quinta-feira, 30 de abril de 2009

Escambo? Não!!!

Por Rosana Tibúrcio

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Isso de trabalhar por conta própria nunca é rotineiro.
Clientes, quantidade de serviço, estilos de texto, ajustes possíveis e outros nem por milagre; revisões complicadas; aplicações das normas da ABNT e blablabláss
Essas variações que acabei de citar são rotineiras na minha vida.
No que se refere ao preço do meu trabalho: a forma e o valor do pagamento, isso também tem uma certa variedade, mas o que eu vou receber não.
Exijo o pagamento (assim, como todos os normais que vivem neste mundo de mudanças tecnológicas e globalização* hahaha) em: reais, bufunfa, cash, gaita, moeda, pratinha, dinheiro (se possível catadinho na hora, do pé... rs) cheque, tutu, grana, seja lá que nome se dá à espécie.
Vejam o que aconteceu recentemente comigo, juro que não foi uma abstração de minha cabecinha pensante.

Eu: então, tantas páginas pra eu colocar nas normas e revisar se a linguagem está adequada é tanto; metade agora, metade quando te entregar tudo prontinho.
Cliente: seu telefone é de cartão?
Eu: como?
Cliente: você usa cartão telefônico no seu fixo e no celular?
Eu (neste ponto da conversa achando, seriamente, que dialogava com outra pessoa e sobre outro assunto): hãn? Como assim, se uso cartão telefônico? Meus telefones são de conta, não tô entendendo.
Cliente: se você tiver telefone de cartão eu te passo cartões no valor do trabalho, fica melhor pra mim...
Eu (com um olhar de matar elefante, hipopótamo ou jacaré e o “ímpio” subindo peito acima): tá louco? Essa época já passou. Isso aqui não é escambo.
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Falando a sério, minhas gentes: eu mereço????
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas é dia de terapia pra mim. Hoje vim desabafar sobre esse desaforo e pedir solidariedade a vocês. Né possível, ninguém merece!!!!
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* a criatividade impera, minhas gentes. Juro, não há um projeto, monografia sequer, daqui duma faculdade, que não haja esse tal "mudanças tecnológicas e globalização", por mais que eu queira enfiar na cabeça dos orientandos a necessidade de inovação textual eles não aceitam, pois os orientadores de lá, os oficiais, assim exigem... Há razão pra proposta de um escambo, não??? rs
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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sim sim, claro que há.

O meu tempo anda meio doido, me deixando doida também é claro.
Ora tenho muito trabalho, ora não tenho trabalho algum. ( em certo período)
Por culpa dele quase que o dia de hoje passa em branco.
Mas tirei cinco minutos pra escrever qualquer blá blá blá, mesmo que essa seja uma tentativa de justificar meu afastamento.


Prometo que tudo irá mudar.
Sim sim, há uma luz no fim do túnel.

Me aguardem, logo logo funcionarei a 330 Volts kkkk

Agora preciso terminar o meu trabalho.

Por Nina Reis

terça-feira, 28 de abril de 2009

Pancinha.

Estou gordo.
Gordo de acordo com as minhas possibilidades, claro. Considerando as devidas proporções.
E não pensem que estou exagerando! Camisetas e calças do meu guarda-roupa não me deixam mentir sozinho!

Na verdade, não é bem gordo, gordo... É pançudo, com uma barriguinha bastante saliente, à la bebedores de cerveja.
Tenho andado muchando a barriga, mantendo a postura, tamanha a vergonha que a bendita me causa.

Poxa! Vamos combinar: magrelo com barriga é feio demais!
Ainda mais eu, com essa orelha pequenina! É assinar o atestado de que me pareço com o Dumbo!!!
Nem posso mais me sentir o cara legal quando alguém me chama de fofo: o peso da denotação me angustia!
Definitivamente, essa minha nova amiga não faz muito bem pra minha autoestima...

E o desespero pelas calças que não servem mais? Algumas não fecham! E todas são tamanho 36! Eu vou ficar pelado se continuar nessa toada!

Ando tão incomodado que já sinto culpa comendo alguma coisa.
E eu não como tanto assim... Ontem, por exemplo, comi um biscoito e um pastel de palmito no café da manhã; almoço com arroz, feijão, mandioca frita, chuchu e salada de tomate e alface; dois pães torrados no café da tarde, depois um pastel de queijo com coca-cola e muitas porções de canjicada. E domingo? Alguns pães de queijo no café da manhã e torradas especiais com requeijão; dois pratos de arroz com feijão, pedacinhos de carne de porco e farinha de milho; um prato de arroz com maionese; jantinha na casa da vó com arroz, feijão, frango e angu e doce de cidra de sobremesa; torresmo na casa da tia; três pedaços de pizza com coca-cola com os amigos mais tarde.
Nada além das calorias necessárias!

Não entendo essa barriga! Mas vou me cuidar. Comer menos, correr, fazer uns abdominais, andar de bicicleta... Opa, não sei andar de bicicleta.
Procuro até uma academia se preciso!
Só não vou parar com o meu Guaraná com Canudinho!

Abraços mais aconchegantes e fofos que nunca!
Rafa

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Susan Moore

_________________________________________________________________________ dositeMIDG


Hoje, meus amigos, falaremos a respeito de Susan Boyle [que, como vocês podem verificar, até já tem artigo – grande!!! – na Wikipédia, meu Deus!], nossa mais nova celebridade até mês passado desconhecida.
Aquela que entrou no programa de caça talentos, meio assim assim, todo mundo olhou com cara de ‘dá nada’, ela cantou e abriu a boca dos jurados e levantou a platéia e agora pode ser candidata a presidente do Reino Unido! [Uma salva de palmas!]

Vamos falar sério, gente, essa mulher nasceu no dia primeiro de abril, vamos lá, ela não existe.
Ela foi uma invenção da Mídia e sua Tropa de Elite, só pode: “Esse mundo tá meio paradinho, nada acontece, vamos dar um jeito nisso Agente Boyle!”.
De repente é um viral, hein? Uma baita de uma investida de alguns bons marketeiros sem mais o que fazer...
Porque vejamos, o que aconteceu com ela é relativamente comum, não é? Todo dia vemos e somos parte de pequenos atos preconceituosos, querendo ou não, todos somo assim. Prejulgamos e somos prejulgados também, é normal.
Voltando a Boyle, eu sei, eu sei, a história dela é bacana e ela vai ter uma vida boa agora, está desempregada e vai ter um filme sobre sua vida produzido logo logo, olha que beleza... [era isso: Conto de fada moderno pronto pra virar mais um grande sucesso de Hollywood. Bingo!]
Mas, peraí, colocar Demi Moore para fazer Boyle no filme? Bom-dia! A questão não era o preconceito ter surgido porque Boyle era meio ‘estranha’ e depois ela arrebentar essa corrente louca com o timbre sinistro dela? Agora querem me colocar a Mulher Maravilh[os]a pra fazer ela num filme? Sei não... acho que isso é tudo intriga da oposição e ninguém é de ninguém*
[Adendo: Moore é fã número um de Boyle e Boyle apenas ‘ouviu falar de Demi Moore’]

Só sei que eu já julguei muito livro pela capa e, quase sempre, estou enganada.
E como já dizia o [meu] ditado: A primeira impressão [NÃO] é a que fica.
Reflitam!


LaurinhaReis.


* eu não sabia o que dizer depois de Sei não..


sábado, 25 de abril de 2009

Preto e branco


Preto: Me envergonho por todas as pessoas que não conseguem se desapegar de suas coisas. Que ainda guardam, depois de mais de trinta anos, as apostilas da faculdade, já tão corroídas pelas traças do tempo. Não conseguem jogar fora retalhos de madeira, pregos enferrujados, computadores obsoletos e pior, danificados. Preferem ver estragar uma cadeira a dá-la ou doá-la. Roupas que já não lhe servem continuam ocupando espaço no guarda-roupa. Pessoas que não conseguem se desfazer de um copo de requeijão .Que ainda guardam coleções de chaveiros e latinhas e gibis que não recebem sua atenção há décadas, e poderiam alegrar muitas crianças.
Meu pai sempre dizia: “Com exceção das roupas de frio, tudo o que não usarmos por 6 meses não nos fará falta no futuro”.


Branco: Raíssa, minha filha caçula. Admiro sua determinação. Desde sempre ela lutou por tudo o que desejou. A começar por sua decisão de SER. Não houve DIU que a impedisse de nascer. Resolveu e pronto. Chegou. Tudo o que ela decide fazer, se empenha e faz. Desde as pequenas coisas, como ir a um show, até conseguir trabalhar numa multinacional. Sem passar por cima de ninguém. Por seu esforço, por seus méritos, jogando limpo. Ela simplesmente traça uma meta e a persegue, até conseguir. Não se importa de, vez ou outra, cair. Ela levanta. Generosa, sempre faz uma “limpa” em suas coisas, de lápis a roupas, para doar a quem necessite. Humilde, reconhece a agradece a todos que a ajudam. Um exemplo a ser seguido.

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Helô.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dos que admiro e aplaudo

Por Rosana Tibúrcio


Tenho vergonha de quem só sabe gritar; de gente brigona; de quem expõe muito sofrimento ou demasiada felicidade; de gente bêbada; de quem trata mal os garçons; de quem aposta sofrimento ou vitórias; de donas-de-casa que só oferecem sobras das comidas para as ajudantes (isso de empregada doméstica comer por último, as sobras e frio, não desce na minha garganta; além da vergonha que sinto, me provoca “ímpio” e sede de vingança... hihi).
Minha lista das vergonhas que sinto de determinadas pessoas é imensurável, e a mais recente delas é a que sinto de um tal ex-bispo, hoje presidente do Paraguai Fernando Lugo, que tem um novo filho a cada dia (dizem que são uns dezessete, na provável lista). Mas não é isso que quero ressaltar, neste meu post de quinta. Quero dizer mais dos que admiro.
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São várias as características que admiro nas pessoas e quando elas são bem evidentes faz com que eu acredite: fulano é equilibrado; sicrano é feliz no amor; beltrano é realizado e bem-humorado.
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Pessoas que não se deixam levar pela ira me causam profunda admiração. Eu vibro de admiração por gente sensata, equilibrada e que se dispõe a pensar mil vezes antes de agir.
Não vejo nessas pessoas falsidade ou máscaras; percebo prudência e muita, mas muita discrição. Admiro os discretos, aliás. Quando alguém se entrega à ira é totalmente indiscreto; na minha forma de perceber o outro. A ira aciona lembranças e impressões ruins acumuladas no coração das pessoas. O equilibrado consegue processar os nãos da vida e, sem acumular decepções, provavelmente, jamais cometerão atitudes imprudentes.
Admiro os equilibrados e tenho vergonha dos irados.
Eu me lembrei, ao pensar neste tema, de um dos comentários do Caetano*, lá no Obra em progresso. Ele nos disse que poucas vezes na vida havia tido momentos de ira e que um desses momentos - depois de um show na Alemanha se não me engano, em que ele perdeu a compostura com um sujeito que foi ao seu camarim – provocavam nele, até hoje, muita vergonha e um despertar assustado em meio ao sono, assim, como se fosse um pesadelo. Para ele, aquele momento irado que vivenciou, era um vergonhoso pesadelo.
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Admiro os que creem e buscam o verdadeiro amor. Aqueles que me parecem encontrar a sua “alma gêmea”. Vejo, dentre os famosos, o Tony Ramos e sua esposa como um desses casais. Se não bastasse o sujeito ser bom ator, ele me parece extremamente equilibrado e bem casado. Admiro os bem casados.
Ontem eu reencontrei minha dentista e amiga. Há quase seis anos (última vez que eu tinha me encontrado com ela), ela me havia dito que tinha encontrado o grande amor de sua vida. Um encontro inusitado, desses de novela com direito a dramas, certa dose de escândalo e vinganças por parte da ex-mulher do amor dela. E ontem ao revê-la perguntei curiosa: “e aí, como tá de amor?” Ela: “Rosana, eu encontrei mesmo o amor de minha vida, são seis anos de muita felicidade e realização pessoal. Somos tudo um pelo outro: amantes, confidentes, companheiros... tudo. Acabou minha busca incessante. Ele estava pronto pra mim e eu pra ele: minha alma gêmea.” E ela não dizia apenas, ela sorria feliz, assim como há seis anos, quando me contou a história dos dois.
Admiro quem acredita e vive um grande amor.
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Admiro os que bem humorados e realizados afetivamente e sexualmente, assim como a Ivete Sangalo me parece ser. Admiro o jeito dela dizer sobre sua vida afetiva/sexual. Ri muito quando ela disse, num desses programas de TV, que ao se apaixonar, dá até um carro pro sujeito, mas quando o sujeito a provoca em demasia, se pudesse passava com o carro por cima do tal. Admiro as coisas que ela diz sobre sexo e sexualidade: “gosto de sexo no colchão, com a cabeça no travesseiro e esperando a coisa chegar. Isso de me jogar na parede ou em cima da geladeira não cola comigo, eu não sou pinguim” Ela disse mais ou menos assim no
Altas Horas, em março deste ano. Poquei de rir. Assisti e gravei. Ela é bem-humorada. Admiro os de bem com a vida.
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Eu gostaria de ter essas características na minha vida: ser sempre bem-humorada; realizada afetivamente e sexualmente; encontrar meu grande amor e ser, sobretudo, equilibrada. Em não podendo, admiro, conto sobre e é algo que me faz feliz e com esperança, porque é bom saber que há neste mundo, apesar de tanta gente nos provocando vergonha, pessoas equilibradas, realizadas e com bastante senso de humor: pessoas felizes!
É possível gente assim e eu admiro e aplaudo!!!
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje eu convido os demais guaranetes, visitetes e convidetes a ressaltar coisas que as pessoas têm e que provacam admiração e aplaudi-las, pois é possível.
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* Admiro Caetano, não só por ser uma pessoa que exercita o equilíbrio emocional, como também, por se mostrar tão próximo aos fãs dele quando do blog Obra em progresso. Caetano provoca amor e ódio, eu bem sei e acho tão estranho isso. Porém, mesmo entre aqueles que não gostam dele se houver um que não reconheça que ele é inovador é porque morre de inveja (há vários críticos assim, e tão imbecis que se contradizem nas críticas que fazem, é de pocar de rir). Caetano é povo como a gente. Afinal, o que ele ganharia, além de me fazer imensamente feliz, citando meu nome lá no seu último post??? Admiro o Caetano, e, por isso, deixo aqui hoje uma das canções que fazem parte do último trabalho do meu amado ídolo.
Eu vou ao show dele, lá lá lá lá ri lá lá, em Brasília, dia 16 de maio, se Deus quiser. Conto procês depois. (Isso sobre minha admiração pelo Caê foi quase um post, mas a quinta é minha... hehe).

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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Me envergonho demais, mas admiro também.


Pessoas que dizem ter tantos amigos e no fundo são sozinhas. Poderia ter dó, mas tenho mesmo é vergonha.
Pessoas que dizem ter tanta sabedoria e no fundo são ignorantes. Poderia ter raiva, mas tenho mesmo é vergonha.
Pessoas que dizem ter o melhor salário, mas no fundo odeiam o que fazem. Poderia ter peninha, mas tenho mesmo é vergonha.
Pessoas que dizem ter estilo e no fundo são bregas pra caramba. Poderia ter "ímpio", mas tenho mesmo é vergonha.
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Sei que muita coisa na vida não é fácil e nunca vai ser.
Pense bem, seria melhor você assumir que tem poucos amigos (e esses são verdadeiros), do que sair dizendo por aí que todo mundo é, sendo que isso não é verdade.
Seria melhor você que tem tanta sabedoria, ser menos ignorante, parar de olhar pro próprio umbigo e ver o mundo lá fora.
Seria melhor você procurar estabilidade financeira trabalhando no que gosta. Te sobraria mais tempo pra ser feliz.
Seria melhor você se vestir como se sente à vontade e não ficar pagando mico por ai querendo ser o que não é.

Pessoas que têm personalidade, que assumem os erros, que correm atrás dos seus objetivos, que baixam a cabeça quando necessário, mas levantam quando é preciso. Pessoas que sorriem pra vida, que dão abraços verdadeiros, que te ligam quando você menos espera, que te fazem supresas, que choram com você, que sorriem com você. Essas pessoas, ahhh essas sim, eu admiro.
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Por Nina Reis

terça-feira, 21 de abril de 2009

Sobre vergonha alheia.

Não é que a tal vergonha alheia é coisa que existe mesmo?
Duvidei por algum tempo, considerando que cada um deveria ter vergonha pelas próprias atitudes. Hoje percebo que, muitas vezes, dependendo do que presencio, minha vontade é que o chão se abra para que eu esconda a cara, talvez o corpo todo, num buraco fundo e possa ficar ali alguns minutos até a sensação de fogo nas bochechas passar. Enquanto isso, o causador de tal vergonha não está nem ligando, quando não achando lindo e continuando no erro.

Você está na fila de um banco ou dos Correios quando uma senhorinha idosa se aproxima do caixa, de acordo com seus direitos, e alguém perto de você resmunga, esperneia, que chegou antes, que precisa voltar para o trabalho, que estão cortando a fila e tal. O que você sente?

Você está andando com seus amigos quando encontram outros conhecidos que te cumprimentam, mas não dão atenção aos seus amigos. O que você sente?

No mesmo baile de formatura chiquérrimo que você está, acaba de chegar uma garota visivelmente irritada com a balança. Ela está de vestido curto de malha e cabelo desgrenhado enquanto o convite exigia black-tie. Ahn?

Reunião com vendedores da empresa, você não consegue ficar ao lado do cara de bermuda e sapato sem meia por causa de certos odores desagradáveis (não adianta muito mudar de lugar, uma vez que, sem você entender como, o cheiro tomou conta da sala toda). O que você sente (além de nojo e indignação, claro)?

Você acaba de comer uma pizza quando percebe que seu amigo está com ‘um orégano’ preso entre os incisivos centrais superiores (o mesmo pode acontecer com um fiapo de manga ou pedacinho de verdura, não é mesmo?!). Você sinaliza, mas ele nem percebe e continua a falar, sorrir e até paquerar alguém da outra mesa. O que você sente?

Fuçando páginas de recados e blogs alheios, você lê: URÇO. O que também pode acontecer com ACONTEÇER. O que você sente?

No trabalho, alguém pergunta se você já baixou o álbum completo daquela nova dupla sertaneja, aquele funk ou a nova música de axé que anda sacudindo a Bahia inteira. O que...?

Durante um casamento, bem ao seu lado, o casal de padrinhos (que estão todos em pé, formando aquela meia lua em volta do altar), começa a discutir revivendo uma ceninha de ciúmes da noite passada. O que você sente?

Ali no balcão de uma loja, você e sua amiga (levemente acima do peso) conferem as novidades que acabaram de chegar - blusas, calças - quando uma conhecida da sua amiga se aproxima, coloca a mão na barriga dela e diz:
_ Nossa! Eu não sabia! Quantos meses?
E sua amiga é obrigada a responder:
_ Não, tô gorda mesmo.

É por isso que eu admiro pessoas compreensivas, educadas, elegantes, limpinhas, inteligentes, cultas, com um bom gosto musical e discretas.


Rafael
(que também vacila e causa vergonha alheia, às vezes...)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ratos são limpinhos também.


Envergonha-me muito quem não cuida da saúde esquecendo princípios básicos de higiene.
E me provoca extrema admiração aqueles que são cheirosos de dia, de noite, do cabelo aos pés.

É por isso que ofereço, como um ótimo exemplo, essa bela canção a vocês.

Logo abaixo tem o link do vídeo, e alguém tiver a fim [pode também me ensinar a colocar vídeo nessa budega.]




Fikdik!


Ps.: estou sem neurônios suficientes para dissertar acerca deste tema amplamente complexo.
Me contive na minha-própria-auto-ignorância [tudo com hífen que é pra não ter muito problema ali no auto] e tentei tirar proveito dela. Obrigada pela atenção. Uma bela segunda a todos!


sábado, 18 de abril de 2009

Frio que aquece!


Eis que acabei de chegar em casa, depois de algumas horas de cantoria, e digo que está frio, bem frio.
É o outono contando que é a vez dele agora.
Vim pensando nesse tema, pensando em como o frio pode ser interessante.
Estou feliz por estar esfriando, meu humor tende a melhorar significativamente nos dias em que o queixo treme, porque é só colocar uns agasalhos e pronto, está tudo resolvido. No calor existe o problema que pode-se tirar até a pele que não resolve, sem contar a moleza e o desespero que bate na gente.
No frio a gente dorme melhor, come melhor, transa melhor, tudo melhor... rs
O friozinho tem toda uma elegância de cachecóis e adereços, blusa assim e assado, botas bem quentinhas e charmosas, enfim.
Moro numa cidade onde o sol faz questão de resplandecer mais que em qualquer outro lugar, tem quase aurora boreal por aqui, nos dias muito quentes... rs
Nos dias frios os abraços são mais gostosos, demorados e desejados. O aconchego é algo absolutamente necessário, os edredons gostosos, os banhos bem quentes... ai como gosto!
Estou pensando que em julho, em Patos estará bem frio, mas para mímicas e afins não tem nenhum empecilho e teremos o apoio da Rosana, com o seu café quiçá e quiçá um chocolate quente também... rs
Mas existe um outro frio e desse eu não gosto muito, que é a frieza entre as pessoas, a indiferença, a falta de calor, falta de sensibilidade.
Fico muito feliz de, mesmo tendo contato pela internet, por mails, scraps e blogs, conseguir sentir o calor de amizades verdadeiras, do jeito que tem me feito cada dia melhor e isso é prova que temos que usar os meios que existem para manter isso e que quando o encontro for olho no olho será apenas a continuação de tudo de bom que já é trocado diariamente.
Mais uma vez fui convidada tão carinhosamente pra deixar umas palavras nesse espaço que eu visito tanto. Só tenho mesmo que agradecer e desejar um bom fim de semana a todos e bom feriado.
Ah, e sábado há algo diferente no ar, sempre com convidetes felizes... rsrs

Flavinha
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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quem selecionou essas pessoas???


Bom dia, meu nome é Guaraná com Canudinho. Eu sou um Blog diferente. Eu poderia me chamar Querido Leitor, ou algo bem mais singelo como Blog dos Cinco, Blog dos Amiguetes, Blog dos Piriguetes, e qualquer “etes” que você quiser, mas eu me chamo Guaraná, genuinamente brasileiro, e eu dou na terra (trocadilho infame).
Eu poderia ter nascido sem nome, sem identidade, sem pai, nem mãe, nem irmãos, primos e amigos. Mas eu sou único, nesse mundo de ninguém da interatividade.
É eu sei, eu sou docinho, refrescante, delícia e gostosinho e ainda venho com um canudinho para vocês me sugarem bem devagarzinho Não sou indecente, nem imoral, mas sou independente, bem humorado e não tenho falsa modéstia, nem me faço de santo. Meus donos são tão diferentes entre si e ao mesmo tempo eles possuem um elo significativo, que chega a confundir minha cabeça. Quando um tá sentimental o outro chora, quando um tá querendo ser comediante o outro ri por consideração, quando um fica doente o outro toma remédio, quando um sofre de doença de amor, o outro larga do namorado!!
Pessoas estranhas!!
Primeiro, se consideram meio donos do pedaço, são tão inocentes, mas sou eu que mando aqui!! Se eu invocar com uma formatação eu fico com ela mesmo, se a musica é ruim, eu travo, se não quero ler comentários eu simplesmente os deleto. Tão crianças!!
Eu me pergunto, quem escolheu essas pessoas?? E pior são tipinhos estranhos, um mora na Borda (meu Deus, a pessoa mora em Borda), cidadã muzambinhense (sem senso do ridículo) e Patos (falta de imaginação total imitar nome de animalzinho).
Ouso dizer que eu sou uma realização pessoal deles!! Talvez o projeto mais ousado e carregado de boas energias.
Guaraná, sobrenome Canudinho, de hoje em diante para sempre!!
Paulinha

Paulinha editou esse post para dizer que não sabe porque escolheu essas música e pediu para uma alma de bom coração colocar uma imagem para ela. :D.
Paulinha editou novamente esse post para dizer que ela tem problemas com marcadores, ponto final e vírgulas.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Altruísmo ou satisfação pessoal?

Por Rosana Tibúrcio
A adoção me provoca curiosidade e uma série de indagações a respeito do adotante, adotado e do próprio ato de adotar. Creio que minhas reações são normais e muitos pensam e sentem como eu.
O que pode não ser normal – já que nem todo mundo é “chato” como eu - é uma, dentre tantas, indagação que mais me “cutuca”: adotar por altruísmo ou por satisfação pessoal?"
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Já adianto que seja lá o motivo que impulsiona o adotante ele está num nível bem mais elevado que o meu, porque nunca pensei em adotar, não penso e creio que nunca adotarei uma criança.
E o adotante, seja por que motivo for, traz pra sua família, na condição de filho, uma pessoinha que lhe é estranha, ele, na verdade,
muda o destino de alguém: parabéns, pra ele então. Só por isso um bem já foi feito, não interessando, a princípio, as razões e o levaram a adotar.
Mas mesmo assim eu penso que a adoção mais sublime é aquela feita por altruísmo, pura e basicamente por isso. Assim como fizeram aquelas famílias que participaram do Caldeirão do Huck no final de 2007 e 2008 (sim, eu assisto, e gosto... hehe): a família Rosário, comandada pela
mãe Abgail e a família Roberts, comandada por Dona Etani.
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Me soa um pouco “esquisito” - mas não menos nobre - isso de adotar por satisfação pessoal, essa história de ir num lugar e “escolher” uma criança. E alguns adotantes têm, inclusive, as características ideais para o seu futuro filho. A maioria prefere um neném recém-nascido, perfeito e branco. Não sou eu, Rosana Tibúrcio, quem fala isso. São as
pesquisas, são os estudiosos e especialistas no assunto que assim afirmam.
Aqui mesmo no Guaraná, quando desse tema proposto, uma das guaranetes disse algo sobre “o modelo” do neném pretendido. Falo com muita liberdade porque foi minha filha quem disse, e ela, além de ser uma pessoa do bem, não é uma E.T, nessa pretensão. A maioria quer assim. Atualmente a questão da cor da pele tem sido menos requisitada e há até quem queira uma criança negra. Essa é uma das vantagens das vidas dos famosos serem tão divulgadas e, uma ou outra boa ação, copiada: Angelina Jolie, Madonna, Juca Chaves, dentre outros, adotaram ou desejam adotar uma criança negra. Ponto pra eles. Mas a preferência por um adotado neném, com idade de 0 a 6 meses, ainda é muito evidente.
Me corta o coração ler histórias de crianças que vivem em abrigos (
há no Brasil, cerca de seis mil abrigos com oito mil crianças e adolescentes disponíveis para adoção) e que, a cada chegada de um adulto, sonha ser a escolhida e, a cada saída desse adulto com outra criança ou bebê, tem sua autoestima diminuída. Daí surgem: a revolta, a frustração e os traumas (mas isso é tema pra outro post).
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Voltando à adoção por satisfação pessoal o que eu vejo muito é isso: o casal adota uma menina porque só tem meninos; um menino porque só tem meninas; um menino ou uma menina porque não conseguem ter filhos e não querem passar pelas dificuldades de uma inseminação artificial; um neném porque o pequenino (eles creem assim) vêm sem vícios de uma família desestruturada ou de um abrigo e, assim vai... Ou seja, adotam porque a adoção resolverá um ou outro problema pessoal.
É isso que me incomoda um pouco, mas é um pouco só, porque como eu disse no início deste post/pesquisa científica (hehe tá no sangue) esses casais são bem melhores que eu porque não sinto essa necessidade de adotar e não tenho, acima de tudo, nenhuma vontade de adotar.
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Em relação ao adotado, creio que a história da adoção deve ser contada a ele desde o início, frisando que ele não foi um preterido (porque os pais biológicos não o criaram) e sim: um preferido.
Se a história fosse relatada dessa forma, desde o início, não haveria essa revolta descabida entre os adotados. Há dois fatos reais: pais não puderam criar e pais querem criar. Por que então não acentuar o “querer”? Façam-me o favor!!
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Então, você que quer adotar, adote, mas saiba reforçar esse seu querer, esse bem-querer, aliás, à criança adotada e provavelmente ela será um adulto feliz, leve, grato e realizado.

Enfim, euzinha aqui afirmo que sou favorável a qualquer tipo de adoção: seja por altruísmo ou satisfação pessoal, por casais gays ou casais convencionais, por solteiros, viúvos, divorciados ou casados, seja tardia ou não.
Acredito mesmo que mais vale um adotado que uma criança revoltada e maltratada num abrigo, numa família em total desarmonia ou na rua. E à merda as convenções e babaquices da sociedade repressora e imbecil. Se você deseja adotar, adote, "mude um destino", é o que sugere um linda campanha iniciada em 2007, pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB).
É isso!!!

Uma linda quinta-feira a todos vocês, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje convido vocês a uma "reflexão" sobre o ato de adotar.
Beijos a todos que amo e adoto como meus.
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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Resumo de uma Páscoa feliz

Cheguei em Patos dia 9 de abril.


A mamita tinha que registrar
Fui de carona. Uma carona localizada em uma comunidade do orkut, pela Laurinha.
Nem tinha muito tempo que não ia a Patos mas, confesso, estava morrendo de saudades. Tanto que nem saí muito, né mãe?
Sexta-feira passei a tarde inteira na casa do meu pai, brincando com os meus lindos irmãos.
Indo pra casa do papito



À noite, meu amigo Paulo chega.
Fomos para o Big Pato, comer batata avelã com maionese temperada hummmmara. Depois fomos pra Beats Patos, uau, melhor festa de Patos.
Encontrei muita gente querida, outras não. Dancei muito. Aguentei amigo tonto e engraçado. Tive contratempos e matei saudade de algumas pessoas em especial.
Paulo e eu, saímos de lá às 7h30min, passamos na padaria, por sinal, a melhor; tomamos um cafezão, comemos pães de queijo e fomos pra casa dormir.
Deitamos. Mas quem disse que dormimos? Conversamos quase que sem ter tempo pra respirar. Dormimos por 2 horas e meia, e voltamos a conversar.
Preciso contar que conheci Paulo em Brasília, através de um amigo meu de Patos. Era a segunda vez que encontrava com ele, mas parece que nos conhecíamos há muitos anos. Depois falo mais sobre Paulo.
Levantamos, almoçamos um estrogonofe maravilhoso que mamãe fez. (diz ela que estava sem tempero, mas pra mim estava perfeito).

Paulo e eu depois do almoço
Depois fomos pro shopping, passeamos, comprei chocolates pros meus irmãos e pra minha mãe; fomos visitar as tias do Paulo e voltei pra casa.
Ele foi embora pra cidade vizinha ficar com a família dele.
Fiquei em casa, com minha mãe. Ela fez uma janta muito boa, ficamos comendo e assistindo TV.
No domingo de páscoa, dormi até mais tarde.
Papai foi com os meus irmãos em casa. Trocamos chocolates, brincamos de colorir, foi muito bom.
Meus irmãos, eu e os ovos de Páscoa
À noite recebi uma visita muito especial, 3 horas se passaram sem que eu pudesse perceber. Queria que nesse tempo, tudo congelasse, tudo, exceto nós dois. Prefiro não falar mais sobre isso, meu coração ainda não tem controle quando falo “da visita”.
(censurado)
Segunda, almocei com minha família, me arrumei e fiquei esperando minha carona.
Saímos de Patos 4 da tarde. Fizemos uma viagem tranquila, ao som de Chiclete, funk ligth e house.
Sem críticas, foi bom de verdade.
.
Agora, tô eu aqui, terminando esse post de tema livre, sem ter labirintite, fazendo um resumo do meu feriado de páscoa.

Beijocas pra todos vocês.

Por Nina Reis

terça-feira, 14 de abril de 2009

Barulhinho bom.

Chove.
Chego até a janela. Dá para ver os pingos pela iluminação dos postes.
Olho para a rua úmida, para os telhados úmidos.

Eu gosto de chuva.
Gosto de dormir ouvindo o barulho dos seus pingos.
Quando eu era criança, meu pai gostava de colocar uma lata ou um balde embaixo de uma goteira para dormir ouvindo aquele som ritmado, agudo, um tanto irritante.

Se tem trovoada, aí nem gosto tanto. Chuva exagerada (como todas as outras coisas da vida) não é legal. Ela perde o romantismo que lhe atribuo quando muito barulhenta, cheia de clarões, fazendo o medo aparecer, fazendo a luz acabar.

Romantismo porque, mesmo tão cinza, o frescor que espalha me faz ter vontade de alguém para [me] esquentar. E para passar aquelas horas que podem ser entediantes. É, a chuva tem um certo afeto com o tédio.

Mas esse afeto não é uma amizade forte, um relacionamento estreito. É só de aparências e se dissolve quando ouve um riso de criança brincando no meio da rua. Porque a chuva é boa e alegre, no fundo!

Quem nunca quis sair dançando com seu guarda-chuva?
Ou nunca correu saindo do trabalho, as gotas molhando o uniforme, os pés, os óculos, rindo ao pular uma poça?
Ou se deixou navegar num barquinho da criança que riu?

Eu gosto de chuva.
E ando por ela assoviando, assim, bem despretensioso, como o Gene Kelly!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

The monster family!


Tô sem tempo para um texto loucamente sinistro e nesses momentos o Jack e seus Tops sempre me salvam. E eu não estou muito aí pra vocês. Há. O título é só para causar ansiedade.


Em cinco segundos é possível
Dar um beijo bom
Receber um abraço forte
Perder uma amizade
Se apaixonar a primeira vista
Fazer um gol

Em cinco minutos é possível
Escrever um Top 5
Colocar a fofoca em dia
Ler algumas páginas de um livro
Fazer um tsuru
Ouvir duas músicas bacanas

Em cinco horas é possível
Estar em outra cidade
Estar em outro Estado
Escrever um bom texto
Dormir pra descansar
Não sentir fome

Em cinco dias é possível
Mudar completamente o sentimento por alguém
Ficar sangrando sem morrer
Não freqüentar a internet
Fazer uma campanha publicitária legal
Ter cinco posts ótimos com o mesmo tema no Guaraná

Em cinco meses é possível
Começar um romance
Terminar um romance
Descobrir que está grávida sem fazer exame
Ser reprovado na escola
Não ter férias.


Beijoscansei.


Ps.: eu nunca fiz texto de tema livre, já? Que medo de mim burra.
Ps².: na imagem a Família Monstros e seus cinco integrantes, desenho e foto by eu mesma, e daí?
LaurinhaReis.

sábado, 11 de abril de 2009

Tá na hora de assoprar as velinhas!!! Parabéns!!! Uhuulll


Quando comecei a escrever este texto, resolvi visitar o Guaraná para ver como o pessoal aqui estava escrevendo... Lendo o texto da Rosana, fui levado até o primeiro que postei aqui. Comecei então a reler... Nossa, foram tantas lembranças que voltaram à minha mente sobre minha infância, já que o post era sobre ela, e vi que senti o mesmo medinho que estou sentindo agora de escrever algo que não fosse agradar aos guaranetes!
Neste um ano ganhei vocês de presente na minha vida!
.
Lá no ano passado nem conhecia a Paulinha ainda! Nossa, foi amor à primeira vista quando a encontrei lá na bordinha... Tudo bem que tinha uma certa pessoa que não queria me esperar pra começar a almoçar e ficou me dando leves “patadas” por ter perdido o ônibus, mas nem liguei, porque lá estavam a Paulinha e o Edgar, com sorrisos lindos estampados no rosto! Nem vou comentar sobre a Paulinha e o Rafa dançando “arrocha” na minha chegada... Ah, e teve o comentário da Paula: “Você é igual ao seu Buddypoke!”

Alguns meses depois, me apaixonei! Conheci a Marina! Sem dúvida conhecê-la foi um presente que não tem valor! Um fim de semana inesquecível para mim! Comemos tanto né?! Lembra do bolo de chocolate? E do café na casa da sua prima? Ah, teve também nossa baladinha no Cumpadre! E podem ficar com inveja, a Flávia e seus parceiros do Trio Dom estavam lá cantando com mímicas: “...tira essa escada daí!” Jamais vou esquecer da Flávia “subindo escadas” com as mãos. E com certeza esse encontro vai ficar marcado pelo Vanessão! Não é Marinete?
.
Tinha pensado em escrever outras coisas, mas uma certa paixão minha roubou a minha ideia da música da Xuxa, né Marinete?!
O Rafa disse que fui o primeiro convidado! Quando ele me disse isso fiquei todo feliz e me achando né?! Esse ano quero voltar mais vezes!!!!
.
Nesse próximo ano quero mais presentes, Rosana e Laurinha! Não importa onde será, se vai ser em Pouso Alegre, Borda ou Patos... A única certeza que eu tenho que será perfeito e com sabor de guaraná!
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Bom, desejo a vocês meus amigos, um estoque gigante de guaraná, para que nós, os convidetes e visitetes possamos consumir sem moderação!
.Abraço a todos!!!!
.
P.S.: Rafa, a Turma da Mônica foi pra você viu?!

Por , Dedé, Arrocha (menos Andrézinho tá? rsrs)
.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Um ano de história do Guaraná

Por Rosana Tibúrcio

Eu me debrucei sobre anotações, fotos e documentos (iurúúúú rs) pra pesquisar um pouco sobre nosso espaço. Na verdade é uma simples homenagem que presto a todos os guaranetes, visitetes e convidetes. Espero que os dados sirvam para alguma coisa, e que não achem meu post tão enfadonho. Vamos lá

Dissidentes de um outro blog comunitário, Rafa, Paulinha e eu criamos o "Guaraná com canudinho" e determinamos o dia da postagem de cada um: segunda, Rafa; quarta, Paulinha e na quinta-feira, euzinha aqui. Antes de inaugurarmos este espaço e por algum tempo, entramos em contato com diversas pessoinhas queridas para que uma delas fizesse parte de nosso canto. Que povo mais difícil. Valha-me Deus!! Enquanto não surgia um novo guaranete ficamos só nós três e mais um convidado por semana.

O primeiro post do Guaraná foi do Rafa, em
7 abril de abril de 2008, numa segunda-feira em que ele abria as portas de nosso blog e dizia “Você pode chegar (...) Tenho certeza que, ao menos, te servirão um copo bem geladinho de Guaraná, que é pra beber de Canudinho!”
Em 9 de abril, Paulinha postou pela primeira vez, com um singelo título: “
Fui a segunda a postar – eeeeeeeeee”, além do propósito de “Todas as semanas vou trazer, um minuto de sabedoria, uma manchete espetacular da semana, uma critica a um filme, livro, revista, comportamento e afins e um quiz.” Palavras da “loca”. Essas “colunas” duraram pouco, o que foi uma pena, pois motivo de mil risadas.
Na quinta-feira, dia
10 de abril, no tal dia em que há algo diferente no ar, euzinha aqui postei pela primeira vez e adiantei que éramos “um trio com os mesmos objetivos: crescer, rir, aprender, mangar, respeitar, emocionar, recordar, surtar, chorar e mais uma infinidade de verbos bacanas, incluindo o servir.” Creio que, em um ano, conseguimos atingir todos esses objetivos aí em 224 postagens.

O primeiro layout do Guaraná foi criado por Rafa e era muito lindinho. Vejam.

Nossa primeira convidada foi a Laurinha, numa semana de tema proposto em que falamos sobre a infância. Laurinha, tão criancinha ainda disse, em 15 de abril, que eram pouquíssimas as coisas que ela lembrava de sua infância e que tinha dúvida se isso era positivo ou negativo. Será se a pititinha já sabe? Afinal, ela cresceu e já é uma guaranete.
Rafa decidiu mudar o nosso layout e criou um segundo que prefiro esquecer, já que me deixou sem os óculos, meus eternos companheiros. Após inúmeras reclamações minhas ele colocou os óculos em mim. Ficou a nossa cara. Houve, posteriormente, uma alteração nas cores e a palavra Guaraná ficou vermelhinha.
A quarta integrante do Guaraná, hoje convidete e visitete, postou em 9 de maio de 2008 e se chama Haline. Sim, Haline com agá, e no seu primeiro post “3x4(titulo que, de tão bacana, causou um certo “ímpio” na gente), ela explicou o porquê desse agá: “Meu pai achava o nome Aline muito curto, então emperequetou o bendito colocando um H.” Haline ficou pouco tempo com a gente de guaranete e seu último post foi em 20 de maio de 2008. Porém, de vez em quando, Haline volta como convidete, pra nossa alegria.

Do período de inauguração do Guaraná até ficarmos com a nossa quarta guaranete definitiva – a Marinete – tivemos como convidados o
André (uma vez) e a Laurinha (por diversas vezes).
O primeiro convite que fizemos à Marina foi aceito e ela postou, em 13 de junho de 2008 com o “
Complexamente completa” e nos apresentou sua digníssima e “humilde” pessoa assim dizendo, dentre outras coisitas: “Dia primeiro de janeiro, dei a maior alegria do mundo aos meus pais: NASCI. Hehehe” Bastou isso pra ela se tornar uma das nossas.
Com a presença de Nina, o Rafa, nosso criativo integrante, criou um novo layout.
A partir daí começamos – sobretudo eu - uma saga para capturar Laurinha como nossa quinta Guaranete.
Ufaaa! Só conseguimos essa proeza em
6 de fevereiro deste ano, em que ela postou sobre quais viagens gostaria de fazer. No final desse texto, Laurinha saiu com isto: “Ps.: queria ter uma finalização tipo ‘talecoisa...porque nas quintas....’, acho um charme. [mãe, sou sua fã!]” (coloquei isso aqui com uma certa vergonha, confesso, já que sou humilde e tímida haha).

Nesse período em que tentamos capturar a Laurinha, tivemos uma série de convidados bacanas. (Destaco o primeiro post dos que têm mais de um). Dentre os convidados contamos com os textos da própria Laurinha e, ainda: da
Nayarinha (amiga de Laurinha), do Edgar (bubuzinho de Paulinha), da Laquinha (nossa amiga do outro blog comunitário), da Jéssica, da Haline, da Helô (nossa convidete recordista), do Thiago, do Genisvaldo, da Karina (amiga de Nina) e até de uma certa Regina Delfino Almeida Capozolli de Freitas que baixou aqui no blog em 30 de janeiro de 2009 ; por trás de quem? De quem? Um Guaraná pra quem adivinhar.

Quando Laurinha chegou, Rafito estava muito atarefado e euzinha aqui resolvi acrescentar uma figurinha a mais no nosso layout. Tá, foi motivo de risadas, inclusive minhas, mas eu queria uma referência de Laurinha na nossa casa. Ora pois...

Não posso deixar de citar, também, aqueles convidados que vieram aqui homenagear os guaranetes aniversariantes, num único post. São tantos e todos queridos demais, que não vamos nunca esquecer.

No final do ano, nós os Guaranetes, mais a Helô e a Haline, participamos de um amigo secreto (?) que foi muito hilário. Nesse período, trocávamos uns 355 mil e-mails por dia e, quando da revelação foi um caos. Rimos muito. Quase ninguém sabia quem era amigo de quem, né minhas gentes??? rs Tomara isso se repita no final deste ano e, se possível, com outros integrantes.

No início deste ano, a Paulinha esteve um tempinho afastada do Guaraná por motivos profissionais e, sinceramente, nunca soubemos compreender de fato, se sentíamos mais falta dos post ou dos comentários* dela. (pois, sem dúvida é a comentarista mais louca de todos os blogs). E agora, em
2 de abril, numa quinta-feira (diazinho meu que cedi com muito amor pra elazinha), Paulinha voltou com promessa de nunca mais nos abandonar. Que felicidade!!!! Um presente que ganhamos antecipado, creio.

Pois é, Paulinha voltou por agora e, também, mais recentemente, tivemos como nossa mais nova convidada a Flavíssima, que postou em
23 de março, pela primeira vez e, em abril, criou e nos deu de presente este novo e belíssimo layout (num vou colacar aqui, né? dãnnn). Seremos eternamente gratos à Flavinha e também a todos os nossos outros convidetes; além dos visitetes.

É, não podemos esquecer dos visitetes, e sabemos que muitos vêm aqui, leem, mas não comentam. Talvez por timidez, sabe-se lá... mas são eles, sobretudo os visitetes, que dão gás ao nosso Guaraná. E assim, nós os guaranetes e o amor que sentimos uns pelos outros, ficamos motivados a manter este espaço com: cheiro de casa limpa e aconchegante; beijos e abraços fraternos; sorriso espontâneo e um guaraná sempre “no ponto” pra celebrar e celebrar.

*Falando em comentários, a seguir alguns dados estatísticos sobre os textos que mais bombaram, neste quesito.
5º lugar, com 43, comentários, o post de Helô
“Apenas torcida pra vingança, mas perdão de fato!” de 24/10/08
4º lugar: com 46 comentários o post de Marinete "
De versinho em versinho vou criando meu cantinho ...." de 25/11/08.
3º lugar: com 47 comentários, o de Laurinha, “
Nunca acreditei em você, querido” de 16/12/08 (pra mim, o mais engraçado de todos).
2º lugar: com 49 comentários, novamente a Marinete, “
Nina: complexamente completa”, de 13/06/08.
1º lugar: com 53 comentários, a Haline, “
Problema ou solução”, em 04/07/08.

Como não sou boba nem nada, já que meus posts não bombaram tanto, preciso informar um outro dado importantíssimo: desde a inauguração do blog até hoje, a quinta-feira teve um único dia sem postagem: dia 1º de janeiro de 2009 (e não me recordo o porquê). Quando eu não postei, nas quintas, cedi meu dia pra alguém. “É nóis na fita”. Eu sou muito "boUUa" e humilde, repito.

Uma linda quinta-feira pra todos vocês meus amores, porque nas quintas há algo diferente no ar e hoje deixo a vocês um tiquim do nosso histórico guaranístico. Anotem, porque a pesquisa foi árdua... rs
Tá, eu continuo não prestando!!!
.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A rima não pode faltar


“Essa semana vai ser uma festa, bolo e GUARANÁ, muito doce pra vocês.
É nosso aniversário, vamos festejar, os convidetes e visitetes receber.
Mil felicidades, com a mão no coração. Que a nossa vida seja sempre doce e emoção.
Bate bate palma que é hora de brindar. Agora todos juntos vamos lá.
.
Guaraná, uhhuulll
Parabéns, uhhuulll
Hoje é nosso dia, que dia mais feliz.
.
Parabéns, uhhuulll
Guaraná, uhhuulll
Cante novamente que a gente pede bis”.

Pensei em tanta maneira
de fazer uma homenagem
mas se não fosse em versos,
eu juro, não teria coragem.
.
As declarações da Laura
e a festa do meu irmão
me deixaram de verdade
com pouca inspiração.
.
Eles disseram tudo
cada um com seu jeitinho
mas no fundo eu senti
que meu texto, seria um textinho. (entendem?)
.
Então,
logo pensei:
se não fosse fazer em verso
eu acho que nem sei.
.
Fazer parte desta festa
nesta linda comemoração
me deixa emocionada
no fundo do coração.
.
Quando fui convidada
pro primeiro texto postar
pensei não ter capacidade
e que nunca mais iriam me chamar.
.
Logo fui convidada
a fazer parte deste espaço
fiquei tão empolgada
que perdi meu embaraço. (aff hhaahaha)
.
Com tema livre e proposto
Tudo se torna possível
é só mostrar o que quer
e aparece cada post incrível.
.
Tem layout novo
que nossa Flavíssima fez.
Convidetes e Visitetes,
todos têm sua vez.
.
Despeço-me por aqui
sem labirintite textual
desejando parabéns,
felicidade e tudo de bom, sempre. (esse não poderia faltar)
.
AMO TUDO ISSO!♥!♥!
Obrigada a todos vocês.
.
Por Nina Reis

terça-feira, 7 de abril de 2009

Rá-tim-bum!

Tô nervoso. Ansioso.
Nunca fui um exemplo como anfitrião, mas hoje tenho que me esforçar.
É o nosso primeiro aniversário!
E o primeiro, a gente nunca esquece!

Será que estou atrasado?
Acabei de tomar banho. Tenho que escolher uma roupa bem bacana... Camisa xadrez, jeans e All Star de novo? Já tá meio previsível isso...
Conferi as unhas, cortadinhas (mas nada de base que é pra Laura não dizer aquilo).
Eu não posso me atrasar. Sou um dos anfitriões!

A decoração já estava pronta quando saí do salão. Um grande painel com a nossa foto, presente da Flávia, está na parede de fundo da mesa do bolo. O bolo é de coca-cola recheado com leite condensado cozido e coberto com musse de chocolate. Eu que escolhi e a Paula fez. A vela é listradinha de vermelho. Não é que lembra um canudinho? Marechais, brigadeiros e beijinhos feitos pela Dona Antônia forram a mesa quase escondendo todo o bordado da toalha, feito pela Tia Denise.
Tem bexigas pra todos os lados, que o Dé me ajudou a encher e a formar os arcos: vermelhas, azuis, verdes, cor de rosa, roxas e amarelas. As paredes estão forradas de letras, frases e imagens de todos os tamanhos retiradas de dos nossos textos, coisas da Jéssica. A Haline vai trazer as línguas de sogra. O Thi também vem, mas não quis vir de palhaço pra ajudar na animação da festa.

Do lado direito do salão tem uma mesa comprida onde vai ser servido o jantar. O cardápio: torta de frango e canapés da Paula; estrogonofe com batata palha, arroz e feijão com calabresa feitos pela mainha Rosana; uns omeletes deliciosos feitos pela Laura; frango surpresa da Marina, salada de verduras e legumes fresquinhos trazidos pela Helô. A Laura comprou Nutella e fez brigadeiro de panela pra me ajudar com a sobremesa: fiz palha italiana e bolo de iogurte pra comer com sorvete napolitano. (A mainha nem vai ligar quando souber que peguei sua lata de Ovomaltine pra usar como cobertura. Comprei cobertura de cassis também, minha preferida!) De madrugada, antes de irmos dormir, vai ser servido o caldo de frango da Marina ou o delicioso café quiçá da mainha.

Não sei se já entregaram as bebidas. O Genis ia passar na distribuidora pra confirmar isso.
Compramos muito Guaraná! É, porque, além de motivos óbvios, nenhuma outra bebida, ne-nhu-ma, tem sabor de festa de aniversário de criança. Tinha que ser Guaraná, pra lembramos dos nossos primeiros aniversários, quando bebíamos caçulinha. Guaraná com pão e carne moída. Guaraná com salgadinhos, pastéis e coxinha. Guaraná com pizza! Guaraná pra ser bebido em copos coloridos e pra cada um poder tomar um, dois, três, quantos copos quiser!

Melhor eu me adiantar. Vou de xadrez mesmo, é como me sinto melhor. Vou escovar os dentes, uma última olhada no espelho, duas borrifadas de Blue Jeans.

O salão não é longe. Enquanto caminho, avalio este primeiro ano de vida. Talvez não tenhamos percebido ainda que já não engatinhamos mais! Nossas perninhas ficaram tão firmes que já podemos ir pra qualquer lugar. Já podemos falar tudo o que quisermos com clareza e nem fazemos tanta birra. Já sabemos o que é cativar e a responsabilidade que isto nos traz.

Cheguei. A porta está um pouco aberta. Acabo de empurrá-la e vejo todo mundo. Todas as pessoas queridas já chegaram, estavam me esperando! (Jack Bianchi chegou por último... rs)
Talvez nem tenham saído daqui: a festa acontece aqui dentro, num lugar que procuro manter limpo, enfeitado, colorido e aconchegante. É onde me esquento e rio até a barriga doer com recordações que nunca me serão tiradas.
Um lugar onde nunca deixo faltar Guaraná com Canudinho!

PS. Há exatamente um ano, estava "
abrindo a porta da nova casa", apresentando o poema infantil de Sérgio Caparelli que deu nome ao blog. Hoje não tenho nenhuma história de vaquinhas malhadas bravas e gafanhotos garçons, mas tenho incontáveis histórias dos guaranetes (às vezes tão bravos quanto a vaquinha, às vezes tão implicantes quanto o gafanhoto garçom). Temos a semana inteira pra agradecer nossos amigos-presentes, mas podemos deixar as formalidades pra outra hora! Hoje, vamos curtir a festa!

Forte abraço!

Rafa.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

happybirthday!

Essa semana é uma semana muito especial.

Não me considero tão importante ou tão indicada para começá-la, não.
Mas já que é a regra da casa eu balanço a cabeça com um sinal positivo e tento fazer o meu trabalho.

Tá bom, tá bom, tá bom. Eu sei que eu lutei contra meus sentimentos e contra os pedidos alheios e demorei para me converter a essa religião. Mas é que eu acho que tudo que é muito fácil é menos duradouro e, bom... isso não é desculpa, porém eu juro que é o que eu penso. [tá , eu sei que nem sempre faço também, mas ah...]

A partir do momento em que conheci pessoalmente os dois integrantes dessa latinha que ainda não conhecia e que vi, com a chegada da quarta integrante a alegria em beber da mesma bebida [momento confissão mode on] não me contive com aquele tal sentimento de cobiça. Queria estar na mesma sintonia. Senti aquela tal invejinha branca que eu digo por aí. [momento confissão off].

O que acontece é que essa semana é a semana do Guaraná com canudinho.
E o Guaraná para mim é a melhor bebida de todas... tá, brincadeirinhas a parte, o Guaraná para mim é um dos blogs mais legais que existem. O nome é divertido, a proposta é interessante, os comentários são legais, o layout está maravilhoso [hhihihi] e ah...

Sinto-me lisonjeada de fazer parte de um blog assim, meus queridos.
Então aproveito esse post de segunda somente para agradecer a vocês [minha melhor mãezinha, minha melhor irmãzinha, meu melhor irmão mais velho e minha melhor presenteadora/donadeescola de Muzambinho] dizendo um simples: obrigada!
Amo muito vocês e isso aqui!

Um beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijo pra todo mundo assim oh





Ps.: e que atrás desse Guaraná esteja escrito:
Fabricação: abril/08
Validade: prasempre*!

LaurinhaReis.

* esse prasempre foi bem gay, que eu sei..

sábado, 4 de abril de 2009

Adoção é amor incondicional


Adoção é um ato de amor. E precisa ser amor incondicional. Um amor que faça a pessoa esquecer completamente que aquela criança é adotada, senão não funciona.
Quem é mãe ou pai, jamais pensa que o filho é biológico quando este faz algo que os entristece ou preocupa. Se o filho for adotivo, esse pensamento jamais poderá existir, senão...
.
Tenho uma amiga que adotou um casal quando ainda eram bebês. Por muitos anos ela sofreu com a possibilidade das crianças descobrirem. Claro que decobriram, e infelizmete se revoltaram.
Hoje são adultos, mas o comportamento com os pais mudou. Tipo vaso quebrado com os cacos colados.
Minha filha mais velha sempre disse que gostaria de ter um filho biológico e adotar outro. Me orgulhava de sua determinação e me preocupava com a possibilidade do par escolhido por ela não aceitar isso. Mas... quando o namoro com o genro querido começou a engrenar ele perguntou a ela sua opinião sobre adoção e ela disse que adoraria adotar. E mais, que fosse uma criança negra, que são as mais preteridas. Ele concordou imediatamente. Coincidência? Sintonia? Destino? Não importa o que provocou o encontro dessas duas pessoas lindas. O que me deixa feliz é saber que terei lindos netinhos. De sangue e de coração.
Helô

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A menina que queria medir sonhos.


A mulher foi no programa do Sílvio Santos, no quadro Eu quero ajuda [não sei se é assim que chama]. Ela queria cinco mil reais para fazer inseminação, sei lá, uns tratamentos para engravidar, já que tenta há anos e descobriu que não conseguirá se não fosse por esse método.
E assim... a que havia ido antes precisava pagar dividas e voltar para Alagoas e mais um pouquinho para se manter e manter os filhos enquanto não tem emprego ne? Ela queria quatro mil reais. E conseguiu no tal do sorteio.
Essa que eu falei no início não conseguiu, o ponteiro que decide não parou no lugar certo.
Deve ter sido para que ela refletisse sobre o seu problema, que na verdade nem era um problema, era só um sonho, gente: ter um filho.
E há outra forma disso acontecer que não engravidando e ficando nove meses com aquela coisa estranha na barrigona: adotando.
Eu acho a adoção uma das ações mais lindas, mais legais, mais completas que existe.
Você faz bem para si, sabendo que está ajudando aquela criança, fazendo bem para ela também.
Sem contar que você não precisa ficar os tais nove meses inchadona, nem ter que parir ou ser rasgada praquele indivíduo sair de você. Você não engorda, não tem enjoo, nada.
E não adianta dizer que é lindo carinha de grávida que a Ju é prova de que é possível ficar assim só adotando. Hahaha

Ah, e eu sei que não sou ninguém para medir os sonhos das pessoas, mas por favor, pagar dívidas, mudar o rumo da vida, ou adotar uma criança [realizando um sonho que a própria adotada pode ter] é muito mais lindo do que gastar cinco mil reais numa gravidez que não estava nos planos traçados para você [eu nem acredito muito que as coisas ocorram por estarem nos planos de sei lá quem, mas vá lá, deu pra entender ne, minha gente?]

Ps.: acho que não está no meu caminho ser mamãe.

LaurinhaReis.
imagem do site MDIG

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O caminho que escolhemos para nós...


Eu acredito em destino. Você, é você mesmo que está me lendo, pode dar outros nomes para o encontro de duas almas: acaso, vontade, predisposição, caminho...
Eu gosto de dar o nome de destino. Destino é uma canção ouvida em um parque de diversões.
Destino é caminho, de certa forma já escrito em alguns trechos e tantos outros por se desenhar.
Quer algo mais cósmico do que família??? Os espiritualistas dizem que nascemos nas casas que vão nos proteger e dar o que precisamos para o nosso crescimento, tanto físico como mental.
Mas e aquelas almas eternas que nascem em casas longe das nossas? Casas que não são recheadas de carinho, estímulo, amor, amizade, companheirismo e, principalmente, calor?
Essas almas vão ser jogadas aos lobos e ouvirão o brado: - Aprendam a viver sozinhas!!
Mas a alma é criança, indefesa, pequena. E essas almas por serem crianças precisam de carinho, estímulo, amor, amizade, companheirismo, proteção e calor. Minha casa não é perfeita (já dizia o poeta: a perfeição é imperfeita), minha casa não é a mais bonita da rua, nem do quarteirão, nem do bairro, muito menos da cidade. Minha casa não tem televisão a cabo, a Internet falha, às vezes, o quintal é pequeno e, quando chove, dá umas goteirinhas chatas.
Mas você alma criança, pode entrar pela porta da frente com uma bola debaixo do braço, toda suja de lama, e gritar: “cadê meu abraço?” Sim na minha casa tem abraços em todos os cantos, tem sorrisos na hora do almoço e beijos ternos no jantar.
Alma criança meu destino era te conhecer e o seu é fazer da minha casa o seu lar!!
Adoção é união!
Adoção é doação! É dar ao próximo aquilo que você teve a sorte de ter: um lar.

Adoção não é salvação!
Adoção não é aparição!

Hoje eu vos peço, adotem!
Me adotem!
Me abracem!
Amo vocês...
Paulinha


Uma linda quinta-feira pra todos vocês moçada, pois nas quintas há algo diferente no ar, e hoje comemoraremos o retorno de nossa mais "lôca" guaranete: a Paulinha, que reestreia nesta quinta e volta com tudo na sexta-feira que vem. SURPRESA!!! (Rosana Tibúrcio).

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sim, este é o meu grande sonho.


Posso ter meu jeito moleca, ser um pouco desorganizada, posso até não ter maturidade suficiente ainda. Disse bem, ainda, ou seja, terei (espero). E por isso sei que algumas pessoas não acreditam que serei mãe, ou até mesmo uma boa mãe, mas essa opinião pra mim é lamentável.
O desejo de adotar uma criança me acompanha a longa data e com o decorrer dos dias, percebo que dificilmente mudarei de ideia tão cedo, ou nunca. Independente de raça, crença, sexo, time de futebol :), o que tenho mesmo vontade é de uma adoção espontânea, melhor dizendo: energética. Para que fique bem claro, explico: uma adoção em que eu possa chegar ao orfanato, olhar cada criança e a que tiver melhor empatia comigo e eu com ela, é claro; aquela que tiver um brilho diferente no olhar, um olhar dizendo, mamãe. Essa sim será minha escolhida. Agora, confesso uma coisa, a única exigência que faço é quanto à idade. Quero recém-nascido, neném ou, no máximo, com um aninho.
Como disse antes, esse desejo me acompanha há algum tempo e durante esses anos tenho me relacionado com: mães que adotam, filhos adotivos e pessoas que, assim como eu, querem adotar.
Conheci uma mãe que adotou um recém-nascido e com ela aconteceu o que comigo quero que aconteça. Ela foi a um orfanato, olhou a criança e se apaixonou. Coincidência tamanha ocorreu quando o marido dela esteve no mesmo orfanato dois dias depois e se apaixonou pela mesma criança. Mal sabiam eles que a criança era cega e tinha um distúrbio cerebral. Mesmo assim, não hesitaram e a adotaram.
Como diz nossa convidete Flávia, a palavra que o Rafa tanto queria encontrar para o significado de adoção é: coragem. Um ato heróico, em que você não faz ideia sobre o final dessa história. Agora fico pensando, se não fosse esse casal, outros adotariam aquela criança com problemas de saúde? Acho difícil ter resposta pra essa pergunta.
Dos filhos adotivos que conheci um deles era super revoltado. A educação mal lhe cabia nas palavras ditas para mãe adotiva; era uma criança birrenta, exigente e muito mimada. Mas só depois de ter uma filha biológica, passou a dar o valor merecido à sua mãe adotiva. Coisas da vida. Viver e aprender.
O outro que conheci, tem orgulho dele e da irmã serem adotados, mas é depressivo, pois sofre por imaginar que muitas crianças não tiveram e não têm a mesma sorte que ele e vivem abandonadas; muitas delas, maltratadas.
Os outros dois irmãos adotivos que conheço, sempre tiveram do bom e do melhor quando criança e agora, depois de crescidinhos, não é diferente. Mas tratam os pais como se fossem pessoas quaisquer.
Quando penso nesses casos, surgem pequenas dúvidas sobre adotar ou não adotar um filho, mas passam.
Conheço também pessoas que querem adotar, assim como eu, mas que, também, têm suas dúvidas, pois ainda são solteiras. Elas pensam que um companheiro facilitaria muito, porque é bom ter alguém pra dividir tudo, inclusive, a educação de um filho.
Algumas dessas pessoas não vêem e eu também não vejo, nenhum problema em ser mãe adotiva solteira. Para criança ter uma mãe e pra mim, que realizarei o grande sonho da minha vida, só vejo felicidade em ter um filho.
Dificuldades todos nós temos e, também, passamos por problemas diários, mas o amor e a força de vontade é tão grande que qualquer barreira fica pequena, pra esse ato de coragem.
Agora, que fique claro uma coisa, é óbvio que pra que isso aconteça, preciso ter uma vida financeira estável, não quero passar por dificuldades.
Não quero luxo, quero conforto. Quero amor, quero um filho.

Por Nina Reis