quinta-feira, 29 de maio de 2008

Do que mais gosto? É da cabeça, meus amores


Por Rosana Tibúrcio (série única...rs)


Recebi aqui em casa, nesta semana, a visita de um amigão do coração. Conversa vai, conversa vem, eu disse algo mais ou menos assim: “ai, eu adoraria conviver comigo, com alguém como eu. Eu me acho tão bacana, tão fácil de lidar, eu me amo!!” Caímos na risada, claro!!!
Sobre esses aspectos mais subjetivos bom deixar pra depois.
Fisicamente, eu gosto bastante dos meus cabelos – que precisam urgentemente de uma poda. Mesmo agora, já branquinhos e eu tentando conservar a cor original, gosto muito!! Nem sei o que é chapinha... (lá lá lá lá lá).
Gosto ainda das minhas unhas dos dedos mindinhos, até quando não arrumadas e de todas elas, quando ajeitadinhas; de umas três pintas redondinhas e pretinhas que eu tenho e que já fizeram bastante sucesso na minha vida juvenil e nem tão juvenil: uma na coxa direita, outra naquela volta de dentro do joelho do lado esquerdo e a terceira num outro lugar assim mais secreto e que poucos conseguiram olhar e ver (alguém aí já brincou de “caça pinta”? hihi); e gosto das solas dos meus pés que são branquinhas e lisinhas (arrááá, ninguém nunca pensou nisso).
É quase só isso que eu gosto externamente em mim. Se bem que é bom lembrar que também aprecio bastante – e muito em decorrência do que ele era antes – do meu sorriso, sorriso que me custou uns cinco mil dólares mais ou menos, há uns 12 anos.
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Internamente eu gosto de “ene” coisas e são elas que me fazem acreditar, inclusive, que sou uma pessoa bacana e do bem; quer dizer, eu sou muito “boua” e modesta! E esse internamente passa, por certo, pela minha cabeça, pelo meu jeito de encarar a vida.
Gosto de ser trabalhadora e boa de serviço, pois sou: organizada, correta, responsável, eficiente, discreta, competente e com bastante coragem de reconhecer tudo isso. Sempre, desde novinha, eu fui eficiente em tudo que fiz e faço. Aprecio isso em mim, valorizo bastante, falo pra todos e só falta colocar num outdoor: “Rosaninha é muito BOUA”
Gosto do jeito acolhedor que eu recebo os amigos de minhas filhas aqui em casa.
E em se tratando das filhas, do jeito que eu tenho de lidar com elas, nunca esquecendo que já fui jovem, cheia de dúvidas e com muitos quereres, e alguns desses quereres incompreendidos e tolhidos pelos mais velhos. Faço o que posso para que elas compreendem que essas dúvidas e quereres são normais e saudáveis.
Gosto de ser generosa, cuidadosa e preocupada com meus amigos, filhas e família. A forma com que eu me coloco no lugar do outro é como eu gostaria que fizessem comigo sempre.
Gosto das manias que eu tenho e do meu jeito de contar casos: sou toda cheia de “voltinhas”.
Amo exercitar, assim como a Paulinha, a gratidão; sempre, sempre e eternamente grata àqueles que me acolhem, abraçam, auxiliam e que, sobretudo me aceitam, assim, do jeito “erradinho” que sou, por vezes.
Gosto, assim como o Rafa, dos abraços que dou.
Gosto afagos que faço e isso, sem falar de outros babadinhos mais lascivos. Por certo eu me comeria, de boa!! (Narcisista? Nunca!!)
E por aí vai. Há realmente várias coisas que aprecio em mim, e uma das mais importantes talvez seja esse jeito espirituoso que eu tenho de encarar a vida e as pedras – inúmeras – que eu encontro pelo caminho. E nisso se resume ao fato de eu saber desculpar o outro, perdoar inclusive e, com o passar do tempo, ter a vontade e conseguir, quase sempre, só me lembrar das coisas boas que o outro pôde e foi capaz de me dar.
Não posso esquecer também de um aspecto positivo que eu tenho e era dele até que eu falava pra meu amigo: "se eu não estiver bem, um abraço, um sorriso, uma fala ou um olhar, são capazes de me fazer desviar da tristeza e focar meus sentidos para o que há de melhor nessa vida."
Aliás, eu ainda disse: "se não fosse esse meu jeito de encarar a vida eu bem já tinha desistido dela." Podem acreditar.
No fundo, no fundo o que mais gosto em mim está, basicamente, na minha cabeça!!!
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas (o melhor dia da semana, bom frisar, pessoa da quarta) aspectos positivos devem ser ressaltados, sempre!!
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Adendo: e a cabeça, considerada o melhor que há em mim, falhou não me fazendo citar o que amo de paixão: meu nome. RO-SA-NA. Meu nome é ma-ra!! rs

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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Tudo que você falar será usado contra você no tribunal!


Da série como enloquecer seus amigos do Guaraná!!!


Olá! Meu nome é Paula e eu adoro terapia, principalmente a dos outros. Portanto, não adianta me encaminhar para um terapeuta ou algo do tipo. Eu sou uma mistura desequilibrada de vários ingredientes. Por isso mesmo, eu não me incomodo nem um pouco de assumir certas características que para muitos não parecem lisonjeiras ou valorosas. Tudo depende do lado da arquibancada da vida ao qual você está sentado. Sou uma peste, intensa, implacável e às vezes compulsiva.
Eu me acho uma fofura, mas não sei se sou viciante.
Sou confusa e mimada. Uma mistura suava de cor, ironia, romance, exagero, graça e drama. Adoro um drama.
Tento ser engraçada quando tudo é trágico!!
Minha característica mais marcante é ser gente. E gostar de ser útil às pessoas. Aprendi desde cedo que alguns pontos são importantíssimos para nortearem as nossas vidas: sou leal aos meus queridos. Gosto do senso de gratidão que existe em mim.
Sou cabeça dura, brigo por meus ideais. Abomino o preconceito e luto para que minhas idéias sejam aceitas pelas pessoas. Nisso encaixa meus grandes erros e acertos: tudo tem que sair do meu jeito, eu gosto disso!!
Para mim o copo sempre está cheio, sou otimista. Não existe meio, nem metade, ou mais ou menos, ou se gosta de verdade, ou não se gosta. Sim, tendo ao exagero.
Peço ajuda quando estou perdida. Não tenho vergonha de demonstrar meu amor e admiração por meus amigos.
Na parte física, eu costumo não me importar com algumas coisas, não tem como mudar mesmo. Mas, o que tem como melhorar, eu não meço esforços para tal. Meu cabelo é rebelde e armado, nunca fica liso sem uma boa chapinha e principalmente nem gosto de comentar das várias progressivas, selantes, hidratações e cauterizações. Não sou fútil, mas tendo a vaidade excessiva.
Característica e prioridade: prefiro ser intelectual a ser uma musa sensual. Ou falo isso para compensar a preguiça de malhar.
Enfim, eu sou eu!! Com tudo que há de melhor e de pior. Não gosto de ser perfeita, quem sabe um dia, quando a humildade me permitir!!!


Um dialogo para animar o dia: (Copiando a Rosanita..)

- Oi, Chefe.
- Oi, Regina Célia.
- Tudo calmo aí?
- Tudo calmo. Eu tô trabalhando duro. Mas não tô sabendo de nada.
- É quase uma filosofia de vida.
- ...
- Que dia bonito lá fora pra fazer plantão, né, chefe?
- É mesmo, Regina Célia. Um desperdício.
- Mas Deus tá vendo.
- Deus tá fingindo que não tá vendo.
- Deus tá trabalhando duro, mas não tá sabendo de nada.


Frase do dia:
Eu decidi não ter pena de quem ganha mais do que eu.

Quarta feira dia feliz
Paulinha

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Alguém me apresenta o Narciso?

Da série Posts Simples do Fael.

É engraçado, mas eu sempre tive dificuldade de perceber as coisas boas em mim. Os defeitos sempre gritavam, se impondo e eu os enumerava sem deixar espaço pro que era bom.
Hoje, mesmo com os tais defeitos e outras “crisezinhas”, eu me analiso, olho pra dentro e encontro muitos motivos pra me curtir.

E das coisas que vejo, que são MINHAS, gosto do meu bom- humor, desse meu jeito de cantar o dia todo, de ser extrovertido e considerado um carinha animado. Quase que minha marca registrada.

Gosto da maneira como levo a vida, leve, vendo a felicidade nas coisas simples e sem odiar nada nem ninguém. Tenho facilidade pra perdoar e pra pedir perdão e uma boa dose de otimismo.

Gosto do jeito como gosto das pessoas. Com um pouco de exagero, com abraços, beijos e declarações de amor e tentando arrumar outras formas ainda de mostrar o que sinto. Gosto de ser chamado de louco porque passei um dia todo dentro de um ônibus pra conhecer pessoalmente uma amiga até então virtual.

Gosto de ser educado. Às vezes, parece que isso ficou fora de moda! Mas eu me recuso a responder mal pra alguém sem ter motivos, a tratar alguém mal independente de qualquer situação estressante. E gosto de ser gentil e atencioso também.

Gosto do jeito como me visto.
Gosto de gostar das músicas que gosto.
Gosto do jeito que falo.

Agora, fisicamente, não sei do que gosto. Na verdade, acho que não gosto de nada.
Essa é a grande crise do Rafael, mas ele sabe que tem que resolver isso logo.
Aí, quando eu já souber o que é, eu conto!!!

(Só uma perguntinha: fazer plástica vale???)
rs

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Mês de maio

Maio pra mim é o melhor mês que existe.
Não só porque é meu aniversário [mesmo que ficar mais velha não seja mais muito agradável - não quando já está chegando nos 20 anos -, é claro que isso conta muitos pontos], mas também porque é um mês lindo, do céu lindo [como diz minha mãe], clima bom e Festa do Milho!
Não conhecem a Festa do Milho? Mais conhecida como Fenamilho, é a festa de aniversário da nossa cidade de Patos de Minas, capital nacional do milho [que doido - hahaha]. Pois então, temos a noite dos pratos típicos, uns desfiles, a coroação da Rainha nacional do milho, muitos shows, na praça, na arena e o paiolão - que é um lugar onde todo mundo vai depois dos shows, fica ouvindo todos os tipos de música, passando calor, procurando uma janela pra respirar melhor e que consegue provocar um forte e preciso cheiro de cigarro/bebidas/seilámaisoque nos cabelos e roupas quando chegamos em casa [porque lá dentro é normal e ninguém percebe direito]. Mas se tem tanta coisa ‘ruim’, como ela pode afirmar que é ‘tão bom’, vocês devem estar se perguntando. Acontece que, no paiolão, apesar dos pesares, existe a melhor combinação do mundo: amigos + música . É lá onde revemos aqueles que já se mudaram daqui e não aparecem há meses, abraçamos, dançamos, cantamos, todo mundo junto, tentando manter um diálogo as vezes [barulho costuma incomodar, ne?], se divertindo e, mesmo com o frio deste mês e os pés doendo de tanto andar, voltamos pra casa com um sorriso no rosto, doidos pra deitar a cabeça no travesseiro, acordar só de tarde e se preparar para mais um dia intenso de festa!


LaurinhaReis.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Um post e mais de dois assuntos...*




Por Rosana Tibúrcio

Aceitei a sugestão de Paulinha. Se é pra surtar, então vamos... mas aviso que não possuo a criatividade dela, mas tentei, juro!!!



Filhas
Minha pititinha fez 19 anos no domingo que passou. Pra variar pensei em fazer um post sobre ela, mas pareço tão igual todo ano.
Minha grandona vai chegar daqui a pouco, se Deus quiser. Pensei em dizer sobre a alegria da chegada dela, porém me sentiria repetitiva, do mesmo jeito. Mas reafirmar o grande amor que sinto por elas nunca é demais. De como, realmente, elas são tudo para mim, isso me faz bem e penso não ser sacal pra quem lê.
Rafa já conhece minhas moças. Ele poderá contar, nem precisa ser por aqui, como elas são lindas mesmo, como são unidas, respeitosas, engraçadas e amorosas.
Sou privilegiada por tê-las em minha vida.

Bolos indigestos
Adoro o que faço, orientar os alunos desorientados e lidar com as tais pesquisas acadêmicas.
Já tenho um estilo bacana de trabalhar: sei reconhecer o aluno que quer aprender; aquele que acha que sabe tudo; o que só faz criticar os professores e pararáss...
Com isso eu lido muito bem, mas tenho imensa dificuldade de lidar com "bolo" de orientando. E semana passada eu levei dois bolos. Um na sexta-feira e outro no sábado. Parece que sabiam do aniversário de minha filhota e resolveram me presentear com os tais quitutes. Mas eu fico empanturrada com essas guloseimas.
Gosto não! Não desculpo, fico irritada, reclamo e penso estar certa.

Abraços calorosos
Hoje é dia do abraço. Sabiam disso? Adoro abraçar, mas gosto de abraço caloroso. Daqueles mais ou menos eu dispenso. É tudo ou nada.
Não existe abraço virtual comparado ao real, então queria que vocês três "pegassem" alguém querido e trocassem um abraço gostoso. Dêem dois. E um deles como se fosse em mim. E sintam o meu!!

Diálogo surreal entre duas mocinhas casadoiras
Pauline - Ai amiga, não sei mais o que faço, ele quer porque quer me levar pra cama, a todo custo. Mas eu preciso um tempo maior só pra uns beijinhos sabe? Ele jura que acredita que sou virgem. E eu sou, nunca deixei homem algum passar a mão em mim.
Haliula - Jura, fofa??? De onde é esse homem, com essa crença toda. Logo você, com essa carinha de safada insaciável.
Pauline - Ô colega, por que pensa isso de mim? Eu não sou como você, vai me desculpar, que dá mais que chuchu ladeira abaixo. Eu nunca passei de uns beijos na boca e só com o meu terceiro namoradinho rolou beijo de língua.
Haliula - Anrãnn!! Tá, eu acredito!! (rola um olhar irônico e uma risadinha estilo hihihi).
Pauline - Apesar de magoada eu tô esperando sua sugestão. Como faço pra fugir dele Haliulinha?
Haliula - Ihhh, Pauli querida, tem jeito não. Se você correr o bicho pega, se ficar o bicho come, fofííííssiiiimaaaaaa! hôhôhôhôhô
Pauline - Ah é? Já sei, eu vou correr, porque adoro uma pegada!!.
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Uma linda quinta-feira de feriado pra todos vocês, pois nas quintas, folgadas ou não, é dia de surtar!!!.
A canção escolhida é em homengagem as minhas duas lindas: Nina e Laurinha.
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*Adoro ser original... hihihi
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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Um post, dois assuntos....


Eu sou uma romântica assumida e com isso uma chorona incorrigível!! As minhas preferências de filmes giram em torno de comédias românticas, ao melhor estilo Encantada, da Disney. Quem não viu tem que ver. É estrelado por Patrick Dempsey o homem mais charmoso de todos!!! Ele faz a série grey's anatomy.. A personagem principal do filme canta aqueles duetos com voz empostada, o Rafa faria melhor.
Não que eu me apaixone por figuras de cinema, seriado e teatro, minha loucura não chega a tanto. Pois, as pessoas nunca compreenderam os meus ideais. Vocês que são mais chegados a mim também poderão dizer que eu também nunca cheguei a conhecer esses ideais. Mas, isso é assunto para outro post.
Mas, porque eu estou contando tudo isso para vocês?? Porque de uns tempos para cá, meu direito de ver filmes melosos, de pouca concentração de minha parte, com atores bonitos e apaixonados, está sendo cerceado de forma vil e cruel.
Tal repressão chegou ao ponto de eu ter que levantar as 2 da manhã, na surdina atravessar a casa inteira no pé ante pé como um ladrão de galinha, trancar a porta da sala, e ligar o dvd e respirar aliviada. Eu não posso mais ser romântica nem acreditar em um mudo melhor e mais justo. Eu cheguei ao cumulo de falar que iria na estréia de Indiana Jones (sim caríssimos, Indiana Jones, ao invés do Filme o casamento da minha melhor amiga).
Se as pessoas prestassem mais atenção em mim, o mundo não seria mais o mesmo.....

Como hoje é dia de tema livre é também dia de mistão. Eu sei que vocês estavam morrendo de saudades da união de um tanto de assunto sem co-relação entre eles.

Quero contar do final de semana com o Rafa. Acho que ele já falou algumas coisas, mas faltou a minha visão sobre os acontecimentos. Rafa chegou e meio que começou a dar seus conselhos de moda = Sendo repressor. Para falar verdade, até eu conseguiria consertar o estrago que estava por vim, nenhum mérito para ele, oks?? Hahahahahahahaha. E não, definitivamente as pessoas de Muzambinho não são desatualizadas em questões de moda, só um pouco over demais.
Depois ele quase não almoçou, dizem que é para a voz ficar boa. Ensaiou músicas belíssimas. A família do Rafa é super fofa me deu carona na van para ir para a Igreja.
E o resto vocês já sabem. Mas o melhor foi saber que logo estarei na Borda novamente para matar saudades. E sim, viajaremos 10 horas juntos para Patos de Minas.

Eu já critiquei tanta coisa aqui, desde a Mulher Melancia ao Vaticano, que não sei se hoje é uma critica ou um saudosismo fora de hora. Só sei que gostaria que o Super Nintendo, com as figuras do Super Mário Bros e do Luigi voltassem. Vamos derrubar o imperialismo dos playstation.

Frase da semana:

“Eu não tenho amigos. Eu tenho o Google e um caderno de receitas”.
Autor Desconhecido

Boa Quarta – Feira a todos!!!

Paulinha


terça-feira, 20 de maio de 2008

Perceber


Sabe gente, eu ando pensando muito neste assunto: Perceber tudo que acontece ao meu redor. Perceber também o que ocorre dentro de mim, com meus sentimentos, pensamentos, medos, vontades, etc e tal. Perceber e encarar tudo de frente, mesmo que as vezes as "coisas" pareçam uns bois “brabos”.
Daí hoje quando levantei (6h00) me olhei no espelho e percebi que havia “coisas” novas em meu rosto, não sabia exatamente onde estavam, mas sabia que estavam ali bem diante de mim. Este meu rosto já não é o mesmo, não mesmo! Rugas? Ainda não; talvez marcas de expressão (rs). Mas o que me chamou atenção não foi a mudança física, muito menos a aparição deste semblante mais amadurecido; o que me incomodou foi ter certeza que não vi aquilo tudo acontecer em mim.
Neste momento minha mente gritou ao meu ouvido: Mas você se olha no espelho todos os dias queridinha, como não viu?!? Sim, eu me olho no espelho todos os dias; me olho, mas não me vejo todos os dias; me olho com uma imagem pronta no meu cérebro e por isso não presto atenção no que realmente estou vendo, pois “já sei” o que vou ver. “Já sei” até o dia em que percebo ali algo diferente; daí penso assim: Nossa uma marquinha diferente aqui! Mudo minha imagem no cérebro (como um computador) e passo a não me olhar novamente, pois já incorporei a mudança na minha máquina interna.
Nossa, sinceramente, não acredito que nenhuma transformação aconteça de um dia para o outro, acredito que demore anos e anos para acontecer, então porque agir como se tivesse dormido de um jeito e acordado de outro? Porque não nos olhamos todos os dias, de verdade, com os olhos da alma!?!?! (milhares de exclamações)
Mas vamos lá: Sai do banheiro e fui arrumar a sala para começar a meditação (sim, levantei as 6h00 para meditar), quando passei pelo quarto percebi que a janela tinha ficado aberta durante a noite, então fui fechar e olhei para o quintal (quase que nostalgicamente), estava amanhecendo e a paisagem era linda! Vocês não têm noção do quanto eu sou ligada à natureza!! E mesmo tendo árvores, flores, animais e tudo mais no meu quintal eu passo por eles todos os dias como se fosse um muro, um nada. Desta vez fiquei brava comigo! Quando é que vou parar de viver meu “mundinho” de pensamentos e passar a olhar de verdade para os detalhes que estão a minha volta??? E só não me dei uma bronca em alto e bom som porque escutava meus pensamentos e lá o trem tava feio. rsrsrs
Pode se dizer que fiquei com isso incucado quase o domingo todo, com a sensação de que qualquer robô bem desenvolvido poderia viver a vida que estou levando (vale lembrar que isso não se encaixa em todos os pontos da minha vida). Mas a sensação que tinha é que eu penso tanto* que acabo criando um mundinho paralelo; e vivendo neste “mundinho” eu não percebo as pequenas mudanças que ocorrem todos os dias dentro e fora de mim, não percebo os detalhes que farão mais tarde a minha história!
Então, depois de muito matutar e admitir para mim mesmo que estou errando feio, me propus a mudar! Geralmente me esforço muito quando quero algo. Então daqui a uns 3 meses voltamos a conversar sobre isso!
Ah, já adianto que isso não é uma crise, porque se contar minha crises vocês assustam. hahahahahahahahaha Brincadeira! Na verdade encaro isso como uma coisa muito boa! Dou muito valor quando percebo que não estou agindo certo, é a chance que tenho de mudar, do contrário, se não me permitisse errar, chegaria aos 70 anos cometendo meus piores erros e daí sim a vida seria um saco!
Namastê Pessoas! Ótima terça!
Haline Lopes
* – O pensamento sempre foi algo muito forte na minha vida. Na adolescência eu chegava a achar que não tinha dormido e que havia passado a noite toda com a cabeça a 1000 por hora. Este foi um dos motivos que procurei a Yoga e todos os tratamentos complementares que já citei em posts anteriores. Me ajudou muito, hoje penso 80% do que acontecia antes e o principal: hoje tenho consciência do tanto que penso, antes não tinha!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Dizer NÃO é dizer SIM.

Post da série Crises Livres do Fael.

Nós passamos a vida toda aprendendo coisas. Pelo menos é assim que eu vejo nossa "jornada" pelo planetinha azul de uma lua só.

Agora... Tem coisas pra se aprender que são bem mais difíceis que Matemática e Física (essa tal Física acabou com minha fama de bom aluno... arghh!).
E uma dessas coisas difíceis, pra mim, é dizer NÃO. Digo isso pensando naquelas situações onde a única saída é dizer SIM contra a própria vontade.
Situações em que não se quer contrariar um amigo ou negar um favor pra uma pessoa importante.

Mas existem, SIM, outras saídas.
O SIM é a mais fácil, iluminada e sem nenhum obstáculo. Porém, isso é apenas o que aparenta. O SIM pode ser bem incômodo e causar muito desgosto se escolhido só pra agradar ou por medo de reações e conseqüências de um NÃO.
SIM! Porque são sempre estes os motivos de se contrariar: o NÃO-querer deixar aquele seu amigo triste e decepcionado, o medo de ter que agüentar os comentários ruins a seu respeito e a pressão de pessoas que você conhece e que gosta.

O NÃO, embora pareça mais dolorido, não causa aquela agonia de ter que fazer algo, aquele sentir-se pressionado e o ombro pesando por ter dado sua palavra, seu SIM.

Faz tempo que penso em falar sobre isso e acontecimentos do fim-de-semana alimentaram minha vontade (e a Paulinha presenciou tudo, mesmo sem entender algumas coisas... rs): aceitei cantar em um casamento em Muzambinho (vale lembrar que o SIM de quaisquer noivos é bem mais pesado que esses meus... rs), do irmão da namorada do meu irmão mais novo. Coisas chatas e imprevistos causados por uma "leve" falta de responsabilidade (tema que renderia um outro texto... rs) me deixaram louco e tenso. Eu já estava irritado com cobranças e mudanças nos planos que este meu SIM me proporcionou, fiquei ainda mais descontente depois do drama na igreja (contexto: demora na montagem do som, o que levou a um atraso de trinta e cinco minutos para começarmos a cantar).

Essa escolha de SIM e NÃO vai nos seguir pela vida toda, mesmo depois de termos aprendido a lição. Pra conseguir usar estas duas palavrinhas sem crises, tem que ser muito bem resolvido, se conhecer e saber o que é melhor.
E pra isso, vale terapia, florais (alô, alô Haline! rss), acupuntura...

Ah!
E uma boa dose de Guaraná com Canudinho!!!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

E agora, restam quantos??



Por Rosana Tibúrcio
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Quando sugeri esse tema sobre possíveis crises de idade (nojenta que só, preciso aparecer mais que os outros, e contar que a idéia foi minha... hihi), eu pensava exatamente na primeira que tive e pela qual passo por ora.
Não sei quando ela se instalou, só sei que um pensamento passou a ser extremamente recorrente pra mim no último ano, ou de um ano e meio pra cá, não sei bem ao certo: “quantos anos mais eu viverei?”

Cética como sempre fui, pra “ene” questões tidas como inevitáveis, ria barbaridade daqueles que comentavam sobre as crises que viviam.
A primeira seria a da adolescência. Nessa época eu não notei excepcionalmente nada diferente na minha forma de pensar e idealizar um futuro assim como as meninas, com as quais eu convivia, relatavam. O que eu observava, então, eram aspectos mais palpáveis: o peitinho que crescia, a menstruação que chegava e o desejo que se manifestava por aquele namoradinho feio, mas de pegada sensual que me fazia sentir algo deliciosamente estranho naquelas partes... rs
E eis os tais 18 anos, outra costumeira crise ocorria com as mocinhas. Mas eu, uma quase independente – quase, porque vigiada pelos pais que temiam que eu desse aquilo precocemente, mas não dei (se arrependimento matasse) –, que trabalhava fora e pagava seus próprios estudos, roupas e pararásss. Nem nessa época eu parei pra pensar no futuro, questionar valores, refletir sobre quereres. E o mesmo ocorreu aos 20 anos e também aos 24, quando me casei. Nesse tempo, futuro para mim não era coisa pra se pensar ou desejar e iria acontecer seguindo uma linha mais ou menos definida daquele meu presente, até então. Afinal, eu sempre aliei crise de idade com uma série de dúvidas sobre o futuro, de indagações sobre o que fazer da vida e como fazer.

Como sempre tive uma aparência de mais nova, fiquei meio no “oba-oba” sem notar a idade chegando.
E lá fiquei euzinha na espera da crise dos 30 – essa, tão famosa quanto à da adolescência – e nada!
Quando cuidei que não, já estava nos 40 e depois nos 50. Nesse meio tempo, tive minha Laurinha – com mais de 30 anos –; vivenciei com minha grandona uma crise grandona; fui convidada a sair do BB pelo tal Programa de Demissão Voluntária (PDV) – que nem tão voluntário é assim – e, por fim, eu me separei. Várias e intensas crises em duas décadas.
Mas nem por isso, me vi “numa crise de idade”.
Mas... de repente – assim, do nada, eu me vi vivenciando uma. E como disse anteriormente, não sei como ela começou. A agilidade do corpo não era mais a mesma – tá, sou uma sedentária – o que poderia me engordar meio quilo, engordava e engorda uns dois e o pior: eu que nunca fui boa em matemática, “danei a fazê conta”.
Como? Assim: o Paulo Autran morreu, ele tinha 85 anos. Bom, 85 menos 51 (o que eu tinha na época) é igual a 34; isso quer dizer que talvez eu ainda possa viver uns 34 anos. Em 34 anos quem sabe eu melhore minha situação financeira, que virou um caos; arrumo um novo amor que me dê valor e com quem eu possa ser eu mesma e me entregar total (sim, dependendo da pegada, algo se manifesta ainda de forma absolutamente intensa...rs) e por aí.
Nó, Arthur da Távola morreu aos 72 anos (desce 5, sobe 2, abaixa 9 puttzzz só mais 20 anos pra viver eu tenho...) E por aí vai...
Essa é a porcaria da crise de idade que eu vivo, a primeira delas e seguramente, a última. O pensamento não pára, os anseios, sonhos, vontades, desejos estão vibrantes, a todo vapor, mas o corpo meio que não obedece. A voz já é identificada, ao telefone, por desconhecidos, como a de uma senhora... (isso é um porre!!).
Dizem que toda crise passa, espero com muita vontade que essa também, porque é um saco ficar pensando nesses babadinhos todos. E a impressão que tenho é que TODOS, sem exceção, viverão o que vivo, agora...
Mas se se levar em conta o que não ocorreu comigo nas tão fadadas crises inevitáveis, quem sabe vocês se livrarão dessa? hein? hein? hein?
Tomara, e tomara muito a minha também passar logo e que só fique em mim uma vontade boa de viver com muita intensidade, tudo que a vida poderá e deverá me oferecer d’agora pra frente.
E que venham as realizações todas: financeiras e afetivas. Afinal, imaginem só, euzinha numa Mercedes com um homão gostosão – pode até ter mais idade que a minha – mas com alguns detalhes funcionando tal como eu sempre gostei.
Não haverá crise que resista!!! É amar, amar e amar!!!
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas é dia de mandar todas as crises pra pqp. Sem dó!!
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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Tem Boi na Linha!!


Quando eu era criança eu sempre fui um boi na linha!! Imagina como eu era discreta? Um boi enorme, com chifres que fica se equilibrando em uma linha tênue. Eu odiava quando eu, escondida, tentava escutar a conversa dos adultos e sempre ouvia um riso sarcástico e uma declaração: - Vamos parar de falar, pois tem um boi na linha! Nesse momento nasceu minha primeira crise de idade. Eu queria ser mais velha, quem sabe mais inteligente, ou mais sabida e definitivamente não queria ser um boi na linha.
Eu fui criada para não fazer arte, cuidar da minha irmãzinha, não levar advertências na escola, ajudar nas arrumações de casa e ser uma mocinha. As primeiras instruções eu até que entendia muito bem, era algo objetivo e palpável, mas afinal o que é ser uma mocinha??? Claro, que nunca fui aquilo que eles queriam que eu fosse, eu fazia arte em cima de arte, tagarelava na aula, não cuidava de minha irmãzinha e definitivamente eu não era uma mocinha. Como eu era muito tímida, pensei que talvez eu pudesse ser uma mocinha respeitável, e aos 14 anos resolvi ingressar na ordem Internacional das Filhas de Jó. Eu não gosto de falar dessa fase de minha vida. Na verdade, bem poucas pessoas sabem disso! Quis manter essas recordações bem afastadas de mim! Resumindo, eu toda desajeitava, com aparelhos nos dentes (eu usei todas as coisas que deixam as pessoas mais feias: botinha ortopédica, aparelho nos dentes, e óculos, sendo que em uma fase eu usei tampão) fui colocada ao lado das beldades de 16 e 18 anos, lindas cotovias hahahahahha. Eu me recordo até hoje. Pensa bem, eu nunca nem havia beijado, não ficava sozinha com meninos eu nem tinha amigos meninos, e fui jogada aos leões. Eu nunca mais fui a mesma. A única coisa que eu sabia era que eu não queria crescer, já que crescer representava tudo aquilo que ia de encontro com a minha natureza.
O desespero durou pouco, e a partir daí direcionei todas as minhas forças em somente conviver com pessoas, que independente da idade, me faziam bem. Criei muitos laços de amizade, construí regras e preceitos em cima de minhas opiniões pessoais. E com cada um eu aprendi algo raro que eu guardo até hoje.
As crises passaram me transformei em alguém mais calma, ou tentei ser.
As crises voltaram ano passado! E num rompante, resolvi fazer um curso Técnico Pós-Médio em uma escola Agrotécnica. Fui preparada para o pior! Mas não imagina que chegaria em uma sala com 36 pessoas, todas elas na adolescência. Eu tinha 21 anos e era a mais velha da turma. Como igualar meu conhecimento de vida com pobres crianças que mal saíram das fraldas?? Hahahahahaa. Me senti superior, por pouco tempo, pois eles eram bem melhores do que eu em muitas áreas da informática. Aprendi outra lição, que a idade e a experiência me ensinou: as pessoas têm que ter uma chance para se aproximar de você e mostrar que pode haver troca.
Ontem no sarau escutei uma música que veio providencialmente a se igualar com o nosso tema da semana! É uma música de Roberto Frejat, chama-se “Amor Para Recomeçar” que ele se inspirou em um poema famoso de Victor Hugo.
Em uma parte do poema diz assim:
Desejo que você, sendo jovem,

Não amadureça depressa demais,

E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer

E que sendo velho, não se dedique ao desespero.

Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.


Na música diz assim:

Eu te desejo não parar tão cedo,
pois toda idade tem prazer e medo e

Com os que erram feio e bastante que você consiga ser tolerante!

Com essa música eu encerro meu texto de hoje.

Como hoje não tem Quiz da semana, visto que até agora ninguém acertou nada. Eu como sendo uma pessoa que tenho opinião sobre tudo, eu domino desde astrofísica a casos de hiperatividade infantil, passando por relacionamentos amorosos.
Especialmente para vocês um minuto de sabedoria
“A auto-reflexão não leva a nada, só ao desespero”.

Noticias Fantástica:
"Galileu, que foi forçado a negar a tese heliocêntrica diante do tribunal do Santo Ofício, teve seu processo revisto 350 anos depois de sua morte, em 1992, quando a Igreja admitiu seu erro e absolveu o astrônomo".

Eu achei mesmo que fosse demorar para eles reconhecerem os erros contra Galileu, mas 350???? É demais para mim!!!
Eu pergunto:
Quem espera sempre alcança?
Os últimos serão os primeiro?
Antes tarde do que nunca??
Esse é o Vaticano!!!

Ótima Quarta-Feira a todos!!

Eu sou Paulinha Miranda e não pretendo parar tão cedo!!!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Depende do ângulo


Idade nunca foi motivo de crise pra mim e entre querer ser mais nova ou mais velha, eu sempre quis ser mais velha: Aos treze não via a hora de chegar aos 15, aos quinze só sabia olhar para os 18 e assim por diante. Hoje já nem penso na “bendita”, certas horas chego a esquecer quantos anos tenho. rsrs
Acredito que este meu descaso seja porque costumo lembrar da minha vida por épocas, acontecimentos, não datas; e por isso nunca sei ao certo quantos anos tinha quando “aquilo” aconteceu. As coisas ocorrem mais ou menos assim: Na época do Gelam, na época do Colégio, quando trabalhava na prefeitura, quando comecei a faculdade, bla, bla, bla...
Já quando penso no futuro, dificilmente foco neste assunto. Sempre imagino como vamos estar (nunca fisicamente) mas no geral: Será que estaremos felizes? Morando onde? Vamos ter conseguido realizar todos nossos sonhos? Vamos estar todos juntos? Luíza estará comigo ainda? Etc e tal.
Talvez isso se deva a opinião que tenho em relação ao ângulo (rsrs): Para mim tudo, absolutamente tudo, apresenta vários ângulos e a idade também se encaixa nisso: Você pode estar na melhor ou na pior “idade” da sua vida, depende o ângulo em que está olhando, ou seja, você sempre tem a opção de estar na melhor fase.
Pensando assim, será que idade faz diferença? Para mim não faz não, além de explicar certos "causos" como o meu amadurecimento precoce em certos requisitos e o retardamento em outros tão simples, como fritar ovo. hahahaha (meu ângulo sempre foi o mental e hoje, só hoje, percebo que tem que haver equilíbrio) rs
Resumindo, não me apego a idade não, por isso crises não surgem, rugas sim, mas crises nunca! hahaha
E outra coisa: Para aqueles (como eu) que acreditam em outra vidas, a nossa verdadeira idade é a idade da alma, porque ela é eterna. E para ser coerente com aquilo que acredito, a minha idade como Haline não faz diferença.
Namastê minha gente. Umm beeeeeeeijo da Haline!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Um moleque-homem-sério.

Prazer.
Meu nome é Rafael e tenho 24 anos. Tem dias que tenho cara de mais velho e sério, mas deve ser impressão causada pela barba gigante.

Não tenho crise com minha idade.
Opa!
Pelo menos não me incomoda que me achem mais velho ou mais novo.
Não sou do tipo que vai brigar com as rugas e tingir as madeixas esbranquiçadas. Demorou um tempão pra surgirem! Não vou desfazer delas assim, como se não tivessem uma ou várias histórias pra contar.

Eu sempre me vi mais maduro que os outros garotos da minha idade, caso considere minha forma de encarar a vida e alguns problemas. Nunca fui encanado com o que as pessoas falariam de mim, se eu agradava ou não, e seria melhor me vestir de mim ou buscar um personagem aqui dentro. Preferia o papo e a companhia dos meus amigos “mais experientes” (ainda tenho preguiça de crises adolescentes... rs) e até acredito que questões como orientação sexual e a necessidade de me manter firme nas próprias vontades me permitiram essa cuca mais bacana.

Agora... Uma crise ou outra sempre aparece. Algumas até velhas amigas, já... rs
E elas surgem ao lado dos meus sonhos, me dizendo que é tarde, tentando em boicotar e amarrar minhas asas.
Essas crises inconvenientes me fazem questionar sobre realização pessoal e profissional. Me espetam, ardidas, gritando:

_ Você já tem 24 aos e nem sabe dirigir!
_ Você perdeu muito tempo fazendo essa faculdade e agora é tarde pra tentar outra escolha!
_ No que você é bom? Você não domina nada!
_ Olha aquele seu amigo! Conseguiu um emprego ótimo, vai fazer estágio no estrangeiro e você ainda na barra da saia dos seus pais!

E se minha auto-estima está levemente baixa, o que acontece, às vezes (!), eu acabo dando ouvido a essas meninas chatas.
Eu tento fingir que nada está acontecendo, mas brotam rugas no meu pensamento.

Mas essas eu tenho coragem de tirar! Faço questão!
Aplico o que for preciso pra que elas sumam e deixem livres e jovens meus desejos e minhas idéias!
Sei lá! Deve existir um “silicone anti traumas psicológicos”, um “botox intelectual” e, com certeza, estão bem mais perto de mim do que eu posso imaginar...
Eu é que não vou usar bengala e dentadura antes da hora!

Sorte que eu AINDA tenho 24 aninhos, disposição e vontade suficientes pra correr atrás do que eu quiser!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

3x4



Sempre achei complicado escrever para lugares “expostos” assim, porque querendo ou não escrever em um blog é esperar que vejam seu texto, do contrário escreveríamos em um diário, né? rs
Pois bem, em um blog normal o “trem” já é difícil, mas lá ainda existe a dúvida se alguém verá ou não seu desabafo, se alguém se interessará ou não em entrar na sua página, etc e tal. Aqui no Guaraná tudo muda! Pois existem os donos do pedaço, quase uma “banca examinadora”, só esperando o post para começarem os “comentários”. rsrs
Acreditem: Isso me assusta!!! hahahaha
Segundo o Rafa eu poderia escrever sobre qualquer assunto, então como não conheço as outras duas participantes (Paula e Rosana), resolvi falar um pouco de mim. Assim me apresento e já faço uma média, quem sabe me chamam de novo. hahahahaha
Pois bem, meu nome é Haline. Ishi! Já sei o que pensaram: Haline com H? Que diferente!!! rs Normal, todos dizem isso e a explicação é a seguinte: Meu pai achava o nome Aline muito curto, então emperequetou o bendito colocando um H. Lindo, né??? Nem tanto, mas me acostumei e até gosto, porque com isso minha numerologia muda completamente - afinal tenho uma letra a mais - e segundo eles (numerólogos) sou completamente diferente de qualquer Aline por isso. rsrs
Eu sou a sétima filha da casa, a caçula deste time de futebol de 4 mulheres e 3 homens, no entanto, a impressão que tenho é que tenho 4 pais e 4 mães, porque eles na verdade se sentem meus pais de sangue e parto – e cá entre nós: Garanto que as coisas são muito mais complicadas com tanta gente sabendo o que é melhor pra você.
Nasci e cresci na cidade do pijama em uma casa que mais parecia um sítio, por isso sou muito, mas muito ligada à natureza. (Esta crase o word sugeriu e como tenho problemas com crase, aceitei! hehe)
Desde pequena sou muito questionadora, preciso encontrar respostas para tudo, dos assuntos mais banais aos assuntos mais complexos: Como surgiu o mundo? De onde viemos? Para que viemos? Como faz para o queijo derreter, mas não sumir no virado de banana? Porque só aqui em casa os gatos mamam nas cachorras? Enfim, a sorte dos que me rodeiam é que a maioria das perguntas segue um ciclo: São produzidas na cachola e permanecem na cachola, pois sou muito quieta e também porque acredito que todas as nossas repostas estão dentro de nós (sim, eu pratico yoga e meditação! rs)
Entretanto, quem com certeza sofre com isso é meu namorido (Edinho), pois ele quem agüenta a maioria das questões: Que horas é o jogo? Onde é? Quem vai? Que horas voltam? Porque atrasou? hahahaha
Ahhh isso mesmo: Sou casada! Na verdade moramos juntos mas não oficializamos a união e não sinto necessidade disso. Tenho uma filha linda de 1 aninho: Minha Luíza, minha guerreira, minha luz.
Publicitária assim como o Rafa, trabalho em um site na internet: http://www.shopfastcompras.com.br/ – sendo publicitária não poderia perder o espaço para fazer uma propaganda – hahaha
Ando em uma fase de muitas mudanças internas, acho que me perdi muito na adolescência e agora estou me reencontrando para poder seguir: Acabando com crises, paranóias, idiotices, rotinas, apegos, tolices, etc. Tô jogando tudo fora e trazendo para dentro somente o que me faz bem, somente o que me dá prazer e com isso tive a minha maior descoberta: Não é que sou MUITO FELIZ!
Bem, é isso. Muito prazer!

Eu sou Haline. "Postante” por um dia do Blog Guaraná com Canudinho!


Ps.: Iria colocar uma foto minha, para me conhecerem, mas achei melhor colocar uma da Luíza. Segundo o Rafa tenho cara de arrogante, daí poderia assustá-las. hahahahaha Garanto que é intriga, pura intriga! Tenho cara de, de, de.... Ah, melhor deixar pra lá! rs

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Ler ou ler, eis a questão


Por Rosana Tibúrcio


Como vivem aqueles que não gostam de ler? Não entra na minha cabeça um babado desses, porque considero a leitura algo inerente aos homens, pelo menos é, à minha pessoa.
Encasquetei que quero ter e ler mais livros. Não daqueles específicos de estudo e trabalho. Livros para que eu possa viajar nas palavras e intimidades dos outros (posso fazer depois uma listinha, para ganhar uns de presente rs).
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Eu não sou nada discreta em algumas coisas, pois já contei pra todo mundo – faltou publicar num jornal, ou numa revista, sei lá – dos livros recentes que adquiri: Quando Nietzsche chorou e Uma vida inventada.
O Quando ‘Niti’, minha irmã trouxe de BH pra mim; Uma vida, minha Marina me deu de presente e veio por uma transportadora.
Alguns perguntarão, por certo: por que livro de outros lugares? Owww, minha cidade tem livrarias, mas desde o dia que eu liguei pra uma delas perguntando se tinha “Meus contos preferidos”, de Lygia Fagundes Teles, e a moça que me atendeu não sabia quem era a escritora, eu desisti.
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Quando leio tenho algumas particularidades. Leio primeiramente a capa, orelha e até o queixo, se o livro tiver um; não gosto de parar, se pudesse leria de uma sentada só; se for bom não ouço nada à minha volta (vão dizer que sou surda mesmo... urrghhh); se tiver um trecho interessante, leio, releio e “trileio”; dependendo do tema eu paro, por vezes, e reflito: sempre pensei isso e nunca consegui assim me expressar (nem digo da construção da frase, falo da construção do pensamento mesmo); e, por fim, não gosto de ler dois livros ao mesmo tempo.
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É, Rosana, não gostava.
Porque agora eu estou numa sinuca de bico.
Ontem antes de me deitar, resolvi dar uma passadinha num certo cômodo da casa, pra um xixizinho básico e o livro foi comigo. A intenção era ler a capa, orelhas e contracapa, apenas. Nem me vi levantar do tal lugar, ajeitar o pijama e pararáss (não necessariamente, nesta ordem). Sei que me peguei, escorada, numa bicicleta que tem no meu quarto, às três horas da manhã, devorando o livro. Só atinei pra o detalhe, porque minha perna doeu. Pensei: caracassss, tenho que levantar amanhã cedo, vem uma cliente às 8 horas. Fazer o quê? Adivinhem? Comprar livros personalizados!!! rarárá
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Agora tô eu aqui. Louca pra continuar o "Uma vida inventada", pra retomar o "Quando Nietzsche chorou" e não tem como.
Preciso fazer dois livros que acabei de vender e depois voltar ao meu trabalho de ontem que me obriga a consultar cerca de oito desses danadinhos e uma porrada de artigos sobre a temática desenvolvida. Além do quê aqui pertinho de mim está o “Escrever melhor – guia para passar os textos a limpo”, que ganhei de meu irmão e que minha Laurinha trouxe de Brasília pra mim, na segunda-feira. E nesse tem, dentre outras coisas interessantes e necessárias, uma tais “ciladas da língua”, incluindo o famigerado a fim x afim. AMO!!
E ali na mesa da copa tem outros livros e duas apostilas grandonas pra eu ler/estudar pro próximo concurso; e tem a Veja, a Turma da Mônica... e blá... blá... blá...

Uma linda quinta-feira para vocês, pois nas quintas é dia de pensar: que livro vou dar à Rosanita? arráááá!!
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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Por que vocês estão me olhando assim??


Como vocês sabem e eu gosto de sair avisando mesmo. Esse final de semana eu estava em Sampa. Mais especificamente na cidade de Santo André, situada no ABC (percebam que eu gosto de ser um grande GPS humano). Lógico que todos vocês acharam e pensaram logo: Ela foi ver o Bubuzinho. Notttttttttttt companheiros de buteco, garrafinha e guaranazete....
Eu fui para ver se conseguia sentir o tremor de terra. Como você pode estar em São Paulo e não sentir nada. É o mesmo que ir a Borda e não comprar um pijama, ou mesmo ir em Patos de Minas e não descer o morro da Volks cantando “Paixão Mineira”. É o mesmo que passar o carnaval no Rio de Janeiro e não ver a Mangueira. Edgar desavisado, na hora do terremoto pensou que sua pressão caiu, para ele que é uma pessoa leiga em terremotos. Eu na hora ia saber que tudo estava caindo e ia gritar apocalipse (eu adoro sensacionalismo, já disse para vocês o que eu acho de jornalismo? Que é uma fofoca credenciada somente).
Mas meus queridos guaranazeiros, eu simplesmente não vi, nem ouvi, nem senti tremores de ordem terrestre. Como diz Biaf, ou um outro Emo qualquer, “A vida é cor de rosa”. Eu Paula digo “cor de rosa um cacete”. Por que a gente nunca tem aquilo que quer? Parece pegadinha.
Aquela amiguinha do seu namorado não é estrábica nem corcunda ela é loira e linda e não usa lentes de contato. Porque você não consegue comprar umas roupinhas mais modernas?
Você pode ser simpática - algumas criaturas desavisadas diriam. Eu odeio ser simpática. Tem uma coisa que eu não gosto é de fazer média e nem ser legalzinha, ou coisas do gênero.
Também não gosto de ser antipática, mas daí a ser simpática. Você pega a foto de uma pessoa e fala: Nossa que simpatia! Para não dizer que é um grande canhão. Não sei se estou em crise com minha aparência, ou com meu estilo, ou profissão, ou com minhas roupas, ou com a minha casa que mais parece o Pólo Norte no inverno. Acontece que tudo que eu quero não acontece, ou quando acontece é com semanas de atraso. Isso não é uma coisa legal.
Então resolvi ser politicamente incorreta. Vou mandar tudo que me incomoda de alguma forma ou me deixa triste, chateada, cabisbaixa, sem vontade cantar uma bela canção, ou de beber um guaraná. Pegar carona em uns balõezinhos de gás hélio e sumir para sempre.
Bem, não há nenhuma alusão ao acidente do padre voador. Eu só quero que as coisas desapareçam da minha vida de preferência o mais rápido possível.
Pronto desabafei.
Tô me sentindo muito bem agora!!! :)

Resposta do Quiz da semana passada:
Você diferencia um gato de um pedaço de madeira jogando os dois na parede, o que miar logicamente é o gato!!!

Essa semana não tem Quiz. Essa semana tem uma piada estilo Adamastor Pitaco. Eu preciso de um ajudante da platéia. O Fael se prontificou. Ele vai rir muito...
A mãe da Hello Kitty chegou para ela e falou:
- Filhinha você vai à feira para mim e compra um cacho de banana, dois abacaxis, 6 maças, 6 laranjas e 10 abacates.
Certo mamãe, a senhora não vai me dar o carrinho de feira?
Não filhinha você pode trazer tudo no seu bonezinho.

Critica:
Eu critico a mulher melancia, eu nem sei o nome dela para se ter uma idéia. Odeio pessoas burras na televisão. E o pior, nós com um pouco de senso estético notamos o quanto ela está acima do peso. Ela é gordinha, diferente de ser gostosa. De gostosura eu entendo.

Minuto de Sabedoria:

“Futebol para mim é o argentino, o resto é jogo de mocinha”.

Boa Quarta-feira a todos

Paulinha

terça-feira, 6 de maio de 2008

Partilhando A Partilha.

Olá!
Deixem me apresentar: eu sou a Regina.
Eu e minhas três irmãs perdemos nossa mãe há algum tempo, mas nem imaginávamos que isto mudaria nossas vidas para sempre. Não apenas pela perda, mas pelo nosso reencontro, cheio de lembranças, afetos e crises mal resolvidas.

Nós somos muito diferentes.
Vamos começar pela mais velha: Maria Lúcia é uma perua deslumbrada. Está sempre bem vestida, maquiada e de unhas feitas. Largou o marido e o filho e foi morar com outro homem em Paris, vindo raras vezes visitar as irmãs e o filho.
Eu sou calma, zen, quase budista. Tenho certeza que estive em Woodstock num outro corpo, numa outra encarnação. Tento arrastar a Selma comigo para encontros esotéricos, mas ela se recusa a ver a vida com outros olhos.
Selma é a neurótica da família, com mania de perseguição. É casada com Luiz Fernando, um militar firme e com ele teve dois filhos. Passou a vida cuidando da casa e parou de estudar, coisa da qual se arrepende.
A caçula é Laura. A mais inteligente e estudiosa, porém a mais mal humorada e estressada. É lésbica e ganhou uma bolsa de estudos na Alemanha, onde vai defender sua tese sobre “O Riso no fim do milênio”.

Logo no velório da mamãe, começamos a nos desentender. É impossível manter-se calma com as neuroses e com a implicância da Selma!
Mas a cada dia que passava, a cada encontro revivíamos coisas da nossa infância, de quando éramos mais jovens... E isto, de certa forma, nos aproximou muito.
Hoje andamos por aí contando nossa história pelos palcos de teatros, auditórios e até mesmo numa sala de cinema com uma cústica nada apropriada.

Muita gente tem nos procurado, nos assistido e comentado depois. Estamos quase quase famosas!
E a cada apresentação, a gente se solta mais e aprende outras coisas. Às vezes tem que ter jogo de cintura pra contornar as situações, como a vontade de ir ao banheiro sem ter tempo (o que levou a Maria Lúcia a fazer xixi numa garrafinha de água... rs) ou para suportar a louca da Selma servindo café de ontem dizendo que é fresco (pois é... ela esqueceu de entrar com o buile de café novo no palco... rs).

Não somos exemplos tão bons de conduta... Falamos palavrão, mas todo mundo morre de rir! Muitos se identificam com alguma característica de uma ou outra...

Agora... Sabe qual a melhor parte?
É quando, depois de terem rido muito, as pessoas se levantam, no final da história, e gritam e batem palmas. E de repente você reconhece, mesmo estando sem os óculos ou lentes, aquele seu amigo querido ali do lado, pronto pra dar um abraço e te encher de carinho, ou a turma toda gritando seu nome.
É receber mensagens, recados, emails cheios de elogios, até mesmo de pessoas que você nem conhecia, ou antes do espetáculo começar, naquela hora que o coração quase sai pela boca, receber desejos sinceros de boa sorte e saber que tem alguém torcendo pra tudo dar certo.
É olhar minhas outras irmãs e poder abraçá-las com cumplicidade e sensação de dever cumprido e esforço recompensado! E rir depois de tudo o que aconteceu naquele palco...

Eu ainda vou escrever tudo!
Catalogar erros, situações engraçadas (dá pra acreditar que uma menina caiu no chão enquanto eu falava e rolou até bater na parede do palco?? rss), detalhes e peculiaridades de cada apresentação.
Juntar fotos, rascunhos, recados, numa espécie de dossiê.

Este projeto tem nos proporcionado, além de tudo que se pode aprender de teatro, dias felizes.
É como eu em sinto agora: Feliz!

Eu sou o Fael, mas hoje, podem me chamar de Regina!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Desconstruindo o dito popular


Por Rosana Tibúrcio
Intróito: “quem cedo madruga, fica com sono o dia todo.” E tanto por isso é que resolvi voltar pra minha caminha depois do “Bom dia Brasil”. Havia acordado cedinho pra levar minha filhota pequena aqui perto de casa, numa parada de ônibus. Indo pra Brasília ela, ver a grandona. E por isso, tão mais tarde eu posto.
Vamos ao que interessa, agora.

Assim que o nosso querido diplomata Fael propôs o tema da semana, ficamos aqui: Tico, Teco e eu a pensar, a pensar...
Comecei a construir “ditados desconstruídos”.
Apesar de ter sido um exercício engraçado e instigante, quase nada prestou.
Engraçado mesmo, pois dentre minhas criações estavam: “há males que vem pra pior” – depois descobri que há registro dessa obra-prima num site; e “mulher no volante, câmbio excitante” – nesse ditado específico eu poderia desenvolver inúmeras teses a respeito do tal câmbio excitante... hihi – pensem só!!
Instigante porque eu não aprecio ditados populares – assim como não gosto dos tais livros de auto-ajuda – pois eu os acho de uma imbecilidade a toda prova. Só observar, por exemplo: “os opostos se atraem.”
Atraem, exatamente, o quê, “minhas gentes”? Só se for intriga, incompreensão e desamor. Quer coisa pior que você conviver ou amar alguém extremamente diferente de você? Não há tanta atração assim... e se há, a tal sexual, ela não sustenta nenhum relacionamento, na minha maneira de entender a vida e os afetos, bom ressaltar. Para mim, o ideal é: se você não bebe, fique com um que não é viciado; se gosta de ler, faça par com quem gosta de presentear livros; se ama a boa MPB, melhor se distanciar dos que apreciam pagodinho; se prefere uma conversa amistosa, não se ajunte àquele que esbraveja... e por aí... Provavelmente você terá uma história feliz e, caso ela termine, boas lembranças.
Melhor deixar de lero-lero.

Assim como a Paulinha fez, fui lá no meu amigo google e encontrei o site dos provérbios populares, às avessas. AMEI. Aqueles sim, são tais como eu aprecio.
Ri absurdo de vários, alguns já citados por Paulinha, um citado por mim no “intróito” deste post. Mas há ainda esses dois outros que eu considerei interessantíssimos: “família que reza unida, é religiosa pacas”; “água mole em pedra dura, tanto bate até que molha tudo”... e por aí. Esse da família me fez chorar de rir.

Porém, para mim, o melhor deles e no qual creio imensamente é: “quem dá aos pobres ainda tem que pagar o motel!!”
Há coisa mais inteligente e certa que isso??? Acrescentaria ao ditado, além do motel: táxi, almoço, janta, cerveja, cinema, transporte, telefone e, como se não bastasse, provavelmente, as despesas finais do tal “relacionamento”.
Experiência própria, macacada, que não recomendo a ninguém, porque, francamente, “quem ama o pobre, bonito lhe parece”, mas só “parece”, porque isso – roubando uma construção do meu filhote – “fode com a gente”.

Uma linda quinta-feira para todos, um belo feriado e não se esqueçam que nas quintas é dia de descontruir o construído... e ser mais feliz!!
Tenho dito!!!
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