quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Férias

Olá pessoas que gostam do Guaraná com Canudinho.
Estamos em férias e voltaremos no início de fevereiro*. Voltaremos com tudo e com novidades. Aguardem!!!
Precisamos de um tempo sem, pelo menos, um compromisso para adquirirmos mais gás... Sacumé? Guaraná - gás... por ai...

Desejamos a todos um feliz e saudável Ano Novo. Que 2013 seja bem melhor que 2012 e possibilite aos guaranetes um tempo maior para o blog.

Que o novo ano não seja tãããooo corrido como o velho, que mesmo velho tá correndo muito (só uma piadinha sem graça... rs).

A todos o nosso abraço, beijo e aperto de mão. Só escolher.
Laura
Rafa
Nina
Rosana e Aninha (hihihihihi)
Taffa

* Corre à boca pequena que voltaremos dia 14 de janeiro, minhas gentes... Então, té lá!!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Senhora de si e de suas compras

Tema: indo às compras
Por: Rosana Tibúrcio



Adorava ir às compras no tempo em que seu cartão de crédito era apenas um facilitador, que o saldo da conta bancária era azulzinho e que tinha numa lista mental, exatamente, o que queria dar a cada um dos seus e a si mesma. É claro que sempre havia uma compra a mais, mas nada que trouxesse transtorno à sua vida de mulher organizada que conseguia fugir dos sobressaltos negativos. Quaisquer deles.

Quando ia fazer cursos ou alguma atualização profissional era o melhor tempo de compras, porque ia e voltava de taxi aos melhores shoppings da capital, sem se preocupar com estacionamentos e motoristas irritadinhos. Ia sozinha sem ninguém para aporrinhar uma possível demora ou uma rapidez inexplicável. Ou o que era pior: questionar suas escolhas. Era senhora de suas compras. Em todos os sentidos.

Esse tempo fazia parte de um dos dois únicos períodos que amava olhar vitrines. O outro tempo... era o tempo de solteira em que, aos sábados e domingos, passeava com o namorado pelas ruas do centro da cidade e parava em cada uma das vitrines sonhando: um dia vou ter isso e aqui. E teve. Na conferência mental do peso dos sonhos... teve muito mais “isso e aquilo” que desejou no tempo que sonhava.

Mas voltando ao tempo das melhores compras... Ela olhava vitrine por vitrine escolhendo qual presente levar para as duas filhas, as dúzias de sobrinhos e afilhados, o marido e para ela mesma. Para ela quase sempre: calçados e bolsas. Dos bons.

Sempre parava nas Lojas Americanas para comprar ‘bobagens’; dentre elas os famosos pirulitos que Aninha tanto gostou e até hoje propaga. Afinal, os colegas de equipe sempre esperavam esse mimo; não só as filhas, sobrinhos, afilhados ou ela mesma.

Adorava entrar em lojas que sabia não ia comprar nada. Pedia para ver coisas para casa: cozinha, banheiro, sala e quartos... imaginando um dia decorar o seu lar só a seu modo e gosto. Não comprava. A casa nunca foi decorada como exatamente quis. Mas era interessante e feliz viver essa parte da ida às compras para apenas sonhar.

Parava para lanchar besteira e tomar os sorvetes costumeiros, um café. Voltava quase sempre à livraria para comprar mais de um livro, cadernos bonitos e muitos lápis de cor para os desenhos das filhas, sobrinhos e afilhados.

As melhores idas às compras eram essas. Nem sempre fazendo em cada uma delas tudo aqui relatado, mas o que conseguia e escolhia fazer era de seu gosto e ordem. Ela se sentia plena, senhora de si, de sua grana, de sua vida... e de suas compras.  


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas é também dia de recordar tempos felizes e verdadeiros. 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Incapaz


Tema: indo às compras
Por Laura Reis

É sábado e acordei querendo comer alguma coisa que não sei exatamente o que é. Talvez seja uma massa, ou um filé grelhado. Se bem que até podia ser aquele caldo de feijão de ontem, mas o horário parece muito impróprio. Levanto, bem disposta até, e decido ir até o supermercado do bairro, pertinho de casa, para não demorar muito. Sei que tenho que comer agora e talvez compre algumas coisinhas pra servir pras amigas mais tarde, vamos ver o show da banda de um namorado de uma delas, na tv.
Levo a bolsa e nela minha carteira, o celular e uma calculadora. Não sei se preciso mesmo da calculadora, mas tenho mania de sair com ela de casa.. O supermercado está relativamente vazio e acredito que isso seja um bom presságio. Pego o carrinho de compras e começo a colocar coisas de beleza nele quando me lembro que não estou ali pra fazer a compra do mês.
Então decido pegar a calculadora e estabelecer um limite máximo do que posso gastar. O que não adianta muito porque acabo esquecendo dela no meio das compras. Pego algumas coisinhas e quando olho pra frente penso que aquele casal deve ter um milhão de filhos pra levarem tanta coisa assim pra casa. Mas o olhar daquela mulher é repressor e ao passar com o carrinho ao lado do deles vejo o que é humanamente impossível: o meu carrinho está muito, mas muito mais cheio que o deles. Ando mais apressada e paro num local menos movimentado, onde, toda sem graça, tiro alguns itens do meu carrinho e passo pra outro que estava largado ali. Olho pro que ficou e acho que não tem nada a ver com nada e que não tem como fazer um almoço ou lanchinho com aquilo. Olho as horas e vejo que fiquei ali quase duas delas e que minha fome já passou. Vejo se não tem nenhum vendedor olhando pra mim, deixo o carrinho de lado, passo perto do caixa e pego uma barrinha de cereal.
Assim que chego em casa, peço pra minha amiga pedir uma comida pra gente e aviso pras meninas trazerem o que quiserem pra noite..ou a gente pede uma pizza mesmo.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Num piscar de olhos; num instante

Tema: Merchan
Por Taffa

Na última vez que a vi, estava maravilhosa. Seus olhos azuis permaneciam arregalados observando algo interessante que acontecia do outro lado da planície. Na foto era possível enxergar os raios de sol que desenhavam longas formas ao redor daqueles cabelos loiros. Com certeza ela havia tentado tampar a boca com as mãos, mas estava tão petrificada com o que enxergava que a própria cena me dava curiosidade em querer descobrir o que acontecia naquele ponto não alcançado da imagem.

Ao fundo era possível perceber que a grama se emendava às rochas, formando uma linha disforme e desfocada que dava um ar ainda mais angelical àquela fotografia. O suéter, tão rosa, tão aconchegante, transmitia uma sensação de contato humano que quase me fazia sentir aquele cheirinho suave e característico que as crianças têm nos primeiros anos de vida. Acho que é cheiro de inocência, de candura, de quem ainda não foi moldado pelos moralismos da sociedade e está disposto a tratar a todos com igualdade; sem olhar credo, cor ou raça; sem fazer qualquer tipo de preconceito ou separação.

Já aquelas minúsculas mãos, meu deus, eram tão frágeis e delicadas que eu apostaria que nunca as havia utilizado para fazer o mal, tendo, no máximo, tocado em algo de maneira suave e desajeitada, numa tentativa de acarinhar uma superfície qualquer. De fato ela era pequena, mas, ao mesmo tempo, tão grande. Capaz de aprender e ensinar tanto, ao passo que, ironicamente, ainda dava seus primeiros passos. Ela era uma promessa de futuro, ainda que não planejada no passado e imprevisível no presente, mas, naquele momento, ela transmitia, mesmo sem querer, tudo o que a vida nos traz a cada segundo que passamos por aqui: uma série de inexplicáveis e desmedidas surpresas.

Kodak, porque uma imagem vale mais que mil palavras.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Merchan, a arte da conquista

Tema: merchan
Convidado: Vanderley


Em uma época distante, não datada, as mulheres, ou melhor, as fêmeas, eram escolhidas por suas características como reprodutoras: seios fartos, ancas largas e idade fértil. Os homens, nessa época designados como macho – por apresentar comportamento típico de animal –, não faziam quaisquer galanteios, tampouco tinham a docilidade de palavras gentis. A mulher era o objeto de desejo: a caça, e o homem o caçador, no sentido mais literal. Quando dois machos tinham interesse pela mesma fêmea estava pronta a luta pelo território e pelo titulo de macho alfa. O mais forte ganharia. E, assim, ficaria com a parideira.
Nessa época o merchan da parideira era seus dotes físicos, e do caçador, era uma paulada na cabeça da parideira: prova, e arma, de conquista.

Adquirindo certa civilidade, os conceitos mudaram. A jovem deveria saber coser, cozer e cuidar do marido e da casa, em suma, ser prendada, além, é claro, ser de boa família e pura, algo de estremo valor. Ao jovem era desejável ter bom nome, posses, boa família. Os jovens, não podiam sequer escolher seus destinos, sequer ter vontade própria. Pais e mães escolhiam com base no que julgavam ser melhor para seus filhos e em seus interesses, fossem pessoais: amizades e tratados feitos - antes mesmo dos filhos nascerem - ou financeiros.
Nessa época o merchan das jovens eram ter um belo dote, e do jovem, uma bela vida a ofertar.

Antigamente, não tão antigamente assim, as pessoas se conheciam na Igreja, na missa de domingo. Conversavam sempre com testemunhas. As moças deixavam, graciosamente, os lenços caírem, para os cavalheiros pegarem; uma cortesia e uma troca de gentileza. Na verdade nada mais era senão um sinal: estou de olho em você.
Nessa época o merchan da donzela era “desculpe-me, nem vi que meu lenço caiu. Obrigado, nobre cavalheiro”, e o do guapo era “não há de quê, minha nobre senhorita”.

Hoje, século XI, próximo ao fim do mundo, segundo os Maias , as pessoas mudaram sua forma de seduzir e conquistar. Hoje as pessoas seguem o padrão de conquista drive thru. Vão às festas olham, escolhem as vítimas, e sem nem ao menos saber o nome já estão entrelaçadas. Às vezes, com essa modernidade, a forma de conquista é ainda mais impessoal, sendo somente virtual. Para os adeptos dessa prática, propaganda é a alma do negócio. Você, na maioria dos casos, compra uma coca-cola e leva, quando muito, um suco de pozinho aguado. 

Hoje o merchan das pessoas é: “Estou à disposição. E ai, vai querer?”.

Por isso, me pergunto: quando chegará a época em que o amor reinará e todos terão direito ao amor pleno - sem amarras, sem preconceito, sem imposição, sem segunda intenção -, tão sonhado por Camões, Vinícius de Morais e tantos outros poetas? 
Vanderley

Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje houve labirintite textual o dia todo e, inteligente que sou, pedi socorro ao Limão e só ganhei com isso. Ganhamos.  

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Quase que diariamente


Tema; Merchan 
Por: Nina Reis


Para calar a boca: o meu beijo, é claro
Pra lavar a roupa: Omo sempre
Para viagem longa: Gol ou Tam, dizem que é bom rsrsr
Para pular a onda: Studio 100 PILATES, pra ter bastante flexibilidade
Para o presente da noiva: Dular ou Casa Rio Grande do Sul
Para fazer uma toca: melhor chapinha - Prancha Baby Liss Profissional Nano Titanium
Para beber uma coca: Cola
Para ferver uma sopa: fogão Brastemp
Para uma voz muito rouca: balinhas de gengibre da Tia Denise
Para trancar bem a porta: uma boa chave tetra
Para a letra torta: curso de caligrafia no SENAC
Para parecer mais nova: aplicativo câmera 360, opção Magic Skin
Pra estourar a pipoca: pipoqueira Nigro
Para quem se afoga: aulas de natação na academia Unique
Para quem se comporta: um outro beijo meu
Para a menina que engorda: nutricionista Denise Ramos
Para o telefone que toca: escolha seu toque favorito, no meu caso a música Say You´ll Be There
Para você o que você gosta: quase que Diariamente

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vendendo meu peixe!

Tema: Merchan
Por Rafael Freitas

Ainda não fez sua lista de presentes de Natal?
Está em dúvidas sobre o que dar para o seu amor??
Tirou o chefe no amigo secreto da empresa???

Seus problemas acabaram!

CD Cantus Quatro! Seu melhor presente para este Natal!

Quem é que não gosta de uma boa música?
Seja para receber seus amigos em casa, ouvir no carro enquanto dirige pelo trânsito caótico ou para lavar suas roupas com mais prazer naquele sábado à tarde! CD Cantus Quatro!

Formado por quatro jovens músicos da cidade de Pouso Alegre, com forte influência da música mineira, o grupo vocal Cantus Quatro lança seu primeiro CD com a produção musical de Cláudio Nucci, ex-integrante do grupo Boca Livre. São onze canções que falam de coisas do coração da gente, com arranjos delicados e melodiosos. Tendo participado recentemente do programa Sr Brasil, do simpaticíssimo Rolando Boldrin, o grupo alcançou certa notoriedade nacional!

Presenteie com o CD Cantus Quatro! E divulgue o myspace, email e blog do grupo para seus amigos!
Tenho certeza de que todos vão adorar! E você ainda ajuda este seu amigo a ficar famoso!

Cantus Quatro. Com você pelos quatro cantos deste Natal!



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Não leiam no horário de almoço (janta, lanche..) - VAI QUE

Tema: merchan
Por Laura Reis


Aposto que vai acontecer de novo. Vou falar tudo aqui e virão os contras aos montes querer discutir. Não, não é isso que acontece. Na verdade quando falo muito e falo bem, acontece exatamente o que não acontecia que é exatamente também o que conto que não acontece.
O fato é: sou uma mocinha que desde que se entende por mocinha (ou seja, desde a primeira menstruação hehe – Aninha, TE PREPARA) sente cólicas. Até o dia em que pensei que estava grávida. Não, pera... Até o dia que pensei que não gostaria de pensar que estivesse grávida. Então, comecei a tomar um remédio pra garantir que isso não acontecesse. Só que mesmo com essa garantia eu ainda sofria com a constância da cólica.
Mas eis que um belíssimo profissional do ramo ginecológico me questionou: mas, minha filha, por que não toma remédio continuado? Eu não vou contar o que respondi e o que ele respondeu de volta porque até terminar o assunto vou gastar uns três parágrafos.
Resumindo: hoje, hoje sou uma pessoa mais feliz. Hoje sei que estou protegida e não sinto cólicas mais cólicas mensalmente constantemente. Hoje.. hoje tomo Elani 28.
Obrigada!
Ps.: o que disse no primeiro parágrafo é que sempre que falo bem desse lindo remedinho, no dia seguinte sinto cólicas, mas enfim..não vamos nos ater a isso, beijocas.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Às despedidas forçadas

Tema livre
Por Taffa

"...e no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval - uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito - depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado - sem glória nem humilhação.

Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?

Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras - com flores e cantos. O inverno - te lembras - nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil. 

Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus. A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo."

"Despedida". Crônica extraída do livro "A Traição das Elegantes", de Rubem Braga. Post em homenagem a todos aqueles que se foram sem se despedir.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cinco coisinhas pra contar

Tema: livre
Por: Aninha

Oi gente, tudo bem com vocês? Sentiram minha falta? Choraram por mim? Ou as lágrimas de vocês estão direcionadas só pra quem pegou as malas mais recentemente e foi embora?

Estou me sentindo muito, mas muito excluída do Guaraná com Canudinho. Da vida de vocês. Da vida de Tia Rosana.
Mas hoje né... ela está confusa, sem ter o que dizer, ou melhor, com muito pra dizer mas sem ânimo, resolveu me pedir socorro.

Pensei em dizer não. Afinal, criança também tem coração, sente tristeza e sedezinha de vingança. Mas criança também sabe relevar, sabe perdoar e entender os tios velhos. Por isso voltei. Por isso aceitei o convite - de última hora - de Tia Rosana e vim dizer umas coisas para vocês.

A primeira coisa eu já fiz: reclamar. Tô satisfeita.

A segunda coisa é que preciso contar para vocês o que fiz recentemente enquanto ninguém me lia mais: estudei feito burra. Nunca vi colégio tão apertado como esse onde eu estudo gente. Um horror. Lá no Acre era facim facim. Aqui não, aqui é muiiitaaaa matéria. É muiiiitaaaa prova no final de ano. Estou mor-ta de cansaço. Mor-ti-nha. Nem bem passou o dia das crianças e tome prove, tome dever de casa.

A terceira coisinha é que em meio a tanta prova e matéria para estudar eu participei de um concurso de balé. Concurso para grupos de cinco academias. Olha, foi lindo, foi muito lindo. Só não coloco todas as fotos aqui porque fomos sabotadas pela academia rival. Gente... quando estávamos nos trocando para irmos embora, as vaquinhas feias da outra academia simularam um incêndio e o fotógrafo oficial - cagão demais - saiu correndo e elas destruíram as fotos dele.
Não, não tinha ninguém mais fotografando a gente. Regulamento do concurso: só um fotógrafo para todas as fotos. Lá no Acre não tem disso. Todo mundo fotografa tudo. Enfim... mas ganhamos. Foi o mais importante e sei que acreditam em mim. Minha palavra vale mais que fotos. Obrigada.

Agora, a minha maior novidade, tem a ver com vocês a quem sou eternamente grata. Então, o quarto babado que tenho pra contar é que: vou viajar agora em dezembro para Dubai. DUBAI. Vocês têm noção do que é isso? Eu ganhei passagens e tudo. Foi um concurso de redação. A minha redação foi a melhor de todas. Podíamos usar uma redação já publicada, desde que não publicada em outro concurso. O tema proposto (hihihihihi acho que tinha alguém da comissão que era do Guaraná, só pode) era sobre ser criança...  E eu usei meu texto "Da Tia Pirulitete e da vida doce". E foi assim que venci o concurso. Graças a vocês. Se não fosse o convite de Tia Rosana, se vocês não concordassem com minha participação no blog. BEijos meus amores!!!!!!!
A comissão julgadora me achou super criativa e agora, vou pra Dubai. E hoje lendo os comentários do post de Marininha pensei nas diferenças entre amigos que se amam. Porque, por favor Tia Rosana, desculpe-me, mas eu indo para Dubai e você querendo Parati??? Rum, ow dó!!  

A quinta coisinha não é nada para contar é só pra dizer mesmo: desejo boa sorte para a Laurinha lá em Uberlândia. Prepare uma caminha para mim que já já chego aí. Ao Rafa muito sucesso com Cantus Quatro. Espero vê-los no Programa do Jô. À Marina desejo que participe de mil outros vídeos lindos sobre o lindo trabalho que faz e, também, o merecido descanso em Borda da Mata (hahahaha oi Dubai); à Tia Rosana, também desejo férias em Pa haha ra hahah ti. Ao Taffa, muito sucesso no mestrado e, por favor, mande um beijo pro limão mais doce desse mundo, pode ser? Diga a ele que desejo mil oportunidades de trabalho e que ele possa escolher o melhor.

E assim eu me despeço de todos vocês. Prometo trazer uma lembrancinha para cada um e prometo, em minhas orações, pedir aos anjos que deem sorte e luz a todos.
Deixando a brincadeira de lado preciso dizer que amo muito vocês. E amo mais ainda porque sei que me amam. Vocês me acham mala, mas me amam. O amor é cego. Mas o amor vê tudo também, não se esqueçam disso.
beijos, carinho e desculpem-me pelo texto desconexo, mas está tudo bagunçadinho por aqui... preparando-me pra Dubai... Dubai... Dubai... bye... bye... bye...


Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há o retorno de Aninha, zoando da vida, da gente e dela. 


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

M & O para 2013

Tema: Livre
Por: Nina Reis



- descansar mais
- mudar de apartamento
- fazer no mínimo três viagens diferentes
- descansar mais
- postar toda semana
- reencontrar algum ex-colega do primário
- fazer algum trabalho beneficente
- descansar mais um pouquinho

* Metas e obrigações para 2013

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Barbaridade*!

Tema livre/Labirintite textual
Por Rafael Freitas


Terça-feira, 27/11, às 19h30min, no refeitório. Todo mundo de calça preta, ou jeans escuro, e camisa ou camiseta branca. Era a última apresentação das turmas de Canto Coral da Professora Cícera.

Samantha, uma das alunas, foi muito bem arrumada, de vestido preto, bolero branco e sapato de salto alto e fino. E eu quase não reparo nesses detalhes, né?! Mas nem tudo que a gente repara a gente precisa falar, não é mesmo?

Terminada a apresentação,  os alunos subiram para suas outras aulas. Já na hora de ir embora, reencontrei a Samantha, andando meio que arrastando os pés, meio manca. Não resisti à piadinha:

_ Tá vendo, srta? Isso que dá vir pra aula chique desse jeito, em plena terça-feira, com esse saltão! Agora fica aí mancando de dor no pé.

E ela:
_ Ah, eu manco mesmo. Tenho um problema na perna.

Ou seja, pra lembrar que em boca fechada não entra mosquito. Que a gente não perde nada sendo discreto e evitando comentários e piadinhas desnecessárias.

O detalhe: isso foi na semana passada. Teve outra apresentação hoje. A moça com o mesmo sapato. Dessa vez não falei nada. Aprendi a lição? Não! Falei de outra pessoa! Que pode ter ouvido! E o comentário foi levemente maldoso. Olha, vou te contar, viu?! Barbaridade!



* Essa é uma expressão que meu avô Zé Porfírio usava. A Nina o conhece. E ele tá muito mal, tadinho... É quase uma homenagem, mas é também pra aproveitar o ensejo e pedir orações pra ele, pode gente?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

tsc tsc

Tema: livre
Por Laura Reis


Se tem uma coisa que odeio é o tal do barulhinho.
Porque tem gente que, parece, respira barulhinho.
No trabalho, fica ativando e desativando caneta, sabe? Atrapalha o colega do lado que está tentando se concentrar. Aí chega em casa e coloca açúcar no café fica batendo a porcaria da colherzinha na louça da caneca, fazendo aquele vai e vem frenético e irritante.
Chegando na reunião com o cliente a tarde, bate as pontas das unhas na mesa enquanto o diretor da empresa está no meio da sua fala e não percebe que os outros estão incomodados.
E quando sai do encontro com os amigos fica fazendo aqueles estalos e claques claques irritantes com boca, língua, não sei o que é aquilo, não.
Queria que, sei lá.. Deus, colocasse um barulhinho infinito e irritante na cabeça dessa pessoa pra ela ficar incomodada o resto da vida, sentindo na pele a chatura. Ou no ouvido mesmo.

Obrigada pela atenção e um abraço a todos. Com direito a tapinha nas costas. Que é a cara de quem faz esses tais barulhinhos.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Retrospectiva dos meus achismos da vida

Tema: Achismo
Por Taffa

Imagem meramente ilustrativa de um dos maiores achismos da minha vida

Eu acho é pouco, Fernando e Sorocaba.
Eu acho graça, Raul Seixas.
Eu acho incrível, Rodriguinho.
Eu acho que pirei, Sandy e Junior.
Eu acho que vi um gatinho, Piu-piu e Frajola.
Acho que já é amor, Léo Magalhães.
Eu acho que sim, Amado Batista.

Obs.: Eu acho que este post vai entrar pro top dos piores do Guaraná. Não me julguem, por favor. Um beijo, mãe.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Você acha o caraaa piiiiiii


Tema: achismo
Por: Rosana Tibúrcio

Há vários tipos de “achismos” e meio que pra não cometer dois piores deles é que treino para não usar a palavra acho.

Um deles tem como consequência o que sempre falei e que Laurinha referenciou no post dela: “acho... não traz credibilidade”.
Um orientando me pergunta: “o que você achou deste texto, Rosana?”. Na pergunta ele usa achou, mas eu não posso responder “eu acho..”, não posso. E digo: “acredito que se acrescentar ou retirar tal coisa seu texto terá mais consistência.” Ou, até pode ser que eu diga: “seu texto tá uma merda, pesquise mais e refaça-o.” E eu digo assim, como acredito de deve ser: na bucha. Não acho nada numa hora dessas...
Quem ensina, a meu ver, não pode achar. Não... não... não!!! Não afirmei que quem ensina sabe tudo. Se há dúvida, quem ensina deve investigar, pesquisar, comprovar... mas nunca dizer "eu acho." Meu treino em questões como essas é muito importante, pois assim quem aprende comigo saberá distinguir o que eu acredito, de verdade, do que eu tenho dúvida ou não sei.

O outro tipo de achismo que não aprecio - e esse é o pior deles todos, a meu ver - é o achismo de alguém em relação às questões de outra pessoa: aqueles julgamentos baseados (oi??)  em achismo.
Só para ilustrar relato uma situação que ocorreu comigo há cerca de cinco anos.
Fui "julgada" por um cara que não me conhecia pessoalmente e que virtualmente me conhecia quase nada e  achava que eu estava em outra sintonia diferente da dele: ele sabichão, totalmente introspectivo, reflexivo e eu bobinha, glang glang, por que não dizer, alienada? Ele achava que eu não cuidava do meu interior; que eu só gostava de português e de músicas do Caetano (hãnn???); ele achava, achava... achava... Todo achismo dele era fundamentado (oi??) fundamentado o caralho, achismo não tem fundamento nos textos/posts meus que lia no meu blog, aqui, no orkut (sim, o famigerado).
Afinal, eu brinco muito na internet e na internet eu não propago os cursos que fiz, os livros que já li, os cuidados que já tive com o meu “eu”...
E então, alguém no alto de sua sabedoria me julgou e condenou com base em achismo. E o achismo, por esse prisma, resulta em três coisas: impressões, julgamento e, muito provavelmente, em condenação. “achei isso de você... você é isso, isso, e isso, e por isso não falo mais com você: to de mal.” Esse achismo é babaca, é pequeno, é vil. Odeio-o!!!

Agora, achar como Laurinha diz que acha em muitas coisas nem acho ruim. Acho até que vocês vão achar, assim como eu, o meu post um cu dentro do outro, de tão sem noção. Mas é o que temos pra hoje. Acho que estou cansada e ansiosa. Não tenho certeza, só acho. Eu também acho uma ou outra coisa. Poucas, mas acho. E vocês, minhas??


Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje eu acho que tem uma pessoa bastante cAnfusa postando aqui. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Certeza


Tema: Achismo
Por Laura Reis

Eu acho muita coisa. Mas o meu bônus é que: assumo. Não tenho certeza, só acho – digo em quase todas as conversas ou discussões. Gosto de deixar claro essa minha faixa de meio termo de falta de opinião, quase. Penso que quem muito afirma, pouco faz e nunca gostei de quem fosse cem por cento qualquer coisa.
Esse assunto já foi reafirmado por mim, aqui no Guaraná, por algumas vezes, eu sei. Mas volto a dizer, porque acredito que não ser nem sim nem não também pode ser uma conclusão.
O único problema é a aplicação do tal do verbo “achar”. Costumo dizer que aquilo que considero sensato quando vindo de minha mãe, torna-se para mim uma verdade (absoluta). Então aqueles “erros” ou “incômodos” que ela categoriza assim, acabam sendo também um erro/incômodo. De forma que ouço dela, sempre, que assim como “queria” não deve ser usado, “acho” também deveria sumir do mapa, porque não traz...credibilidade. E, concordo bastante com isso. Mas tenho as minhas limitações e, sinceramente, essa talvez esteja no top cinco das piores limitações.
Acho que quando falo usando esse verbo, estou deixando claro aquilo que disse no primeiro parágrafo que, de certa maneira, acaba sendo mais forte pra mim do que o erro/incômodo com o verbo.
No mais, não consegui fazer um post decente, como não tenho feito ou parado pra tentar fazer, há muito tempo. Mas acho que mereço um descontinho. Afinal, sou linda. (Disso tenho certeza)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

*Chuinf chuinf


Tema: Viajando nesse cheirinho bom
Por Taffa

The Nose, an Emotional Time Machine

Cheirinho de algum assado que acabou de sair do forno. Cheiro de fruta recém-colhida e após uma boa mordida. Aroma que fica no banheiro assim que alguém acaba de tomar banho. Cheiro de limpeza, de produtos com fragrâncias diversas e essências com nomes de coisas malucas, tipo sentimentos humanos e sensações já vividas.

Cheiro da chuva que está chegando e das fortes tempestades de vento. Da terra se tornando lama e da grama sendo molhada. Cheiro de paredes de concreto úmidas e de alta umidade no ar. Aroma de geada matinal e da neblina formando gotículas sobre nossas roupas enquanto caminhamos.

Cheiro intenso de sol forte, de maresia e de bronzeado. Cheirinho característico de protetor solar. Aroma que vem das ondas e deixa um gostinho de sal na garganta. Perfume suave que fica nas roupas após serem passadas no amaciante.

Cheiro das notas dinheiro recém-tiradas de um caixa e das páginas de um livro novo. Aroma do carro novo, da mobília nova, enfim, de tudo que é novidade. Cheiro de surpresa boa, de confiança e, pra mim, o melhor deles: o cheirinho de quem a gente ama.

*Chuinf é uma onomatopeia (que eu acredito ser) do barulho que fazemos quando cheiramos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Café à lenha ou café expresso, está servido?

Tema: viajando nesse cheirinho bom
Convidado: Vanderley-alemão-limão-nosso
Arquivo: Vanderley-alemão-limão
Um fim de semana na fazenda nos faz pensar no valor das pequenas coisas do dia-a-dia. A vida simples do campo nos leva além e tem muito a ensinar. Sei bem do que digo: Cresci entre vacas e galinhas, andava por pastos e pulava de galho em galho. Bons tempos! 

Acordava com o cacarejar do galo: um despertador preciso. Basta o sol raiar para ele inflar o peito e chamar todos. Quando eu digo chamar, é chamar mesmo, tinha a impressão - na inocência de minha criancice - que o galo me chamava para tomar o café da manhã. Como não podia ter essa impressão? Ele chamava, eu levantava, e lá estava, o café coado, e o pão de queijo quentinho, prontinho. Eu viajava nesse cheirinho bom de carinho, amor e afeto. Fartura era sinônimo de felicidade. Acho que era esse o modo de mamãe dizer: te amo! Um te amo saboroso. 

Hoje, numa vida que julgava que era a sonhada dou valor nas pequenas coisas daquela época. Hoje ao reunir com amigos para tomar um café – expresso –, não sinto mais o sabor do tempero da cozinheira, tão pouco o cheiro de aconchego vindo do fogão, hoje nem fogão tem, quiçá um fogão à lenha – movido pelas chamas do afeto. 

No campo, as pessoas tinham orgulho de convidar as outras para adentrar em sua casa. Recusar, jamais: era desfeita, um insulto à boa vizinhança. Se bem que no campo, o termo vizinhança é pouco usado; todos são amigos, parentes e conhecidos.  Se não são, é questão de tempo para serem. Todos são íntimos, numa intimidade conquistada a duras penas. É difícil conquistar a confiança do homem da roça. Para conquistar você tem que ter habilidade. Se você acreditou nisso, desculpa, mas você não conhece as belezas da ingenuidade interiorana. Para virar amigo desse povo matuto, basta abrir sorriso e dizer: bom dia! No minuto a seguir você já é de casa, e, se você for bem visto, pode até, ganhar um apelido. 

Era lindo ver as pessoas se tratando por apelidos, uma espécie de código que apenas os pertencentes ao local conhecem.  João Velho, Zé da Chica, Alaor do Abacaxi, Noratim, Quinzote, Maria da farinha, Maria do Briante, são só alguns dos codinomes. Mas eles, também, atendiam por João Venâncio Firmino: que ficou sendo João Velho por ter outros dois irmãos também com o nome de João; José Eurípedes da Silva, vulgo Zé da Chica, pois sua mãe Dona Francisca era uma importante benzedeira da região...  e por ai vai. Não sei! Mas acho que esse tipo de nomeação dada era para todos serem iguais: patrão, empregado, vendeiro, vaqueiro, em suma todos. 

Que diferença gritante com a vida corrida de hoje. Todos exigem ser tratado pelo nome, de preferência o nome inteiro e, às vezes, exigem mais, exigem um título vindo antes do nome: Doutor, Senhor. Nesta vida corrida, não é só a forma de tratamento que mudou; às vezes a indiferença é tamanha que vemos pessoas próximas, não em parentesco, mas quanto a distancia – vizinhos –, marcando de se encontrar no próximo mês e por email, para tomar um café (expresso), esse, sem aquele cheirinho bom, dos velhos tempos, do café feito por mamãe, do café à lenha. Isso tudo me faz perguntar: é essa a vida que escolhi para mim?


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há: surpresaaaaa, cheirinho de café, fazenda e de lembranças olfativas-amorosas-felizes... com gostinho de rapa de limão!!! - Rosana, a boUUUa!!!!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mais simples que parece

Tema: viajando nesse cheirinho bom
Por: Nina Reis




Quando pensei nesse tema, havia acabado de fazer um mexido. No momento em que estava comendo, o cheirinho fez com que me lembrasse da minha adolescência e de como eu amava fazer mexido acompanhado de suco de limão, que modéstia parte era maravilhoso. Era tudo tão saboroso, tão único. Naquele momento, viajei, e pude recordar muita coisa boa que vivi durante todo aquele período.
Com tudo isso, logo imaginei que só falaria do tal mexido, mas não não não. 
Estive em Patos final da semana passada. E para comemorar o aniversário da minha mãe (Rosaninha), encomendei galinhada (tradição na família, quando todos se reúnem para comemorar alguma data especial). Até então, já estava sendo super nostálgico só imaginar que chegaria a Patos e comeria a melhor galinhada do mundo, mesmo porque já havia um bom tempo que as tais comemorações não eram acompanhadas pela galinhada.
Provavelmente ninguém viu essa cena e nem era necessário presenciar, mas logo quando estava me servindo, parei, analisei a bancada e quase que drogada, sentindo o cheiro da comida, consegui em menos de um minuto, reviver, ou melhor, recordar toda a minha infância. Agora o mais sinistro é que num momento bem particular, consegui sentir a presença da minha avó Lourdes, que por um grande período fez parte das melhores comemorações da minha vida e claro, sempre sendo servida e acarinhada da nossa tão famosa galinhada.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ainda lembro...


Tema: Viajando nesse cheirinho bom
Por Rafael Freitas




_ Lembro de você quando olho o céu e vejo uma lua bem bonita lá em cima, que você adora.

_ Lembro de você com a lua também. E quando cai a chuva, que você adora. Lembro de você quando vejo uma camisa xadrez, quando como pizza, tomo um sorvete ou bebo vodca. Lembro de você quando ouço o alerta de mensagens do meu celular. Lembro de você quando assisto uma comédia romântica ou encontro metáforas bonitas em um livro. Lembro de você quando abro meu guarda-roupa e vejo o Ted ali, aquele ursinho que você me deu e que tem seu cheiro, daquele seu perfume do dia que nos conhecemos, que eu adoro. Aí fico viajando nesse cheirinho bom e lembro não só de você, mas da gente...

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Hmmm.... Não, "péra"!


Tema: viajando nesse cheirinho bom
Por Laura Reis

Leonel estava andando pela área de flores do parque quando encontrou Camila, a famosa moça bonita e rica da cidade. Desabotoou o primeiro botão da camisa, porque estava sério demais todo engomadinho daquele jeito, deu umas pigarreadas e rapidamente lançou um daqueles chicletes de menta na boca.
Ousou se aproximar e reparar que a moça estava olhando fixamente pras flores, com um sorriso bem sereno. Chegou mais perto e disse, baixinho: e aí, ta viajando nesse cheirinho bom?
Quando, DE REPENTE:



Ps.: eu também não entendi muito bem (relação post/ação, mas..)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Meu jeitinho...

Tema: como realmente é
Por: Rosana Tibúrcio


Tudo é uma questão de ponto de vista, né minhas gentes??? Na minha senzala há quem me ache chata, competente, cheia de mania, intolerante, impaciente, muito boUUUa, generosa... e o diabo a quatro. Eu me acho, acima de tudo, dedicada, competente e intolerante com gente preguiçosa.
Mas no fundo, bem lá no fundo, sou uma palhaça gorda que leva tudo muito a sério!!! E a única que explica imagem com legenda. Mas sabem o que é? Esse é o meu jeitinho...



Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há mais possibilidades de me enquadrarem nesse ou naquele estilo. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Maratonista

Tema: como realmente é
Por: Nina Reis



Acorda cedinho e já tem vontade de voltar a dormir. Trabalha, trabalha. Cochila em todos os intervalos quando é possível. Almoça ou não. Trabalha mais um pouco(ão). Se puder, descansa um tiquinho. No trabalho, ouve, fala, ri e chora. Nos poucos minutos que sobram, confirma horários, remaneja alguns, retorna uma ou outra ligação. Fuça o face, ouve música. Quando termina a rotina de trabalho, encontra ou não alguns amigos. Depois dessa maratona toda, se encontra exausta e muitas vezes não queria, mas encontra a tal insônia. Daí já viu né? .. Fu***

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Academia é..

Tema: como realmente é
Por: Laura Reis

fotos: google. sério.
ps.: substituam "quero ir" por "vou", ok?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Onipotente, onipresente, onisciente

Tema: A maior dúvida da minha vida
Por Taffa

Conheço algumas pessoas que são fanáticas por seus ídolos religiosos, daquele tipo que briga e xinga com qualquer um que fizer um comentário ofensivo à honra de tal divindade. Acho isso meio estranho porque, bem, a maioria das pessoas que se comporta desse jeito normalmente se fecha a qualquer outro tipo de comentário, senão os de amor incondicional pelo ser idolatrado, e isso, aos olhos dos outros, sempre se mostra muito mais ridículo do que era pra ser.

É verdade que tive uma época um tanto cética – algo que não escondo de ninguém –, mas me lembro que mesmo naquele momento de “anarquia e revolta” eu não focava toda a minha idolatria numa única entidade, considerando-a como insubstituível e indispensável à minha vida, mas, mesmo assim, não fazia questão de ofendê-la. Hoje percebo que devemos ser pessoas em constante transformação, abertas para os pontos de vista de outras pessoas e dispostas a analisar e questionar quando assim for cabível. Infelizmente, o que vejo atualmente é apenas uma multidão de gente crendo em convicções impostas por outras pessoas por meio de coerções descaradas, uma série de falsas e desmedidas idolatrias que somente causam prejuízos à mente e aos bolsos das pessoas, visivelmente transformadas numa nação de zumbis que nada faz senão seguir o passo dos milhares de semelhantes à sua volta.

Isso é algo que me deprime, que faz com que eu me questione se realmente vale a pena pensar fora do contexto que é imposto e enxergar a realidade por trás daquilo. Nós somos, antes de tudo, seres que precisam de fé, é verdade, mas, o que devemos fazer quando vemos abalada a crença em nós mesmos? Desistir de fato daquilo ou colocar nas mãos de algo, ou alguém, acima de nós? Bem, a existência de alguém que nos oriente e que seja o responsável pela vida de tudo o que é conhecido é um assunto que desde sempre me fascinou. Seja Deus, Rá, Buda, Shiva, Gaia ou Zeus, com toda consideração e estima, eu o respeito, mas, sinceramente, ainda não sei se acredito. Essa é, indiscutivelmente, a maior dúvida da minha vida.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Do famigerado TCC

Tema: minha maior dúvida
Por: Rosana Tibúrcio


Existem dúvidas de ordem pessoal, sexual-romântica e profissional, se é que vocês não sabem (dãnnn). Como eu sou uma pessoa discreta, muito pudica e séria, vou falar dessa última "ordem".  

Foi muito sem querer que entrei nessa história de orientar, formatar e dar pitacos em trabalhos acadêmicos; no que, ironicamente, denomino “senzala intelectual”.  

Quando saí do BB me vi sem grana e trabalho fixos e cismei de vender livros personalizados. Talvez o primeiro dos grandes erros pós-BB, pois vender não é minha praia (mas isso é papo para outro post).

Depois de terminar a faculdade, enquanto vendia os livros e estudava para concurso, comecei a auxiliar alguns trabalhos na área de Direito "até quando eu passar num", eu dizia. Fiz 555 mil concursos. Você passou? Eu não!! 

Para sobreviver continuei fazendo o que - acredito - sei fazer muito bem: dar pitacos em trabalhos acadêmicos alheios.

Mas não fiquei parada no tempo: fiz um curso na ABNT (louca para fazer outro, vou confessar, mas tá muito difíci$$$), lia e leio o tempo todo sobre pesquisa acadêmica, ciência da pesquisa e matérias afins, além de aprender, sempre, com o que alguns bons orientadores ensinam aos meus clientes.

Porém, nem sempre posso oferecer o melhor de mim. Parece brincadeira, pois vira e mexe eu 'trombo' com a mesmice, com o medíocre e com gente que não quer mudar, melhorar, progredir. 

Minha sorte? É que de vez em quando eu encontro gente esforçada, inteligente, que leva fé em fazer um trabalho primoroso. Aí é a salvação da lavoura... oppps, das árvores (haja desperdício de papel para tanta produção ruim). É por esses gatos pingados que prossigo nessa labuta sem fim.

Tento fazer a minha parte, mas nem sempre o aluno, o professor ou a faculdade querem minha contribuição. O que é pior: não aceitam minha contribuição. Eles optam pelo: "igual", pelo "não precisa melhorar isso" ou pelo "tá passando de bom". É assim que ajudo - mesmo sem querer - a carimbar essa mediocridade, a gastar o dinheiro dos pais, a aumentar o consumo de remédio (o que não presta também estressa), a fazer parte desse faz de conta. 

Na minha senzala intelectual o que mais percebo é um bando de cópia de outros trabalhos. E o que é pior: cópia muito da mal feita. E quase sempre os envolvidos: faculdade, professores e alunos nada fazem para melhorar essa questão. 

Constato com muita tristeza que a maioria dos alunos faz o trabalho de conclusão de curso, o tão famigerado TCC, por fazer, "tão nem aí";   que inúmeros "orientadores" não sabem o que é um trabalho com rigor científico e pegam no pé de aluno para questões imbecis como: um tracinho ali, outro tracinho acolá e que algumas faculdades tapam o sol com a peneira.

E nessa lenga-lenga sem fim, muitos dúvidas vão me passando pela cabeça, mas a maior delas é: até quando, meu Deus do céu, eu vou ler, sem poder fazer muita coisa, tanta cópia mal feita com o nome de TCC?

Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há um texto iniciado em abril deste ano, época em que estava puta da vida chocada com tanta "produção" ruim que peguei para trabalhar.  

terça-feira, 6 de novembro de 2012

D + Ó = DÓ

Tema: Minha maior dúvida
Por Rafael Freitas



Trocadilhos à parte, o simples fato de pensar qual seria minha maior dúvida já me deu uma dúvida nova. Não sei. Sei que tenho  muitas, mas não sei qual seria a mais notável e importante. Aliás, dúvidas precisam ser importantes?

Acredito que todo mundo um dia já se questionou sobre o fim da vida. O que existe do lado de lá, depois que a gente bate as botas? O paraíso? Reencarnação? Nada? É tudo uma questão de fé, eu sei. Mas, se cada um fala uma coisa, como se pode ter certeza?

Só que essa dúvida eu já resolvi: quero ser alguém do bem, gente boa mesmo. Viver na minha, sem prejudicar ninguém. Ao contrário: ajudando a quem precisar. Aí, sendo bom eu garanto um lugar bom lá do outro lado, né não?! E se não houver um outro lugar, pelo menos vivi bem aqui. Alguma coisa acontece que quando a gente faz o bem a gente se sente bem. Já provei, é verdade! Só não sei o porquê. Outra dúvida. rs

Às vezes também questiono se a felicidade é um forma de encarar as coisas que vão acontecendo, dia após dia, mesmo que não tenham saído do jeito que a gente queria, ou se existe um estado pleno; um dia onde tudo estará bem e, aí sim, seremos felizes. Família, trabalho, amigos, dinheiro, autoestima, romance. Tento seguir acreditando na primeira alternativa.

E mais tantas outras dúvidas corriqueiras. Por que existe aranha, rato, cobra, escorpião? Por que tem criança que fica muito doente e sofre tanto? Por que alguns com tanto dinheiro e outros com tão pouco? Por que alguns tão bonitos e outros nem tanto? Capitu traiu ou não o Bentinho???

Isso tudo passa na minha cabeça. De verdade. Não é só poesia. Dúvidas corriqueiras. Talvez a única dúvida realmente cruel fosse: o que eu vou ser quando crescer? É aí que o bicho pega: já cresci.

E agora, José?

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PQ[P]

Tema: a maior dúvida da minha vida
Por Laura Reis



A maior dúvida da minha vida são várias.
Mas nesse momento destaco duas: de onde tiramos esses temas* e por que tenho tanta dificuldade em postar?
Quero as respostas no meu e-mail em....quanto tempo vocês precisarem.




*ok, esse é meu. ihihi

sábado, 3 de novembro de 2012

Ora, ora, Horácio

Tema livre/ Personagem preferido

Por Rafael Freitas





Se eu fosse um personagem de quadrinhos, seria o Horácio. Sou apaixonado pelo dinossaurinho criado por Mauricio de Sousa. Horácio é simpático, sensível, amigo, preocupado com o outros e vive filosofando sobre a vida. Aí rola uma identificação. (Pretensão define! rs)

Comecei a prestar atenção nas suas histórias quando folheava um livro de Português chamado Sargentim, um volume para 5ª série. Faz tanto tempo que nem lembro quanto! O livro já era bem antigo, foi do meu irmão mais velho. Mas antes de jogá-lo fora, recortei figuras e textos dali que eu gostava. E lá estava o Horácio, de um jeito leve e sentimental, citando coisas simples (mas não tão simples assim!) que colorem a vida, concluindo, quase triste, que existem pessoas que preferem fechar os olhos para essas maravilhas. É ou não é a minha cara? Rola ou não rola uma identificação?! rs

E se eu já gostava dele, imaginem depois de descobrir que o Horácio é o único personagem da “tchurma” cujas histórias são escritas pelo próprio Mauricio de Souza! Vai daí que as divagações do Horácio são fruto de experiências pessoais do próprio Mauricio! Aqui um trechinho da entrevista:

Café com Letras: Muito se comenta sobre o Horácio ser um personagem autobiográfico. É?
Mauricio de Sousa: É, sim. Foi sem querer, mas é. É o único personagem que, até hoje, só eu desenho. Todas as histórias dele são criadas e desenhadas por mim. Mais ninguém mexe. E tem muito de mim e dos meus pensamentos ali. Às vezes eu escrevo uma história e depois, quando leio, penso: “Meu Deus, como eu me coloquei aqui”. É biográfico, mas não é relativo ao passado. Acontece alguma coisa comigo agora, daqui a pouco a gente vê uma tirinha do personagem vivendo a mesma situação.

Bacana demais, né não?!

Ainda tenho o recorte da historinha que comentei. Fica na caixa de lembranças e pequenas relíquias, mas vou postá-lo aqui também; precisa ser compartilhado. É de 84, mas soa tão atual...

Agora vou mandar um recado pro Mauricio de Sousa, que a mainha Rosana Tibúrcio pode entregar (rs!):

Mauricio, a Turma da Mônica é uma delícia! Mas o Horácio é especial. Obrigado por ele! Só não me sinto mais parecido com ele porque não sou dinossauro, nem vegetariano. E nem acho que estou muito novo pra namorar. rs

Um abraço pra vocês dois!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Com pesar

Tema livre
Por Taffa

Shannon Stapleton / Reuters

Daí que, ultimamente, tenho visto diversas notícias tristes a respeito do tornado Sandy que assolou o nosso continente e destruiu uma infinidade de residências, estradas, cidades e vidas nas demais Américas, milagrosamente excetuando a nossa. Vi também uma série de piadas sendo feitas a respeito da situação e admito publicamente a minha desaprovação sobre isso, pois tal circunstância só pode ser descrita como algo lamentável e eu sinceramente lamento, tanto pelas famílias das pessoas que se foram em consequência de tal catástrofe, quanto pela irregularidade mental dos seres que brincam com um assunto dessa magnitude.

Em panos limpos, o tornado Sandy formou-se no Mar do Caribe – uma área tropical semiaberta do oceano Atlântico, localizada entre a América do Sul e as Antilhas, a leste da América Central – e percorreu um caminho sinuoso passando por Cuba e Haiti – onde deixou cerca de cem mortos e causou o que acredito ser a pior parte da tragédia, pois o Haiti ainda estava se recuperando do trágico terremoto de 2010.

Depois disso, o tornado passeou pela costa norte-americana e acabou tocando o continente na última segunda-feira, ao mesmo tempo em que atingiu seu pico em velocidade eólica e diâmetro, assolando os estados de Nova Jérsei, Pensilvânia e Nova Iorque, nos EUA, e Quebec, no Canadá. Em suma, quase duzentas mortes já foram causadas pelo tornado e estima-se que esse número pode aumentar – já que os ventos continuam ferozes e percorrendo o solo canadense – portanto, qualquer reviravolta atmosférica pode mudar o caminho do furacão e novas localidades podem entrar em risco.

Por fim, para as vítimas desabrigadas e familiares dos mortos, meus sinceros pesares e condolências e, sobre a tempestade, bem, vamos torcer para que em breve ela se dissipe e permita que tudo possa voltar ao normal.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Dicas para sobreviver nesse calor fdp

Tema: livre
Por: Rosana Tibúrcio


Na falta do que postar, porque olha... não sou gente nesse calor, consegui pensar em cinco sugestões para você sobreviver, meu caro amigo, nesse calor filho da mãe.

1. Escolha, para morar uma casa onde bata sol de MANHÃ. Ouviu bem? De manhã.
2. Tenha o corpo com tudo, mas TUDO no lugar para que você possa andar sem sutiã, de blusinha sem maga, sortinho curto, sem que ninguém te ache piriguete ou coisa do gênero.
3. Seja rico e tenha em sua casa ou trabalho uma piscina de água fria, eu disse FRIA e mergulhe nela todas as vezes que você pensar: nossa neguinha tá ralando nesse calor, eu não, eu sou lyynda e ryyyca.
4. Tenha vários aparelhos de ar condicionado SILENCIOSOS; despreze ventiladores barulhentos e mande a pessoa que te oferecer um leque para abanar enfiar esse leque bem no meio do cu da gaveta do criado-mudo.
5. Dê porrada em todos que te disserem: AMO CALOR. Bata, espanque. Seja campeão do UFC mundial.

Uma porra linda de uma quinta-feira dos infernos para vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há um revolta quente nimim.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Só no sapatinho Ô Ô

Tema; Livre
Por: Nina Reis

Filme – As vantagens de ser invisível
Charlie (Logan Lerman) é um jovem que tem dificuldades para interagir em sua nova escola. Com os nervos à flor da pele, ele se sente deslocado no ambiente. Sua professora de literatura, no entanto, acredita nele e o vê como um gênio. Mas Charlie continua a pensar pouco de si... até o dia em que dois amigos, Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), passam a andar com ele.

Música – Qualquer uma cantada por Marcela Mangabeira.

Livro de bolso – Minutos de Sabedoria

Bebida – Suco de polpa de tangerina. Troque metade da água por gelo. Quase um dim dim. Nesse calor, não tem melhor.

Comida – Minha panqueca é claro. Doce ou salgada, tanto faz.

Sexo – Com camisinha, sempre.


Obs.: Títulos pros meus posts, não precisam necessariamente ter lógica, então ... é isso.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sem garantia


Tema: livre
Por Laura Reis

Acontece que eu sempre fui muito insegura, tímida, dependente. Em tudo, de alguma forma. E a internet era tal como um ponto de fuga, uma possibilidade de ser um pouco livre, de cuidar dos meus próprios passos que estariam ali logo a frente. Primeiro, criei um blog que ninguém conhecia. Sempre cheio de confidências. Para mostrar o endereço ao mundo, afinal, seria preciso ter menos evidências. E assim foi. Por gostar da coisa toda de escrever e querer de alguma forma abrir isso um pouco, vieram as confissões escondidas. Eu contaria as histórias e ninguém saberia o que era quem e quem era que coisa.
Mas vieram as redes sociais e a possibilidade de solidificar um pouco mais esse perfil de alguém menos tímida ou insegura, talvez até mais falante, com alguns trechos mais abertos, algumas opiniões mais expostas, ideias contrárias e então chega o dia de hoje.
Como dia de hoje quero dizer uma época, até. Em que me deparo com um milhão de duvidas sobre minha própria forma de lidar com tudo isso que engloba o tal do mundo virtual. É muito julgamento alheio, autojulgamento, ideias, opiniões e confusão sobre qual a forma certa de agir ou não e até sobre o que penso e acredito ser certo ou errado. Pode parecer pequeno o motivo, mas no fim das contas dá tanto nó como qualquer acontecimento “real” daria. Vejamos os próximos capítulos de evolução virtual e de formação de perfil. Aguardo esclarecimentos e garanto uma continuação. Na verdade, não garanto nada, não.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Na base da técnica

Tema: Malabarismos
Por Taffa

Juggling
Daí você percebe que é preciso equilibrar nas mãos uma quantidade imprevisível de escolhas que só aparecem quando menos se espera. Brincar com elas, jogando algumas para o alto e mantendo outras nas mãos, seguindo um movimento compassado e dando atenção para cada uma num determinado momento.

Só que, certas vezes, as escolhas são grandes demais e não é possível manter o ritmo do ciclo para segurar a que está por vir. Nessas horas ela cai e, ao mesmo tempo, todo o resto se descontrola. Vão-se promessas, sonhos e qualquer tipo de plano ou vontade que o coração ansiava realizar. No lugar vêm as fobias e os receios. O medo de tudo aquilo se repetir e você não conseguir equilibrar as escolhas mais.

Acontece que pra retomar o equilíbrio é preciso apenas recomeçar. Assim, sem neuras ou culpas, acreditando que desta vez você terá o controle daquilo que não conseguiu na última tentativa. O equilíbrio perfeito demanda o aprendizado contínuo e em todas as situações possíveis – embora nem isso lhe dê a certeza de não derrubar tudo mais uma vez.

Vai que na mão cai algo em chamas – como um sentimento novo – e você não sabe se consegue controlar? Não adianta jogar no chão, extinguir o calor e tentar recuperar os destroços, mas sim procurar se aperfeiçoar. Tentar à sua maneira, forçando um pouco pra dar um tom de desafio, mas deixando os braços com movimentos livres para alcançar novas escolhas, permitindo encaixá-las ao ciclo e mantendo o ritmo compassado da arte que é o malabarismo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

É quando me deito

Tema: malabarismos
Por: Rosana Tibúrcio


Faço malabarismos deitada, entre o cansaço e o sono que chega e que deveria me descansar para o dia seguinte.  
É nesse meio tempo que recordo do que já foram meu corpo e minha disposição e, então, começo aquela dieta e a caminhar duas, três ou até cinco voltas em volta da lagoa mais linda da cidade. 
É quando providencio a lavação de roupas e a limpeza da casa, sem deixar nada acumular, para tudo ficar um brinco.
É quando penduro nas paredes - sozinha e sem fazer nenhuma espécie de sujeira – as fotos e os quadros que estão amontoados há mais de um ano esperando para novamente dar vida e assunto às paredes inertes do corredor e dos cômodos da casa.  
É antes do sono chegar que multiplico a grana que não tenho e faço doações para quem precisa mais do que eu.
É nesse tempo que separo a roupa, tomo banho e arrumo a mesa para o café antes do trabalho. E ainda seleciono o que farei no almoço: para cada dia um prato diferente.
É antes de dormir que acho o fio da meada para aquele trabalho emperrado.
Faço malabarismos ao me deitar e misturo possibilidades com devaneios; faço uma salada com o passado de realizações, o presente estranho e muitas vezes indesejado e o futuro incerto, mas cheio de sonhos.
É quando me deito que controlo situações adversas e confusas.
É quando me deito e antes de dormir que sou aquilo que o melhor malabarista consegue ser: apresento - no que faço e desejo - habilidade e destreza. Maestria. É quando jogo tudo para o ar e apanho só o que quero e posso; o que é melhor para mim.
É nesse malabarismo constante que adormeço quase todos dos dias e é assim que quase todos os dias, apesar de alguma habilidade, acordo cansada...


Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há qualquer coisa assim meio dramática, mas é só um pouco da realidade mais feia desse circo que é a vida. 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Magamalabares*

Tema: Malabarismo
Por Rafael Freitas


Como vocês já me conhecem, devem imaginar que a ideia de fazer um paralelo entre malabarismos com objetos e malabarismos com sentimentos e coisas da vida me é tentadora. Todo mundo é um malabarista desde que acorda: tem que ter nas mãos todas as coisas da vida, mantendo-as sob controle, equilibradas, subindo e descendo. Isso tudo com outras pessoas observando. E a regra é clara: não pode deixar cair!

Como vocês já me conhecem mesmo, também devem imaginar que gosto de circo. Alguma coisa no circo me encanta. E acredito que seja o despreendimento dos artistas, o desapego, a alma livre para ir pra lá e pra cá, buscando o pão de cada dia nos sorrisos e nos olhares admirados para suas façanhas. “Criar raiz e se arrancar”, como na linda canção de Chico Buarque e Edu Lobo, Na carreira, do musical O Maravilhoso Circo Místico.

E se um dia essa minha alma, que tem um pezinho na arte, me mandasse fugir com um circo? Acrobata eu não seria; tenho medo de altura. O que também me impede de ser equilibrista. Mágico é interessante, né?! Mas acho meio sem graça. Tem essa pança que sugere meu sedentarismo, logo a falta de flexibilidade. Ou seja, contorcionista, nem se eu quisesse! Não seria domador. Nem motociclista daquele globo da morte. Palhaço eu seria. Malabarista também. Um palhaço malabarista, por que não?

Admiro muito quem consegue fazer malabarismos. Nem precisa ser dos mais elaborados: com três bolas, ou com argolas, já fico babando! Uma amiga disse que é fácil. Uma questão de treino, prática. Como quase tudo na vida. Tentei, mas foi pouco, bem pouquinho. Mas não vai demorar muito para eu tentar de novo. Não deve ser tão difícil assim. Tem até vídeo na internet!

Agora, não me peça para fazer isso me equilibrando em um daqueles monociclos, nem de perna-de-pau, porque daí já complica. E de complicado já bastam os tais malabarismos do dia-a-dia.

(Eu não resisto. rs)

(*Como também não resisti ao título da música da Marisa Monte como título do post. A propósito, se alguém souber ou tiver uma leve noção do significado, compartilhe com a gente, por favor!)