quarta-feira, 30 de novembro de 2011

São tantas ...

Tema: cantaria pra você

De: Nina Reis
Para: Rosana Tibúrcio




Se fosse pra lembrar

minha infância
cantaria:
Rosana pé de cana, seu bafo é um horror, ôôôô
minha adolescência
cantaria:
Você não gosta de mim, (mas seu marido gosta) hahaha
Lembra né Rosaninha?

Agora no meu momento atual de pura juventude hahaha
cantaria essa
Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim
Caetano Veloso
De hoje em diante vou modificarO meu modo de vidaNaquele instante em que você partiuDestruiu nosso amorAgora não vou mais chorarCansei de esperar, de esperar enfimE pra começar eu só vou gostarDe quem gosta de mim
Não quero com isso dizer que o amorNão é bom sentimentoA vida é tão bela quando a gente amaE tem um amorPor isso é que eu vou mudarNão quero ficarChorando até o fimE pra não chorarEu só vou gostar de quem gosta de mim
A parte negritada é só pra fazer entender que não necessariamente precisa ser só sobre amor ..
Podemos pensar nas várias pessoas que passaram por sua vida e falaram falaram e não fizeram nada ..
então ... faça o seguinte Rosaninha, goste somente de quem gosta de você.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rosa amarela

Tema: cantaria pra você
De: Rafael Freitas
Para: Nina Reis


Por favor: atenção para o negrito



Linha do Equador - Djavan


Luz das estrelas, laço do infinito
Gosto tanto dela assim
Rosa amarela, voz de todo grito
Gosto tanto dela assim

Esse imenso desmedido amor
Vai além de seja o que for
Vai além de onde eu for, do que sou, minha dor
Minha Linha do Equador

Esse imenso desmedido amor
Vai além que de seja o que for
Passa mais além do céu de Brasília, traço do arquiteto
Gosto tanto dela assim
Gosto de filha, música de preto
Gosto tanto dela assim

Essa desmesura de paixão
É loucura do coração
Minha Foz do Iguaçu, Pólo Sul, meu azul
Luz do sentimento nu

Esse imenso, desmedido amor

Vai além que seja o que for
Vai além de onde eu for, do que sou, minha dor
Minha Linha do Equador

Mas é doce morrer nesse mar de lembrar
E nunca esquecer
Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria
Isso pra mim é viver

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Esperando na janela.

[mentira.]


Tema: cantaria pra você
De Laura Reis
Para Rafael Freitas



Vem meu ursinho querido, meu companheirinho, Ursinho Pimpão!
Vamos sonhar aventuras, voar nas alturas da imaginação. Como na história em quadrinhos, eu sou a Sininho, você Peter Pan. Vamos fazer nossa festa, brincar na floresta, ursinho Tarzã, enquanto o sono não vem, eu sou Chapeuzinho você meu galã.
Vem meu mocinho querido, ator preferido da minha estação.. Vou te sonhar colorido, pegando bandido na televisão. Vamos deixar o cansaço dormir num abraço, meu velho amigão. Não fique triste zangado, se eu viro de lado e te jogo no chão.
Ah! Meu ursinho palhaço, seu circo é um pedaço do meu coração..
Dança também pelo salão, é tão bonita nossa canção!
Manhã já vem... Dorme Pimpão! Urso folgado, não tem  lição.

 Ursinho Pimpão
A Turma do Balão Mágico

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Afundar

Tema Livre
Por Taffa

we s2 it

Debaixo d’água, o mundo parecia melhor. Lá era silencioso, ameno, em câmera lenta. Ela podia parar de se preocupar com os problemas que lhe tiravam o fôlego no dia a dia – como aquelas contas atrasadas e as outras ainda por vir, os estudos acadêmicos espremidos entre os horários de trabalho e um velho namoro insistente que teimava em se arrastar –, podendo dar atenção somente para o exercício de segurar sua respiração.

A poucos palmos da superfície ela ouvia os ruídos externos, mas pareciam tão distantes e remotos que tornavam-se irrelevantes. Podia ver também os raios do sol: difusos e fazendo desenhos na água enquanto desciam pro fundo até perderem a força. Lá embaixo era um lugar que ela não conhecia, não por terem-na proibido de ir, mas porque nunca se arriscava e preferia ficar ali, onde podia voltar à tona quando precisasse de ar e mergulhar novamente para sentir-se em paz.

Numa tarde dessas, ela mergulhou outra vez. Não com o intuito de sentir o que já conhecia, pois havia largado lá fora tudo o que lhe valia alguma coisa: seus estudos, contas, trabalho e o tal do romance antigo, jogando-se de uma vez por todas sobre a superfície e indo de encontro ao seu reflexo no espelho d’água: afundando, submergindo, descendo de encontro ao fundo, rumo ao desconhecido.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Troféu

Tema livre
Por Rafael Freitas

Três anos, sete meses, quinze dias e algumas horinhas: esta é a idade deste blog.

Temos aqui um bom acervo de ideias, esforços e amor. Tudo pontuado por amizade, trocas e risadas. E esse é o segredo; a receita que [fez e] faz a coisa funcionar.

Há algum tempo, enquanto conversava sobre o Guaraná com a Silmara Franco em um de nossos cafés_sucos_chás, ela disse que eu deveria entrar em contato com o autor do poema que inspirou o nosso nome, Sérgio Capparelli, e lhe apresentar o blog. Fiquei um pouco apreensivo de início. E se ele não aprovasse? Vai que ele processa a gente por usar o nome do seu poema? Juro que pensei nisso!

Mas a vontade de conhecê-lo além do poema, e de que ele nos conhecesse, foi maior. Parecia pretensão, mas eu tinha que lhe mostrar o que aquele texto aprontou na minha vida, mesmo depois de tanto tempo. E não só na minha. Consegui seu email, mas não obtive resposta. A caixa de spam salva a gente, às vezes. Mas também atrapalha.

Tentei outras vezes e desanimei. Até que resolvi procurá-lo no facebook. Não tinha muitas esperanças, juro, mas aí que foi bacana: ele estava lá, com a imagem mais perfeita que se pode ter: caricaturado, dividindo o asteróide B 12 com o Pequeno Príncipe e os vulcões; a rosa brotando da sua barba. Justo o Pequeno Príncipe! Só podia ser um sinal: nem pensei antes de clicar no “Adicionar aos amigos”. Guardem esta data: 9 de novembro de 2011.

Se a emoção já foi grande por ter lhe encontrado, imaginem quando ele me aceitou como amigo? Pois é. Quase morri do coração! Deixei o link da carta que lhe escrevi, no ano passado, e vejam o que ele disse:

"Li o texto que me enviou e gostei muito. Chega, assim, de surpresa. E com um percurso longo, pois vi a data de 2010 e as tentativas anteriores. De fato, tinha um endereço eletrônico fornecido pelo provedor mas não consegui usá-lo. De um dia para o outro a caixa ficava abarrotada de spam. Acabei desistindo. Por isso a mensagem enviada não me chegou.

Você diz que tinha 9 anos quando leu Guaraná com canudinho e que agora tem 26. Ficou velho. Não, eu é que fiquei. Pensando bem, não envelheci tanto assim. Devagar (sigo), mas com brio.

Achei boa a idéia do blog. Um grande abraço para vocês todos. Para a Rosana, a Marina, a Laura e a Paula. E um para você. Ah, um também para a Paula. Por favor, diz para ela não sumir assim, por tanto tempo.

Capparelli"

Minha vontade era compartilhar e curtir mil vezes!

E acho que este é um momento marcante para o blog. Como se tivéssemos recebido um prêmio! O dia em que aquele cara que imaginou o gafanhoto garçom de gravata borboleta ficou sabendo que existem algumas pessoas que falam o nome do seu poema todo dia, que lhe são gratas e muito felizes por fazerem a mesma escolha daquela vaquinha decidida: Guaraná com canudinho!


Um forte e afetuoso abraço para Sérgio Capparelli!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Agora sempre iguais...

Tema: ex-mania
Por: Rosana Tibúrcio
imagem

Por muito tempo nas quintas-feiras, desde a criação deste blog, havia algo diferente no ar. Mania besta e muito criticada pelos leitores, eu bem sei. Vou acabar logo com essa palhaçada. Chega de mi mi mi... e nhen nhen nhen...

Sem mais, beijos de quinta, agora sempre iguais...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SáSinhora

Tema: Ex-mania
Por: Nina Reis


É ................
Tinha mania de presentear minha mãe e tirar muitas fotos com ela.
Hoje não mais.
.
.
Assim que eu for contemplada na Mega, prometo reverter a situação.

Parabéns Rosaninha. Muitas felicidades.
Te amo!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Trim

Tema: Ex-mania
Por Rafael Freitas




A única mania de que me lembro é que roía as unhas. Tanto que vivia com os dedos doloridos.


Só não sei se apenas me esqueci das outras ou se não consegui perdê-las.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Aham

Tema: ex-mania.
Por Laura Reis.

tumblr



Eu tinha mania de reclamar.
Foi assim durante, sei lá, mais de 20 anos da minha vida? Acho que sim.
Mas aí eu decidi jogar tudo pro ar, ligar o foda-se, como dizem por aí e parar, de uma vez por todas, com isso.
A partir de hoje uma mania que não tenho mais é reclamar, ok?


[mentira]

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

De pé no chão

Tema: No meu jardim quintal
Por Taffa

Google

Costumo dizer que vivo num paradoxo, pois embora ame edifícios altos e sempre tenha sonhado em morar num apartamento lá em cima, também tenho vontade de ter um enorme jardim. Sei que é na contramão criar qualquer coisa além de uma planta artificial no trigésimo andar, mas eu imagino que desistiria da ideia de subir pelo elevador caso pudesse chegar numa casa no térreo para me deparar com um quintal gramado gigante e povoado por árvores e cachorros.

A minha vida, na verdade, se resumiria a um zoológico. Eu me casaria com um urso, juntos teríamos vários cães (ou gatos) e adotaríamos um filhote. O último é um plano em longo prazo, eu sei, mas não me importo de povoar o meu futuro com esses tipos de ideias pré-planejadas.

Meu jardim não seria tão pomposo e, na verdade, nem sei se vocês o chamariam assim. Tudo isso porque eu não teria arbustos ornamentais ou plantas que demandam aparo semanal e cuidado constante. Eu queria mesmo era um terreno grande com grama sobrando aos fundos e à frente da casa, onde eu poderia colocar na entrada alguns gnomos de jardim junto a um mini poste semicoberto pela hera. No fundo eu teria árvores para que meu filho pudesse ainda ter o contato que tive com a terra e, para finalizar, vários animais correndo e fazendo barulho pelo terreno.

A respeito das flores, não teria preferência por alguma, pois as que aparecessem nas árvores durante as estações seriam sempre bem-vindas. Mas adoraria mesmo acordar nas manhãs geladas e me deparar com a grama toda coberta pela garoa. Nessas horas me sentaria na varanda e ficaria por lá, indefinidamente, olhando meu nem tão requintado jardim despertar naquela manhã bela e preguiçosa de inverno.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Jardins de infância

Tema: jardins
Por: Rosana Tibúrcio
Fotógrafo: Valter  

Minha memória de infância é um tanto teimosa e me foge mais que vem. Mesmo assim, tenho a sensação de que vivi parte de minha criancice nos jardins da Avenida. Da Avenida Getúlio Vargas. Daqui de Patos, cuja foto revela um pouco desses jardins.

Vivi nesses jardins aquela parte boa da infância, as sensações das lembranças são boas. Portanto...
Eu me recordo das brincadeiras de passar anel, de auditório: quem canta melhor e sabe qual música? Cantava pior, mas sabia todas as músicas. E achava que sabia até dar uns passinhos cadenciados no ritmo das canções.

Coisa boa é a inocência. Nada macula a crença que uma criança tem de seu poder; desde que ela não exponha essa crença aos iguais. Crianças são maldosas. As outras, você nunca!!!
Eu não dizia, mas sabia que sabia dançar e que sabia todas as letras. A última parte eu garanti por muitos anos, sabia mesmo; a primeira, os anos me provaram que não. Não tenho ritmo algum. Mas tinha: no meu querer.

Nos bancos do jardim da Avenida construí meus primeiros sonhos e solidifiquei a base da observação do outro, as observações que começaram na Igreja e que contei no post anterior. Nesses bancos eu pude ser soberana e condutora de minha história e sonhos. Em meio às brincadeiras com outras crianças, mesmo quando eu não era a “vencedora” ou a que se sobressaia, fiz meu mundo do jeito que quis.

Nesse tempo, nesses bancos e nesses jardins eu fui grande e forte, a melhor de todos, mesmo sabendo que minha maior proeza, para além de saber todas as letras das canções, foi subir no assento do banco, depois em seu parapeito, respirar fundo e pular na grama.
Pular desses bancos era pra mim uma proeza comparada ao pulo de um paraquedas. E eu que nunca pulei de nenhum deles quase posso afirmar que a sensação era idêntica: liberdade, coragem e poder...

Amo os jardins dessa Avenida porque eles me deram a certeza de que posso sonhar o que quiser pra mim, acreditar no que quiser. E registrar. Primeiro, numa daquelas gavetas boas da memória e da saudade; depois, aqui no Guaraná.


Uma linda quinta-feira pra todos vocês minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há uma viagem às lembranças de minha infância, misto de nostalgia, esperança e saudade. Saudade da criança que quis ser adulto feliz.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O que merece

Tema: Jardim
Por: Nina Reis



Pequena e cheia de expectativas, ela vivia cercada de pessoas que a amavam.
Bem cuidada, desabrochou e tornou-se uma linda mulher. Forte, segura e fértil, afinal, sonha com uma família grande.
Sua vida não é perfeita, é claro. Passa por altos e baixos. Carrega muitas lembranças e vive sempre na esperança de um dia melhor.
Ela é como o seu jardim. Precisa ser cercada de carinho para ficar bem. E precisa de muita água. Que essa água não seja choro mas, se for, que seja de felicidade.

Cada um tem o jardim que merece. Então, faça por merecer e tenha o jardim mais lindo do que o do vizinho.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Carta para um bom jardineiro

Tema: No meu jardim
Por Rafael Freitas


Bom dia, Tistu*!

Tudo bem com você, menino do dedo verde?

Agora sim você encontrou um bom lugar para criar seus jardins: entre as nuvens. Não deve haver lugar mais bonito. Você tem muitos ajudantes? Fico só imaginando sua equipe: um menino de dedo azul para deixar as plantas sempre com aquelas gotinhas de orvalho, outro com o dedo marrom para preparar a terra, uma menina de dedo furta-cor que faz brotar o arco-íris...

É uma pena que, por aqui, ainda ficaram muitas pessoas infelizes que você poderia ter ajudado... Nem todo mundo se preocupa com a felicidade do outro. Uns egoístas! E nunca mais apareceu ninguém como você. Faz uma falta danada.

Mas eu quero ser diferente, sabe? Sei que não posso salvar o mundo sozinho mas, às vezes, sem a gente nem dar conta, salva o dia de alguém com um abraço, um sorriso, um bom-dia. E você sabe disso melhor que ninguém! É o professor perfeito!

Então eu pensei em criar um jardim na minha casa. Um jardim bonito e perfumado, que alegre e encante quem passar por ele. Eu já tenho umas ideias, mas não sou tão bom jardineiro quanto você. Dê sua opinião sincera.

Pensei numa grama verdinha, num canteiro comprido cercado por pedras brancas. No começo do canteiro, amores-perfeitos. Para lembrar todo mundo de que o amor é assim, e não essa coisa descartável que aprendemos na tevê. Depois umas rosas, que são sempre clássicas e elegantes. Quero muitas, que é para os apaixonados roubarem um botão quando passarem. Preciso de umas orquídeas também, que são as minhas preferidas. Que tal umas frésias e umas astromélias, bem coloridas? Ouvi dizer que simbolizam a amizade. Aí, quanto mais delas, melhor! Podemos reservar um cantinho para as begônias! Ah! Estrelícias também ficam perfeitas! Depois arrematamos com samambaias, avencas e, se couber, um girassol ali no fundo, alto e majestoso, inspirando a dignidade que todo homem deve ter...

Eu nunca conseguiria fazer tudo isso sozinho. Na verdade, sozinho ninguém consegue nada mesmo! Por isso pensei em te pedir ajuda. Então, aparece aqui! Vou deixar o terreno preparado, assim você pode vir quando quiser!

E venha logo, por favor. A felicidade é algo urgente.

Um abraço afetuoso,

Rafael




*Tistu é a personagem principal do livro O menino do dedo verde, de Maurice Druon. Ele descobre com Bigode, o jardineiro de sua casa, que possuía um dom especial: por onde passava seu polegar nasciam flores, e com isso ele decide deixar a vida das pessoas de sua cidade mais bonita e alegre. Mais sobre O menino do dedo verde aqui.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

(título é para os fracos)

Tema: Jardim.




Sempre olhava pro jardim da vizinha e levava a sério aquilo de que a grama do outro é sempre mais verde, sempre mais bem cuidada. Não era muito de se importar com os outros não, nem ligava pro que os outros achavam de seu jardim, mas se tinha uma coisa (ruim) que sentia era inveja daquele impecável do lado. E como não sentiria? As flores nunca se ausentavam. Se não era época daquela, tratava logo de aparecer a da vez praquela grama sempre molhada e com cara de fotografia de revista.
Nunca ninguém pisava na grama. Nunca se via ninguém plantando. É como se enquanto todo mundo dormia ou estava fora de casa uma fada poderosa (e invisível) tomasse conta daquele espaço e transformasse tudo em maravilha que, além de tudo, era supercheiroso.
Dia desses resolveu perguntar a tal vizinha que, apesar de morar perto há mais de décadas, raramente via, o que é que tinha naquele lugar, afinal. Tocou a campainha, depois de passar pé por pé pelo jardim e olhar cuidadosamente cada detalhe. Ninguém atendeu. Não ouviu a voz de ninguém, nenhum ruído, nada.
Soube, meses depois, que aquele era o único lugar bem cuidado dali. Descobriram que a velhinha havia falecido, quando começaram a notar bichinhos demais naquele jardim modelo. Resolveram averiguar. Encontraram uma casa completamente jogada às traças, com três ou quatro moradores já pra lá de Bagdá, teias de aranhas fazendo festa, ratos como convidados principais e, bem, melhor fingir que o restante nunca existiu.

Moral da história: antes parecer feio que morrer por dentro.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Maquinaria

Tema: um livro
Por Taffa

All is Full of Love

Sinopse:
O amor pode acontecer em qualquer lugar. Ainda que num futuro pós-apocalíptico, repleto de guerras entre androides que lutam pelo que restou da Terra. Até mesmo entre as máquinas, providas de inteligência artificial e construídas para serem a supremacia robótica sobre os demais seres. Inclusive entre duas delas, uma capitã do maior exército androide e uma soldado novata que se infiltrou como espiã da Horda. As duas robôs partilharão de um segredo que pode mudar completamente o destino de uma era, lutando por suas sobrevivências e tentando entender algo que julgavam impossível nestes tempos: um sentimento partilhado entre duas criaturas cibernéticas.

Sumário:
Terra, Ano 3016 DC ------------------------------------------------------- 06
Capitã Ninfora BX12 ------------------------------------------------------- 11
A Queda de Aberion ------------------------------------------------------ 19
Circuitos sobre Carne ----------------------------------------------------- 28
Os Exilados ------------------------------------------------------------------ 41
Sem Radar -------------------------------------------------------------------- 64
Das Profundezas de um Ninho Robótico --------------------------- 81
Aberion sob Ataque -------------------------------------------------------  92
Ruínas e Descrença ------------------------------------------------------- 105
A Nova Formação ---------------------------------------------------------- 121
Vic XVII ------------------------------------------------------------------------ 136
Números de Série ---------------------------------------------------------- 152
No Covil ------------------------------------------------------------------------ 161
Laboratórios Esquecidos ------------------------------------------------ 183
Duplicidade ------------------------------------------------------------------- 197
Confronto, Óleo e Maquinaria ------------------------------------------ 218
Misericórdia ------------------------------------------------------------------  221
Nova Terra, Ano 1 ----------------------------------------------------------- 247

Biografia:
Taffarel Brant tem 23 anos e gosta de ficção científica. Também adora seres mitológicos, culturas diferentes e lendas urbanas. Nasceu no interior do interior, mas não puxa o erre quando diz porta. Prefere dias nublados e viveria, sim, num lugar de clima constantemente assim. Maquinaria é o primeiro livro de uma trilogia que conta a história de um futuro dominado pela tecnologia high tech. Entre guerras, grandes exércitos e conspirações, às vezes as máquinas conseguem demonstrar que podem ser tão humanas quanto qualquer um de nós.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Um olhar que apreende

Tema: um livro
Por Rosana Tibúrcio
Gentes 

Sinopse  
Neste livro "Um olhar que apreende" Rosana relata o que seus olhos captam e o que lhe interessa de fato: gentes, manias e comportamentos.
As crônicas apresentadas nesse emocionante e divertido livro são reflexos da observação que Rosana faz do mundo e de suas gentes.

Numa obra mais autobiográfica do que biográfica – pois até quando relata o que vê, interfere na história expondo seu jeito de pensar e entender o outro – a autora esmiúça várias almas e quase revela a sua.
Esse jeito de observar gentes começou ainda criança, num tempo em que Rosana era obrigada a ir à igreja,  nas manhãs de domingo, assistir às missas.
Sem ter a mínima ideia se pecava ou não, em vez de seguir aquele ritual obrigatório, Rosana observava e buscava entender aqueles que pareciam tão cheios de fé e bondade, mas que se comportavam de forma adversa, bastando descer as escadas daquela igreja. Na crônica "Deus, vou te contar", Rosana conta a Deus tudo que vê - pois pensava que só ela via - depois dos degraus. E pede para que Ele dê um jeito naquela gente falsa.

Na crônica que encerra o primeiro capítulo do livro, Rosana revela como descobriu sobre imperfeições, confiança, prudência e, descobriu ainda, que ninguém se salva do julgamento alheio e da língua maldita. Nem ela.

No segundo capítulo Rosana apresenta histórias dos chefes e colegas que teve e dos clientes que tem.

Os amigos verdadeiros e os ocasionais são os personagens do terceiro capítulo.

No quarto capítulo Rosana judia do leitor levando-o às risadas e às lágrimas, de forma abrupta, sem pedir licença; relata manias, dores, alegrias e comportamentos de alguns familiares e poucos amores.

No quinto capítulo, Rosana encerra o livro expondo suas observações virtuais. Em sua última crônica "No conforto do anonimato" a autora traça um perfil dos que se enchem de coragem, para espezinhar e espalhar maldades nas redes sociais, sem revelar a própria identidade. Rosana atrevidamente insinua, nessa crônica, o que faria se tivesse tenacidade suficiente para ser uma anônima, porque para ela o anonimato não é confortável. Rosana termina seu livro fazendo um paralelo entre esses anônimos virtuais e os que usavam capa de candura aos domingos na igreja de sua infância. Anônimos que não percebiam, nem percebem - os “tolinhos”, como ela mesma diz – que, aos olhos de Deus, não passam despercebidos. Nem aos dela.

Sumário
INTRODUÇÃO ..........................................................  2
Primeiro capítulo - Quem são? ..............................  5
1 Deus, vou te contar ................................................  6
2 Na casa da praia ....................................................  9
3 Esperando o doutor ............................................... 10
4 Conversa no velório ................................................ 12
5 Atrás da porta ....................................................... 15
Segundo capítulo - Tá fácil não seujão.................. 18
1 É atirar pra cima e acertar num chefe ...................... 19
2 Cadê meu burrinho? ............................................... 23
3 Um novo ponto de crochê ....................................... 25
4 Se é fácil, faça você ............................................... 27
5 Paga que eu entrego .............................................. 30
Terceiro capítulo - Amigos e miguinhos ................. 32
1 Nos dedos das mãos .............................................. 34
2 Sentados à mesa ..................................................  35
3 Amigos ocasionais ................................................. 37
4 Eu não sou poste: contou, agora me escuta ............. 40
5 Pra rir e chorar junto ............................................... 42
Quarto capítulo - Só muda o endereço ................... 45
1 Bulling em família ................................................... 46
2 Na caixa de correspondência .................................  48
3 Pedindo socorro...................................................... 50
4 As alianças ............................................................ 53
5 Família e mania, todo mundo tem ............................ 55
Quinto capítulo - Do mundo virtual ......................... 58
1 Discrição? Não temos.............................................. 59
2 Que deselegante!! ................................................... 62
3 Nos blogs da vida: cadê meu guaraná? ..................... 65
4 Fonte de amizade ....................................................68
5 No conforto do anonimato ........................................ 70

Biografia
Rosana é mineira, formada em Pedagogia e Direito, divorciada, sem namorado, e a procura de um rico, inteligente e gostoso. Faz o melhor café do mundo, tem duas filhas e 55 anos. Antes que essa idade vença decidiu publicar seu primeiro livro. Cansada da senzala; de escrever para terceiros - armar a cama para o outro levar a fama –; de ser ex isso e ex aquilo (ex-motorista, ex-mulher, ex-bancária, ex-funcionária, ex-patroinha), decidiu que seu livro irá colocá-la, até que finalmente, no pedestal de atual: a atual escritora mais aclamada do Brasil, quiçá do Universo.


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há a promessa de que sim, vou publicar essas crônicas. Onde eu ainda não sei. Me aguardem!!!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Como tudo começou

Tema: Um livro
Por: Nina Reis


Título
Doces e Salgados – Como tudo começou
Sinopse (por Laura Reis)
Nina sempre foi muito criativa e habilidosa. Admiro sua destreza na cozinha e sua forma de personalizar cada receita. Muitas vezes me pego pensando: quero ser assim quando crescer. Além do bolo de caneca sei fazer ovos mexidos e fritar batatas, mas depois de ler o livro tenho certeza que serei sua mais nova sócia.
Sumário
1 – Como tudo começou  ________________________04
2 – Personalizar _______________________________ 07
3 – Doces preferidos ___________________________ 10
4 – Os melhores salgados  _______________________ 30
5 – Lanches __________________________________50
6 – Recheios _________________________________ 65
5 – Substituindo ingredientes  _____________________70


Biografia

Nina Reis tem 31 anos é mineira/candanga. Sua formação é Técnica em Estética e há mais de oito anos trabalha com massagens, mas desde 2012 ela passou a dedicar parte do seu tempo cozinhando. De uma maneira criativa e divertida ela se atreve reinventando de um jeitim bem personalizado doces e salgados para compartilhar e vender para amigos e pessoas queridas. Cogita a grande possibilidade de abrir seu próprio negócio e se dedicar mais tempo a gastronomia.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O menino da chuva

Tema: Um livro
Por Rafael Freitas


Sinopse
Em uma noite de muita chuva, Lourenço encontra deitado na calçada, sobre o toldo de sua padaria, um garoto encolhido, encharcado e com o rosto machucado. O menino não se lembra de nada do seu passado ou de sua família e o padeiro o acolhe. O menino passa a morar nos fundos da padaria e se torna muito próximo da família de Lourenço, principalmente de seu filho Jonas.

Lourenço sabe que o garoto é inteligente e especial, por isso fica preocupado com a chegada de um empresário misterioso na cidade que passa a rondar a vizinhança, bastante interessado no passado do garoto.

Uma pequena vila no interior de Minas Gerais, com suas montanhas, cachoeiras e os trilhos de uma maria-fumaça desativada é o cenário desta história de amizade e confiança, recheada de mistérios e aventuras, e de elementos da cultura mineira e de seu povo acolhedor. Uma verdadeira fábula sobre bondade, amizade e confiança.

Sumário
1 - O menino da chuva _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 05
2 - Pão de queijo e café em família _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 33
3 - Jonas _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 79
4 - O terno preto _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 127
5 - Os velhos trilhos_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 151
6 - Depois da tempestade _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 185

O autor
Rafael Freitas nasceu em Borda da Mata, sul de Minas Gerais, em 21 de setembro de 1983. Deixou de lado sua formação acadêmica de publicitário para se dedicar às artes, com foco no teatro e na música.

Em seu primeiro livro, o autor se baseia no que considera ser uma das coisas mais importantes de sua vida: a amizade. Mantém uma casa no sul de Minas, para onde sempre volta para rever a família e os amigos e se encher de inspiração.