Tema: Dele não me desfaço.
Por Laura Reis
Posso até ter me acostumado a não levar nessas pequenas idas
de volta pra casa. Talvez porque sendo ele um pedaço de lá, é bom que fique
aqui, pra onde terei que voltar no início da semana. Mas ele já foi pra uma
capital, já foi pra interior e esteve comigo todas as noites dos últimos anos.
É do tamanho ideal pra saber que tem alguma coisa ali e não daquele jeito que
parece não caber mais nada entre os braços, como os outros. Já foi até motivo
de briga e ainda pode ser escolhido em vez do abraço de quem dorme junto.
Meu pequeno segundo travesseiro. Porque é o que abraço. O
primeiro é fundamental, da cabeça, e o terceiro – que briga com as pernas, posso
até chutar pra fora da cama (desculpe-me!). Mas o travesseiro pequenininho, que
demorou a encontrar fronhas apropriadas (e ainda luta com as que tem), é com
certeza algo de que não vou me desfazer tão cedo. Não até virar gente grande.
E não precisa se desfazer dele nunca. Se quiser,faço umas fronhas procê. Pra ele.
ResponderExcluirIdentificação rolando aqui também.
ResponderExcluiradoro abraças travesseiro, mas sempre eu o jogo no chão, sempre!
ResponderExcluirTambém super me identifico (com o travesseiro) mas não o de abraçar,o que fica entre as pernas pra mim é sempre o mais importante. Ele é multifuncional, quando estou de lado fica entre as pernas e quando viro de barriga para baixo consigo abraçá-lo também.
ResponderExcluirParece complexo mas né não
"sendo ele um pedaço de lá, é bom que fique aqui"
ResponderExcluirMerece destaque, vamos combinar...
Ando numa fase difícil pra travesseiros. Se não dormir com dois, bem ajeitados, acordo com dor de cabeça.
ResponderExcluirnina explicadinha ihihi
ResponderExcluirentendi e pooooode ser que seja verdade, mas é que o travesseiro que coloco no meio das pernas atualmente não é legal
quero fronhas helôôô
ResponderExcluirsó rafa entende a poetisa que em mim habita
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