terça-feira, 31 de março de 2009

Ser ou não ser [pai]?


Doze de outubro de dois mil e seis.
Fui com uns amigos animar uma festa infantil. Estávamos vestidos de palhaços, prontos animar as crianças do PROSSAN – Projeto Social Santo Antônio, em Pouso Alegre. Uma manhã de brincadeiras, músicas, pulos, brinquedos, doces e sorvete. Muito gratificante, embora a palavra seja um tanto banal.

E já que estamos ali, resolvemos subir mais um pouco o morro e passar no CREM – Centro de Reeducação Municipal, uma instituição que recolhe crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica, exploração sexual e abandono.
Conseguimos a autorização da direção e começamos de novo: brincadeiras, músicas, pulos, doces. Porém, com uma diferença, alguma coisa escondida atrás dos sorrisos: os olhares carentes ao mesmo tempo que esperançosos daquelas crianças tão sofridas. Esperançosos por alguém que lhes fosse buscar pra lhe dar carinho, uma casa, uma família.
As crianças nos agarravam pelas pernas, querendo colo. E aí vem o pedido chocante e abalador: _ Tio, você veio em buscar? Vai me levar pra casa?

Se eu tivesse alguma dúvida quanto à adoção, esta se dissolveria naquele momento.
Mas sempre fui a favor. Não pode existir ato mais bonito, mais humano. Não são estas as palavras que eu gostaria de usar, mas não encontro as certas. Poder devolver alegria, dignidade, amor a uma criança, com responsabilidade de lhe educar e lhe preparar para a vida num mundo que fica cada dia mais violento. Chamá-la de "meu filho" ou "minha filha",
permitindo sentir todo o conforto dessa palavra dita assim, por um pai.

Só não sabia o que pensar sobre a adoção por um casal gay.
Sei lá, pensava que faltaria alguma coisa pra criança, a visão de uma família ideal ou a visão de uma “família normal”. Mas talvez existisse um preconceito incoerente nessa forma de pensar.
Até que num carnaval, entre conversas sobre tudo, a amiga pedagoga e instrutora quanto aos assuntos referentes à educação do meu sobrinho, disse: _ Mas, Rafa, você acha que duas pessoas do mesmo sexo não podem amar e educar uma criança?

E claro que eu achava isso possível. Foi aí que a ficha caiu e me senti mais feliz por isso, por vislumbrar possibilidades e me livrar de um cisco que fosse de preconceito escondido em algum canto aqui dentro. Tentem me imaginar um paizão, tão babão quando sou como tio, aprendendo a jogar futebol ou brincando de boneca!

Então, daqui a alguns anos, pode ser que vocês sejam tios e tias!
E nosso projeto terá continuação: Caçulinha com Canudinho!

Rafa.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Para descontrair [ou não]


[Belíssimo texto produzido, a quatro mãos, por volta do ano de 2005.]

Vamos discutir neste texto sobre os imensos graves problemas deste país. Começaremos com o grande, enorme, gigante e infinito problema que os pingüins do nordeste estão passando, pois são obrigados a voar por toda mata à procura de qualquer poça d’água, ou seja, falta muita infraestrutura em relação ao lazer aquático.
Devido à grave carência de energia proveniente do sol, as poucas e pequenas salas de aula não podem ser utilizadas pelo fato das inúmeras geleiras e icebergs invadirem o local sem nem mesmo uma autorização prévia da prefeitura do país. E os pingüins, no entanto, ainda lutam com as manifestações que podem promover, já que o alto nível de analfabetismo está intensamente desgastado.
Não podemos deixar de falar também da mãe da vaquinha verde que de tanta saudade da filha agora só usa roupas verdes para poder sentir que a filha está um pouco mais perto. Além disso, ela gastou todas as suas economias tentando achar a filha e, como o desemprego em Goiás cresce a cada dia mais ela foi obrigada a abrir seu próprio negócio e, como era a única coisa que sabia fazer e era mais fácil ensinar as outras filhas, ela decidiu e abriu um bordel em sua própria casa.
E agora as irmãs e primas da vaquinha verde estão tendo que trabalhar e dar duro [hehe] para ajudar a mãe na sua nova empreitada. E quando a vaquinha verde resolver voltar daquele paraíso em que ela está (não sei se vocês sabem, mas ela foi morar em uma das mais ricas e produtivas fazendas de lulas do cara que estava cansado do Oscar), ela vai só rir das vacas egoístas que antes riam dela.
Mas, voltando aos problemas socioeconômicos, os salários dos porcos e galos do sul do país estão sendo disputados pelos corredores de mares e oceanos que já não conseguem viver sem o mel produzido pelas onças que vivem na capital do Mato Grosso. E a extinção do Aedes Aegypti provocada pelo mau hálito das cobras voadoras da metrópole, que estão passando por sérios problemas psicológicos, advindos das traições imperdoáveis de seus maridos. E os problemas psicológicos não atingem somente essa área desabitada não, porque os gatos já estão cometendo suicídios e se entupindo de pregos por se sentirem excluídos da fauna e da flora, considerando que todos só dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem.

LauraReis e NayaraAbreu.



Se você não conhece a piada da Vaquinha Verde nem/ou a do Oscar, fica sem conhecer.
Porque eu não sei contar piada. E elas não têm graça. Não faz diferença.
Beijos, não chorem.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Marina, JUÍZO!

Marininha, há dores quando os dentes estão pra nascer e há dores quando o juízo chega, dizem os tais especialistas de gente-e-dente...
Pra qualquer mãe do mundo é inexplicável dores e tristezas de filhos: como assim - diriam muitas - eu não posso senti-las pras minhas crias? E não podemos, acredita? Até sentimos, mas não ao ponto de arrancá-las de nossos pequenos-grandes-bebês.
Mas sabe que não podia ser diferente? Pois imagine só eu tirando de você, também, a alegria de viver, os risos loucos, as piadas rEdículas, e as labirintites textuais???
Querendo ou não, depois de primeiro de janeiro de oitenta e um você ficou livre para viver tristezas e alegrias, e minha maior satisfação é saber que as suas alegrias são infinitamente maiores que os desalentos e é isso que me faz uma mãe mais feliz, tranquila e grata. É isso que me alivia: compreender que você é mais sol que tudo que há por aí nesse mundo de meu Deus.
Beijos e muita luz nesses dias que teimam em ser cinzentos, e que não serão mais tão...
Da Mamita que te ama

Manina, eu quelo te fala qui eu... haha, brinks
Oh soh, para com essa palhaçada de ficar ruim a tantos mil quilômetros de distância e ficar com essa vozinha no telefone. Desse jeito até eu [eu!] fico com vontade de chorar.
Faz um alongamento, ioga, cooper, se vira e fica boa.
[E, se não der certo, vem pra cá que eu cuido de você, tchutchuca.].
Beijosteamoprasempreteamodemais.
Atédaquiapouco.
Laura


Acho que ALEGRIA é o sobrenome da Marina e, nesses dias, essa luz anda meio apagadinha. Estou aqui para falar da falta que esse brilho faz, de como é bom ler suas palavras, trocar mensagens no MSN ou mails e do tanto que estamos na torcida pela sua melhora e para que tenha muita força para alcançar seus objetivos, uma vez que talento e merecimento para o sucesso você já tem.
Ah mocinha, manda essa doença lá pra longe...
Sabe que pode contar comigo, né!?
Suas cores fazem falta.
Amo tu.
Flavinha


Não, eu não sou a fada do dente.
Se fosse, não te deixaria passar essa dor, Marina. Dor de dente é coisa tão chata, né?!
O pior é que nem a conheço, nem sei onde mora... Alguém aí sabe?
Se souber, me avise. Vou lá tirar satisfações, ver se o saFADO do dente está bulindo muito com ela que tem esquecido de suas obrigações. Roubo-lhe a varinha de condão e com um toque apenas... Plim! Já se foi a gengivite e os quatro sisos de uma vez!
Depois podemos sair felizes, dando risadas pela casa e pela rua, risadas de mostrar todos os dentes (que ficaram).
Saudade (só pra variar). Te amo (só pra você não esquecer).
Rafa

Pessoas lindas e felizes não deveriam ficar doentes nunquinha. Como assim? Gente solar ficando meio nubladinha???? Não pode!!!
Nina linda, saudade de você aqui no MSN com as novidades, as conversas divertidíssimas e nossos planos de viagens.
Como eu tô aqui longe longe, o carinho o abraço e o cuidado serão só mesmo virtuais, mas mandando pensamentos positivos pra você o dia todo viu!
Te gosto muuuuitooooooo! Abraço e beijoca!
Jéssica


A vida nos ensina que os mais jovens sempre aprendem com os mais velhos.
Quando conheci a Marina como colega de trabalho, jamais poderia imaginar o quanto aprenderia com essa menina linda.
Alegre, mas centrada, tem idade pra ser minha filha, mas quando precisei, ela foi uma mãezona.
Força na peruca, menina! E não deixe a peteca cair! Te quiero mucho.

Helô
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Uma boa quinta-feira a todos! Porque, nas quintas, vocês sabem: tem algo diferente no ar!
E hoje é dia de Marina!

quarta-feira, 25 de março de 2009

A pior dor, é que a você sente


Oi Gente.

Tô péssima.
Passei só pra dizer que vou no dentista daqui 1 hora. Tô aqui no escritório da minha amiga, que fica 1 min do dentista.
Tem uma hora e consegui hoje tomar café com leite. Depois fui conversar com a dona do lugar que eu almoço(quase sempre) e dei uma crise de choro, daí ela me deu um suco de maracujá concentrado.

Minha imunidade está baixissima, com 3 minutos que estava tomando meu café, nasceram duas bolinhas na minha boca, ela tá inchada .. isso foi só pra piorar um pouquinho, afinal estou tão boa afff.
Se tirar uma fota do meu serzinho, vc´s vão cair pra trás.

Nem viria postar, já tem uns dias que não tenho acessado a net .. tá foda.
Mas como minha amiga me deixou descansando aqui no escritório dela e permitiu que eu ficasse na net, decidi dar notícias através de um post, afinal de contas hoje é tema livre e tá tudo certo.

Depois do dentista dou notícias pra minha mãe e ela dá notícas pra vc´s tá?


Obs.: a imagem, é só pra ter esperança de voltar a ficar assim ..
nem sorrindo mais estou.
e tbm não estou fazendo drama, tá acontecendo isso mesmo .. mas no final dá tudo certo .. hahahah .. pelo menos aqui eu posso rir sem parar e sem doer kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk hahahahahaahh eheheheheheh heheheheheheh haushaahushhaushaushasuh (não apaga mamita, foi só pra desabafar os sorrisos que ainda não posso dar)



Por Nina Reis

terça-feira, 24 de março de 2009

Onírico.

Eu não quero mais sonhar.
Não digo isso me referindo apenas aos pesadelos, não. Contra eles eu faço uma simpatia, evito comer muito antes de dormir ou passo a planta dos pés uma na outra três vezes, já deitado na cama. Batata! Nada de monstros ou abismos perturbando minha noite.

Não quero nem sonhos bons!

É que alguns sonhos me fazem desistir de acordar e querer ficar ali abraçado pelo edredom horas a fio. Pra que acordar? Depois que os pés tocam o chão ao lado da cama, a vida continua de um outro jeito, sem mares de rosas e céus de brigadeiro.

Não, não é pessimismo, nem tristeza, tampouco melancolia. Mas sonhos são sempre tão reais que soam como falsas esperanças! Pelo menos em casos arrebatadores de amor.
Por que aquele romance, que desmoronou sem motivos nem explicações, continua bonito e com beijos tórridos só quando durmo?
Ao acordar, só existem lembranças, na maioria das vezes maculadas por chateação, ou fotos e bilhetes...

Por isso não quero mais voar a noite toda. Nem ser milionário. Não quero fazer as viagens que me custariam anos de economia. Não quero matar saudades de ninguém, nem amigo, nem ex-amor.
E tudo por ter visto aquele carro estacinando na porta de casa!
Corri pra abrir a janela e acenar, mas encontrei a rua vazia, perdendo a escuridão para um sol iminente.
O despertador irritante avisava: já era hora de acordar.

Rafa

segunda-feira, 23 de março de 2009

Simples.



Por Flávia Soares
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Só eu sei dizer o efeito que o ‘simples’ tem na minha vida.
Estava aqui na minha rotina internética e recebo um mail todo carinhoso com um convite para postar no Guaraná. Vocês não têm noção de quão honrada eu fiquei com isso, fiquei toda boba.
Primeiro porque eu já sou toda fã desse blog que é destino certo do meu dia, sempre cheio de coisas peculiares e alegrias tão puras dessas pessoas que aprendi a admirar dia após dia.
Confesso que esses dias me peguei pensando: ‘Será que algum dia eles vão me convidar?’ (risos)
Enfim, o simples está comigo sempre que recebo um mail, um scrap, um sorriso qualquer de bom-dia, boa-tarde ou boa-noite, abraços de colegas ou amigos. Ganho meu dia...
A simplicidade mora em muitas canções que ouço, nos detalhes de voz, de instrumentos e gosto de perceber cada um, cada pausa, cada repique. Isso faço com fotos e imagens também: as cores, luzes, poses, paisagens, cenários. Me faz bem.
Aí fiquei pensando sobre o que escrever, uma vez que o Rafa disse que era tema livre. Revirei nas ideias e acho que não poderia falar de nada melhor que disso, das coisas que muitas vezes a gente nem percebe ou dá valor, mas que fazem toda a diferença e que colorem com tons suaves o nosso dia-a-dia.

Cultivemos o simples para as coisas ainda terem algum sentido.

Aproveito para agradecer ao convite e pedir para que vocês continuem sempre com esse espaço que faz tão bem a tantos, certamente.

sexta-feira, 20 de março de 2009

É assim oh

Se eu estivesse tristinha, bastava escolher um móvel confortável, me deitar ali e ficar me remoendo. [tadinha!]
Quando muito feliz eu podia ligar o som e ficar admirando meus móveis e a decoração perfeita de todos os ambientes.
Pra receber os amigos teria os melhores sofás em frente as melhores TVs e as mesas mais modernas e lindas possíveis.
Podíamos também nos sentar em qualquer um dos fofos e lindos puffs dali.
Que serviriam, também, é claro, para as minhas queridas leituras de sempre.
Na hora da refeição os talheres e as louças cleans fariam parte do momento.
E a cozinha seria umas das partes mais lindas da casa, sim.
Nas paredes teria os mais belos quadros e papeis de parede e adornos e.. e...
Nas mesas, os melhores arranjos.
As camas [só uma não!] com os melhores e mais coloridos edredons e cheias de gavetas embaixo e aiai...
Os guarda-roupas seriam de cair o queixo.
Na mesinha do quarto teria o abajur mais lindo, os porta-retratos mais criativos e mais mil opções de enfeites possível.
Eu teria também um lugar só para comer delícias gastronômicas, ter meus livrinhos e uns CDs super sons ambientes.
Sem contar que eu e minha generosidade sensacional, ajudaríamos lindamente aquelas pessoas que querem um lar melhor, mais confortável, novo em folha.*




Foi mals ae, mas eu moraria numa das lojas da TokStock e participaria ativamente do *Lar doce lar, do Caldeirão do Huck.
Palmas pra mim e pro marido da Angélica [e pro Rosenbaum que depois dessa nova moradia, com certeza, se casaria comigo. Yes, baby!]



Ps.: mas eu quero ficar uma semana no shopping da Nina, outra no da Jess, outra na livraria do Rafa e mais outra na varandona da Mamis.
Ps².: shopping foi sacanagem, galere.

Ps³.: me recusei a escolher outras fotos que tem no site da loja, porque, sinceramente... não dá.
Ps²³¹²²³³¹³²²³²³.: eu queria Era uma casa muito engraçada, não tinha teto não tinha nada, ninguém pod.. [opa! parei], mas não achei.



LaurinhaReis.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Nem loja nem casa: um lugar feliz

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Por Rosana Tibúrcio
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Bom, eu poderia morar numa belíssima livraria, mas o Rafa "já-tá-lá" e sei não, sou egoísta e quero um local que só eu seja a dona.
Nesses babados relacionados às lojas e outros lugares que não sejam uma casa, nada me atrai. Uma loja tem suas compensações, mas também tem agravantes. Eu poderia sair de lá, por exemplo?
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Na verdade o lugar que eu gostaria de morar teria que ser aberto e bem amplo, de tal forma que eu pudesse ver e apreciar o céu com todas as suas nuances: sol, chuva, vento, estrelas, luas e blablablás; e também apreciar a terra com alguns espaços de muito verde, flores, árvores frutíferas e sem bicho algum: nem inseto.
Haveria de ter nesse lugar um jeito que eu pudesse colocar umas redes bacanas, um grandíssimo sofá em que todos os meus convidados nele coubessem; uma mesa imensa pra que eu pudesse servir o meu café quiçá e brincar de jogo de mímica; uma TV bem grandona pra eu que pudesse assistir todos os meus DVDs que ganharia do shopping de Jéss e Nina; uma imensa estante com nove mil trezentos e cinquenta e cinco livros interessantes que eu pegaria lá na livraria do Rafa e outras coisas que eu tiraria da possível casa de Laurinha (vai que o lugar pretendido por ela é bom e me dá direito a surrupiar algo inusitado?).
Meu lugar pretendido, seria um espaço imenso, coberto por telhas de vidro pra que pudesse haver uma iluminação natural. Mas lá haveria energia elétrica, rede telefônica, água potável e tudo mais desse mundo moderno de meu Deus.
Na verdade eu sonho em morar numa varanda.
Um varandão, para ser mais precisa. Um varandão onde eu pudesse ter todo o conforto tecnológico e a liberdade de um tempo que não se vê mais nos dias violentos de hoje das cidades: grandes ou não.
Este lugar seria quase um céu onde só pudesse frequentar gente do bem e que gostasse de mim, assim: desvairada, impaciente e impertinente que sou.
Quem quer me visitar? Na minha varanda, além do espaço livre e belo, eu estarei de braços abertos pra receber quem capaz de idealizar o moderno, o confortável, o bonito e, sobretudo, o feliz
num mesmo lugar.
Te espero!
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Uma linda quinta-feira feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há uma "viagem" da Rosaninha Tibúrcio aqui.
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quarta-feira, 18 de março de 2009

Tem lugar melhor? Creio que não.

Não consigo imaginar um lugar melhor pra morar.
Nesse meu espaço, faria tudo o que quisesse, sem pensar (se o dinheiro desse). Afinal, prefiro pensar que se é minha casa, tenho direito sobre tudo. (e sobre todos - pois escolherei bem minhas visitas)
Dormiria quando desse vontade, faria insaciáveis lanches, usaria vários banheiros (um pra banho, outro pra maquiagem, outro pro nº 1, outro pro nº2).
Nesse lugar, poderia me divertir com meus amigos, comendo pipoca com manteiga, tomando guaraná e vendo um filme em uma tela de cinema.
Se fizer muito calor, tenho um lugar certinho pra ir*. Além de fresquinho graças aos milhares ar condicionados, tem uma caminha maravilhosa, com um edredom de dar inveja.
Se estiver com vontade de brincar, nossa, tem uma área só pra isso.
Posso ler, escutar músicas, ver quadros, usar computador, sem pensar em hora pra encerrar minhas (futilidades).
Inclusive posso conhecer várias pessoas diferentes, mesmo porque, o deixaria aberto (para visitações controladas e bem selecionadas) alguns dias (do ano, que fique claro, pois não quero ser interrompida ou esbarrada por estranhos o tempo todo).
Penso que jamais ficaria enjoada nesse lugar.
Se estiver, super animada, subo de escada.
Se estiver, cansada, subo de escada rolante.
Se estiver, a fim, subo de elevador (a fim, porque não sou muito fã desse meio transporte).
Acho que não fica difícil adivinhar onde seria meu lar doce lar.
Esse seria um shopping, especificamente, o Pátio Brasil, em Brasília-DF.

* - Esse lugar certinho, é a loja Riachuelo, vocês não fazem ideia do frio que fez nessa loja.
Por Nina Reis

terça-feira, 17 de março de 2009

A casa sempre cheia.

Acordo com os gritos de Dona Benta: Pedrinho, Narizinho e Emília devem ter aprontado outra vez! Sinto o cheirinho do café e dos bolinhos de polvilho que só Tia Nastácia sabe fazer. Se não levantar logo, o Saci comerá todos.

Essa casa é apertada demais pra tanta gente, fica sempre bagunçada. Ainda mais que Lúcia não para de fuçar nas prateleiras, querendo descobrir qual delas é mágica e vai levá-la de novo até Nárnia, para ver o Sr. Tumnus e Aslam. Mal sabe ela que a passagem é embaixo da minha cama.

No almoço, cada dia tem um prato diferente. As cozinheiras se revezam em seu trabalho culinário, cada uma seguindo seu Livro de Receitas preferido. Algumas seguem receitas de diversas partes do mundo, uma delícia!

Eu passo minhas tardes viajando, daqui de dentro de casa mesmo. Outro dia dei a mão pra Lily, a chilenita adorada de Ricardo Somorcucio e protagonista das Travessuras da Menina Má, e fomos pra Lima, Paris, Madri... Até pro Japão.

Nem se precisar dar um recado pra algum amigo eu saio! Mando o Pequeno Príncipe no meu lugar: ninguém melhor que ele para dar recados aos meus melhores amigos. Mas só para os mui amigos! Se o assunto for trabalho, pagamentos, mando algum dos doutores em finanças e administração que ficam numa sala no fundo da casa. Quase não apareço ali.

Às vezes, em dias chuvosos, quando rola uma certa melancolia, eu chamo a Clarice. Ah, a Dona Lispector é quase que uma psicóloga particular.
Mas se for traição, infidelidade, aí procuro o Dom Casmurro, mesmo que ele só faça aumentar minhas dúvidas.

Quando o Gu vem me visitar, chamo a Cecília Meirelles pra me ajudar. São tantos bichos falantes, cavalos coloridos, reis, rainhas e princesas querendo falar antes que o outro que me perco! Só a Cecília mesmo pra me ajudar a escolher isto ou aquilo.

Cinco da tarde é hora de tomar chá com a Alice, o Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março.

Depois, fico falando das coisas simples desta vida besta com Drummond. Ele que me viu tantas vezes brincar com a sopa de letrinhas, um tanto sentimental. Puxo papo com Leminski também, mas logo me irritam seus haikais e suas construções, de tão perfeitos.

Vai ficando tarde. A casa começa a ficar vazia. Enquanto todos dormem seria o momento exato para um filminho pornô ou uma revista de conteúdo adulto. Tenho um companheiro perfeito para as minhas aventuras noturnas tórridas: o anjo pornográfico, Nelson Rodrigues com suas histórias excitantes, indecentes, rasgadas para que nenhuma hipocrisia se aproxime.

Depois de jogar muita conversa fora, acabo cochilando.
A luz fica mais uma noite acesa e o Nelson tomba de lado, com a roupa toda amarrotada.
Durmo sem sequer imaginar quem vai aparecer aqui em casa amanhã.
Certo apenas de que o dia vai ser cheio e vou ter que espantar mais alguns penetras da minha livraria que querem negociar meus livros.

Só vendo os repetidos, já disse!

Rafa

segunda-feira, 16 de março de 2009

Lar doce lar


Quando soube do tema da semana, comecei a pensar em todos os lugares por onde passei e disse: por mim, moraria aqui!
Mas depois pensando em cada um deles comecei a analisar que não seria uma ideia tão boa assim.
Aquela distribuidora de doces, que tem todos os possíveis e imagináveis??? Huuum, não... muito enjoativo (e engordativo). Farmácia?? Nem pensar! Detesto ficar doente, se bem que nunca mais acabariam minhas anfetaminas hehe. Supermercado, livraria, padaria, museu do Ipiranga, zoológico... pensei em todas essas possibilidades e todas deixaram algo a desejar.
Confesso que o zoo foi quase o meu escolhido, eu amo bichos e seria perfeito dormir e acordar com rugidos e piu-pius. Ok, teria sido perfeito se não fossem dois detalhes: os amigos queridos não muito simpatizantes dos meus amigos da casa e mais uma vez percebi que me faltariam algumas coisinhas básicas, então pensei que, se é pra eu escolher um lugar pra morar, que ele tenha TUDO que preciso.
Haaaaa um shopping, claro!!!!!!! Qual outro lar me oferece praticamente tudo aquilo que preciso senão um shopping???
Não, não pensem vocês que sou uma consumista fútil... aqui quem vos escreve é uma moça muito organizada e econômica.
Mas vejam vocês que perfeito ter uma livraria em casa e ler/saber de todos os lançamentos, ouvir e assistir todos os CDs e DVDs que eu quiser; ar condicionado sempre na temperatura certa (e convenhamos que ultimamente é perfeito diante desse calor do agreste que tem feito); diariamente mais de 30 opções de almoço e sobremesa, posso simplesmente dizer para as minhas amigas: vamos tomar um chá? E zupt... olha ele ali prontinho. Milk shake de ovomaltine as 3:00 da manhã...
E mais... farmácia, café, mercado, decoração, roupas da estação, fliperama, teatro, cabeleireiro, caixa eletrônico; na hora de dormir, aquelas camas enormes e fofas.
Agora o mais legal é o cinema... todo meu, todinho meu. Primeiro para assistir todos os DVDs da Ana Carolina naquela tela gigaaaaante e claro, chamar meus amigos pra assistir filme (com direito a guerra de pipoca) e nunca mais perder um lançamento ou pegar fila.
Tudo isso SÓ MEU, meuzinho... nada daquela multidão em véspera de Natal.
Só que essa casa é imensa só pra mim (e pra minha mãe, claro), tem alguns andares vazios, sendo assim quem quiser dividir esse “apartamento quadriplex” maraaavilhoso com vááááááááários metros², é só me ligar.

Beijooooos
Jéssica.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Uma pessoa como eu.


Tenho o [terrível – para algumas almas impiedosas] costume de falar quando estou sozinha.
O que pode ser uma reação consequente do fato de eu não fazê-lo sempre, e bem, noutra companhia, senão a minha.
Uma das minhas pouquíssimas opiniões formadas é de que eu sou sim a melhor companhia para mim mesma. Ao menos em questão de conversa, ne? Hahaha
Eu sei que nem sempre formulo frases certas ou possuídas de algum sentido.
Mas, sinceramente? Não conheço pessoa tão engraçada, sarcástica, irônica, boba e feliz como eu quando estou comigo mesma. Não conheço.
É incrível, eu posso estar até bem triste, ter acabado de chorar rios que, qualquer pedrinha no meio da rua, passarinho que dá voo rasante, cachorro que late, vento que sopra mais forte ou, até e na grande maioria das vezes, meu próprio pensamento, é motivo para eu logo começar a me divertir comigo, a achar uma música idiota da época dos dinossauros pra cantar ou então elaborar todos aqueles diálogos que eu queria ter com as pessoas, mas que, ou porque o destino não conspira a meu favor ou eu sou uma trouxa [normalmente a causa é da segunda opção], eles são só diálogos de mim comigo.
No entanto, eu me sinto meio culpada às vezes, sabe? É estranho. Porque eu não vejo as pessoas fazendo o mesmo, daí eu me sinto quase que excluída, sei lá. Não me sinto no meu mundo. Sem contar que quando as pessoas olham a conversa fluindo e percebem que não tem um interlocutor elas esboçam uma cara de... sei lá.
Ontem mesmo (e outras duas vezes nessa mesma semana e tantas outras vezes durante minha incrível jornada de conversas), indo embora da faculdade e discutindo um assunto que agora não me lembro, percebi um moço sentado em sua moto esperando alguém e me observando. Ele tava numa cara de interrogação tão grande que eu preferi mudar minha opinião a respeito disso e ter certeza de que ele apenas conversava consigo mesmo e falou uma coisa tão absurda que ele teve que discordar de si. Ele, inclusive deve ser irmão daquela mulher com cara de ninguém-segura-esse-bebê que estava no carro parado na rua daqui de casa, sozinha e que eu só vi quando cheguei ao portão, depois de ter vindo desde a esquina num auto-bate-papo super gestual.
Às vezes fico meio encucada com essas coisas e até arrisco colocar o celular no silencioso e sair com ele na orelha que é para que ninguém me julgue mal, pensando que eu deveria estar me tratando, e ache apenas que mantenho relações por meio desse aparelho tão comum que é o telefone móvel, olha só.
Não sei porque as pessoas ficam tão espantadas. Acho supernormal falar sozinha.
Hoje eu ouvi uma moça andando de bicicleta, que estava vindo em minha direção, dizer assim ‘é metade’, daí eu abri aquele sorrisão pra ela do tipo conversamos com nós mesmas, podemos ser amigas, somos quase cúmplices, hein?, mas aí quando ela foi se aproximando eu ouvi um outro ‘metaaaaaade?’ todo empolgado da menininha, de cabelos lisos amarrados naquele rabo de cavalo alto, que se encontrava na garupa.
Nada de cúmplices para você, pequena Laura, apenas mãe e filha (imagino) conversando felizes. Continuei sorrindo, é claro, porque a tal metade que elas falaram foi um motivo e tanto pra menina soltar um daqueles sorrisos gigantes e empolgados de criança empolgada sorrindo, sabe como é?

Bom, essas coisas são a respeito de conversas comigo, quando estamos eu e eu andando pelas ruas ou num local mais solitário, porque tem também os comentários infames de meio de aula, diálogo de filme, trecho de livro e...
Bom... Aí já é outro tópico que eu vou discutir comigo se vale a pena escrever mais muitas linhas a respeito.

Um grande abraço de cada um dos meus eus pra vocês e uma linda sexta-feira 13!


LaurinhaReis.


Ps.: Bonequinha de luxo é a coisa mais linda e eu também NÃO achei que ela tivesse alguma coisa a ver com isso aqui, ok?

quinta-feira, 12 de março de 2009

É preciso dom e sapiência

Por Rosana Tibúrcio
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De todas as possíveis profissões que eu poderia ser na vida a de secretária de médico nunca me atraiu. Quer coisa mais imbecil que anotar telefone, nome da paciente, dizer que horas tal paciente poderá vir e desmarcar consulta? Foi o que sempre pensei. Sempre imaginei que não seria preciso mais nada que saber ler, conversar e ouvir. Quanta pretensão!!!
Isso meio que se desfez nesta semana agora. Às voltas com doenças, exames, consultas, esperas, informações e sorrisos eu percebi que é uma ciência ser secretária de médico. E só percebi quando me deparei com uma que era um bicho de feia e muito da mal educada.
Enquanto na vida eu sempre fui bem atendida por todas elas - pelo menos não me recordo de algo muito chato - nem me tocava que pra essa profissão é também preciso ciência.
Como assim, em plena segunda-feira, às 9 horas da manhã uma moça trata doentes de um jeito tão ríspido?
Me doeu o coração ao ver o “Sr. Divino”, parado olhando pra ela e terminando uma fala e ela, de cabeça baixa, buscando um papel que não encontrava, sem nem dirigir a palavra a ele.
E quando me informou que não havia jeito de eu fazer o exame pelo meu convênio sem o pedido do meu médico que não era dele? Toda sapiente, e eu dizendo: "pode ter certeza que sim, busque uma informação mais precisa aí que você verá que está equivocada." Ela insistiu e eu mais ainda. Porque se é pra ser brava e chata... xacumigo!
Quando percebeu o erro nem foi capaz de pedir desculpas. E depois, inda me disse, assim, "docemente": "se quiser esperar, espera, mas vai demorar."
E eu esperava, observando a “delicadeza” dela com todos. Debaixo da mesa dela havia uma vassoura. Eu vi. Quase falei pra ela subir na dita e sair voando... mas me contive.
Até que... ao voltar lá pra pedir uma outra informação, a filha da mãe continuou procurando algum papel e não me olhou. Ahhh, minhas gentes, me subiu um “ímpio” e eu disse bem firme e quase com a voz alta: “quer fazer o favor de olhar para mim porque eu estou conversando com você?”.
A bichinha ficou mansa... pelo menos comigo.
E naquele dia eu vi que pessoas impacientes como ela e eu jamais poderiam trabalhar num lugar como aquele, e que é preciso sim, ter dom acima de tudo pra atender a quem não passa por um período bom de saúde e que precisa, não só cuidados médicos, mas de atenção, como o Sr. Divino que saiu cabisbaixo e triste porque não percebido pela Secretária incompetente.
Claro que eu contei pra o meu médico (é, continuo não prestando... rs), que conhece o chefe dela, o nome da danada... e ele não gostou. Também, ele tem na sua clínica dois doces de meninas e essas, sim, têm dom pra tão bonita profissão.
.
Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo diferene no ar e hoje há o meu reconhecimento de que pra ser secretária de médico é preciso sim, ter dom e sapiciência.

quarta-feira, 11 de março de 2009

*TLPGCC



O tema livre mais uma vez me deixou com **LTA.
Desde a semana passada minha vida não é mais aquela calmaria
chata, que provavelmente me levaria à depressão. Não pensem que digo isso de forma exagerada, de maneira alguma, mas trabalhar, sair, namorar e conversar é tudo o que preciso. De forma dosada, é claro.
Fico feliz em poder " puxar minha cadeira" e contar isso pra vocês.
Espero de coração não falhar nas quartas, mas caso isso aconteça, esse post já é uma maneira de me desculpar;
Tenho ficado o dia todo na rua (trabalhando) e quando chego em casa, quero cama. Uma cama com notebook pra facilitar e alegrar meus dias, isso é o que mais quero.

Obs.: esse post estou escrevendo hoje (terça), porque amanhã trabalho o dia todo sem intervalo.
Segunda, foi assim, começei às 8:00h e terminei às 21:00.
Me perdoem a ausência.

* Tema Livre Para Guarana com Canudinho
** Labririntite Textual Aguda

Nina Reis

terça-feira, 10 de março de 2009

Louco amor.

Tem horas que eu me sinto tipo curva de rio, sabe?
Só para encosto!
Não sei o que fiz pra merecer isso. Bêbados que querem me contar a profissão que adquirem no seu estado ébrio: juizes ou policiais; aquela menina chata que pensa que sou seu melhor amigo só porque sentei ao seu lado no ônibus e quer me contar sua vida inteira; pessoas com aquele papo bacana sobre a vida e o amor, mas que acabam complicando tudo como todas as outras.

Teve um bêbado que resolveu me contar outro dia, às 10h da manhã, enquanto voltava pra casa pra curtir o domingão com a família, sobre a mulher com quem esteve durante a noite no bailão. Ele não me poupou das peculiaridades sexuais de sua namorada pequena e apertadinha, com direito a gestos obscenos em tudo.

Porém, a parte mais trágica, no ângulo mais agudo deste caudaloso e turvo rio, encontra-se uma mulher que me ama.

Seria louca como todas as outras mulheres apaixonadas se não fosse o detalhe: é deficiente mental. Não fala, apenas emite pedaços das palavras, repete a mesma coisa muitas vezes e não tem muitos dentes.
Mas me ama. É louca por mim! (Entendeu o trocadinho, hein, hein?!)
E me dá lindas provas deste amor!
Outro dia recebi um cartinha sua: uma folha com as beiradas delicadamente rasgadas com uma receita de bolo, provavelmente arrancada do caderno de receitas de sua mãe.
Teve outra cartinha ainda: a mesma que seu irmão recebeu da namorada! Talvez ela tenha pensado que, como não conseguiria escrever nada tão bonito, me mandou a carta que o irmão recebera. O conteúdo da correspondência: um substancia melosa, cheia de conselhos de amor e cheirando a fim de relacionamentos.
Ela é muito compreensiva: mesmo nos dias que estou atrasado, ela insiste em me parar pra conversar e se digo que preciso ir, ela vem de biquinho pra me dar um beijo que pode ser no cabelo, no ombro, nos óculos. Isso quando não fica nervosa e quer me bater. Sim, ela já me deu um murro e garanto: é forte a mulher!

Ela encanou que quer meu telefone.
Sempre digo que esqueci, mas ela não desiste!
"_Cadê? Cadê?" - Ela diz, enquanto coloca a mão na cintura ou finge que está escrevendo alguma coisa na palma da mão, indicando o simples pedaço de papel com alguns números que ainda não lhe dei.
Se falar com ela pessoalmente é difícil imagina por telefone?
"_Alô! Alô?... ... A..A.. APAE! Vai, vai! .... Lá. .. aaahh. Ah. Cadê?"

Acredito que meu pai faça muito gosto com o namoro.
Ele até quis recebê-la em casa pra me ver! Recebe as cartas e promete que vai me entregar, como de fato o faz. Já um primo recebe coisas dela na rua pra me entregar e deposita no lixo mais próximo. E olha que pensei que ele seria um bom padrinho!


Que não me falte compaixão e caridade, mas...

EU MEREÇO???

Rafa.

sábado, 7 de março de 2009

Top’s 5 sentidos

Por Rosana Tibúrcio

1. Não suporto ouvir ou ler (ai de meus olhos):
. na minha própria opinião; as minhas próprias características... (se é minha, já é própria, oww psiti).
. na década de 1970 (oww, década = 10, nunca mil).
. fazem seis meses (é faz – sou louca pra ensinar isso ao Luciano Huck).
. estou meia cansada
(eu logo pergunto: da cintura pra baixo ou da cintura pra cima?) e
. vou junto com
(se é junto, já é com...).

2. Dá licença que eu quero sozinha (porque atiça meu paladar):
. tomar sorvete;
. comer chocolate;
. criar textos;
. ler, ler, ler e ler; e
. observar pessoas.

3. Vem que eu gosto de fazer a dois (pois desenvolve meu olfato):
. ficar em silêncio e de mãos dadas;
. conversar muito numa mesa de café ou almoço ou janta ou... numa mesa;
. ouvir canções e dizer coisas sobre elas ("olha essa frase aqui..." "como ele consegui dizer isso com duas palavras" "eu mato esse autor" "pra mim não tem canção mais linda que essa": por aí);
. tomar banho com direito a muito beijos e cheiros;
. ai perdão, num posso falar o quinto babadinho que eu gosto de fazer a dois, pois sou pudica.

4. Tenho “ímpio”, se pudesse disseminava gente (ai meus ouvidos):
. que discute, briga e grita a maior parte do tempo;
. que é feliz demais;
. que é sofrida demais;
. que fede cê-cê, tem hálito podre, de cabelo e pés não muito limpos;
. que completa as minhas frases de forma totalmente equivocada só porque “acha” que já entendeu

5. Me diz aí quem souber pra onde é que vão? (porque encontrar, exercita o tato):
. as lixas de unha;
. as sombrinhas e os guarda-chuvas;
. as tampas das canetas e, em seguida, as canetas;
. as colherzinhas de chá e café; e
. os grampos, rabicós, piranhas e demais acessórios pros cabelos.


5 top's especiais pra Laurinha (porque ela é também dona de meus sentidos).
1. Eu me delicio com a risadinha e também com a risadona que faz com que ela mexa os ombros ou coloque a mão na cara... oppss, no rosto.
2. Às vezes, eu garro um ódio das ideias e dos textos divinos, originais e bem escritos dela;
3. Acho graça no jeito que ela faz para arrumar a cozinha.
4. Fico boba e também "garru um ódio" com as descobertas que ela faz nos supermercados, na net, na literatura e no meio musical (canções e cantores).
5. AdoUUro as inúmeras expressões que ela usa, como: “mãe, vai ao médico”, “esse seu celular não presta, Rosaninha”, “ahh, nunca foi preciso”, “que coisa mais gay”, “eu não tenho memória” "a Nina arruma a cozinha tão lindo", "minha irmãzinha é muito chatinha", "meu irmãozinho é lindo demais", “fica de boa ai, Rosaninha”, “oww, Rosaninha, foi mal” e por aí.
.
Um lindo final-de-semana a todos vocês, pois nos sábados e domingos é dia também de post da Rosana que não postou na quinta.
De certa forma esse meu post, e os demais da semana não deixa de ser uma homenagem e um jeito de dizer à Laurinha: seja bem-vinda filha, agora como guaranete de sexta... rs

sexta-feira, 6 de março de 2009

5 Top's 5, o retorno.




1 - Quando acaba… eu fico puta!
BBB, quando é prova de resistência. *
Papel higiênico na hora H.
Festa que eu to achando divertidíssima.
Bateria de celular no meio do escrevimento da mensagem.
O amor eterno.
“É melhor dizer: amor acabou a cerveja,
Do que chorar: cerveja acabou o amor”
*

2 - Gente que eu acho um saco
Aluno dando palpite errado no meio de aula interessante.
A vendedora de bombons da faculdade.
Bêbados falsos que querem enturmar.
Quem acha que tem moral e fica dando ordem.
Pessoas que só concordam.


3 – Filmes inesquecíveis
Armagedon

As Patricinhas De Berverly Hills
Jumanji
Juno
Os edukadores


4 - “O que faz você feliz”
O sol se pondo.
A lua brilhante e o céu cheio de estrelas.
Comer Doritos bebendo Fanta uva.
Ouvir música, alta, no banho.
Ler um bom texto.


5 - Tenho vergonha de admitir que
Não sei inglês.
Só sei fazer omelete e brigadeiro.
Já levei um fora quando não esperava
Não sei se estou fazendo o curso certo.
Não passei na prova de habilidade específica.


LaurinhaReis.

* créditos para a Nayara que fez algumas interferências.
* a imagem é daqui oh

quinta-feira, 5 de março de 2009

Top 5 de quinta



1- O que me faz feliz:
. filha ligando pra dizer que sentiu saudades
. acordar com passarinhos
. falar com minha mãezinha
. tomar sorvete num dia quente
. viajar pra qualquer lugar
.




2- O que pretendo fazer um dia:
. trabalho voluntário
. aprender italiano e francês
. dirigir um caminhão
. viajar no trem da morte
. ir a um jogo do Corinthians

3- O que não gosto de comer:
. tomate cru
. dobradinha
. rim de boi (ou de vaca, claro!)
. graviola
. miúdos de galinha

4- O que não gosto de ouvir:
. carro passando na rua com som alto
. cachorro do vizinho latindo a noite inteira
. sirene de polícia
. briga entre pais e filhos
. minha barriga roncando de fome

5- O que ainda vou ter:
. um jaguar XJ-6 (sonha Helô, sonha!)
. uma casa nas montanhas
. uma chuva de netos
. um marido aposentado
. o prazer de conhecer todos vocês

Enquanto o prazer de conhecer vocês não chega, fica o prazer de estar aqui mais uma vez.
Valeu!
Helô

quarta-feira, 4 de março de 2009

Eu sou top, a Laurinha é top. Você é top?


1 – Gostos da minha infância
.Chocolate surpresa (se possível dividindo com minha irmã)
.Mirabel
.Kri (hoje Crunch)
.Mentex
.Chup-chup e pipoca, vendidos na porta do Colégio Marista (o senhorzinho trabalha com isso até hoje)

2– Por dinheiro nenhum…
.Colocaria piercing nas partes íntimas
.Posaria nua
.Beijaria o Gugu
.Iria a pé do Rio a Salvador
.Cortaria meus pulsos (só pra causar um draminha)
.
3 – Não combinam
.Café com pastel frito
.Feijão com estrogonofe
.Vestido de festa com rasteirinha
.Mar com chuva
.Eu sem você

4 – Não me ofereçam
.Um único bis (nem 2, nem 3, me deem a caixa toda)
.Estrogonofe com pedaços de tomate e cebola (a questão nem é oferecer, não faça)
.Carona pela metade (se é pra me deixar em casa, me deixem em casa)
.Pra dividir um picolé com você (ou compra um pra mim ou não compra) momento revolta
.Para te acompanhar em uma ópera

5 - Boa pedida pra uma tarde chuvosa
.Dançar com os amigos (se possível no carnaval)
.Tirar uma sonequinha (sozinha)
.Dormir abraçadinha (com alguém, sem essa de ursinho ou travesseiro)
.Assistir um filme (comendo uma pipoquinha e tomando guaraná)
.Ligar pra alguma amiga e ficar horas ao telefone (sem pensar na conta, é claro)

Top 5 extra – Palavras que me fazem pensar na Laurinha
.Delicadeza
.Beleza
.Inteligência
.Sarcasmo
.Propósito

Nina Reis

segunda-feira, 2 de março de 2009

De cinco em cinco.


1 -Barulhinhos que irritam

_ Serrote;
_ Broca de dentista;
_ Giz no quadro negro;
_ Barulhinhos de jogos eletrônicos;
_ Meu celular despertando às 5h50 min.




2 - Vivo adiando
_ A organização do quarto;
_ A arrumação dos papéis antigos, recibos, catálogos, folhas informativas ou não;
_ A visita àquela amiga que casou;
_ A ida ao oftalmologista;
_ Qualquer outra coisa mais ou menos importante que as já citadas.

3 - Nunca discuta com…
_ Ciganas: acredite em tudo que disserem ao analisarem sua mão, que vai encontrar um grande amor e ser realizado no trabalho, do contrário, podem lhe rogar uma praga;
_ Bêbados: eles sempre vão querer seu dinheiro para comprar um pão, não é pra mais uma dose de cachaça;
_ Padres durante uma confissão (ele vai lhe dar um sermão de meia hora, as pessoas vão te olhar como se fosse a reencarnação da Maria Madalena ao sair e ainda pode não lhe dar o perdão pelos pecados. Experiência própria. haha)
_ Qualquer fanático por futebol, religião e política (ou outros clichês);
_ Comigo: posso ter acordado com a avó atrás da serra, de ovo virado ou com a macaca.

4 - Gente que eu acho um saco
_ Gente chata;
_ Gente burra;
_ Gente esnobe;
_ Gente bonita demais;
_ Gente rica.

5 - Boa pedida pra uma tarde chuvosa
_ Ler, no maior estilo 'um dia frio, um bom lugar pra ler um livro';
_ Namoro, e que tenha beijos no meio da chuva;
_ Conversa enquanto os eletrônicos ficam desligados por precaução;
_ Dormir ouvindo alguma goteira (mesmo que ela pudesse ser um dos barulhinhos irritantes);
_ Esperar pra ver um arco-íris.

Top 5 Extra - Palavras que me fazem pensar na Laurinha.
_ Inteligência;
_ Humor;
_ Lacônica;
_ Admiração (Gisela?);
_ Inveja (rs).

Rafa.