segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Pois bem

Tema: Queria ser
Por Laura Reis

Considero uma boa pessoa aquela que sabe ver o lado bom das coisas, sabe se expressar com as palavras – mesmo só as escritas, procura fazer o melhor para os outros e também para si, vê graça onde tem e onde poderia não ter, tem um olhar artístico para coisas que podem passar despercebidas, sabe ser sarcástico e, claro, gosta de sua própria companhia. Sendo assim, gosto muito de mim. Mesmo.
No entanto, algumas características me faltam e, confesso, gostaria de tê-las Saber falar em público, ter um público, ser capaz de conservar bons e duradouros relacionamentos, ter foco e objetivos claros, continuar os pequenos planos que começo diariamente, guardar informações relevantes, ter boa memória e acumular conhecimento, me sentir atraída por um estilo de vida saudável e, claro, conseguir aprender coreografias e dançá-las muito bem.
Quer dizer, acredito que seja muito difícil encontrar alguém que tenha alguma dessas queridas características aflorada, a ponto de mantê-la sempre ilustrada e que ela seja de fácil identificação. Fico com o mais fácil, portanto: a dança e a coreografia.
Pois bem, eu queria ser a Anitta, pra chegar e BANG!




(risos eternos por esse final TRIUNFANTEMENTE MARAVILHOSO DESPRETENSIOSO TOTAL SEM QUERER PALMAS POR FAVOR!)

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

#AMIZADE #MG #SP

Tema: Aniversário da Rosaninha
Por Jéssica Amorim



Eu poderia copiar o texto do Rafa quase inteiro porque muito do que sinto li ali. Já nem me lembro direito de como nos conhecemos, há quase uma década. Só sei que eu amava seu blog. Vide a história da mulher que empunhava um cão.

E do amor ao blog e da amizade do orkut fomos para imensos e-mails. Não tardou para uma visita pessoalmente, com direito a café quiçá, quitandas e conversas infinitas. A modernidade aumentou e agora somos puro glamour e #ousadia no WhatsApp!

Como toda amizade que se preze, concordamos em muitas coisas, discordamos, nos apoiamos e temos 5 anos em 555 outras. É tudo porque #amiga #friend é assim... Tem amor, tem chatice, tem piada interna, desabafo e mil horas de áudios que rezamos para não serem ouvidos no dia do juízo final.

Se eu fosse definir Rosaninha em uma palavra seria INTEGRIDADE. Mentira, seria um dicionário organizadíssimo, feito com o mesmo esmero das manias dela, destacadas mil palavras como admiração, coragem, caráter, dedicação, dignidade, ensinamento, fé, humor, impaciência, resiliência, sabedoria e seus sinônimos... Porque é assim que eu a vejo.

Mais do que o melhor feijão e o melhor café, mais do que o gosto musical e literário (um beijo, Mr Gray! hahaha), eu só ganhei aprendizado nesses anos todos. Sempre uma delicadeza, um conselho gentil, preocupação, uma palavra de conforto... ainda que seja um palavrão!

É clichê, mas nos seus sessenta anos, o presente é meu! É nosso! 
Amo.


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Sobre conselhos, reflexões e parabéns (não necessariamente nessa ordem)

Tema: aniversário de minzinha
Por: Rosana Tibúrcio


Eu amo fazer aniversário, amo receber parabéns e, neste ano, fiz diferente dos outros em relação ao facebook: deixei meu aniversário marcadinho lá pro povo ver. Meu objetivo é fazer uma análise dos cumprimentos recebidos no meu dia. Quais os padronizados? Tipo: fiz minha obrigação. Quais os verdadeiros, porque únicos?

Quem me conhece bem sabe que amo observar pessoas, porque sei que muitos comportamentos refletem o que sou e o que, muitas vezes, não gosto de ser. E é aí que tento ser melhor para os outros e, muito principalmente, para mim. Não tenho pressa para essa análise. Há possibilidade deu trabalhar esse tema com um cliente, só não definimos, ainda, para quando. ACOMPANHEMOS!

Por conta desses parabéns que amo demasiadamente, vem na frente e a galope o envelhecimento, um trem que não presta não, meu irmão. Há cobranças pra todo lado e o que é pior, há uma cobrança do "envelhecedor". Pelo menos comigo é assim: com tantos anos de vida como não sei lidar com isso e aquilo? Por que não acerto sempre? E minhas gentes, o erro não escolhe idade, nem cor, nem sexo, nem nada. Ele é. Pra todos.

Apesar dos meus sessentas, completados nesta segunda-feira, há em mim uma juventude gritante. Tenho sede de vida! Sede de aprender mais, de amar mais – todos os tipos de amores – e se você aí tá velho e não sabe nem mais beijar na boca, problema seu, eu tô que tô: goxxxtosa!! (desculpaêê, me empolguei hihihi)

Não sei se tenho tempo e sabedoria pra viver tudo que quero, fico meio assim como Belchior, “meu coração selvagem tem essa pressa de viver”. Só que né? me cabe viver de um jeito exemplar porque sou mãe de duas moças e de um filho postiço. Além do que há uma turminha boa que confia em minhas experiências, jeito de pensar a vida atual e o futuro, e em como lidar com as frustrações.

Fórmula para esse viver correto? Não tenho, pois se tivesse aplicaria a dita cuja nesses meus três amores de segunda, terça e quarta do Guaraná e não só, aplicaria em todos que quero bem.

Diante do exposto (ahahahha adoUUUro teor acadêmico #sqn), me sinto no dever de repassar cinco (toc e tal) conselhinhos razoáveis que aprendi com meus sessentinhas:

1) Não transforme o desabafo do outro no seu desabafo. Mas você tem passe livre para citar um exemplinho que caiba na dor/preocupação do outro. Procure ser compassivo.

2) Tudo não é você. Nem o motivo da alegria, nem da decepção, nem do desabafo, nem da comemoração, nem da dor, nem do prazer, nada, nada do outro é tudo você.  Ou seja: você não é o centro da vida de ninguém. Absolutamente ninguém: nem pai, nem mãe, nem filho, nem filha, nem cônjuge, nem amante, nem amigo. A pessoa mais importante para o outro é ele mesmo. Ninguém mais! Veja bem: não estou falando dos santos e santas. Porque creio na existência deles. Má não conheço nenhum por perto.

3) Seja muito ou pouco. O mundo não é nada para os medíocres. Preguiça eu tenho de gente média, morna. Seja então muito desorganizado, muito estabanado, muito engraçado, muito equilibrado, muito fofo, muito competente, muito inteligente. Exceções para babaquice desenfreada, desonestidade e afins.

4) Tenha manias, jeito único de ser, gostos peculiares e apaixonantes. Tenha registros fortes que possam ser citados depois que você bater as botas. Seja tema divertido no seu velório, amigo. Quer coisa pior do que: fulano era um pouco isso, meio assim, era educadinho, né? Maravilhoso será: Rosana era apaixonada com o pôr do sol, era convencida de sua competência, era cheia de manias, era chata pra caralho, era diferente. Seja diferente. Tenha identidade.

5) Procure ser meio Laurinha: introspectiva e criativa; ou Filhote Rafa: diplomata e artista; ou Marina: solar e mãos de fada; ou Rosaninha: competente, maravilhosa, boa ouvinte, alto astral, boUUUa de serviço, organizada (oopps, me empolguei, desculpaêê, quando vi, foi), que sua autoestima melhorará consideravelmente te deixando bem mais realizado nessa vida; vida que não é fácil de viver, meu irmão...
É isso!



Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há textão com cheiro de autoajuda, porque posso e porque – em meio há tantos conselhos, reflexões e parabéns – eu, tema da semana, só quero ser feliz.  

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Sobre comida, reflexões e parabéns

Tema: Aniversário da Rosaninha
Por: Nina Reis



Tão pequena e já ouvia alguém dizer que eu não conseguiria cozinhar.
Sabia de nada, inocente.
Ela foi lá, me puxou pelo braço e sabiamente me ensinou a preparar arroz, feijão, salada, ovo, macarrão e o principal, deixar a cozinha impecavelmente arrumada.
Ela até hoje me ensina muito, a não comer rápido, a mastigar mais, não exagerar nas besteiras e nesse ínterim, me ensina também a ser mais discreta, a falar menos e ouvir mais e sigo engolindo todos os dias esses ensinamentos e me fortaleço da certeza que ela é o meu maior e melhor espelho.
Hoje, amo cozinhar, adoro minha comida, sim, sou modesta quinem ela, mas sinceramente, fico contando os dias para comer a comidinha dela, o estrogonofe, o melhor feijão com calabresa e bacon que já comi na vida, o famoso frango surpresa e o meu preferido, asinha com batata cozida, todas essas comidas, acompanhadas de uma coca geladinha com três pedrinhas de gelo. SIMPLES ASSIM!!! Feliz Aniversário!!!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Sobre amizades, reflexões e parabéns

Tema: Aniversário da Mainha
Por Rafael Freitas

A amizade acontece quando duas pessoas, perfeitas uma para a outra, se encontram e assim dividem, harmoniosamente, muitos momentos de alegrias e tristezas pelo resto de suas vidas.

Se essa é a sua definição para amizade, você pode estar enganado. Ouso dizer que, provavelmente, você não tem nenhum amigo. Como eu sei? Tenho muitos. Verdadeiramente bons. Sim, eu sou abençoado.

Mas não tenho nenhum bom amigo com quem não tive algum tipo de divergência, discussão, depoimento excluído no Orkut (!) ou alguma mágoa (já superada). Porque a amizade é assim: uma construção. Juntos, os amigos planejam sua eternidade e no caminhar vão fazendo escolhas, ajeitando as coisas, abrindo mão de outras.

Engraçado falar de possíveis erros quando, na verdade, a intenção é fazer uma homenagem para uma dessas minhas bênçãos. Foi aniversário dela ontem e, se eu bem conheço, ela vai concordar com tudo que eu disser. Na verdade, não poderia discordar: algumas coisas foram aprendidas com ela.

Rosana Tibúrcio é assim: não deixa passar nada. Nem o elogio nem a correção. Nem o desabafo nem a compreensão. Nem a comédia nem a tragédia. Muito menos a comédia, inclusive. Não é de meias palavras e paga suas promessas. Já tive vontade de sair correndo e não olhar na cara dela nunca mais. Mas depois que a raiva passa e depois que a mágoa também passa e vocês conseguem fazer piada de tudo, é aí que a verdadeira amizade se encontra.

E é assim mesmo que a gente faz: ri numa mensagem, chora na seguinte, se ama sem banalização, na maior cumplicidade, em todas.


Desejo que todos possam ter amigos assim.
E que ela tenha mais muitos anos de filhas e filhote, feira e família, livros e cores, conjuntos e... conjuntos, sucos e chás, biscoitos e galinhadas e tudo.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Sobre idades, reflexões e parabéns

Tema: Aniversário da Rosaninha
Por Laura Reis


Não sou do tipo que tem facilidade em traçar planos, com objetivos e metas claros, data prescrita e penalidades em caso de não cumprimento. Sendo assim, os meus próximos 5 anos são um mistério e quanto aos próximos 10 nem mesmo consigo pensar. 36 anos, beirando os 40? Isso soa como alguém maduro, com algum patrimônio, poupança com conteúdo, família formada e algumas histórias para contar.
E 20 anos depois disso? Ontem, ouvir 60 anos de idade ilustrava rugas, aposentadoria, remédios, atendimento preferencial, dependência e até uma bengala de lado. Hoje, essas características me remetem uns 90, talvez. O talvez é porque meu avô que é meu avô, à parte de suas questões particulares, dirigia até outro dia e não tem demonstrado necessidade de suporte concreto, tal como as bengalas já citadas.
Quanto aos meus pais, na casa dos tais 60, só me mostram que quando esse meu momento chegar, devo pelo menos estar fazendo mais um curso, trabalhando aos montes, me divertindo com o que gosto e ainda sem entender muita coisa da vida – aprendendo inclusive com aqueles que nem mesmo chegaram à maioridade.
O que fica disso tudo é que, se antes dessas reflexões acima, eu não fazia a menor ideia de como eu poderia estar com os meus 30, 40, 50, 60, 100, agora apenas me resta aceitar que continuo com o mesmíssimo grau de incerteza. E, se me permitem sonhar: espero estar pelo menos como aqueles que me fizeram e que já citei.
Todo esse blá blá blá de hoje é uma singela homenagem à mais nova (!) sessentinha do pedaço: Rosana Tibúrcio. Essa baixinha que sabe cuidar de si mesma, tem consciência do bom trabalho que executa, entende que é preciso também curtir o que gosta e que é a melhor mãe do mundo, porque soube cuidar e educar duas boas meninas de personalidades complicadas, vamos combinar.

Portanto: meus parabéns, Rosaninha.