segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Só quando eu crescer.

Tema: Dele não me desfaço.
Por Laura Reis

Posso até ter me acostumado a não levar nessas pequenas idas de volta pra casa. Talvez porque sendo ele um pedaço de lá, é bom que fique aqui, pra onde terei que voltar no início da semana. Mas ele já foi pra uma capital, já foi pra interior e esteve comigo todas as noites dos últimos anos. É do tamanho ideal pra saber que tem alguma coisa ali e não daquele jeito que parece não caber mais nada entre os braços, como os outros. Já foi até motivo de briga e ainda pode ser escolhido em vez do abraço de quem dorme junto.
Meu pequeno segundo travesseiro. Porque é o que abraço. O primeiro é fundamental, da cabeça, e o terceiro – que briga com as pernas, posso até chutar pra fora da cama (desculpe-me!). Mas o travesseiro pequenininho, que demorou a encontrar fronhas apropriadas (e ainda luta com as que tem), é com certeza algo de que não vou me desfazer tão cedo. Não até virar gente grande.

9 comentários:

  1. E não precisa se desfazer dele nunca. Se quiser,faço umas fronhas procê. Pra ele.

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  2. Identificação rolando aqui também.

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  3. adoro abraças travesseiro, mas sempre eu o jogo no chão, sempre!

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  4. Também super me identifico (com o travesseiro) mas não o de abraçar,o que fica entre as pernas pra mim é sempre o mais importante. Ele é multifuncional, quando estou de lado fica entre as pernas e quando viro de barriga para baixo consigo abraçá-lo também.
    Parece complexo mas né não

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  5. "sendo ele um pedaço de lá, é bom que fique aqui"

    Merece destaque, vamos combinar...

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  6. Ando numa fase difícil pra travesseiros. Se não dormir com dois, bem ajeitados, acordo com dor de cabeça.

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  7. nina explicadinha ihihi
    entendi e pooooode ser que seja verdade, mas é que o travesseiro que coloco no meio das pernas atualmente não é legal

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  8. só rafa entende a poetisa que em mim habita

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Sinta-se em casa. Sente-se conosco,tome um guaraná e comente o que você quiser e depois, aguente!!! hihihi