segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Só quando eu crescer.

Tema: Dele não me desfaço.
Por Laura Reis

Posso até ter me acostumado a não levar nessas pequenas idas de volta pra casa. Talvez porque sendo ele um pedaço de lá, é bom que fique aqui, pra onde terei que voltar no início da semana. Mas ele já foi pra uma capital, já foi pra interior e esteve comigo todas as noites dos últimos anos. É do tamanho ideal pra saber que tem alguma coisa ali e não daquele jeito que parece não caber mais nada entre os braços, como os outros. Já foi até motivo de briga e ainda pode ser escolhido em vez do abraço de quem dorme junto.
Meu pequeno segundo travesseiro. Porque é o que abraço. O primeiro é fundamental, da cabeça, e o terceiro – que briga com as pernas, posso até chutar pra fora da cama (desculpe-me!). Mas o travesseiro pequenininho, que demorou a encontrar fronhas apropriadas (e ainda luta com as que tem), é com certeza algo de que não vou me desfazer tão cedo. Não até virar gente grande.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Compacto

Tema: Mês.zip
Por Taffa
setembro.rar

O mês foi de dias arrastados, com exceção daqueles em que estive viajando: pois passaram voando. Tirei muitas fotos, filmei muitos momentos e conheci muitos lugares. Tanta mídia gerou vários gigabytes de arquivos para armazenar e sei que o formato de compactação Zip não é tão eficiente assim, já que apenas agrupa todos os dados num documento sem reduzí-los consideravelmente.

Por causa disso, meu setembro será um Mês.rar, que é um formato bem mais eficaz para comprimir arquivos do que o incompetente do Zip, e alocará um menor espaço de memória interna. Já o meu ano eu compacto em 7-zip, que é o melhor da categoria, já que reduz o tamanho dos documentos em até sete vezes e me permite continuar guardando na memória interna todas as boas lembranças vividas.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Chegou verão, mas com esperança

Tema: mês.zip
Por: Rosana Tibúrcio

Setembro enterrou agosto com raiva e chegou verão. Pelo menos aqui pra mim.

Fiz menção de ir à Uberlândia, mas concurso foi prorrogado. Numa hora boa, porque na semana possível do dito cujo eu conheci a solidão de ficar doente sem nem conseguir gritar por socorro. Mas sobrevivi. Graças a uma sopa pouco sortida num dia e com mais sustança no outro. Feitas por mim, claro.

Finalizei duas senzalas com louvor, fui contratada-dispensada-contratada-dispensada-ai-que-confuso para outra, contratada pra mais duas e dei prosseguimento à mais antiga delas. E-mails trocados sobre outra senzala foram interrompidos - do lado de lá - depois que mandei lista de preços. Aquela velha história "vou ali comprar um cigarro..."

Continuei mei podre com umas feridas emocionais espalhadas pelas mãos e rosto, quase virei uma portuguesa bigoduda. Quase. De volta a um dos meus maiores gostos na vida, pintei as unhas, numa dessas semanas aí, de 'gabriela' e fiquei bem piriguete. Mas feliz.

Comprei  roteador novo e ganhei um novo da CTBC, tudo assim, na mesma semana. Meu instagram voltou com tudo e minha internet não é mais uma carroça; não pelo roteador, mas pela velocidade aumentada. Uma atendente da provedora me chamou de pobre, mas o colega dela me cuidou bem e fez mais que eu imaginei. Sou pobre, mas sou limpinha.

Fui num restaurante (mini) japonês onde bebi cerveja quente e não quis me arriscar a comer daqueles trem esquisito. Pedi uma matula de yakisoba porque caso não gostasse, em casa era menos feio fazer caretas de desagrado. Não gostei muito, comi porque tava com fome, mas comida japonesa não vai entrar na minha lista de pedido pro Papai Noel. Dispenso.

Postei todas as semanas no guaraná e tive um post que bateu o record "menos comentários". Teve um. Meu. Por favor, conto com vocês para que eu seja campeã dessa bagaça. Vai ser bom pro meu currículo. Juro.

Estou cada dia mais viciada em série, meu novo TOC é baixar e organizar uma porção delas. Continuo apaixonada pelo House, louca esperando a volta de Grey's Anatomy e se pudesse matava o responsável pelo último episódio de Dexter. NÃO É ASSIM QUE TERMINA UMA SÉRIE!

Descobri que algumas de nossas atitudes são respostas aos nossos sentimentos ruins que se originam de atitudes de terceiros. Respirando fundo e deixando tempo passar, tudo volta a ser como antes. Ou não. Mas raiva dá e passa, sacumé? O negócio é relaxar.

Depois de mais de uma década vi  azul - com poucos dígitos, a bem da verdade - onde tudo era vermelho e isso me deu uma impressão exata de uma coisa: no que setembro chega, mesmo chegando quente/verão, com ele vem, grudadinhas: primavera, cores e esperança.


Uma linda quinta-feira para todos vocês, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há esperança essa daí que encerrou e deu título ao post, pra demonstrar sua relevância.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Socorro, deu pau!

Tema: Mês.zip
Por Vanderley José Pereira


O mês de setembro comecou...
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.
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.VIAGEM.,.%*,/...FLORIANOPOLIS,....com meu amor TAFFAREL
.78wu56
.>>>>>>>jvahgv\k#*)WR*
.......................................##########@$$$$$$$$$$$$$$

354AJ\2&)wu\Z LNKGJANl Z<>>NWYLpajva.h..........
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.
.
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      Random ale 
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   & System.t("CPghF: ");  out.prin
      for(int i = 0;i <11; i++)  
        m.out.print*¨|||||(vet[i]);
.
.....SEXTA FEIRA SERÁ DIA DE ME INSCREVER NO DOUTORADO...
.
....................^!shsh54gb5s4hn
.
e o ano já está acabando.
.
.
.tchau

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Beijos  e tchau. Alguém sabe me dizer o telefone de um técnico, acho que meu mês está com vírus ou corrompido?

Limão 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Quando entrar setembro

Tema: Mês.zip
Por Rafael Freitas

Eu estava lá, naquela de "passar agosto esperando setembro". Meu mês preferido, mês de aniversário e de primavera, que é o aniversário de todas as flores. E eu tenho alma de jardineiro.

Setembro veio para dar descanso, já que estava numa correria de dois empregos: o escritório e as aulas. Saindo do escritório, acabei me sentindo ainda mais professor. Tem sido um teste de paciência e uma busca de como ser bom. E parece que combina, porque vou para a escola mesmo em dias que não tenho aula e alimento um carinho gostoso por ela e pelos alunos. E receber elogios é uma forma de saber que estou no caminho certo, não é? Pois é, já colhi alguns.

Partindo para o lado familiar, tudo está bem. Com direito a formatura da cunhada, mais tempo com irmãos e sobrinhos, almoço com a família quase toda aqui em casa no último domingo. E alguns melhores amigos. Aliás, no quesito "amigos: minha segunda família", este foi um mês de presença, carinho e saudade. E oração para uma amiga que perdeu um irmão no dia do meu aniversário. A vida também sabe ser cruel quando quer...

Emocionalmente falando, como vai o coração? - alguém perguntaria. Não vai. Esse aqui não bate, só apanha o coitado. Talvez seja hora de desapego, de ficar um pouco quieto, esperando o tal do tempo agir. Dói, mas não tem jeito.

E teve Milton Nascimento, Chico Buarque, Ney Matogrosso, Leminski, apostilas de artes, camisetas, cuecas, roupas de cama e um violão. Tudo embrulhado para presente em carinho, caixas e papeis coloridos.

Para terminar, uma promessa, ou uma esperança, na música tão linda. Sol de Primavera, do Beto Guedes*. Setembro merece essa trilha sonora tão bonita. E nós merecemos ter sóis de primavera que abram nossas janelas em todos os outros meses. Só nos resta aprender.

"Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outras vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz  no que falta sonhar

Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera, abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor, só nos resta aprender"





* A interpretação é de Flávio Venturini no vídeo postado.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Faça-me o favor, Setembro.

Tema: mês.zip
Por Laura Reis

Todos comemoram a chegada do mês que vem depois do tal Agosto e eu também (normalmente). Mas em 2013 foi diferente. É tia de um doente. Vô de outro internado. E todo mundo em volta nada feliz. Como achar bom um mês que começa assim?
Mas o novo trabalho tem sido gostoso de fazer. Mudar de ares e convivências pode ser cansativo, porque há muito o que se aprender e colocar em prática, mas tudo vai se acalmar. Só que não exatamente, porque esse Setembro veio mesmo pra brincar com a gente. E não de uma forma boa como deveria ou péssima como está parecendo. Assim espero.
Um ano sem ele e aniversário de gente querida no meio disso tudo. Uma pseudo chegada da Primavera com cara de sauna e nossa saúde mandando lembrança. Ameaças de chuvas catastróficas e vento e vento e vento, como eu te detesto.
Já sei pegar mais de uma linha de ônibus, faço amizade com cobradores e taxistas, mas nada que lembre minha irmã que também merecia um novo Setembro. Me saio bem em conversas formais e faço piadas com gente que nunca vi. Vai que cola.
Luto contra contas e horários e a meu favor. Mas estamos no intervalo: é domingo. A tal indecisão (e péssima mania de pensar e pensar e decorar falas e tentar resolver pensamentos), que de mim faz parte, reina nesse mês. Que ele acabe bem. Por favor.

Ps.: nada muito aberto como era costume, porque esse mês também deve ser de discrição.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Patiminas mulher*

Tema: cidade
Por: Rosana Tibúrcio

Patos de Minas, ou Patiminas para os íntimos, é a mulher que aprende inglês ouvindo canções de Alanis Morissette, Adele, Amy Winehouse e Justin Timberlake, mas frequenta aulas convencionais para pegar um diplominha.

Compra suas roupas em butiques da capital, mas sempre dá uma passadinha na Marisa e na Hering para pegar aquela blusinha que pode cair bem com a saia da vez e ama ficar de pijama em casa, nos dias que não trabalha.
    
Ela frequenta Na Terra com seus saltos altos e no Bar do Roberto vai de tênis e shortinho. Num ou noutro lugar está sempre com iphone ao lado - com crédito ou não, porque telefonar não importa - a fim de registrar no instagram os melhores momentos da noite.

A Patiminas mulher anda sempre com engov na bolsa, mas não dispensa o chá de boldo da mãe. Apesar da ressaca e gosto ruim na boca vai à missa aos domingos de manhã pedir para Deus perdoar os excessos e agradecer, aos santos e às santas, o homem que conquistou.

A Patos mulher trabalha com o pai - mas trabalha de verdade, não tem essa de nepotismo - e faz serviços voluntários. O voluntariado ela não espalha porque acredita que caridade não precisa ser propagada. É coisa dela e dos meninos que cuida.

A mulher Patos diz que gosta de comida japonesa, não rejeita cerveja artesanal, nem drinks como margarita, sex on the beach e cosmopolian. Mas o que ela ama mesmo, de verdade, é tomar suco de pacotinho, comer pão com mortadela e registrar esses momentos felizes, para seu álbum particular, junto às crianças que cuida, e que cuidam dela.


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há uma viagem, ou tentativa, à ideia de outros.  

*Post porcamente baseado em três histórias de Gustavo Gessullo - Se as cidades fossem mulheres - publicadas  no livro de Maitê Proênca: É duro ser cabra na Etiópia. Gustavo falou de Salvador, São Paulo e Paris, cidades bem similares à Patiminas hahaahah.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Tua cidade*

Tema: Cidade
Por Rafael Freitas



"Pois a cidade mais bonita
É a que encontro nos teus braços
Na vertigem dos teus beijos
E no calor do teu abraço..."








*Tua cidade é a música de onde saíram os versos para o post, composta por Elder Costa e Ana Carolina. Elder é um músico que conheço, daqui de Pouso Alegre, e que tem muita coisa bonita. Inclusive Outro lugar, aquela gravada pelo Milton Nascimento (que é padrinho do rapaz, inclusive!) e que já falei por aqui. Caso ainda não conheça, vale a pena ouvir e procurar outras Lindas e Benditas canções suas.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Volta.

Subiu as escadas correndo porque queria terminar rápido de levar as caixas pra baixo. Era seu último dia ali e estava sozinho, como todos os outros 365 dias anteriores. Um ano foi o limite de tempo que se prometeu aguentar. Longe da família, da nova namorada, dos amigos de infância. Era difícil demais continuar a passar semanas ou até meses sem ver nenhum deles.
Ligou dizendo que estava indo pra casa, que queria “Por favor, o bolinho de chuva, mãe”. A mãe apenas concordou, chorosa do lado de lá. Era estranho ver o filho desistindo de sua vida dos sonhos, assim, de repente. E a cidade grande que tanto falava? As oportunidades incríveis de crescimento profissional? Mal sabia o que ele estava passando nos empregos temporários. Mal sabia que eram temporários e que não era apenas um. Decidiu apenas recebê-lo bem.
Chegou e mal falou com todo mundo, apesar da saudade. Quis colocar cada coisa em seu lugar pra chegar ‘direito”. Colocou caixa por caixa na garagem de casa, onde seria seu novo quarto. Sem escadas, sem engarrafamento. Sabia, no fundo, que deveria ter continuar ali: com todo mundo em volta, sem centenas de escadas pra subir ou patrões temporários pra aguentar. A cidadezinha da família era sua sina. E ele gostava dela.

sábado, 14 de setembro de 2013

A danada da bichinha

Tema: Livre

Por: Nina Reis



Ela nunca teve medo
Ela sempre foi assim
Nunca perde a esperança
Mesmo parecendo o fim


Pode começar do zero
Pode até ser demitida
Sabe bem o seu valor
Não, ela não é metida

Ela tem muita coragem
Ela sempre corre atrás
Pra mostrar o seu valor
E provar que é capaz

Seu sobrenome é Reis
Mas poderia ser trabalho
É que a danada da bichinha
Trabalha pra car****

Nesse mês de setembro
É mês de recomeçar
Agora longe do spa
Atendendo somente em casa

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

À merda, as Breeendas

Tema: livre
Por: Rosana Tibúrcio

E me pegam num sono da manhã em que eu tentava recuperar duas noites se-gui-das sem dormir, com dor, falta de ar, uma acordada cinco minutos antes com telefone por engano e paciência no limite zero.
Do nada, foi na Brenda que descontei minha raiva do mundo, sobretudo do mundo telemarketing-do-caralho.

Eis o breve e catártico diálogo (juro!!) entre mim e a Breeeendaaaa

- Alô
- Aaaaaaaalôôôôôôôôôôôô boooooommmm diiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!
- hãn???
- Boooooooooomm diaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh!!!!! (esse segundo dia só com um i mesmo)
- Quer falar com quem?
- Aaaaaaaalôôôôôôôôôôôôô aquiiiiiiiiiiiiii queeemm faaaaaaaalaaaaaaa é a Breeeeeeeeeeeeeennnnndaaaaaaa, sou do jornaaaallll Estado de São Pauuuuuuuuulo e gostar...
- Vá à merda, Breeeeeenda!!

Desligo, delicadamente (SQN) o telefone, agarro meu canudo e tento recuperar meu sono atrasado e minha saúde.


Uma linda quinta-feira para todos vocês meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há uma clara demonstração de que não suporto Breeendas... nem similares.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Coisa de menina

Tema livre
Por Vanderley José Pereira

A criança e sua imaginação. 
Em algum lugar...

 - MÃÃÃE, eu quero uma bolsa!
 - Quero uma igual a da mãe da Maria. Quero uma bolsa de colostomia.
 - Ouvi a Maria dizendo que é cara, deve ser linda! Descobri que só na capital que tem! 
 - Ouvi dizer também, que é necessário ir lá para conseguir. A mãe dela foi no mês passado, ela falou, e desde então não se separa mais da bolsa.

A mãe riu, respirou fundo, rindo da ingenuidade do filho, e disse:

 - Filho, você não pode ter uma bolsa de colostomia. Você é cri-an-ça! E bolsa é coisa de menina. Cria juízo, menino!


_____________________
Beijos e tchau. 

Limão

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sua vez.

Tema livre
Por Laura Reis

Não a culpe. Ela quer muito lhe dar uma resposta. Ela quer escolher e sabe o que quer. Mas acontece que também quer outros. É, no plural mesmo. É normal. Não que seja assim em todos os aspectos, mas hoje ela parece que não teve um bom dia, sabe? O carro dela cismou de emperrar bem no meio daquela rua cheia de criança chutado bola. Aí depois veio o chefe que brigou com a mulher e descontou nela e a unha que quebrou quando foi abrir o pote de geleia e o papel higiênico que acabou justo com ela. Enfim...isso e outras coisas que você não precisa saber.

Na verdade, só uma delas: no fundo ela sempre nunca sabe o que escolher do cardápio de qualquer restaurante. E sempre deixa o garçom parado com papel e caneta em mãos. Acontece que agora chegou sua vez. É isso.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Supererói da ryqueza/belesa

Tema: Criando um supererói
Por Thay

Kedma produzida e eu Thay natural sem maqueiagem nem nada
#Melióres #Amigas 

Hellous? Olha, estou muinto enconformada e hoje eu vim aqui disabafar. Isso mesmo. Eu sei que vcs simplismente pensam que may laife (minha vida, em inglês), é sempre um vultuozo luxo e na verdade, verdadeira, purinha, é puro luxo mesmo, vcs tão sertos. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!

Então, eu sei que sou muinto bonita pq eu tenho alto instima bem auta e pra mim, se alguém dis que a parte que ela gosta mais no corpo dela é os olhos é pq ela é muito da feia. Simplismente isso. Olho não dá pra aceitar pq olho é tipo uma bola branca maior com outra bola colorida dentro. É ezatamente por isso que quando alguém pergunta pra mim a minha parte preferida eu respondo com um sorriso omilde: “NOSSA, É MUINTO DIFÍCIO RS RS RS RS” pq, claro, tem os meus glutens bem definidos, minhas pernas torneradas, meu cabelo lizo, loro e brilhozo, meu nariz de princeza, minha boca carnuda ingual da angellita jolliens, meus seios bem-servidos e durinhos, minha pele lizinha e minhas mãoes de seda.

Teve um dia desses que eu fui com a Kedma no shops central pra ver um fiume 3d e keriamos fazer um progama mais cuto, mais cutural, então agente foi ver aquele fiume novo da joão e maria que caça bruxas em 3d. Super intelequetual. Ainda dentro do ônibus, a Kedma começou a enxer o saco dizendo que tava com mal preçentimento sobre o dia e eu falei pra ela calar a boca e enfiei uma bolaxa bona na boca dela pra ela se oculpar mastigando.

Então, né, xegamos no shops e fomos diretinho pras lojamericanas pra gente roubar umas coizas KKKKKKKKKK, sempre fazemos isso KKKKKKKKKK. A Kedma deu conta de esconder no corpo rolisso dela uma cola cola lait lemon 2 litros, um pacote grande de jujuba, um saco de cebolitos e um pacote de bis limão. Ficamos lá, né, robando e enfiando as coizas dentro dos corpos. Ai gente, eu tava me sentino como a clepetomaníaca Aidê, (cristiani tourlouni) daquela novela boua américa. Que novela boua. 

Aí, voltano pra sena do crime, o grande truque pra vc não acabar sendo pegada pelo segurança é toda vez comprar uma coizinha pequena qualquer. Aí, na hora que você passa na saída e o sençor apita vc vira e diz com um sorriso omilde: “OPAAAAA, RSSSSSSS, AXO QUE ESQUECERAM DE DISATIVAR, RSSSSS, QUER ME REVISTAR? RSSSS” e o segurança sempre fala “MAGINA MOÇA, RSSSSS, QUE ISSO, RSSSS”, enfim, é muinto fácio. 

Nesse dia, pra gente terminar o roubo mais rápido a Kedma foi praquela fila de especiais e gestantes. Pagou um chocolate ferreiro rogê e na hora que távamos saindo o sensor apitou, como o pré-visto. Infelismente, ao invéz do segurança liberar a gente, ele veio de uma vez com tudo pra cima e pediu pra eu alevantar minha camizeta novinha da colessão moda TEEN Marisa. Eu logo de cara já berrei: “O QUÊ QUE É ISSOOOO?? MACHISMOOO!” e ele pediu então pra Kedma levantar a camizeta e eu já gritei “RACISMOOO, RACISTAAAA”... pq pra quem ainda não sabe, a Keds é negra como uma noite sem luar.... e quando mais ele pedia mais eu berrava “MACHISTAAA, RACISTAAA, NARCIZISTAAAA, PETISTAAA, ESTETICISTAAA” só pra criar um barraco e uma confuzão daquelas!!1!!

Então um monte de gente começou a xegar e tavam perguntando o que tinha acontecido, mas eu só berrava “HOMOFOBIAAAAA, PROPINAAAA, CORRUPÇÃOOOO” e a multidão foi ficando cada hora maior e eu só continuava lá berrando uns crimes que eu nem sabia direito tipo “ISSO É PEDOFILIAAAAAA, PODOLATRIAAAA, HOMECÍDIOOOOO” e aí quando ficou muinta, mas muinta gente mesmo, eu e a Kedma corremos e dispistamos saindo no pinote e indo direto pro cinema ver o fiume. Na fuga a gente perdeu as jujuba da Keds mas foi um sacrefício necessário pro nosso bem. Enquando agente passava pelo corredor do cines a Kedma soltou a pérula: “THAY, AGENTE PRECISA SER MAIS ATIVISTA” e eu ri na cara dela e falei “HAHAHA EU PREFIRO MUINTO MAIS É SER PASSISTA” e saí sambando no corredor como se eu fosse uma belíssima daquelas mulata brazilera que rebola no ziriguidum.

No fim daquele dia eu fiquei com umas ideia e tô aqui pra compartilhálas com vcs. Podia ter tipo um supererói da ryqueza/belesa pra ajudar as pessoas tipo a Keds. Eu sei que não tô precizano mas até que eu aproveitaria demais dele pq quando fosse preciso eu requesitaria seus serviços. Mas, pro caso da Kedma, que é um clone pobre e que não sabe cantar da Alceone, esse supererói ia ajudar ela dimais. Hoje estou prestativa e pensano nas amigas.

É isso, pípous. Fica a lição do dia pra vcs e se vcs precizarem do supererói da ryqueza/belesa me avisem que eu tenho um contato dentro do espá lá perto de casa e vcs podem fazer um daqueles dias de belesa baratinho baratinho, ouquei? Também tem a promossão no grupôn! Pra terminar bem estiloza como eu sempre sou, deixo mais um pensamento daqueles que eu amodorooo demais: ☀ ♕ ☆  Se você obedece todas as regras, acaba perdendo a diversão ☂ ☁ ★   Tchau lindos e lindassss!!!1!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Cadê você, minha super-heroína?

Tema: criando uma heroína
Por: Rosana Tibúrcio 

Machismo define o tema da semana. Como eu sou rebelde, mudo pro feminino.

Eu já criei uma super-heroína: a Aninha.
Aninha me tira do sufoco; não censura nada; zoa de todo mundo, incluindo de minha pessoa, sua criadora.
Aninha respeita limites muito mais que possam imaginar, porque Aninha zoa, mas não critica. Se é que você me entendem.
Aninha arranca de mim o que mais tenho de bom humor; de senso de humor; de infantilidade; de pureza.
Aninha é também sensível e já me arrancou umas lágrimas, se querem saber, porque ela vai fundo.

Falando em fundo, ela me protege do fundo do poço, o que é melhor, pois pega na minha mão e me leva para uns caminhos lindos e felizes. Aninha me sustenta!!!

Mas dei muita corda pra Aninha e esqueci de puxar, não consigo puxar, e ela meio que escapou de mim. Tá demorando a voltar.
Sugiro que cada um de vocês criem super-heróis e super-heroínas internas... mas sejam mais atentos: estipulem regras, sendo essa principal a: nada de ficar longe por mais de cinco dias.

Tô com saudade de minha super-heroína. Quero ela de volta pra mim. Cadê você, Aninha? Cadê???


Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há saudade de Aninha. Chamei, chamei, pra ela postar e ela não ouviu. Agora eu choro só!! 



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cronomen

Tema: Criando um super-herói
Por Vanderley José Pereira


Faltou o Cronoman.
Fonte, aqui.
    Dos confins da China vem o super-herói que detém o poder do tempo. Seu nome, Cronomen – O homem do tempo.  Cronomen, antes de ser quem é, era um homem chinês comum, trabalhava, comia arroz e praticava Feng Shui. Tinha uma vida monótona: casa-trabalho, trabalho-casa. Seu patrão era um carrasco. Obrigava-o trabalhar 18 horas por dia, com direito a uma pausa para refeição. Sua profissão não era nobre, pelo contrário, era desgastante e de alto risco. O jovem 奴隸¹ – escravo, no bom e velho português – trabalhava com baterias de lítio, um elemento radioativo.

    Um dia, não diferente dos outros, o jovem “escravo” caiu no depósito do elemento radioativo, juntamente com um relógio que estava testando uma das baterias produzidas. A partir deste momento sua vida mudou. Ele podia congelar, acelerar e reduzir o tempo, além de não envelhecer.

    Com esse poder nasceu o Cronomen, o homem do tempo, defensor dos exaustos, assoberbados e oprimidos pelo excesso de afazeres.

    Então, você que tem que cuidar de casa, do marido, tem dois empregos e tem que publicar no guaraná: não se desespere. Chame o super-herói de olhos puxados, o relógio humano, o homem do tempo, o Cronomen. (pena que ele só atua na China, o idioma ainda é um entrave).


¹Tradução feita pelo Google.
Para quem quer ser um super-herói, de verdade, têm dicas aqui.

P.S.: veja os marcadores como uma mensagem subliminar
___________
Oi, gente; beijos e tchau...

SOCORRO, Cronomen me ajude!


Limão

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O Super João Doce

Tema: Criando um super-herói
Por Rafael Freitas


Conheci o super-herói há um mês, na festa de aniversário dos meus sobrinhos.
 

Usava um macacão vermelho com bolas brancas e babados brancos debruados com fita de cetim, um gorro com uma peruca de fios de lã amarela e vermelha e botinas marrons. O rosto fora pintado nas bochechas, queixo, nariz e sobrancelhas com tinta vermelha, azul e branca.
 

Era o Palhaço João Doce chegando para animar a criançada. Que ficou só um pouquinho, tirou fotos e voltou a brincar lá dentro com os brinquedos novos. As piadas do palhaço acabaram ficando para os adultos. Piadas adultas, inclusive.
 

Enquanto fazia suas piadas, fui pescando algumas informações. Eu o conhecia apenas como o Seu João Doce caminhoneiro da empresa onde meu irmão trabalha. Descobri que ele carrega sua fantasia de palhaço “na boleia do caminhão”, como ele mesmo diz, e que sempre se veste e vai brincar com as pessoas na feira, nas filas enquanto espera seu carregamento, em qualquer cidade. Até seu caminhão traz, pintada na traseira, a sua identificação: Palhaço João Doce.

Comecei a me inquietar. Quanta disponibilidade, gente. Disponibilidade para levar alegria para qualquer pessoa, sem ter hora marcada ou alguma necessidade. E aumentou quando, ao se despedir, parou em frente à minha tia, que perdeu o filho num acidente de caminhão recente, e disse algo parecido com isto: "O que a senhora está passando não é fácil. O Leandro era um menino muito bom. Mas Deus não dá uma cruz que a gente não possa carregar".

Eu estava do lado. Falou baixinho, nem todos os convidados ouviram. Eu sim, e com os olhos marejados.

Aí fica a pergunta: nessa correria que anda a nossa vida, quem arruma um tempinho para levar um pouco de alegria, para sair do comodismo e olhar para o outro? A disponibilidade desse palhaço não será um exemplo de que é possível?

Não precisa muito: podemos começar com tolerância, educação, uma palavra de apoio. Exercícios diários. Não é para imitar o doce do Seu João. É só para descobrirmos quais são os nossos super poderes. Nada utópico: o que esse Super Palhaço faz é real!

Aí haverá uma Liga da Justiça que não está no gibi. Está na vida.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O poder de um “Tô brincando!”

Tema: Criando um super-herói
Por Laura Reis

Sabe aquele momento em que fica silêncio após uma pessoa no restaurante destratar um garçom? Ou ao pagar uma conta, com o caixa? Ou pior ainda: destratando um velhinho? (Podemos incluir aqui todas as situações do atual quadro do Fantástico, acho.)
Pois bem, nesse momento, Ele entraria em cena. Incorporaria naquela pessoa (que teve um dia) ruim (e por isso está agindo desse jeito), que diria com um sorriso sincero: “Tô brincando!”, seguido de alguma gentileza natural. Aí todos ririam e tudo ficaria bem.

Seria assim, curando essas pequenas feridinhas que vão se formando ao longo dos dias, nos outros e na gente. Meu super-herói salvaria nossos pequenos momentos de uma vida toda.