quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Adeus ano velho, feliz Ano Novo e é claro feliz aniversário

Por Nina Reis

Minhas gentes.
Como assim?
Estou feliz demais.
Digitando diretamente de Corda da Mata, pra ser mais detalhista no quarto do meu irmão. Que nesse minuto me abandonou pra ler o Harry Potter. Mas ele tá perdoado. A família dele é show de bola, todo mundo sinistro hehehe. Sem querer ser medita, realmente estou me sentindo em casa. Como disse uma vez, ele foi o irmão que eu escolhi. Então, não poderia ser diferente. Essa casa também é minha. hahhaahhaha
Tô com raiva da Paulinha, que me abandonou. Mas deixa ela comigo. (te amo, tá?)
E a Haline, ai ai ai, dei um tchauzinho aqui da janela e a chuva não me deixou visitá-la. ( a chuva e o sono, mas eu vou, me aguarde).

Preciso contar pra vocês, como essas férias está sendo uma das melhores da minha vida. É, preciso confessar. Essa é a melhor de todas.

Sai de Brasília, fui pra Patos.
De Patos, pra São Lourenço. Depois pra Cruzeiro. De Cruzeiro pra Lorena. Lá fiz uma paradinha. Preciso agradecer a recepção maravilhosa que o Silas fez. Foi muito bom, me diverti muito. Conheci muitas pessoas legais. Tivemos nossos 5 minutos. Conversamos muito, fizemos confidências, vivemos num mundinho Pokemon (sei lá como escreve isso), almoçamos, bebemos muita água, escutamos muita música, passeamos e eu hahahah eu dormi muito.
Depois de Lorena, fui pra Itajubá, peguei bus pra Pouso Alegre e depois um circular pra Borda da Mata.

Conheci tanta gente legal aqui. Legal e doida. Doida como eu. Tô falando da tia do Rafa, a Marta hahah gente, ela é uma figura.
A mãe e o pai do Rafa, aném, que vontade de abraça-los infinitamente.
Rafa, meu irmão querido, obrigada pela amizade, pelo amor.
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh ontem, ele, o Sachi( apelido que dei pro Samuel) e eu, jogamos mímica. Foi muito bom.
Só não foi melhor, porque .... ahhhhhhhh podem imaginar? faltou, mamãe, Laurinha e Paulinha.

Mãe, Laura, eu tô bem viu? .. tô feliz.

Amanhã ... ou melhor, daqui a pouquinho é meu aniversário.
Tá chovendo aqui. Acho que vamos ficar em casa. Mas o trem aqui tá tão bom, que será maravilhoso.

...
Tô emocionada, juro.
Se não tiver "escrivido" hehehe coisa com coisa, me perdoem.

Beijocas.

AMO TUDO ISSO!♥!♥!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Eu Noel.

Da Série Temas Livres.
Boneca Sonho Azul
Linda Bebê toda macia, seus olhos móveis fecham quando ela deita. A boneca inclui brincos, mamadeira, chupeta e sapatos.
Além disso, fala 7 frases:
Brinca comigo?
Vamos passear?
Me abraça?
Te adoro! Me dá um beijo?
Tenho fome...
Me troca, estou com sono.
Vamos dormir?
Tudo para as meninas se sentirem mamães de verdade. (Boneca com aprox. 54cm de altura. Funciona com bateria G-13, já incluída)

Hot Wheels - Parque do Tubarão
Um verdadeiro parque de diversões. Com pistas que sobem e descem, estacionamento, várias curvas e ainda uma enorme boca de tubarão para “mastigar” os carrinhos, esse brinquedo, produzido pela Mattel, fala quinze frases em português e emite diferentes sons para deixar a aventura ainda mais realista e emocionante. Um campeão de vendas Hot Wheels. (Atenção para as variações ortográficas: Rote Ilson, Rot Wils, Hote Uils).


Papai Noel não agüenta mais ouvir falar destes brinquedos!
Como havia me proposto, fui aos Correiso pegar uma das cartinhas. As crianças não andam nada modestas ultimamente, minha gente! Nenhum pedido se parece com a sonhadora carta com desejo de comer chocolates, como contei outro dia.
Além da famosa boneca que fala sete frases e da pista de carrinhos que tem um tubarão, piscinas forma bem solicitadas, bem como: Videogames, Playtations, celulares, “parelhos’ de roupa pra família inteira passar o Natal.

Gosto da ousadia disfarçada de ingenuidade e pureza infantil:
"Meu querido Papai Noel. Eu queria ganhar neste Natal um lindo carrinho de controle remoto (grande)."
Será que no Natal não vale o ditado “A cavalo dado não se olha os dentes”?

O fato é que fui adotar uma cartinha, mas nenhuma me parecia recheada de sonhos de Natal. Algumas mais pareciam ter sido escritas pelas mães!
A que me soou mais sincera era escrita numa folha de caderno, pequena.Havia nela uma estrela torta, desenhada com pernas compridas e braços gordos, e dentro dela a mensagem:

"Querido Papai Noel
Me chamo Luiz Felipe tenho 6 anos e gostaria de ganhar uma hominho do bamatam."

Ganhou!
Primeiro fiquei na dúvidade se existia algum outro personagem com o nome de "Bamatam", mas depois de uma pesquisa percebi que não. Comprei um boneco melhorzinho, com luzinha e que falava alguma coisa também, mas nem tanto quanto à Sonho Azul.

Deixei o presente nos correios, com um bilhetinho pro Luiz Felipe.
No meu bilhete, dizia que fiquei muito contente com sua cartinha. Disse que um dos meus ajudantes escolheu o boneco pra ele. E lhe falei, como se quisesse aconselhar, clichê e carinhoso, que sempre acreditasse e buscasse as coisas que gosta e sonha.
E terminei: um abraço do Seu Papai Noel.

Queria ter visto o rostinho dele ao receber o presente, mas acho que ele não acreditaria que eu sou só um ajudante do bom velhinho.
Pelo menos ele pode pensar que o Papai Noel agora é moderno e conta com a ajuda dos Correios!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Então é Natal...

Por Rosana Tibúrcio

A noite do dia 24 para 25 de dezembro sempre será, em algum lugar do planeta, noite de: vermelhos e verdes, comidas gostosas, champanhe, peru, passas, músicas, risadas, amigos-ocultos, troca de presentes, árvore de Natal, reuniões familiares, Papai Noel e quiçá um presépio montado no canto de uma sala de estar.
Não importa como ela seja, tirando uma ou outra pessoa mais egoísta que faz dessa noite um tempo de lamúrias para ouvidos amigos, que queixa da solidão e da vida triste que tem, normalmente ela é repleta de alegria e paz.
Sei que tem gente que passa dificuldades, sem lugar para ficar ou morar e, por vezes, nem outro alguém para abraçar. Mas não me refiro a essa multidão. Sim, posso parecer egoísta e devo até ser, mas eu decidi que agora eu quero dizer de gente que se parece um pouco mais comigo e que tem uma vida similar à minha. Gente que tem teto, possibilidade de trocar um ou outro presente e a benção de comida à mesa.
E dessa gente, na noite de Natal, alguns por opção ou possibilidade participam de uma brincadeira de amigo-oculto, vão à praia, a shows, à casa de amigos ou parentes. E outros, assim como eu e minhas filhas ficam em casa para um programinha a três.
E dessa forma, nesta noite de Natal, Marina, Laurinha e eu fizemos alguns programinhas: assistimos a um DVD que nem é nosso (vamos dar de presente hehehe), jantamos uma comida gostosa que pedimos de um restaurante, pintamos cabelo (quer dizer, a Nina pintou meus cabelos brancos – bem, bem na virada da noite), assistimos a um filme, colocamos pijamas iguais que ganhamos de Jôzinha, comemos pipoca com coca-cola e tiramos mil fotos.
Foi uma noite alegre, harmoniosa e com muita paz no coração. Sem nenhum enfeite de Natal mas com Ele em nós, por certo.
E hoje, apesar da chuva que cai sem cessar, sinto que vai ser um dia feliz.
Um dia de Natal!!!

.,,
Uma linda quinta-feira pra todos os guaranetes, visitetes e convidetes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje - sintam - há a presença Dele. Hoje é dia Dele. Dia dia festa, portanto, dia de ser feliz, abraçar, rir e ficar de bem...
É um dia assim feliz que desejo a todos.

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domingo, 21 de dezembro de 2008

À Mamãe Noel: minha heroína.


Por Rosana Tibúrcio

Patos de Minas, dezembro de 2008.

Querida Mamãe Noel

Resolvi mandar a minha cartinha de Natal para você (com cópia para Rafa, Laurinha, Paulinha, Haline, Nina e Helô) porque penso que te ignorar como ignoram é de uma desconsideração inconcebível, tanto do Papai Noel, quanto dos pedintes.
Esta cartinha contém desabafos, brincadeirinhas, críticas e pedidos também, por que não?
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Responda-me sinceramente – não tenha receio de dizer a verdade, eu te protejo –: o que seria desse velhinho babaca se não fosse você?
Quem organiza os roteiros todos? Quem separa as tais cartinhas que ele recebe; seleciona e decide o que é viado – oppps, viável ou impossível realizar?
Quem prepara todos os almoços dele durante o ano – e olha que o sujeito come pra cachorro ou seria come pra rena? (hô hô hô). Quem agüenta os puns que ele solta e aqueles arrotos todos?
E os roncos à noite e mesmo de dia – porque, fala sério, owww sujeitinho que gosta de dormir.
Como é folgado esse Papai Noel. Confesse Mamãe Noel, pois eu já sei que ele é tão manso que coça o saco com facão (hô hô hô) e é tão fresco que chega a nevar perto dele (sacaram agora o porquê daquela neve toda??).
Desculpe-me, Mamãe Noel, mas vou mesmo desconstruir essa imagem erradinha que todos têm dele; quero lhe dar o devido valor. Você sim, é a minha heroína.
Fico preocupada com você que faz hora extra o ano inteiro e tem o trabalho de selecionar e interpretar as cartas que ele recebe. Você assume tantos papéis: secretária, costureira, amante, mãe, cozinheira e, também, terapeuta. Porque não é fácil interpretar as cartas de todos. É preciso muitos anos de estudo e dedicação à terapia.

O seu labor é complicado, você tem um ofício árduo, moroso e requer muita paciência e sabedoria interpretar todos os pedidos e decidir se o velhinho dá ou desce (a chaminé); e se dá o que deve ser dado. Porque tem gente que se imagina existir sozinho nesse mundo rena. Vamos tomar por base as cartinhas dos guaranetes e convidetes.

Vejamos:
- na segunda um tal Rafa, sujeitinho que até parece ser boa praça acha que vocês aí têm tempo e disposição pra analisar ficha de garoto bonzinho. Bonzinho uma ova, pois já chega avisando que os presentes não caberão nas meias. Além de tudo é antigo, acredita em meia ou sapatinho na janela. Eu não daria nada, e ainda avisaria: "se quiser tirar carteira de habilitação aprenda a dirigir pô, saia da bicicleta. Quer música, livro e teatro? Trabalhe e compre ou então faça mais amigos-ocultos, mas com gente mais abonada que é pra exigir presentes mais caros e melhores...isso de ganhar apenas um devedêzinho de uma amiga-oculta, não dá futuro pra ninguém. E vai trabalhar sujeito!!" (Cartinha rejeitada).
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- na terça feira apareceu uma tal Laura Reis, uma menina que não tá de toda errada eu penso, pois afinal eu sei que o Noel também não acredita em mocinhas boazinhas. Mas essa passou da conta, muito recalcada ela. Onde já se viu pedir RG pros papais-noéis de todas as cidades? Onde vamos parar? Eu sugiro mamãe, que você mande o Noel entregar um foto do casal que é pra ela acreditar mais em sonhos. (sem maiores comentários).
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- na quarta-feira uma mocinha roxinha aparece e bem parece ser do mesmo material da moça de terça, a senhora não achou? Revoltadas!!! Não tiveram infância. É preciso perdoar, Mamãe Noel. Coitada, como assim, transferir o Natal pro dia das crianças? Se é neste dia que a senhora mais trabalha, né? Pensa que não fiquei sabendo que surrupia um ou outro presente que a garotada ganha nesta data pra usar no Natal? (Cartinha rejeitada).
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- quinta-feira apareceu uma moça das essências. No mínimo ela deve ser malcheirosa e quer disfarçar pedindo frasco disso e daquilo. Penso que a senhora deve mandar só o frasco da clareza, pois é o que ela precisa: ou bem oferece os ombros ou o colo aos amigos que estão com problemas. E tem aquela história da abertura que não pegou bem. Penso que a senhora pode mandar um perfuminho também pra elazinha, né? (Carta atendida em parte e com adaptações).
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- sexta-feira aparece uma glang glang... deve ser loira, eu penso. Onde já se viu dizer que Papai Noel tá dentro de cada um de nós? Nossa, como você faria para alimentar todos eles, né Mamãe? Tô em dúvida sobre o que te sugerir em relação a essa moça. Quem sabe permitir que ela faça uma viagem de férias pra ver uns amiguinhos queridos e comemorar o Natal um pouquinho atrasado, mas com muita alegria? Parece uma menina do bem (pedido atendido com adaptações).
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- no sábado veio uma senhorinha (hô hô hô) que parece meio maluquinha, já que fantasia o Natal com as suas filhas de uma forma bem diferente. Contudo, confesso que achei interessante. O que a senhora achou? E ela fez uns pedidos bem coerentes, não é Mamãe? Pensou em cada um dos colegas de forma valiosa e única. Percebi que o que ela quer para os guaranetes é individual e se os presentes forem trocados os guaranetes não ficarão felizes como deveriam. Ela não selecionou presentes, deu primazia... Que tal atendê-la Mamãe Noel? (pedido atendido na íntegra).
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É Mamãe Noel, sei que o meu pedido você vai atender, certo? Afinal, não deixa de ser uma troca: eu te dou reconhecimento perante aos guaranetes, convidetes e visitetes e você me presenteia (é, a vida aqui na terra dos mortais é assim, fia: toma lá, da cá - é MÁ-RA [hô hô hô]).

Seguinte, quero fazer desse pedido da senhorinha de sábado o meu pedido também. Afinal, nós mães que somos sabemos exatamente o que nossos filhos precisam e merecem.
Aproveito e acrescento no meu pedido (calma, não sou pidona, você verá que procede, tudo isso que desejo). Veja o que quero mais então: aquelas coisas lá do menino bonzinho de segunda; um pouco de sonho pra menina de terça; uma realidade mais doce pra menina de quarta; os fracos todos pra mamãe de quinta (hô hô hô – bem feito, já que criticou eu ter cedido a ela, como presente de Natal, a minha quinta); tudo que a menina de sexta quis e, pra mamãe de sábado, mais que amigos virtuais, amigos reais e sinceros que possam ser generosos e gratos a quem tão bem deseja aos outros, e que ela também viva uns 140 anos totalmente lúcida e quiçá arrependida de querer ser amiga de tanta gente pinel.
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Peço ainda pra mim mais duas coisinhas, além dos outros pedidos que já fiz: dinheiro e saúde, porque o resto a gente corre... oppss, o resto corre atrás da gente.
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E pra você Mamãe Noel eu desejo o reconhecimento de uma vida dedicada e generosa. Que seus filhos saibam reconhecer que o amor de mãe é o melhor presente que alguém pode ter: no Natal e em toda vida.


Um beijo pra senhora, Mamãe Noel e que Deus lhe dê mais e mais paciência para executar essa tarefa tão difícil que é atender tantos pedidos pra tanta gente boa e linda como esses guaranetes, visitetes e convides.


Com carinho de sua fã incondicional,

Rosaninha Tibúrcio.


Um lindo restinho de domingo a todos meus amores guaranetes, visitetes e convidetes e que esta semana de Natal seja de muito amor, alegria e paz no coração...
Amo vocês (sem banalização e com muita zoação... hehe).

sábado, 20 de dezembro de 2008

Papai Noel existe sim!!! Só depende de nós.


Quero que meu lado criança acredite sempre que Papai Noel existe. Quando minhas filhas eram crianças acreditavam em Papai Noel, em coelhinho da Páscoa e em unicórnio. Principalmente em unicórnio. Elas acreditavam que, entre muitos cavalinhos que nasciam, alguns eram diferentes e vinham com aquele chifre na testa, o que fazia deles animais especiais. Naturalmente eram influenciadas pelos desenhos lindos que assistiam há mais de 25 anos.
Só que um dia, sem querer, falei que unicórnios não existiam. Ou melhor, que só existiam no imaginário infantil e em desenhos. Acreditem! Foi lamentável! Até hoje elas dizem que foi muito triste a descoberta. Depois disso prometi a mim que nunca mais tiraria a ilusão de uma criança. O amadurecimento natural fará com que ela descubra a verdade na hora certa.
Embora estejam adultas, minhas filhas continuam escrevendo cartinhas para o bom velhinho, só que, em vez de levá-las ao correio, deixam ao pé da árvore de Natal. E ainda não houve ano em que não tenham recebido o que foi pedido.
Procuro fazer meu lado criança não morrer, e por esse motivo vou escrever uma cartinha pro Papai Noel pedindo coisinhas especiais para vocês.


Pra Rosanita desejo alguém pra ajudá-la na S.D. pra que possa ter mais tempo livre.

Pro Rafa desejo muitos aplausos em sua vida artística.

Pra Paulinha, sucesso no Colégio Delta.

Pra Haline, sabedoria pra educar sua filhinha e fazê-la feliz.

Pra Laurinha peço um sonho realizado, como viver em B.H.

Pra Marinete, a coragem pra fazer seus direitos serem respeitados.

E pra mim, peço vida longa pra essa amizade virtual tão gostosa com vocês.

Feliz Natal pra todos os guaranetes, convidetes e visitetes.
Helô

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

De Marinoela para o Papai Noel

Por Nina Reis

Oi Papai Noel, tudo bem com você?
Comigo tá tudo certo.

Sabe que tenho pensando muito em você esses dias? Afinal você é o tema da semana.
Mas tenho pensando muito em uma outra coisinha e acho que só minha mãe pra confirmar isso. Não sei se acreditava em você quando eu era pequena. Na verdade, não sei mesmo se você existe. Digo assim, se é realmente uma figura humana, me entende?
Acho lindo saber que as crianças acreditam em você, Porque é visível a felicidade que elas sentem quando vêem sua imitação (como diz a Laurinha), nos lugares destinados pra você tirar fotos com elas, dar balinhas ou simplesmente fazer com que elas escutem o seu HO-HO-HO.
Porque Seu Noel, criança quando lembra do senhor, automaticamente pensa: será que presente ganharei esse ano? Sua figura está mais relacionada a presentes do que qualquer outra coisa. Me desculpe, mas é o que penso.
Mesmo porque me lembro muito bem, como ficava feliz quando chegava o dia 24 de dezembro. Reuníamos todos lá em casa, todos, todos mesmo. Tinha uma linda árvore grande, com vários presentes em volta, uma gostosa comida e uma alegria contagiante, ahhh e uma grande expectativa na hora de abrir os presentes.
Sinto falta dessas comemorações.
Hoje, com meus quase 28 aninhos, sinto que o Papai Noel está dentro de cada um.
E pensando assim é que defino que cada um pode e deve sair distribuindo muitos presentes, mas presentes recheados de carinho, respeito, sinceridade, saúde, amor e muita amizade verdadeira.
Quero te pedir um favor caso eu não consiga contribuir com muita coisa (digo assim, dar presentes pra algumas pessoas), dê um jeitinho de encaminhá-los pra mim.
Mesmo sentindo que meu coração fica mais apertadinho nessa época, quero agradecer porque no Natal nossa sensibilidade se aflora e podemos fazer muito mais coisas.
Tá certo que poderíamos fazer isso mais vezes, mas pelo menos tem uma data no ano que nos faz sentir na obrigação de sermos mais amáveis com os outros.

Um beijo grande da Marinoela


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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Só desejo a essência!


Borda da Mata, 18/12/2008

Papai Noel, assim como meu “ami-zinho” Rafa, eu quero muitas coisas para 2009, no entanto, pensei em um jeito super fácil de você atender meus pedidos.
Tá, eu sei que já desconfiei da sua existência, como Laurinha, na verdade desconfiei da tua existência grande parte da minha vida, mas hoje acredito em você, meu querido, e por isso tenho certeza [absoluta] de que tudo que pedir nesta carta você vai me dar. O quê? Não, eu nunca quis que você se aposentasse, isso é coisa da lôca da Paulinha e eu não deixei me influenciar por ela, pode ter certeza.

Então vamos lá! Como disse acima, quero que muita coisa aconteça ano que vem, mas de você eu quero somente algumas essências, ou seja, quero que você prepare pra mim 5 frascos com essências especiais, frascos estes que não acabarão nunca e que poderão ser utilizados sempre que necessário, tudo bem?? Então vamos lá...

Frasco 1: Liberdade
Isso mesmo, desejo um frasco com essência de liberdade, para que toda vez que me veja presa a conceitos bobos, a idéias tolas, a sentimentos pequenos e a emoções que me fazem mal eu possa tomar esta essência e me desprender de tudo isso. Que esta liberdade tenha a capacidade de me fazer subir, voar e me mantenha onde nada “pequeno” me atinja.
Que ela me eleve para uma freqüência de energia muito alta, todo o tempo, e que desta forma eu tenha diante de mim, sempre, grandes horizontes.

Frasco 2: Clareza
Desejo ter clareza nos momentos onde tudo fica turvo, Papai Noel, nos momentos que achamos que não há saída, desejo ter clareza mental, emocional, etc. Quero também ter clareza externa, da vida, para que eu veja as coisas como realmente são e não como penso ser.
Ah! Desejo ter clareza diante dos meus amigos também para que eu consiga perceber quando eles precisam de mim e assim esteja com ombro por perto sempre que desejarem/ precisarem de um colo.

Fraco 3: Abertura
Desejo estar aberta para a vida, para as pessoas, para tudo que é novo, para tudo que possa me fazer bem e que assim eu não desperdice nenhuma oportunidade de dar uma bela gargalhada, de fazer um novo amigo, de aprender uma música nova, de conhecer outro lugar, uma outra rotina, etc.
Que eu esteja aberta para todos os sentimentos e emoções, quando surgirem, mas que a paz de espírito e de coração tome conta de mim a maior parte do tempo.
Que eu tenha abertura para o desconhecido, para o irreal, para os sonhos, para as fantasias e tudo que possa tornar a minha vida menos pé no chão, porque só assim é possível sair da mente, do “entendimento” e sentir mais a vida.

Frasco 4: Felicidade
Este frasco eu desejo que seja bem maior que os outros Papai Noel, pois pretendo dividi-lo com todos à minha volta, além de tomar todos os dias, pois acredito que se este estiver presente na minha vida não será necessário o uso contínuo dos outros e, sabe, ele terá uma função muito especial: Ele será responsável por me devolver todos os dias a real noção de que viemos aqui com uma única missão: sermos muito felizes!!! E pretendo me lembrar disso todos os dias da minha vida, para que possa ter dias cada vez melhores.

Frasco 5: Amor
Por último, meu bom velhinho, eu quero uma essência com amor incondicional, pedi por último porque sei que só vou ser capaz de trazer no coração este sentimento tão puro quando tiver em mim tudo que pedi antes: somente quando estiver liberta de qualquer conceito, sentimento, pensamento é que terei clareza da vida, para poder enxergar longe e me manter aberta a receber tudo de bom que ela pode me oferecer e sabendo aproveitar tudo, a todo momento, vou conseguir viver a tal felicidade constantemente e sabe, só nesta freqüência é que serei capaz de ter amor [incondicional] dentro deste meu coraçãozinho.

Papai Noel, se me der os 5 frascos que pedi te garanto que vou correr atrás e conseguir tudo mais que desejo, combinado?

Ass: Haline

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Chegou de novo!!!


Adorável Noel!

Venho por meio desta cartinha lhe dizer o obvio: eu não fui uma boa menina esse ano!
Grande coisa isso, afinal você também não é o meu favorito. Você perde feio para a Fadinha dos Dentes e para o Coelhinho da Páscoa Ovudo!!
Mas como você está em débito comigo, pelos vários natais que passei sem presentes, acho que posso te pedir algo.
Quem afinal inventou que para ganhar presente deve se comportar? Provavelmente um pai com mania de organização.
Mas o que eu tenho para reivindicar não é isso. Quero te pedir é algo simples, singelo, fácil, prático e rápido: acabe com o Natal!
Não precisa começar a lacrimejar velho sentimental. Eu não quero destruir o sonho de milhares de criancinhas espalhadas pelo mundo afora, eu apenas quero que você transfira o natal para o dia das crianças.
Poderia se chamar assim: dia das Criançatal. Entendeu? Entendeu? Mistura de criança com Natal!
Eu estaria adiantando o seu lado. Você teria que trabalhar em outubro, mês que é Mara, poderia tirar férias como as pessoas normais no final de dezembro, daria um presente somente, ao invés de dois. È a idéia mais maravilhosa que uma pessoa já te deu. Eu sou um gênio!
Afinal que data mais melancólica!
Agora você me pergunta bondoso velhinho como fazemos com as músicas natalinas? Fácil. Colocamos todas na comemoração do folclore brasileiro.
Se o senhor acabar com o Natal eu juro que uso uns contatos meus no INSS e te aposento!
Não tenho mais nada a pedir a menos que meus amigos do Guaraná continuem sendo essas pessoas tão importantes em minha vida, especiais e que possam me perdoar pela perda do Natalício.
Beijo me liga Noel!
Ass. Paulinha, no caso de ter perdido meu endereço eu coloquei em anexo.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Nunca acreditei em você, querido


Pra começar, não sei nem porque estou escrevendo essa tal carta.
Não acredito em sua existência, querido. Acho até que nunca acreditei. [alguém avisa se estiver enganada] e agradeço por isso, porque considero inválido esse lance de deixar a criança descobrir um dia que não existe Papai Noel. Faz a coitada ter uma imagem a infância inteira pra depois destruir isso...
Por que não avisar logo que você não existe, velho?
Pra que esse lance de fazer cartinha pra você se ninguém sabe o destinatário?
Gente, vamos nos conscientizar, o planeta está em apuros e a gente vai continuar apoiando esse lance de escrever cartinha pro Noel, acabando com as árvores, sendo que não dá nada, muitas vezes?
Eu sei que é lindo e queria até participar dessas campanhas dos Correios de pegar a cartinha e presentear as crianças, mas era melhor ajudar o ano inteiro, ou ir até a criança e perguntar o que quer de presente, sei lá... tem muita coisa pra preocupar e as coitadinhas ainda ficam iludidas boa parte da vida?
Dizem que você mora num dos pólos lá, mas ninguém nunca tirou uma foto com você.
Tá, eu sei, um monte de gente tem foto com Papai Noel, mas alguém conferiu se era ele mesmo? Pediu o RG do velhinho?
Falar em ser enganado, se você existe mesmo, eu espero que você tenha sido enganado a vida inteira e não saiba que exista esse tanto de imitação sua. É muito triste esse lance de existir mil de você. Você não se sente invadido não?
Imagina? Inúmeras Laura’s Reis’s por aí, quinhentas mil fotos diferentes, corpos não muito iguais, expressões idem, mas todas com a mesma essência... todas eu? Ah não, seu Noel, eu não aceitava não. É muita palhaçada pra pouca pessoa.
O senhor deveria contratar assistentes, assessores, sei lá o que mais, mas jamais poderia ter deixado chegar a esse ponto de em cada cidade ter um de você. Muito sem estratégia...

Sinto lhe informar, mas é basicamente isso que eu tenho a lhe dizer.
Nem vou pedir nada que é pra não contradizer né? Eu sou esperta...
E, de qualquer forma, existindo... apareça qualquer hora, a gente bate um papo e eu acredito, então.

Aquele abraço!

LaurinhaReis.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Ao Bom Velhinho!

Post da Série Temas Propostos.

Querido papai Noel.

O senhor já deve ter avaliado minha ficha deste ano e percebido que fui um garoto bonzinho. Não briguei com nenhum dos meus amigos, fui um filho exemplar, garanti notas boas no Conserva participando ativamente de todas as coisas.
E sinto lhe informar que nenhum dos meus presentes pra este Natal caberão nas meias, nem mesmo se eu usasse umas maiores, de alguém que calçasse 43 ou 45!

Prepare-se que vou começar a lhe encher o saco! (haha, entendeu o trocadilho? rss)

Eu quero muita saúde. Muita mesmo pra que eu possa fazer tudo o que quiser e ainda possa dividir com minha família e meus amigos.

Quero paz. Pro mundo inteiro sim, mas principalmente pro meu coração. Paz de espírito. Que eu possa senti-la antes de espalhá-la.

Quero minha família unida ainda mais. Mande-me uma boa dose de discernimento para que entregue a cada um (assim lhe poupo um bocado de trabalho!).

Quero um relógio. Um relógio lindo. Não precisa ser de pulso. Pode ser de parede ou até um despertador pra deixar no criado-mudo, mas é preciso que seja divertido, cheio de cores, que multiplique as horas felizes e diminua as nem tanto.

Criatividade. Muita criatividade pra ser surpreendente nos textos do Guaraná, em outros blogs, pra trabalhos do Conserva e nas minhas manifestações de afeto.

Quero um volume da nova edição revista e atualizada da cartilha “Viver bem sem dramas”. Preciso conferir se ainda tenho feito alguma coisa errada, qual procedimento tomar antes que eu me deixe influenciar por sentimentos dos quais não preciso.

Quero que a Amizade seja tão bacana comigo como foi neste ano. Pede pra ela (eu sei que vocês são íntimos, que ela lhe arrumou esses duendes tão eficientes) me garantir muitos momentos de risadas, abraços, confidências e crescimento (isto implica a viagem pra Patos de Minas, mais açaí com a Marisa, comida típica de Goiás, Pouso Alegre e os quinze, família Rocha, a tchurma do Conserva e o Guaraná com Canudinho). Pode rolar um amigo novo, vou gostar, mas já me sinto infinitamente feliz com os que possuo.

Quero música, livros, teatro... Toda a beleza da arte e suas manifestações!

Caramba! Estou um tanto exigente neste ano, não é mesmo?!
Acho que isso é o necessário. Indispensável, claro. E tudo tão simples! Clichê, quase.
Mas se rolar de o Senhor me mandar uma forma prática de Controle de Finanças vou achar bacana!
Ah! E dá uma ajudinha na minha carteira de habilitação também.
Hum... Umas roupinhas novas, quem sabe?! hehe

Um forte abraço!
E traz um uniforme curto e uma sunga porque o Senhor vai precisar!
Nosso país é tropical, abençoado por Deus e o verão que o verão aqui começou com tudo!


Ass: Rafa.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Das dores de amor.

Por Rosana Tibúrcio

Desde a primeira vez que eu ouvi essa canção*, com Roque Ferreira, no carro de meu irmão em Brasília, fiquei encantada com a mensagem alegre e leve que ela transmitia da forma "ideal" de agir quando "da dor de amor".
Muitas músicas me comovem: umas porque tem fragmentos de matar o coração da gente de tão lindos e sábios; outras pela melodia; e outras pelo que sugerem, como é o caso dessa canção.
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Não sou nem nunca fui uma pessoa de expor minhas dores de amor em vitrine, nenhum tipo de vitrine. Sou a discrição em pessoa ou tento ser, quando sofro desse mal (?!).
Não quero aqui julgar nem dizer de quem age diferente de mim, não me interessa, por ora, entrar nesta questão.
Na verdade, o que eu queria mesmo, muito mais que não demonstrar dores de amor, era não sentir essas dores ou boa parte delas... em algumas situações.
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Quando havia um mal entendido, uma distância entre mim e quem amei, eu até compreendia, com mais clareza e facilidade, essas dores. Porém, nunca as compreendi quando percebia, sentia e, por vezes, ouvia alguém dizer, de uma hora para outra, que não mais me queria ou que precisava ficar só para refazer sentimentos ou... (aquelas balelas que inventam quando já têm uma nova mulher ou voltaram pra ex).
Nesses momentos, eu desejava um motivo bem mais forte para sofrer e não só porque alguém não mais me queria. Como assim, gostar de quem não me gosta? Era a pergunta que eu sempre me fazia. Digo era porque fechei pra balanço definitivo, ao que me parece (na boa moçada, sem nenhum tipo de drama, a propósito).
Sempre senti inveja, e sinto ainda, de quem “pra dor de amor não faz sala” de quem não deixa a tristeza se instalar, quando finda um caso de amor.
Apesar de minha alma ser colorida – pois quando sofro de amor, não sofro 24 horas seguidas e sou até capaz de me sentir feliz ao lado de um amigo, lendo um bom livro, vendo um filme ou assistindo um programa na TV – tenho uma imensa dificuldade de curar as dores de amor de quem me preteriu um dia, sem outra explicação além daquela de que não mais me queria. Como assim, não me queria se eu amava tanto? Como assim, isso não bastar pra que eu não sofresse??
Vai saber!!!
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*RALADOR
Roque Ferreira e Paulo César Pinheiro

"Pra dor de amor, eu não faço sala

Amor me deixa, outro amor me embala
Eu sou um coco que seu ralador não rala
A tristeza quando chega
Se deixar, ela se instala
Se ela vê peito vazio
Quer fazer festa de gala, ê
Mas comigo não tem jeito
Ela nem desfaz a mala
Que um amor quando me deixa, sinhô
Tem outro em ponto de bala
A tristeza a gente sente
Quando o seu chicote estala
Se ela vê sinal de pranto
Lambe o beiço e se regala
Mas meu peito não se curva
À bota, tacão, bengala
Meu amor que é de quilombo
(iáiá, kekerê, iê, iê)
Não se prende em dor de senzala"
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas é dia de desfazer das dores de amor existentes: há mais de uma semana, dois meses, quiçá mais de três anos...
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Do diário de Paulinha Miranda

Eu como professora fui treinada para ser cética. Porque nossos alunos mentem o tempo inteiro para nós. A regra que seguimos é simples e clara: todos os alunos mentem, até que eles provem sua honestidade. Desde pequenos aprendemos a seguinte máxima: Nunca minta, porque mentir é feio, seja honesto com seus pais, com seus professores, com seus colegas.
- Sim, fui eu que quebrei o seu vaso caro!
- Sim, fui eu que peguei mais coisas na cantina!
- Sim eu bati em meu irmãozinho!
O fato mais importante sobre isso e que só aprendemos quando estamos mais velhos, mais maduros, é que mentir é uma necessidade. E a gente mente para nós mesmo porque a verdade, bem a verdade dói pra caramba.
E não importa por mais bem contata que seja a mentira, ela sempre vai cair por terra, mais cedo ou mais tarde e ao contrário do que muitos pensam, se ela cair mais cedo ela é uma dádiva.
Hoje vou te contar a verdade da verdade: ela machuca demais e por isso a gente mente tanto!
Quando eu vejo as pessoas discutindo as nuances de Capitu, logo me vem na cabeça que o foco esta totalmente desviado. Não precisamos saber se ela traiu Bentinho ou não. Nós precisamos analisar como as pessoas lidam com a verdade, que é ao mesmo tempo liberdade e frustração.
Adorei o primeiro capítulo de Capitu, eu sempre gostei de Machado de Assis, temos que ler mais os clássicos, eles tem uma leveza de nós mesmo tão importante para o processo de nossa formação intelectual e moral que muitas vezes deixamos passar desapercebido.
Boa Quarta-Feira a todos vocês

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Eu quero mais, mais que alegria, eu quero é me divertir


Confesso que é a primeira vez que estou sentindo uma vontade imensa que as férias cheguem logo.
Não agüento mais.
Meu corpo dói, minha mente dói, é .. é isso mesmo, tá doendo pensar.
Preciso urgentemente de folga. Como disse no post anterior, quero ficar de “bunda pro ar”.
Estou precisando de não ter horário pra levantar. Não ter compromisso (profissional).
O que está me deixando mais encabulada é que tenho escutado essa reclamação de todo mundo. Das profissionais que trabalham comigo, das amigas e até mesmo das clientes que ficam minutos aqui sendo massageadas (ai que inveja). Estou precisando disso, de tirar um tempo pra ser massageada.

Espero ansiosamente o dia 22 pra ir pra Patos. Dormir na minha caminha. Comer a comida da minha mãezinha e ficar horas e horas conversando com minha irmãzinha.
Depois, pegar um ônibus e sair por aí.
Curtir o final do ano com pessoas especiais e viver intensamente cada momento.
Festejar meu aniversário, comemorar a passagem de ano.
Dar muitos abraços no Rafa e na Paulinha ... Quero abraçar a Haline também.
Eu quero mais, mais que alegria. Eu quero é me divertir.
Depois, voltar pra Patos e curtir mais um pouquinho minha família.
Quando chegar o dia de voltar pra Brasília, quero vir de coração aberto, com novos projetos e muitos sonhos para serem realizados.
E com a alma lavada ser muito, muito feliz.


Nina Reis

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Continuo babão.


Da Série Memórias de Um Tio Babão.


Não tenho falado, escrito ou exposto fotos do meu sobrinho_gatinho com tanta freqüência.
Mas nada mudou!
Opa! Nada mudou com o tio, porque com o sobrinho...
Esse guri tá demais!
E não me dá muita confiança, vale lembrar. Eu chamo, vou pra abraçá-lo, beijo sua bochecha, mordo sua coxa... Ele nem me liga!
Nem consigo tirar fotos dele!

Ele fica cada vez mais bonito, esperto e... lambido!

Quando faz alguma coisa errada e alguém lhe chama a atenção, ele passa a mão como fazendo carinho e diz: “Diculpa, diculpa. Bejo”
E tasca um beijo que derrete a gente!

E o jeito cantadinho de falar quando avista alguma coisa que gosta, um “minhão”, por exemplo: “Ó o minhão lááááá”.

Todo musical, nem quis ir no pula-pula neste fim de semana pra ficar vendo a banda que tocava na praça. E só sossegou quando conseguiu dois canudinhos e começou a brincar de bateria.
Quando ouve a musica “All star” do filme Shrek, geralmente no carro do papai, ele pára, um sorriso lindo surge no seu rostinho, e ele diz: “Sheiéti”.

Domingo à tarde consegui brincar um bocado com ele, depois que tomou banho. Eu estava deitado na cama, sem camiseta, de bruços deixando que minhas costas fossem uma trilha pra sua moto verde! haha
Quando me virei de frente, ele viu meu piercing do mamilo. Pôs a mão no meu peito e veio caminhando com os dedinhos bem devagar, com a carinha assustada, até colocar a mão no piercing e dizer: “Não, não!”.

Estas foram as gracinhas do fim-de-semana que teimo em registrar.
Na verdade, preciso, já que tenho um projeto junto com a mainha de formatar isso num livro de memórias pra ele ler quando estiver maiorzinho (e com os comentários de vocês, claro!).

Acho que até lá ele já vai ter aprendido a me chamar de “tio babaca”.

rs

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Até dez.


Olá
Fiquei MUITO feliz quando recebi o email do Rafa me convidando para postar aqui porque esse blog é tudo de bom, os textos são os maaaais legais e criativos, bem como os Guaranetes (até mesmo os que eu não conheço, mas imagino que também sejam), entretanto, quando vi o tema pensei : “danou-se, meu primeiro post vai ser logo esse??”.

E aí fiquei selecionando aqui na minha cabeça: quais coisas que penso e não gosto muito de assumir são publicáveis???

Penso que quase todo mundo tem dentro de si aquela coisinha que joga debaixo do próprio tapete, como aquele pensamento malvado de “bem feito” pra alguém que te sacaneou e se deu mal lá na frente, tem ciúme, carência, insegurança, fraquezas.
E eu? Ahh, eu tenho vários destes sentimentos e não gosto muito de admiti-los, poderia até falar sobre algum, seria sincera, mas quis um desafio maior e escolhi o mais difícil, assumir aquele que me faz erguer a sobrancelha e contar até 10 muitas vezes, é a INTOLERÂNCIA.

Sim, eu sou uma pessoa intolerante, muitas vezes com gente acomodada. Acomodada em vários sentidos. Não suporto gente lerda, que você tem de repetir um número de telefone ou o nome 6 vezes soletrando letra por letra, não tenho a menor paciência com gente que se faz de vitima pra que os outros sintam pena dela e não gosto de gente burra, limitada por opção. Essa última é a que me arrepia de nervoso. Reconheço que isso me torna até um pouco pretensiosa, mas é verdade.

Tenho a maior humildade e boa vontade do mundo para ensinar e prazer em fazer, desde que eu não perceba que a pessoa não quer aprender. Porque tem gente que quer tudo pronto, quer a vida mastigadinha e se contenta com um “ah! assim ta bom!”. Não, não está bom!!! Você pode mais, você pode melhor.
Não penso assim por me considerar melhor que ninguém, justamente pelo contrário, é por pensar: Se eu posso e você é tão humano quanto eu você também pode. Eu não aceito mais ou menos bom. Ou é ou não é.

O que me dá mais raiva geralmente são essas espécies que, além de terem o cérebro menor que uma ervilha, são as que tecem os piores comentários como: "Nossa, como consegue ouvir essas músicas 'de velho'?" se referindo a nomes como Elis, Caetano, Chico, João Gilberto, e vibram com o “Rodriguinho dos Travessos”, desconhecem ou não entendem Fernando Pessoa, mas que choram com livrinhos “Sabrina” da banca de jornal.

Há quem justifique dizendo: “Coitado, não teve oportunidade”. Não concordo! Oportunidade é você quem faz acontecer. Eu faço a minha, eu não me contento em ser o simples coelho que sai da cartola mesmo reconhecendo seu valor! Eu quero mesmo é ser o mágico e ver os olhos dos outros brilhando com meu trabalho.

Gosto de conviver com pessoas com a mesma capacidade que eu, pra dividir, muito mais inteligentes, pra eu ouvir pois tenho uma fome insaciável de aprender, aprender e aprender sobre a vida, literatura, música, arte, astrologia, história, bichos, plantas, estética, costura, fotografia, desenho, gastronomia... Quero envelhecer assim, cada dia mais aprendiz do mundo e com o tempo quem sabe, me tornando menos intolerante a estas diferenças.

Guaranetes, obrigada por me lerem!

Espero ter mais convites pra postar aqui, de preferência da próxima vez falando das minhas qualidades! hahahhaha

Beijos.
Jéssica

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Inveja-ciúme-vergonha-arrependi...: assumo


Por Rosana Tibúrcio
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Quando leio textos bem escritos – e não digo bem escritos porque estão cheios de palavras corretas, bonitas ou com aquelas vírgulas todas nos lugares adequados – digo de bem escritos por terem idéias bem amaradas e com assunto instigante... ou não..., confesso que penso: "por que esse texto não poderia ser meu?"
Afinal, eu também sei pensar bacana e até lido com início, meio e fim de um jeito compreensível, mas me falta aquele algo mais que encontro nos textos de minha filha Laurinha, por exemplo. Exemplo esse que cito agora pra explicar que não precisaria ir mais longe. Pois se for pra eu ir longe, vou lá no Obra em progresso, blog há os textos maravilhosos do Caê e, como se não bastasse, uma porrada de gente que faz comentários de um jeito que quase me faz surtar. Pra ir mais longe, vou também nas canções de Chico, Montenegro e Caê ou nos textos de Rosa, Lispector, Pessoa ou Quintana (perceberam a intimidade??). rs

Quando vejo fotos bem tiradas – que nem precisam estar bem enquadradas* eu penso: “preciso só de uma máquina boa ou de saber o momento exato de “pegar aquela cena” e registrar?” Eu não intenciono nem acho que preciso ser um Sebastião Salgado que, aliás, nem se liga nisso de que o objeto tido como o principal de sua foto tenha que estar no centro da mesma, que nem fotografa só coisas bonitas de se ver e sentir.

Quando vejo as mulheres magras, bonitas, bem vestidas e de sorriso feliz, logo penso: “por que não me cuidei pra continuar magra? Por que não fiz umas 333 cirurgias de embelezamento?? Por que não tenho um amor bacana pra me fazer sorrir feliz???”

Quando leio e ouço histórias de alguém que sabe porrada de coisas de filosofia, ecologia, política, música, artes em geral e história, eu penso: “por que não estudei mais? Por que não aprendi outra língua e não viajei para outros estados do Brasil e outros países? Por que não me tornei mais culta?”

Quando vejo alguém passar por um cachorro sem sentir receio algum, ter um animal qualquer de estimação eu penso que eu podia não sentir medo desses animais todos que alegram e preenchem a vida de várias pessoas.

Quando alguém aprontar alguma coisa comigo que eu jamais esperava e imaginava acontecer eu fico à espreita imaginando e tendo quase a certeza de que: “vem algo mais por aí”

Quando me lembro de que fui tocada por alguém que não presta, não é de índole boa e que possui 999 mil defeitos – tão visíveis e palpáveis – que eu não consegui levar em conta, na época, eu penso: “onde eu tava com a minha cabeça? O que não é a carência né minhas gentes rs?”

Quando sinto vontade de estar no lugar em que outra está; estar no pensamento constante de outra pessoa; numa festa, casa, conversa, ou coração, penso: “por que não consegui despertar um interesse e vontade maior de ser quase insubstituível?”

Quando, quando, quando e quando sinto inveja, vergonha, medo, ciúme, frustração, arrependimento, eu tenho dificuldades de admitir e confesso o pior: constantemente procuro desculpas pra todos esses sentimentos, como se pra cada uma das coisas “menores” que sinto e penso fosse preciso explicar os porquês. O que na verdade é uma babaquice. Ou alguém aí ainda acredita em Papai Noel?
É isso: eu assumo!!
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Uma linda quinta-feira para todos vocês meus amores guaranetes, visitetes e convidetes, pois nas quintas há algo no ar: uma invejazinha, um ciuminho, uma frustração, uma vergonhinha, um arrependimento ou qualquer outro sentimento “menorzinho”, mas que são suplantados pelo amor, lealdade, confiança, amizade e verdade que há em cada um de nós. Estes sim, sentimentos que nos define, porque somos MÁ-RA!!!

*contextualizo o “enquadradas” depois num e-mail comunitário... hehe

eunao.files.wordpress.com/2008/06/vergonha.jpg (imagem)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Um pequeno passo para o Guaraná, um grande passo para a Paula.

Eu confesso!! Eu não sou lá muito de reconhecer meus erros, talvez eu até consiga falar dos meus defeitos em tom jocoso, depreciativo, quase uma piada, fazendo meu interlocutor achar que eu estou brincando! Ou aumentando meus defeitos!!

Eu penso tanto, demasiadamente tanto!!

Eu sinto tanto e com tanta intensidade, que tem horas que eu sinto dor física!!

Essa semana eu descobri que minha mãe chorava dia sim, dia sim quando estava grávida de mim, vai ver que é por isso que eu nasci com esse meu lado para o drama.

E quando eu vou reconhecer algo que me vai a mente, eu enrolo tanto, faço rodeios, floreio, viro para o lado, tento não olhar nos olhos, mas essa é a triste verdade das coisas que penso, e daria tudo para não ter que reconhecê-las. E pior, aquele freio que todos temos entre a mente e a língua, no meu caso, já veio desgastado de fábrica, mesmo eu sabendo que não posso falar, eu falo!!

Meu terapeuta, grande sábio, disse que eu não nasci com o senso ético, nem com a moralidade. Eu confundo vida real e ilusão. Quer saber, eu odeio ele!! E eu odeio odiar as pessoas que querem me ajudar, e eu odeio reconhecer que não lido bem com criticas e recriminações e eu me acho perfeita!!

O meu problema principal com o resto da humanidade é que eu amo meus amigos e sou até um pouco cega quando se trata deles. Tirando meus poucos amigos que figuram no meu TOP 10, o resto é o resto, eu não me importo, eu não ligo, eu não faço questão alguma e por isso mesmo eu me torno o tipo de pessoa perigosa, que pensa e fala coisas que, para pessoas com senso ético, seria inadmissível. Eu acho todas essas pessoas que eu não considero amigas, bregas! Todas mesmo!! Tenho aversão a pobreza alheia, não falo da pobreza material, ao qual eu me incluo, mas sim da pobreza de espírito. Eu olho para pessoa e penso: ela poderia ter nascido menos burra, mais bonita, mais chique, menos pobre. Acho as pessoas pobres!! Limitadas culturalmente, analfabetas em relação ao mundo, alheias às artes, à literatura, ao bom viver, ao divertir pelo divertir.

Sabe aquele fulaninho que só foi no show do Teatro Mágico porque era de graça e não entendeu nada do que estava acontecendo? E ainda sai falando mal, eu penso uma série de impropérios sobre essa pessoa. Cosias maléficas mesmo. Do tipo: mas também né, deve ter o cérebro do tamanho de um ovo de codorna, não entende nada e nunca vai ser melhor do que isso.

Eu acho triste reconhecer isso, mas às vezes eu tenho pensamentos esnobes!

Vocês não sabem a dor que eu sinto por reconhecer que eu tenho esse pensamento dentro de mim, que é mais forte e eu não sei controlá-lo.

Eu tô melhorando, juro mesmo!!

Hoje eu penso bem menos sobre tudo isso!

Boa Quarta-Feira a todos

Paulinha Miranda

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

É duro. É difícil. É quase impossível.


Por Nina Reis

Antes de qualquer coisa, preciso admitir que não fiz um texto legal.
Que minha vida está corrida e que nunca havia me sentido estressada.
Preciso de férias, URGENTE.

Coisas que eu penso/gosto mas é duro de admitir?
ou
coisas que eu penso e sinto e não gosto de assumir? heheh


Nossa, é duro admitir que esse tema me deixou pela miléssima vez com labirintite aguda.
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É duro admitir tanta coisa, que será difícil falar sobre isso.
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Mas vamos lá.

Penso em abandonar tudo aqui e ficar alguns anos fora do Brasil.
Penso e gosto de um rapaz. Ele sabe, e sei que gosta, mas também não admite.
Penso em ficar um mês de "bunda pro ar" .. sem fazer nada.
Penso em ser pra sempre criança.
Penso também em ser uma grande mulher, aquela, dona de tudo e de todos. (tamanha pertensão).
É duro admitir, mas Rafa, se você não fosse meu irmão, pediria você em casamento.
É difíssilimo admitir que ainda sou feita de boba, mas que ... aqui se faz, aqui se paga. (sentiram uma revolta? .. é isso mesmo).
ai ai ai , é duro também admitir que já pensei muito no namorado de uma ex-amiga.
Penso em fazer uma cirurgia, difícil admitir isso. Nem sei se contaria, caso isso aconteça.
Sinto tanta raiva de algumas pessoas.
Sinto ciúmes de coisas bobas, muitas vezes sem motivo.
Sinto inveja de algumas situações, boas .. mas sinto.
Sinto e sei que tenho muitas fraquezas.
Aindo penso que encontrarei o amor da minha vida.

Sinto muito muito muito ..

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Nossa, .. é duro admitir que não sei mais o que escrevo e que quero matar quem sugeriu o tema. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pára de ser tão ciumento!

Da Série Temas Propostos.

Eu já assumi tanta coisa nessa vida... (haha)
E não tenho dificuldade de reconhecer a maioria delas.

Já me assumi carentão incorrigível, meloso e dramático (mesmo sabendo que este tipo de companhia, às vezes, incomoda... rs).
Assumi que tenho o gênio parecido com o do meu pai (esta foi, sem dúvidas, a coisa mais difícil de aceitar, contra a qual mais lutei): bravo.
Assumi peculiaridades sobre minha sexualidade (opção? orientação?) pra quem mais me importa sem a menor crise.
Assumi minhas orelhas de abano e até faço piadinhas com elas.
Assumo sempre as coisas erradas que faço, seja no trabalho ou nos meus relacionamentos.

Mas tem um sentimento aqui que me envergonha.
E está bastante associado ao drama e à carência, concordo.
É que tem horas que sou ciumento demais!
E nem é o ciúme romântico; é o ciúme pelos amigos que me visita com mais freqüência.
Ele é ridículo, bobo, usa uma roupa super brega, cinza. Já falei pra ele que não é bem-vindo, mas não adianta! Inconveniente que só, aparece em qualquer hora: atrapalha um papo virtual dizendo que o outro prefere um terceiro; me obriga a revirar álbuns e recados do site famoso de relacionamentos pra mostrar que não fui chamado pra uma festinha que todo mundo da turma foi; me faz perceber aquela melhor amiga que agora tem dado mais atenção a um outro amigo.

Não! Não é fácil. E poucas vezes consigo expulsá-lo.
Às vezes suas insistência em ficar deixa marcas visíveis, de chateação a lágrimas.
Sem falar na cara emburrada e num possível afastamento, já que a carência (que também sabe falar) dá as mãos pra esse chatinho e me diz pra não ser inconveniente e atrapalhar a conversa alheia.

Quem são esses dois pra falar de inconveniência???
O pior é que me sinto tão feio quanto eles ao senti-los.

Mas o primeiro passo pra acabar de vez com ele já foi dado: já aceitei, parei de fingir que nada acontece, tornei conscientes suas formas de manifestação.
É só ficar esperto e, assim que ele ousar aparecer, dou-lhe uma tesourada porque meus amigos e eu não preciamos nem queremos de sua presença por perto.
E em lugar nenhum!
Chato!

[Tem outras coisinhas um tanto complicadas de assumir: o gosto por algumas músicas sertanejas (poucas, juro!), o corpo sendo levado pro meio do salão ao ritmo do funk music (meu passado me condena! haha); que nunca li Alice no País das Maravilhas e que adoro ler aquelas frases de banheiro, rabiscadas nas paredes, com telefone e tal (mas juro que nunca liguei pra nenhum!!! haha)