sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Feito bonecos.



Que nos preguem botões e nos costurem por dentro. Que sejamos assim felizes bonecos de pano sem nariz, com estrelas nos pés, linhas penduradas que nos prendem os braços ao corpo, a cabeça ao corpo, os pés ao resto do corpo.

Que as linhas e panos de ninguém nos encham por dentro, que a tesoura nos corte as (im)perfeições que nos rematam a alma.

Que linhas e botões de todas as cores nos encham a cabeça, arco-íris de felicidade inútil mas muito útil para quem não quer pensar demais.

Que nos levem para todo o lado nos sujem, nos remendem, nos façam felizes, que brinquem conosco.

Que a máquina de costura nos gere a moleza dos ossos que não temos, que nos costurem bem por dentro e por fora para que nada descosture nossa existência de retalhos.
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Thiago Schmidt

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Gosto de gente comum!!!


Por Rosana Tibúrcio

Eu aprecio bebidas e algumas comidas de um jeito extremo: café tem que ser quente – de preferência, queimando o esôfago; cerveja tem que ser geladíssima, de machucar a garganta.

Porém, para com gente, eu já sou diferente: não gosto e não confio nas que só pensam negro; também não aprecio as que são felizes o dia todo; não gosto e quero distância de quem só faz o mal e também de quem só “diz” fazer o bem. São pessoas previsíveis. Não gosto dos previsíveis.

Gosto das pessoas que sofrem, mas que não fazem desse sofrimento um motivo pra se esconderem e rejeitarem um aceno de paz, um abraço ou apenas um olhar amoroso.
Gosto das pessoas que são felizes, mas que se aborrecem por um ou outro motivo.
Gosto de quem, vez ou outra, se desespera, mas que consegue sentir uma pontinha de motivação, em meio ao caos.
Gosto dos motivados que num ou noutro momento se sentem cansados.
Gosto dos que morrem de desejo ou dor, mas que sabem gargalhar com leveza.
Gosto dos sorridentes que choram nostálgicos.
Gosto dos tristes que choram de felicidade.
Gosto de gente comum!!!

E é até por isso que tenho certa impaciência com livros de auto-ajuda. Como se o ser humano fosse uma máquina em que: recebeu uma má resposta ali... o que se faz? Aperte o botão “a”, sorria que vai florir. E quando da rasteira do amigo ou do amor, aperte o botão “b”, esse botão permitirá que se respire fundo e a compreensão fluirá, de imediato: afinal, o outro foi o errado e isso não vai me atingir, pois meus sentimentos são maduros e eu estou sempre preparada para me defender.
E é até por isso que tenho ojeriza de quem se isola na dor e a dor é uma constante, aliás. Tenho birra de quem mede sofrimento. É só alguém contar um fato desagradável e o negativista vem, de pronto, com o seu famoso: “e eu que sofri muito mais, você não agüentaria viver o que vivi, deixe eu te contar...” E tome balança pra pesar as dores!!!!!

Gosto de gente que faz miséria pra não deixar o outro cair no buraco e que vira o mundo pra tirá-lo dali. Já perceberam como lidam os maus e os que se intitulam muitos sábios em relação à queda do outro? Os primeiros são capazes de, ao cair, levar o máximo de gente pro buraco também; os segundos, quando percebem o outro lá no poço começam com o famoso “se blablablá” “se você tivesse agido assim ou assado, não estaria aí, se... se... se...”

Gosto de gente normal que é capaz de depois do “ahhh, que saco”, olhar e falar pras suas gentes: “desculpem-me, foi mal”.
Gosto de gente generosa que doa tempo, ouvido, abraço; mas que pode, num outro dia, dizer àquele que antes acolheu: “tô cansada, hoje não dá!!!”
Gosto de pessoas de bom coração, mas que são normais, que sofrem, choram, riem, fedem de vez em quando, cheiram bem quase sempre e, sobretudo, dos que vivem e doam.

Os extremamente negativistas não sabem doar, só sugam.
Os que se acham extremamente positivos não sabem viver, só indicam, se esquecendo, contudo, que a receita pronta pode azedar na outra vida. Afinal, cada um tem sua própria história e seu próprio jeito de alquimiar sentimentos e vivências.
Gosto de gente comum, assim como eu sou. Eu gosto de mim e das minhas gentes que se parecem um pouco comigo, pra mais ou menos sentimentos bons ou ruins.
Gosto dos que se esforçam para viver bem e feliz, sabendo das fraquezas e vitórias possíveis.
Gosto dos que não se habituaram nem querem aprender a usar as balanças e os botões dos previsíveis.
Gosto de gente comum!!

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Uma linda quinta-feira pra todos os guaranetes, visitetes e convidetes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há um convite pra que todos dêem vivas às pessoas comuns e um chutão no traseiro dos muitos-e-sempre-sofridos-maus e dos pseudos-sabem-tudo.
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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A Hard Day's Night*


Essa semana eu estava pensando em como eu sou sortuda! E fui enumerando mentalmente tudo de bom que era minha vida! Sabe aquele dia que você vira e fala: como eu sou foda!!! Sua vida não é mais uma música do Wando, mas sim uma balada romântica dos Beatles. É, Deus tem um senso de humor estranho!
Eu queria andar com meu coração sempre leve, com pensamentos puros e ter aquela alegria contagiante que leva a pessoa mais ranzinza das pessoas mais ranzinza, soltar um sorriso. E depois de tanto pensar, eu descobri que eu sou uma farsa.
Eu andava com um sorriso no rosto e minha palavra preferida era gratidão, a palavra preferida ainda continua sendo gratidão. Mas o sorriso ficou desbotado!
Para mim gratidão, reconhecimento, agradecimento são sinônimas e elas convergem para um ponto em comum: felicidade!! Ser feliz!
Deveríamos ser gratos pelo sol nascer todos os dias, pelas pessoas que querem nosso bem, pelo nosso alimento, pelos nossos amigos!! E também, porque não somos gratos pela nossa vida. V-I-D-A. Você gostando ou não, estamos vivos!
Será que gratidão não tem nada a ver com alegria? Quem sabe, nem deveríamos estar felizes!
Ter gratidão seria o quê?
Estar grato é reconhecer aquilo que você tem, o seu limite, e como você usa as coisas que você possui.
É ter alegria nas pequenas vitórias, é reconhecer o erro, é lutar pelo amor de alguém. Gratidão é palpável, tá aqui, perto de você, a gratidão é você!! Isso é ser humano. Aquele sentimento que eu sempre tentei expressar aqui no Guaraná e que não consegui chegar nem perto. Você sabe o que você é, o que você tem, e para que serve. E mesmo a vida não sendo muito grata com a gente, conseguimos ainda ter sentimentos por ela.
E por nos descobrirmos assim tão humanos, sejamos eternamente gratos pelas coisas familiares que tanto conhecemos, pela gratidão que sentimos, e sejamos principalmente gratos com as coisas pelas quais ignoramos. Existe dois tipos de pessoas, as que gostam de surpresas e aquelas que definitivamente odeiam. Eu faço parte do segundo grupo.
E no final do dia, depois de sentir tanto, demasiadamente tanto, depois de carregar o peso do mundo, podemos sentir a maior de todas as gratidões, ter a coragem de ainda estar de pé. Essa é a nossa maior comemoração!!!


* Paulinha Miranda tirou o beijo me liga de sua vida, mas continua confiante em um futuro melhor e a paz mundial!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Historinhas de cliente

Depois de ler o post do Rafa, confesso ter ficado tranqüila. Afinal de contas o meu final de semana foi muito conturbado, dividido entre o calor e o sono.
Galerinha, vocês não fazem a mínima idéia do calor que está fazendo aqui na Capital.
Desde quarta-feira já sabia sobre o que falaria essa semana. Minha cliente (mineirinha), me surpreendeu. Gosto dela. Não conversamos muito, mas ela é extremamente simpática. Mas na quarta, caramba, ela se superou de simpatia e "engraçadez" hahaha.
Me contou cada historinha; vou colocá-las em tópicos pra vocês. Ahh antes disso, preciso dizer que a história da ficha 21, é melhor contar pessoalmente.


Vamos lá: ela começou me contando dos micos dela.

- Com doze anos, ela era apaixonada por um coleguinha de sala. Um dia ela não se agüentava mais, olhava pra ele e copiava matéria, olhava e copiava. Ao perceber que estava atrasada, resolveu copiar tudo e depois sim, olhar pro coleguinha. Quando termina e resolve olhar pra trás, cadê ele? Daí, ela vira e olha pro outro lado. Ele todo convencido, dá um tchauzinho e diz, tô aqui ó. kkk ela disse que só lembra das lagriminhas escorrendo.

- Ela tem mania de sair do banheiro, e enrolar a toalha na cabeça depois de lavar os cabelos. Beleza. Ela se arruma toda, desce o elevador, abre o carro. E quem disse que entra no carro? A toalha não deixa. kkk essa é mais ligth, mas é bom imaginar a cena.

- Ela e uma amiga, eram apaixonadas por um lindo vizinho. Ele nem as conhecia. Eis que um dia, ele resolve pegar o elevador, e elas estão lá dentro. Ele diz um boa-noite seguido de: como vocês estão elegantes. Só que as amigas, estavam acabando de chegar da Festa do Brega kkkk

Vamos para os micos dos conhecidos da minha cliente.

- O ex-marido dela é doutor. Ele atendeu um senhorzinho humilde, que chegou dizendo estar com rotação.
Claro que o médico, pensou logo e disse: nossa, o senhor sente tontura? deve estar com labirintite.
Não, eu roto muito, por isso o problema de rotação, mas me incomoda também doutor, a corda da agonia kkkkk Até hoje eles não sabem onde ficam a tal corda. kkkkkkk muito boa essa.

Agora o melhor de todos.

- o amigo dela, médico também, trabalhava no posto como ginecologista. No posto, havia dois médicos, o amigo dela e um clinico geral.
Lá os pacientes são chamados pelo número da ficha. Foi então que o amigo dela, chamou a ficha 21. Entrou um casal na sala e sentou.
O médico, foi logo perguntando pra mulher o que ela tinha. Mas antes dela falar qualquer coisa, o homem foi logo dizendo:
Não não, eu falo primeiro, o meu problema é muito maior que o dela. Eu estou apertando meu pinto, está saindo uma gosma, estou com algumas feridas e acho mesmo que estou com gonorréia.
O médico já cansado, era final do dia. Foi logo tentando resolver o problema dele pra ficar livre mais rápido. Pediu pra ele abaixar as calças, apertou o pinto dele, olhou na frente, olhou atrás e disse: é, o senhor está mesmo com gonorréia, vou receitar o remédio pra você. Ou melhor, pra vocês, o problema é do casal, não adianta só o senhor tomar, a senhora também faça o favor de tomar o remédio direitinho.
Agora foi a vez dela falar alguma coisa. Eis, que ela solta: Casal? que casal?, eu entro, ele entra, vocês não me deixam falar. O senhor abaixa as calças dele, aperta o pinto dele, vejo essas feridas, e o senhor ainda quer que eu tome remédio com ele? nem conheço esse sujeito hahahaha
Essa história é a melhor de todas. heheheh

Gosto também das histórias de trocas de palavras, como por exemplo

- Adoro vocês, depois eu quero um cd autenticado.
- Ué senhor, eu faço de tudo, lavo, passo, cozinho, cozinho o triunfal, o triunfal variado.
- E a festa à fantasia? vocês vão a critério?
- Então tá, tudo bem, que fique ao seu clitoris.
- Quanta papelada. Não gosto dessa democracia

É minhas gentes, foi o que consegui hoje... poder dividir com vocês os momentos maravilhosos que passo com minhas clientes. Adoro o que cada uma conta. E quando é engraçado assim, uau, me divirto horrores.

Queria fazer com que o texto ficasse melhor, mas a correria frenética em que estou vivendo não está me possibilitando melhorar meus textos.

beijocas pra todos vocês.

Nina Reis

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Post Provisório...



Eu não tenho desculpas para um texto escrito às pressas.
Eu poderia ter reservado um tempo do fim-de-semana para criar e transformar minhas elucubrações em letras, frases, para dividir com vocês hoje.

Fui deixando, como sempre, pra mais tarde.
Domingo à tarde fiquei curtindo o Gu (ele tá impossível, de tão arteiro, elétrico!). Depois, fui visitar minha avó e assistir filme com uns amigos. Volta pra casa, ligo o micro já pensando no post, banho, outros amigos me chamando pra um açaí. Voltei bem tarde, só preocupado em dormir pra acordar antes das seis da segunda...

Já se foi o tempo que eu podia escrever meus posts no trabalho com certa qualidade.
Agora todo dia tem correria ou alguém, mesmo que só minha consciência, dizendo que é proibido usar a Internet.

E o tempo que pensei que teria na parte da manhã foi ocupado por mudanças em alguns documentos.

Estou envergonhado, essa é a verdade!

E como o Coelho Branco da Alice, eu estou sempre atrasado.
Deixo tudo pra última hora. Não consigo deixar as coisas preparadas, organizadas com antecedência...
Não gosto muito de relógios de pulso e mesmo se usasse, acho que não resolveria...

Eu volto mais tarde, prometo!
Pena que vou perder os deliciosos comentários que alegrariam nossa tarde...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Apenas torcida pra vingança, mas perdão de fato!


Quando o Rafa me convidou pra postar hoje, achei que seria fácil falar sobre esse tema.
Mas elaborar o texto foi muito mais difícil do que imaginei.
Sempre me considerei uma pessoa tranqüila, sem raivas, rancores ou afins escondidos no coração. Não sou vingativa. Será?


Vejamos:
Quando uma pessoa me ofende ou me magoa, mesmo que de maneira velada, não consigo revidar ou responder, mas não impeço meus pensamentos de tramarem vinganças maquiavélicas contra ela.
Quando, numa reunião, alguém despreza algo que fiz ou falei, torço pra ela tropeçar ou sua roupa rasgar naquela hora.
Quando um boyzinho me fecha no trânsito e depois olha pra mim e ri, desejo que, ali na frente, ele seja parado por uma blitz e esteja com a documentação irregular.
Quando um carrão que custou muitos dinheiros (como diria Rosanita) ocupa duas vagas num estacionamento, eu deixo um bilhetinho dizendo:"De que adianta ter muito dinheiro se não tem civilidade!"

Até ser convidada pelo Rafa, achava que nesse caso estava exercendo meus direitos de cidadã. Será?

Jamais me vinguei de alguém de forma efetiva, mas, envergonhada, admito que desejei muito isso. E não o fiz porque MORRO de medo de ter que prestar contas depois, quando eu passar pro lado de lá. E ao fim e ao cabo, tenho plena consciência que a vingança real não leva a nada.

Em contra-partida, perdôo muito, perdôo sempre, principalmente se forem pessoas queridas que não tiveram a intenção de me magoar (e mesmo que tenham tido). Tenho o hábito de relevar tudo o que for feito por pessoas que amo.

Enfim, sou menos correta do que deveria no quesito vingança e mais condescendente do que gostaria no quesito perdão.

Mais uma vez, é um prazer estar aqui com vocês.

P.S. Se os Guaranetes vierem a Brasília e não me avisarem... Vou me vingar!!! (OPS!)
Helô

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Vingança? Gosto muito não. Perdão? O que é isso?


Por Rosana Tibúrcio

Neste meu texto mais haverá indagações e dúvidas do que certeza e afirmações.
Pra começar, vontade eu tenho de me vingar de quem sugeriu esse tema. Como me vingaria? Deixando correr solto, porque muito parecida com a Paulinha eu sou: quando alguém me provoca algo ruim eu meio que fico ali quieta, não ajo; porém confesso, às vezes, sinto um gostinho bom de ver a tal pessoinha se safar. No caso específico: euzinha mesmo. Onde já se viu sugerir um tema desses?
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Mas explico: li na Veja uma reportagem sobre vingança e perdão. Lá os tais especialistas da mente humana explicavam esses sentimentos, como eles interferem na nossa vida: pro bem e pro mal. Havia também, uma série de depoimentos, uns super engraçados, estilos os sonhados por Marininha e sugeridos por Paulinha; como também havia os depoimentos mais nobres de pessoinhas de bom coração que perdoavam ou procuravam perdoar tudo, assim como o Rafa busca fazer.
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Mas pra mim: perdão e vingança, como eu lido com esses sentimentos? Ainda não sei de verdade.
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Sei que não sou uma pessoa muito vingativa, daquelas vingativas que “cravam” a vingança. Daquelas que seriam capazes de mandar um dossiê à atual e sempre chifruda daquele “amor” que tanto me fez sofrer e me deixou em super, mega, hiper baixo astral porque foi inconseqüente até o dedão do pé. Brincou muito a sério com o melhor de meus sentimentos. Nesse “dossiê” haveria papos em que a tal chifruda era sempre referenciada de uma forma péssima e por um loooonnngooo período. Já pensou coisa melhor? Alguém seria desmascarado e outro alguém desceria do salto porque se acha a melhor das melhores. Mas o quê exatamente eu ganharia com isso? Tenho ainda algum interesse? Não, não e não... Eu não ganharia nada e não quero mais essa história na minha história. Mas há ainda sentimento ruim em relação a tudo que passei; e sei que não perdoei, porque dizem os “perdoativos” que quem perdoa nada sente de muito ruim, no coração. Eu inda sinto.
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O perdão existe? Eu compreendo o perdão como eu desculpar, absolver por COMPLETO alguém que me feriu, conseguir conviver com essa pessoa, querer bem a ela, ainda, e recordar o que se passou com o coração leve: assim entendo o perdão. Ahhhhh, sei sentir isso não, moçada. Vocês sabem?
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O que eu sei é - quando penso valer a pena - colocar na balança o bom e o mal que determinada pessoa provocou em mim e optar, como motivação de meu novo relacionamento com ela, pelo que houve de bom. Há exemplos disso em minha vida. Eu lido bem com o pai de minhas meninas, amo os outros dois filhos dele. E esse sentimento é dedicado às minhas filhas e à gratidão que tenho por ele. O Dedé me fez muito bem em um bom período de minha vida; além de me dar a Marininha e a Laurinha. Ele me fazia sentir amada, bela, inteligente, capaz. Ele acreditava em mim, confiava, admirava. Ele me amou, por um bom período. O tipo que amor que acredito ser o melhor: o amor que eleva, que crê, que faz feliz. Por tudo isso eu “desculpo” os trocentos chifres que levei – claro que depois daquele bom período de relacionamento feliz e ideal. Mas... quando eu lembro das tais traições eu sinto, ainda, uma coisa meio não muito boa, bem de leve, mas sinto. Aí eu me pergunto: perdoei ou só ponderei?
O que sei com mais certeza é que, por ele, nunca tive essa vontade de enviar nenhum tipo de dossiê ou algo parecido. Nunca desejei que ele se ferrasse. A vida mesmo se encarregou disso, logo em seguida, quando tomou bem um chifre daquela última com quem me chifrou. Ele sofreu, e isso não me trouxe felicidade, fiquei foi com um dó danado.
Percebo, então, que nas coisas que considero mais valiosas eu não sinto gostinho bom de vingança, quando vejo o outro sofrer, mesmo que seja aquele outro que me provocou num dia qualquer, dor.
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Então, como é isso pra mim de perdão? Dá pra vocês compreenderem como eu não sei definir nem precisar o que realmente penso a respeito?
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Agora, aquela mulherzinha que veio um dia aqui em casa, falando alto e dizendo que eu era isso e aquilo, sem nem me conhecer direito; que eu tratava cliente de acordo com a conta bancária deles, essa eu bem queria que acordasse um dia com um monte de formiga na boca... E tem também aquela outra empregada doméstica, que dentre tantas que eu tive, foi a única que questionou o que paguei, quando saiu daqui de casa e que me apresentou outra conta, e eu acertei a diferença sem criar caso, mesmo achando que ela estava errada... Ah quando eu soube e me lembro que, anos depois ela achou, no bolso de uma roupa qualquer, o papel que levei com as contas que ela me apresentou, com o dinheiro todo ali, intacto, mas sem nenhum valor, em decorrência de mudança de moeda... ahh... eu ri e rio muito. AdoUUro... eu fiquei sem a grana, mas ela também não teve o dinheirinho “indevido” hahahaha
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É isso moçada, como vingança, por aceitarem esse teminha pra lá de complicado eu solto um textão... e exijo comentários que me façam crer que vocês leram tudinho, na íntegra.
Tá, eu não presto!!
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Uma linda quinta-feira a todos vocês, pois nas quintas há algo diferente no ar. Hoje, um convite à análise de sentimentos tão complicados como o perdão e a vingança. Sorte!!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Reflexões de uma mente perigosa!


Por Paulinha Miranda


Eu não encaro bem o perdão! Como aquela celebre frase: “Tente esquecer os insultos, se você conseguir, me conte como fez isso!”. Eu penso que os erros não podem ser tolerados tão facilmente. Claro que a gente cai na linha limítrofe entre ser cruel e intolerante, mas quem está ai com isso? Aquela pessoa sacana, que te maltratou? Você vai ligar para a opinião dela? E principalmente, vai ligar para a opinião de uma terceira pessoa que não sofreu a mesma humilhação, ou seja lá o quer for, que você sofreu?
Eu tenho uma conduta de vida: eu não perdôo falhas graves, é como a lei de trânsito. Multas leves, você tem uma penalização pequena, multas gravíssimas, você perde a carteira. Fez algo pequeno, ganha uma estrela bem grande de advertência, fez algo ruim, é despachado, simples e eficiente. E eu não chamo isso de vingança, chamo isso de autopreservação.
É conseguir afastar da vida da gente as pessoas que nos faz mal, que nos enganam e querem nosso mal!!
Quer coisa mais patética do que desejar o mal de alguém?? Por isso que eu não acredito em vingança pelas próprias mãos ou com qualquer objeto pontiagudo, que causa dores. A maior vingança, e não venham os moralistas dizer que não, é ver a pessoa se dando mal por ela mesmo. Ela se enveredou por uma teia de mentiras, conspirações e falsidades que não consegue sair dela. É a chamada lei do retorno, tudo que você faz volta em dobro para você em maior proporção.
Eu quero vida longa a essas pessoas, muito longa. E ela mesma consegue se dar mal com seus próprios atos.
Agora tem umas vingancinhas, de leve que não causam mal algum que até nem denomino vinganças, eu chamo de justiça mesmo, que são ótimas.
Um exemplo: seu namorado te abandona e te troca pela bonequinha da academia. Ele tem que sofrer as conseqüências. Não custa nada você aparecer com o melhor amigo dele. Homem não encara muito bem isso! E isso não é vingança é justiça!
Agora planejar planos maquiavélicos para seu ex terminar com a atual é algo execrável e sem propósito algum!

Eu achei tantas frases legais no google - o grande pai - sobre vingança, vou reproduzi-las aqui, e depois vocês escolhem a melhor, que mais lhes agradam.

“Vingança: um prato que se come com os amigos”. Paula Miranda
"Quem aplica um castigo quando está irritado, não corrige, vinga-se." [ Michel de Montaigne]
"Esquece-se muito mais cedo uma ferida do que um insulto." [ Philip Dormer]
"É difícil fazer justiça a quem nos ofendeu." [ Simón Bolivar]
"Eu não falo de vinganças nem perdões, o esquecimento é a única vingança e o único perdão." [ Jorge Luis Borges]
"Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem." [ Friedrich Nietzsche]
"A vingança não vai reduzir ou prevenir o mal, porque ele já aconteceu." [ Dalai Lama
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BEIJO ME LIGAM!!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ai ai ai se eu pudesse

Por Nina Reis



'Vingança e perdão' em como as pessoas lidam com isso de perdoar ou vingar quem lhes causou mal"

Pra mim, é tão complicado falar de perdão. Já senti tanto ódio de algumas pessoas, mas passou rápido. Mas já senti muita mágoa também. A dor da mágoa é diferente, é aguda, longa, quase incurável. Elas vieram acompanhadas de sede de vingança. E só hoje consegui enxergar e sentir, que me fez tanto mal esses sentimentos. Afinal estou falando de acontecimentos marcantes na minha vida, como: término de um noivado, abandono familiar, abandono de amizade e outras coisinhas mais. Mas, passou, muita coisa passou.
Falar de perdão também não é tão simples assim. Admiro as pessoas que conseguem com facilidade perdoar. No meu caso, o processo é mais lento. Preciso de tempo pra pensar em muita coisa. Tem algumas pessoas que não consigo "ainda" dar o perdão e tenho certeza que elas nem sabem que eu tenho mágoa delas. Mas enfim, chegará um dia que meu coração estará puro de sentimentos e nem lembrarei que essas pessoas passaram em minha vida... Uffa, não gosto muito de falar sobre isso.

O que não quero é fazer um texto dramático. Prefiro citar algumas situações e dizer sobre alguns pensamentos pecaminosos que às vezes acontece no dia-a-dia.

- Ônibus lotado. Na mão esquerda uma sacola pesada, na direita uma bolsa mais pesada ainda. Ninguém oferece ajuda.
Euzinha, fico segurando nas barras pra não cair, e de repente, a sacola cai no colo da mulherzinha sem educação.

- Trabalhando no caixa do bar, toda sexta no samba. Tento vender o maior número de cerveja possível, pra facilitar o troco, entendem? hehe, daí me aparece alguém com uma nota de 20 reias, ou 50, ai ai ai e pede uma cerveja. Me "sobe um ímpio", pergunto se quer mais alguma coisa. Com cara feia, o cliente me diz que não.
Logo penso: seu trouxa, sacaneou comigo, agora sacaneio com você. Devolvo o troco, com muitas moedas de 10 centavos. kkkk

agora... se eu pudesse.

- Colocaria um monte de formiga na bolsa daquela mocinha metida. Mas tem que ser aquelas bolsas gigantes que dizem estar na moda e que dá pra fazer feira com ela.
- Furaria o pneu do mocinho que está fazendo graça na rua, achando que é o Felipe Massa.
- Grudaria um chiclete no cabelo, daquela garota que está na balada e se acha.
- Apertaria o gatilho do extintor de incêndio, na cara da pessoa que me desse uma baforada de cigarro.
- Pisaria com o sapato todo sujo, no passeio da pessoa que está lavando a calçada e sabe que estou passando, mas faz questão de não desligar a torneira e joga água nos meus pés.
- Chamaria o táxi, mas daria o endereço do carinha que não quis me ligar no dia seguinte.
- Serviria um café bem amargo, pra sogra mais chata desse mundo.
- Colocaria um monte de foto pornô, no computador de um casal que não suporto.

É minhas gentes, não sou tão criativa pra vinganças hehehehe...

Essa semana estou numa correria frenética, então não posso garantir, que venho, hoje, amanhã nem depois .. uffaaa. Mas se der, apareço aqui nem que seja pra dizer um: AMO TUDO ISSO!♥!♥!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Um prato que não se come nem quente nem frio!

Da Série Temas Propostos
Não, eu não sou um cara rancoroso.
Não fico magoado por bobagens, desculpo, perdôo e peço perdão quando estou errado ou mesmo pra acabar com qualquer situação incômoda entre mim e o outro.

Acho tão desnecessário ficar remoendo o ocorrido, alimentando raiva ou qualquer outro sentimento negativo relacionado ao outro!
Racionalizo a situação: não preciso dessas coisas aqui dentro, me irritando. Jogo fora como se joga alguma coisa suja, que não se gosta, no lixo.
E um dia ainda terei o coração limpinho, sem cascas e velharias.

Procuro ponderar a situação também antes de qualquer decisão mais grave.
Considero a intenção do outro de causar ou não mágoa em mim e quão firmes são as raízes de nossa amizade
É! Porque eu aprendo a lição. Se estiver errado, não vou ter as mesmas atitudes novamente e se foi o outro o sacana da vez, não vou mais tê-lo como antes: a raiva vai passar, desculpo numa boa, mas não confio mais, nem considero. O sujeito perde o posto de gente bacana!

Não estou dizendo que tudo isso é muito fácil. Até porque muitas vezes a decepção vem de alguém que menos esperamos, que considerávamos próximos, amigos.

Agora, vingança, pra mim, é coisa de novela!
Não perco tempo nem gasto energia com isso!
Coisa pra quem, além de maldade, tem tempo pra ficar planejando, arquitetando, manipulando pessoas, trocando o sentido de palavras.
Ninguém tem o direito de interferir assim na vida do outro!

Sou adepto da “Vingança inteligente”: a indiferença.
Pode existir coisa mais triste que não fazer falta na vida de alguém? Não ter mais suas idéias, seus sentimentos considerados?
Portanto, quem pisar na bola comigo espere de mim essa reação: apenas um ‘oi’ casual, por mera educação.

As pessoas deveriam ser mais inteligentes, mais práticas, mais desapegadas de rancor.
Ou ao menos assistir a desenhos animados ou seriados divertidos com o coração mais aberto pra aprender coisas como aquele sábio conselho do Seu Madruga para o Chaves: “A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena”!

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Beijo!
Rafa

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Intimidade pode? Depende!!


Por Rosana Tibúrcio

Essa é uma história bem interessante de uma mulher que não levava uma vida fácil, mas tinha e tem humor suficiente para rir da própria desgraça. Baseada em fatos reais. Juro!!

Ela poderia se chamar Evita ou Maria (mas eu a chamarei de Ela), poderia ser qualquer nome que indicasse uma mulher bem feminina, de ancas largas, peitão, cintura fina, voz sensual, olhar sem-vergonha e, às vezes, maternal, extremamente maternal.

Nas décadas de 50, 60 e até um bom período da década de 70, do século passado, (é minhas gentes, século passado) havia por aqui, e em várias cidades interioranas, locais específicos que abrigavam as mulheres com a profissão mais antiga do mundo. Em Patos esse local situava-se próximo à minha casa. Para ser mais precisa, a Rua principal da Zona (assim denominavam esse “ponto”) ficava bem em frente ao portão da minha casa. “Rua Padre Brito”, comumente chamada: “Rua da Bola”. Que ironia!
Não podíamos jamais atravessar essa rua, nem olhar muito. Era difícil, pois ao sair de casa: de cara com a Rua da Bola. Fazer o quê?.
E não havia como escapar de “ver” amigos entrando por lá e, também, de conhecer uma ou outra habitante do local. E os filhos delas, caso tivessem.
Havia pensões principais, com as donas famosas que comandavam as mocinhas mais inexperientes. Numa dessas pensões morava-se Ela... que se tornou nossa amiga (dos meus pais, depois que ela abandonou a vida fácil, e nossa, bem mais cedo: criança quase sempre é despida de preconceitos). E éramos amigos dos filhos dela.
Quando os filhos atingiram a idade escolar, Ela, muito inteligente, comprou uma casa na Rua onde eu morava, para abrigá-los e protegê-los daquele ambiente nem sempre saudável. Contudo, à noite ia comandar o seu “negócio”. “O olho do dono é que engorda o gado”, afinal. E Ela precisava cuidar das “vaquinhas.” (hehe – não resisti).
Muitos anos depois, por volta de 94 ou 96, não me lembro bem, Ela esteve aqui na minha casa pra uma festa em família e me contou a seguinte história:

Rosana, eu perdi um marido rico por uma besteira, uma intimidade fora de hora.
Na minha pensão, freqüentava um sujeito que gostava de mim. Ele não aceitava nenhuma de minhas meninas. Tinha que ser comigo. Eu ia, claro.
Um dia, ele me convidou para fazer uma viagem à Araxá, pra irmos num hotel chique. Penso que ele queria saber como eu ia me comportar fora do meu ambiente. E fomos.
Tudo muito lindo, jantar numa mesa bacana, um quarto com cama bonita, penteadeira (isso era chique, viu minhas gentes?).
Jantamos uma comida diferente e meu estômago estranhou um pouco. Mas tudo bem. Fomos deitar – fuc fuc – dormir.
Eu estava agoniada, os gases se acumulando e ai, certa de que ele dormia o sono dos justos, levantei as pernas pra cima, abri as danadas e pummmmm. Alívio!
Senti uma mexida na cama que não podia ser só o efeito dos gases que eu havia soltado. Percebi que ele levantava. Tentei falar algo, me movimentar, mas ele apenas levantou a mão em minha direção, como se dissesse: 'fique quieta aí'. Foi para a janela e fumou o resto da noite, sem nada me dizer. Na manhã seguinte, falou apenas: 'arrume suas coisas'. Pegou o carro e veio o caminho todo sem falar comigo. Me deixou na pensão e... nunca mais voltou.


Enquanto Ela me contava a história, eu chorava de rir, porque Ela é muito espalhafatosa, engraçada. Mas depois me veio um sentimento meio que de dó e perguntei: “mas a Senhora (é, eu sempre a chamei de Senhora) não ficou triste, arrependida?” Ela disse: “na hora eu fiquei com vergonha, mas depois senti um certo alívio. Ele iria me tirar da Zona, me colocar numa casa só pra ele, mas longe da sociedade e por qualquer motivo, com certeza, me diria: “Mas eu te tirei da pensão.”
Por que eu me sujeitaria a isso? Um dia sairia da Zona, como sai, mas às minhas custas e sem ter que viver livre... numa prisão."

Uma linda quinta-feira, "guaranetes, visitetes e convidetes". Nas quintas, mesmo que tardiamente, há algo diferente no ar e hoje uma historinha que tanto pode ser engraçada ou reflexiva, dependendo do ângulo que você quiser ou puder perceber.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

lá lá lá lá!!! Lari Lara


Dizem que o período correspondente entre o nosso nascimento e o nosso fechar de olhos eternos, passar dessa para uma bem melhor, empacotar para sempre, deitar com os pés juntos e por aí vai, é chamado de vida!
Então porque desperdiçamos tempo, achando que tudo que fazemos nos falta!
Sempre nos falta uma roupa, um amigo, um amor e um amante!!
Se a vida é construída nesse período - vamos jogar fora os manuais de Kardecismo, ou melhor, vamos analisá-lo mais adiante - A vida é única...
Ou fazemos tudo que temos vontade agora, ou pluft.
E mesmo se levarmos Alan Kardec a sério, podemos dizer que mesmo que você volte a ter uma nova vida, você não vai ter o mesmo corpinho esbelto, nem o seu nome super maneiro, nem sua casa, nem seus pais, nem as pessoas que lhe são tão caras, ou até que você odeia, porque precisamos ter aquelas pessoas que não gostamos, afinal estamos vivos e não somos totalmente bonzinhos!!
Bondade é para bobocas!!
Como o tema do post não é divagações cansativas de Paulinha, vamos as coisas que eu faria antes de morrer. Isso se eu deixar de ser essa boboca descrita acima!!
Eu não gostaria de ligar mais para a falta de educação de pessoas comigo, nem com atendentes de telemarketing e muito menos com médicos ranzinzas.
Eu vou ao Tahiti e voltarei totalmente branquela e depois eu volto e pego ondas e sol, quem sabe até surfistas sarados, isso se meu namorado me der o pé. Porque eu ainda vou casar antes de morrer. Se eu notar que to ficando uma solteirona, eu arrasto o Rafa para a igreja e faço ele casar comigo, depois pedimos a anulação! Quero causar mais polêmicas, seria uma ativista política, fundaria uma ONG intitulada Siliconadas a favor da Amazônia. Vou comprar a coleção de Melissa e usaria uma em cada dia do mês. Tentaria a carreira de modelo fotográfica. Me mudaria para a Borda da Mata e passaria o dia não fazendo absolutamente nada, ta certo, eu faria uma coisa sim: fofocas!
Vou comer no restaurante mais caro de São Paulo e pagar com ticket alimentação.
Pararia alguém na rua e pediria para ser meu amigo!
Participaria de reuniões políticas do PT só para xingar o Lula.
Compraria o sofá mais caro do mundo e não deixaria ninguém sentar.
Assistiria a um jogo do Corinthians para converter seus torcedores a torcer por meu recém time criado.
Faria um curso na USP para espalhar para os amigos que sou cult e intelectualizada e depois criticaria falando que lá não tem professores gatos.
Tomaria o maior sorvete do mundo!
Viajaria para lugares que tecnicamente não são encontrados no mapa.
Compraria uma casa em Campos do Jordão.
Tomaria um banho de chuva e deixaria a água lavar todos os meus problemas.
Visitaria um terreno de umbanda.
Aprenderia a dancinha judaico-cristã e dançaria nos se Vira nos 30 no Faustão..
Aprenderia a meditação budista.
Compraria o maior pote de sorvete com ovomaltine e viajaria para tomá-lo ao lado dos meu melhores amigos!!
Não tem muita coisa que eu quero fazer, como deu para notar. Eu calculei e tudo isso da para fazer em menos de 5 anos, se eu começar agora. Portanto, se vocês não me acharem nos próximos 5 anos nos encontramos com o sorvete.
Beijo me liga.

Paulinha

terça-feira, 14 de outubro de 2008

É hoje!!!!!!


"A mensagem extraterrestre, que teria sido "canalizada" pela australiana Blossom Goodchild, anuncia a presença de uma nave-mãe sobre algumas regiões não-especificadas da Terra - apenas "Alabama" e "Hemisfério Sul" são mencionados - a partir de 14 de outubro, por um período mínimo de três dias."

Confesso não perder o sono quando o assunto é: seres de outros planetas. Acho interessante ouvir relatos de pessoas que acreditam e viajam nesses mundos.
Agora, outra coisa confesso também: não sei qual seria minha reação se um E.T aparecesse pra mim.
Hoje, no dia do meu post, é o dia marcado pela pesquisadora. Será que eles virão no Brasil?
Já avisei pra Adeni (secretária da clínica) que minha agenda está cheia e que não é pra dar cortesia, mesmo porque preciso de grana e quero acreditar que o dinheiro deles tem lá o seu valor.
Ahh, também não quero ser escolhida para ser levada daqui. Mas se eu me apaixonar? Acho que nem assim deixaria meu lindo planeta TERRA.
É... até quando tenho assunto por post, minha labirintite textual ataca.
Como seria fazer amor com um E.T? E como seria ter um filho de E.T? Ai meu Deus, quanta coisa!!! Como disse no início, não perco meu sono com esse assunto e não deixo de viver pra ficar pensando nisso.
Caso eles apareçam, desejarei boas-vindas e espero que seja pro bem.
" Acreditar ou não no novo boato eletrônico fica a cargo do internauta. De qualquer forma, não há motivo para pânico: a mensagem fala em amor e garante as boas intenções de nossos vizinhos."

Se eles acessarem a internet, deixo abaixo meu contato:
msreis21@terra.com.br
Abraços.

Por MarinET GuaranET

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Ensaios sobre a felicidade.

Da Série Dias Felizes.
Tenho andado um tanto feliz nestes dias.
Nada de diferente acontecendo: nenhuma paixão me roubando o pensamento o dia todo nem me deixando com cara de bobão, nenhuma grande novidade nem aumento salarial.

E é tão bom estar feliz assim, com o que é e existe todos os dias, com a simplicidade (que nem é tão simples assim), sem esperar que a felicidade chegue com algum grande acontecimento.

Na verdade, algumas coisas aconteceram sim.
-Foram duas apresentações bem sucedidas no Conservatório, uma de Prática de Conjunto onde apresentamos nossa banda, Me Gusta, formada por grandes amigos e outra com um repertório de Bossa Nova, e cantei “Desafinado”. rs
-A Partilha vai ser apresentada em duas cidades diferentes no próximo fim-de-semana, sendo que em uma delas participaremos do nosso primeiro festival de teatro, e notícias sobre o sucesso do Le Bizarre em Portugal pra deixar qualquer um empolgado!
-O fim-de-semana foi totalmente cultural graças à II Mostra de Teatro Lafayette Galvão de Pouso Alegre, com direito a peças de grupos de São Paulo, Rio e o Show Brega.
_No domingo ainda teve apresentação de um coral que adoro, pra onde arrastei uns amigos.
Até a rodoviária estava uma delícia neste fim-de-semana, cheia de gente bonita! haha

Algumas pessoas me consideram um babaca, um crianção por me contentar com tão pouco.
Que vidinha é essa de família feliz, bons amigos e Conservatório?
Pouco é o que estes fulanos têm na cachola!
Pouco é o tanto que vão aproveitar da vida pensando assim!

A cada dia eu me convenço mais de que felicidade é um estado de espírito, quase como uma filosofia de vida.
Ela é o caminho, muito mais que o objetivo.
Não digo que nada precisa mudar, melhorar.
Mas sei das coisas que só dependem de mim para que eu seja ainda mais feliz!

(E eu sou feliz por tomar Guaraná com canudinho todos os dias! hehe)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

As coisas que eu faria antes de morrer


Fui convidada pra escrever esse post sobre “As coisas que eu faria antes de morrer”. Esse é o tipo de questionamento que pode mudar uma vida, ou pelo menos, dar uma balançada. No meu caso, acho que deu uma injeção de ânimo e a imensa vontade de acertar mais. Pra começar, mudo o título do futuro do pretérito para o futuro do presente. Então lá vão “As coisa que eu farei antes de morrer”:

Verei o Sol nascer no Hawaii, caminharei por vinícolas em Portugal, me emocionarei no Louvre, tomarei chá no Japão, fotografarei na África do Sul, assistirei o Jamie Cullum na Inglaterra e vou jantar com ele depois do show. Vou ver 2010 chegar em Nova York, questionarei a história da humanidade no Egito, verei o Sol se por no Taiti e dançarei a noite inteira em Amsterdã. Voarei de Sukoi na Rússia e vou tirar onda com um monte de pseudo “top-guns”.

Vou compreender que as pessoas não precisam fazer o que eu faria por elas, pois até agora eu apenas entendi. Serei mais calma e compreensiva com minha mãe e mais dura e intolerante com meu pai (parece irracional, mas é necessário). Cantarei melhor e enfim terei coragem de fazê-lo para um público formado por desconhecidos. Serei menos arrogante.

Vou pedir ao Chico Buarque que escreva num guardanapo a letra de Futuros Amantes. Continuarei a sonhar que danço com Frank Sinatra. Verei amigos queridos terem muito sucesso em seus trabalhos. Vou escrever um livro e uma música, talvez duas, três, quatro... Serei uma produtora competente e comprarei minha SLR McLaren.

Deixarei escrito o que quero na minha lápide: Aproveitou todas as oportunidades que lhe deram e sempre realizou o que desejava.

Todas essas coisas são para um futuro próximo, mas escrevê-las me fez pensar o que farei no futuro imediato, o que farei nos próximos dias. E quer saber, talvez sejam as coisas mais difíceis:

Verei uma amiga que precisa de mim e que abandonei faz um tempo, visitarei minha avó, não ligarei pra quem não devo, por mais que seja interessante pra mim e ligarei pra quem acho que devo, por mais que isso não seja interessante pra mim. Dedicarei-me mais aos que me amam e menos aos que não merecem. Cuidarei mais de mim, farei algum exercício físico (ai ai ai). Vou tomar dois litros de água e menos coca-cola. Vou voar de planador. Terei menos medo de me relacionar com as pessoas. Vou me despedir mesmo que a pessoa não queira se despedir de mim. Falarei menos, ouvirei mais.

Vou me desculpar.
Karina Santiago

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Inda quero pra mim


Por Rosana Tibúrcio
São tantas as coisas que gostaria de fazer ainda nesta minha vida. Coisas relacionadas às amizades, ao amor, ao lazer e, muito, às questões de ordem econômico-financeiras.

Quanto às amizades, queria muito trazer vários queridos pra perto de mim, assim, definitivamente. E isso dependeria basicamente de uma reviravolta na minha vida financeira, né não? Imaginem só, eu lotada na grana, trazendo “minhas gentes” - principalmente o Filhote, a Paulinha e a Nina - pra junto de mim. E trabalharíamos num lugar onde haveria inúmeros livros, CDs, DVDs e outras coisas bacanas pra vender. E não só, organizaríamos vários eventos culturais e neste lugar haveria, também, um cantinho especial onde todos pudessem apreciar o meu café quiçá. (Seria assim, quase um shopping).

Em relação ao amor-sexual-romântico-libidinoso, se não me aparecesse um novo e verdadeiro, que eu ficasse livre de todo tipo de engodo. Aquela máxima: "antes só que mal acompanhada."

Em relação à diversão, ao lazer, à cultura, ao aspecto mais lúdico, enfim... nó, tem porrada de coisa que gostaria de fazer.
1. assistir aos shows de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Oswaldo Montenegro, Zélia Duncan, Zeca Baleiro, dentre vários.
2. ver meu filhote Rafa no palco, brilhando como nunca e eu lá na platéia dizendo: “é como se ele fosse meu filho” (uma coisa meio brega, mas verdadeira).
3. ler “trocentos” livros, sem interrupção.
4. ouvir e comprar todos os CDs e DVs – originais, bom ressaltar – de cantores que amo.
5. assistir a várias peças de teatro.
6. ter sempre tempo pra visitar e receber amigos pra um papo sem fim...
7. assistir “trocentos” filmes (originais), em minha casa mesmo, pode ser.
8. estudar tudo e muito Português, inclusive, aqueles aspectos que menos gosto, como: adjunto adverbial, conjunção e blablablá... pois apesar de não gostar, sinto necessidade de saber essas regras e penso que elas me deixariam mais livre, feliz e competente. Aliás, gostaria de estudar não só Português, mas muitas outras disciplinas - sem muita obrigatoriedade, como faço agora.
9. ter um lugar especial em minha casa onde eu pudesse guardar – de forma bem organizada – todos os meus CDs e DVs (nesses “meus” incluo os de minhas filhas); só que, neste lugar, não caberia nada pirata. Afinal, na minha casa há CDs (não tão desorganizados) na sala do micro, no meu quarto e no quarto de Nina (esses últimos não garanto a organização).
10. ter minha biblioteca super, hiper, mega organizada e constantemente atualizada, com “trocentos” livros novos.
11. voltar a ter meus sábados e domingos de descanso e se eu resolver produzir algo que fosse pra organizar minhas coisas, tais como eu gosto.
12. passar vários dias numa praia bonita, com companhia boa – não necessariamente de ordem amorosa-sexual-romântica-libidinosa – mas se fosse, nem ia reclamar... rs E que eu pudesse, nessa praia, ficar horas caminhando e olhando pro mar sem interrupção imbecil. Portanto, essa companhia teria que ser daquelas em que o silêncio tudo dissesse e nada pesasse. E que também, nesse lugar lindo, eu pudesse ficar horas e horas conversando e rindo, jogando cartas, dominó, bebendo uma cervejinha – sem nem pensar em ficar bêbada ou ter bêbado por perto... algo assim: pra lá de feliz.

No que se refere à questão econômico-financeira que eu pudesse ter, de novo, certa tranqüilidade. Que não precisasse ficar com casa desorganizada porque não tenho tempo de limpar nem graninha pra ter uma ajudante. Aliás, que eu não precisasse nunca mais ir pra senzala doméstica. Só que eu abriria mão, com muito gosto, pra fazer uma comidinha gostosa, o meu sempre café, e organizar minhas coisas do meu jeito, mas que essa “fedaputagem” toda de rodo, vassoura, tanque e pia ficasse quilômetros longe de mim.
Que eu pudesse realmente, assim como Nina disse no post dela, vender nossa casa e me mudar pra um apartamento menor e mais fácil de cuidar.
Que eu pudesse trabalhar com mais tranqüilidade ou que conseguisse passar num concurso público.
Que eu ganhasse na loteria (ganhando ou me casando com um rico... arrá, aqui reside o maior dos sonhos...), pra bancar todas essas minhas vontades.

Por fim, em meio a tantos quereres, eu bem desejava esquecer de vez todas as pessoas que me magoaram sem que eu pudesse entender os porquês.
No mais, quero é ser feliz. Por que não???

Uma linda quinta-feira para todos vocês, pois nas quintas é dia de sonhar e sonhar... e buscar, na medida do possível, realizar todos os sonhos...

"Nada tenho
Vez em quando tudo
Tudo quero
Mais ou menos quanto
Vida, vida
Noves fora zero
Quero viver,
quero ouvir
Quero ver..."
[Zeca Baleiro]

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Por ordem ou não.


Por Nina Reis

As coisas que eu faria antes de morrer.
Nossa, são tantas coisas pra euzinha aqui fazer. Inclusive o post. Fiquei atrasadíssima, peço desculpas, mas não consegui mesmo.

Vamos por ordem:
Ter um carro. Morar sozinha. Ser mais organizada.
Conhecer Borda da Mata e Muzambinho.
Vender minha casa e comprar um apartamento pra minha mãe e pra minha irmã.
Fazer mais cursos na área da estética e de tratamentos alternativos.
Encontrar um grande amor, casar e ter um casal de filhos.
Dar muito amor pra minha família.
Ser grande companheira para o marido e grande amiga para os filhos.
Viajar muito. Conhecer lugares no Brasil e fora dele.
Ter uma casa confortável ahhh e quero ter um cachorro também.
Escrever um livro contando as coincidências que já aconteceram na minha vida e dar muito autógrafo (heheh esse foi de gozação).
Ter a oportunidade de conhecer o Pedro Neschiling.
Assistir um show da Zélia Duncan e da Marisa Monte.
Reaprender a nadar.
Ter mais coragem... pra andar em uma montanha russa.
Eu também quero fazer amor na chuva.
Quero muito que meus filhos tenham uma infância parecida com a minha, com direito a pular elástico, brincar de esconde-esconde, encontrar ovos de Páscoa e muito mais.
Fazer curso de violão.
Tocar pra minha família e meus amigos.
Ir numa festa a fantasia e me fantasiar de mulher gato 20kg mais gorda kkkkk
Fazer piquenique.

Quero muita coisa.
Quero fazer ainda muita arte. Cantar, dançar, pular, gritar, beijar e abraçar muita gente querida.
AMO TUDO ISSO !♥!♥!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Tem que dar tempo!

Da Série Temas Propostos.
Comecei a escrever. Fui enumerando as tais coisas que gostaria de fazer e parecia que essa lista já havia sido feita.
Me lembrei dos tempos de Deixa pra lah, de uma semana que a proposta era contar sobre nossos sonhos.

Os meus:

· Ter um fusca verde;
· Aprender a nadar e a andar de bicicleta;
· Ser um bom tio e um bom amigo pro Gu;
· Ter a coleção completa do Sítio do Pica Pau Amarelo, do Monteiro Lobato;
· Fazer capoeira;
· Saber pintar quadros;
· Saber ler partituras;
· Saber todas as músicas do Chico de cor;
· Assistir uma montagem da peça A Ópera do Malandro;
· Aprender a dançar samba de gafieira, sapateado e todas as outras danças de salão;
· Desfilar pra Imperatriz Leopoldinense ou pra Viradouro;
· Falar italiano;
· Comer Profiterolis;
· Ter o coração limpinho e bem resolvido;
· Ter uma casa com muitas plantas na frente, um jardim de inverno, um aquário gigante, um quarto zen cheio de almofadas e incensos e outro todo infantil, com muitos brinquedos e um urso de pelúcia marrom maior que eu;
· Dormir num urso de pelúcia marrom maior que eu;
· Passar uns dias em Fernando de Noronha;
· Conhecer o Taj Mahal e as Ilhas Gregas,
· Fazer acupuntura e Ioga;
· Ser livre das minhas próprias crises e encanações;
· Dirigir pela paulista, bem velhinho, num carro conversível com minha amiga Marisa do lado, com echarpe esvoaçante e óculos gatinha;
· Fazer uma festa de aniversário com a temática Anos 60 ou Festa a Fantasia;
· Ter uma fantasia de Gato de Botas e outra de Toureiro;
· Ter um grupinho de trabalho voluntário para ir a asilos e creches;
· Ter uma creche;
· Ir a um show do Teatro Mágico;
· Ir a um show do Teatro Mágico com a participação do Ivan Parente;
· Ouvir de perto a voz, o riso e o sotaque mais lindos;
· Ter uma tartaruga e um camaleão;
· Ter uma camisa florida, um All Star branco de couro com costuras pretas, um tênis quadriculado, uma calça de couro, um paletó de sarja preto Alexandre Herchcovith e usar Kenzo pour Homme;
· Conseguir conversar assuntos de gente grande;
· Que o meu pai volte a ir ao psicólogo, psiquiatra ou qualquer coisa do gênero, pra evitar o clima chato e a tristezinha de ver minha mãe como agora, enquanto conto essas coisas;
· Ir mais ao cinema, mesmo sozinho;
· Pular numa piscina de bolinha e tirar muitas fotos;
· Gritar numa montanha russa;
· Dar um beijo demorado na chuva;
· Assinar o Gibi da Turma da Mônica;
· Ter um boneco do Horácio;
· Participar do Arquivo Confidencial do Faustão e chorar vendo vocês falando de mim e também da Dança dos Famosos;
· Ter, pelo menos um dia, todos vocês juntos e rezar pro mundo parar, só pra ficarmos de abraços, beijos e risadas como fiz com a mainha!

Enquanto escrevia o texto pra esta semana, eram exatamente essas coisas que me vinham na cabeça. Por isso copiei o trecho do post antigo: não por preguiça ou falta de criatividade, mas porque percebi que o que eu quero é realizar os meus sonhos, por mais simples que sejam ou por mais longe que estejam.
E foi bom perceber as coisas que já aconteceram: o show do Teatro Mágico, a natação, a coleção do Monteiro que está bem perto... rs
E eu quero transar na chuva também, não só beijar. Quer ter uma grife de acessórios, participar de um muiscal e ser entevistado pelo Jô.

Enfim, quero os sonhos que me impulsionam, que me mantém vivo se aproximando cada dia mais perto.
VIVER. Isso é o que eu quero fazer antes de morrer, esgotando todas as possibilidades, intensamente.
Porque como diria minha amiga Narcisa (rs): "Porque a vida mesmo louca e absurda, é um eterno aprendizado! Ai, que loucura!"

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ela vem e arrasa!!!!


Por Rosana Tibúrcio

Nesta semana de tema livre e com os Guaranetes sem grandes idéias - exceto o Rafa que fez post lindinho na segunda -, tô eu aqui, tal como vocês... Ah, Nina, ahh, Paulinha... tá bom, as postagens de vocês também ficaram ótEmas!!! (adoUrooo enganar as guaranetezinhas...).
Mas estou euzinha de total "labirintite textual". Aí resolvi - agora, depois de passar umas fotinhos para o micro - falar dela: Nina, a mais palhaça do Guaraná, um tanto "lesada" e maluquinha - pau a pau com a Paulinha, melhor dizendo.
Ela chegou "causando" ontem de madrugada, acordando irmã pequena - sabem como a Laurinha fica ao acordar, lembram?
E aí resolvemos bater um papinho antes de dormir. Que horas fui pra minha cama? Às quatro horas da matina, exaaaaaustaaa... rs
Como havíamos combinado de almoçar no shopping novo, decidimos sair de casa, mais ou menos às 10h40min - mas eis que ela precisou ligar para a Tia Nelma. Adivinhem??? rum-rum!!! Esperamos um bocado. Depois de uns 2 dez minutos... rs resolvi iniciar uma sessão de fotos. E ela dizendo: "já vou, já vou..." rs
Ufa! Saímos, e na rua, lembram Paulinha e Rafa? Passam dez pessoas, e dessas dez ela conhece umas três, no mínimo. E a Laurinha dizendo, a cada parada dela pra abraçar quem conhece: "ela não avisa que vai parar"... haha
Lá no shopping encontramos Nayarinha, Paulo* e Nubinha... e aí fomos almoçar. Gente, o prato dela era um dos mais cheios e ficamos cabreiros: como assim, o preço foi o menor de todos??? Algo inexplicável!! Tudo beeem...
Depois fomos nas Lojas Americanas. Cansei de esperar, paguei os babadinhos que comprei e sai da loja. Fiquei na praça de alimentação com o Paulo e outra coleguinha dele do cursinho. E eis que descobri algo hilário: estavam todas me procurando. Combinaram de ir, uma para cada lado, e quem achasse primeiro ganhava um prêmio de Nina: Nubinha, Nayarinha e Laurinha... haha
Dizem que o vendedor da loja que me viu ao lado dela, disse: "sua mãe já saiu, tá lá fora, passa o prêmio pra cá"
A Nina me achou primeiro - justo ela. Ou seja: o prêmio...
Bom, aí voltamos pra casa e ela já foi depilar. Apareceu aqui na sala agora com uma toalha cobrinho... cobrinho??? (mas isso é assunto pra outro post - e em blog para maiores de 18 anos, sem nenhum tipo de acesso a criancinhas e mulheres pudicas, como eu).

Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo estranho no ar, e por aqui há: alegria e gente linda e muito amada!!!!

*Paulo foi coleguinha de Laurinha e Nayarinha no Colégio Marista e era um dos "almoçantes" daqui de casa, em dois ou três dias na semana.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Só Jesus na causa!!

Por euzinha, diretão da minha casinha!
Olá crianças!!
Hoje aconteceu algo inédito. Eu não tenho o que falar. Não que minha vida ande monótona, muito pelo contrário. Eu entrei em um curso de culinária para iniciantes que tem medo de panela de pressão, realmente estimulante. Logo na primeira lição fizeram a gente cozinhar duas latas de leite condensado na pressão. Isso que um método Freudiano de tirar o medo da pessoa. Eu estou me saindo muito bem! Afinal, os bolos têm que ficar comestíveis e não bonitos, concordam comigo?
Eu poderia contar também da piadinha infame das novas regras ortográfica. O Lula querer comentá-las é a mesma coisa de eu querer discutir o acelerador de partículas ou cirurgias cardiovasculares. Para dizer a verdade eu sou muito boa na medicina alternativa e na convencional também, diga-se de passagem. Tantos anos assistindo Plantão Médico e mais recentemente Doctor House e Grey’s Anatomy, que me sinto uma expert em todas as doenças tropicais ou não. Quase uma médica por correspondência.
Vocês estão pensando que eu estou enrolando contanto anedotas engraçadas, ou vocês não estão achando graça?
Mudando de assunto, lançou um livro sobre historinhas de escritório Agora eu me pergunto, quem nunca trabalhou em escritório que atire a primeira pedra! Eu trabalhei 4 anos e achei realmente divertido. Eu já contei a história que eu fiquei chamando meu colega de escritório de Abel, durante quase um ano e o nome dele era Adriano?
Como eu estava dizendo, o livro se chama: As Melhores Piadas Corporativas - Humor para o Executivo e Também para o Legislativo e o Judiciário, de Paulo Tadeu, o titulo não tem muita graça eu até reconheço isso, mas tem algumas sacadas legais.
Como por exemplo: “não sou o chefe, sou apenas um colega que tem sempre razão" ou "se você consegue rir quando tudo deu errado, é porque já descobriu em quem pôr a culpa".
Agora eu quero que vocês assistam esse vídeo que eu coloquei ali em baixo no link e me digam se o Lula não tem toda a razão do mundo em querer que as pessoas estudem. Eu não vou contar o que tem de interessante vocês têm que assistir e depois colocar nos comentários o que acharam. È o jogo dos 7 erros. E não me olhem assim, eu gosto de brincar de siga ao mestre, ou faça o que eu mando e não discutam comigo!
Paulinha
Beijo, me liga!

*P.S. Depois dizem que eu sou uma entusiasmada perseguidora da Borda da Mata, eu achei esse vídeozinho em um orkut de um habitante daquela cidade. E depois a culpa é minha de criticar o lugar!