quarta-feira, 30 de abril de 2008

Água mole em pedra dura, tanto bate até que pula!!!


Ta certo, eu reconheço, eu não tenho muita originalidade!! Mas, pelo menos foi de minha autoria. Visto que fui censurada com o meu “Pau que bate em Chico, bate em João e em toda Bossa Nova também”, por ter uma conotação sexual muito forte.
Eu juro que eu tentei tanto, mas tanto, mas tanto. Coloquei minha família inteira para ajudar. Rolou algo como um bloqueio coletivo.
Porém, como dizem no meio acadêmico, o pai dos burros deixou de ser o dicionário Aurélio (sim, porque para mim o único dicionário bom que existe é o Dicionário Aurélio. Sei que às vezes, eu não o consulto e acabo pagando vários micos, como a utilização errada em frases e orações, das palavras haver / a ver, que até hoje eu não entendo a diferença. Mas, para não cometer mais erros eu deixei de utilizar o haver / a ver, vocês notaram?). Quem assumiu o posto sofrido de grande sacerdote dos menos favorecidos intelectualmente foi o Google.
E de Google eu entendo!! Esse babado é forte!!!
Mas antes de começar a descrever, os meus achados no grande pai - ó grande pai. Os ditos populares lembram uma época de minha vida, onde eu os usava muito. Os ditos substituem expressões de autoconfiança, encorajamento e /ou lição de moral dos livros de auto-ajuda. E digo mais, o ditado popular é o precursor da filosofia neo-ocidental-capitalista, enraizada e difundida em toda a cultura auto-ajudesca.

- Quem ri por ultimo é retardado.
Ou não entendeu a piada! O pior é acompanhas o riso e ficar perguntando na surdina, qual o significado oculto, da piadinha: Você tem dado em casa?

- Os últimos serão desclassificados!
“Você não ganhou o segundo lugar, você perdeu o primeiro”. By Sydnelson.

- Quem cedo madruga, fica com sono o dia todo.
Esse grande dito com certeza é direcionado a minha pessoa. Eu não durmo cedo, na verdade eu nem sinto sono a noite. Odeio acordar cedo, e fico uma meleca antes do meio dia.

- Alegria de pobre é impossível!!
Alegria de pobre é igual cabeça de bacalhau ninguém nunca viu. (hohohoho, mais uma piadinha sem graça, hoje eu estou tirando meus esqueletos do armário).

- Gato escaldado, morre!!
Isso me fez lembrar que eu não gosto de gatos. Esse recado é para os engraçadinhos que estão pensando em me presentear com um gato no meu aniversário. E também me lembra a resposta do quiz da semana passada. Sim, a bolacha acaba caindo de qualquer jeito com o requeijão para baixo, porque você é tão azarado que o gato perdeu sua última vida durante a queda.

- Nem tudo que balança, tá no parquinho!!Eu não poderia encerrar sem esse ditado. Que me faz lembrar um outro muito importante. Quem não sabe brincar em hipótese alguma deve descer para o play.


Como vocês observaram, eu não sirvo para ser produtora do programa Pânico, nem Troca de Família, nem Casseta e Planeta, pode ser que eu possa ser do KibeLoco, quem sabe???

Quiz da semana:
- Como eu faço para diferenciar um gato de um pedaço de madeira?

Sobe:
O programa CQC com Marcelo Taz, Rafinha Bastos e Marco Luc. Acho que a grande massa não entende nada de nada do que eles falam. Mas é um humor muito inteligente. Se Band eu fosse, os colocavam em outro horário, com mais prestigio.

Desce:
SBT e todos os seus programas. Até a Record com o bispo maluco tem coisas mais interessantes. Desce também a falta de originalidade da Record em copiar de forma vergonhosa o X-Man.


Essa noticia eu não poderia deixar de compartilhar com vocês:


Aluno é acusado de terrorismo por ameaçar matar Chuck Norris!!


Bobinho, Deus pediu para Chuck Noris fazer a luz e ele disse: Peça por favor...


Beijão pessoas!!


Ótima Quarta-Feira.


Paulinha

domingo, 27 de abril de 2008

Quem vê cara não vê o Tesão.

Eu não copiei a frase de ninguém! Juro!
Nunca ouvi ninguém dizendo antes de mim!
Me sinto o máximo por isso, quase quase o melhor discípulo freudiano que possa existir!

Pretensões e hipocrisia à parte, alguém vai negar?!
E por falar em hipocrisia, seria ela a culpada pelas caras ingênuas quando se fala em sexo?
Não que eu seja um banalizador das lascívias, até porque tenho minhas [muitas] encanações sexuais.
Mas todo mundo faz sexo, transa, trepa ou faz amor! Por que tentar negar isso?

Por que o rosto da menina ruboriza quando fala de sexo, mas não quando pede pro namorado dar um murro na cara dela ali no ato?
Por que o cara banca de machão, roupinha de peão com chapéu e tudo, mas gosta de carícias mais calientes em lugares não mencionáveis feitas por outro rapaz?
E aquele carinha que as menininhas se derretem que tem ejaculação precoce?
E aquele seu primo com cara de bobão que gosta de vela derretida nas costas?

Eu fico chocado!
E rio muito, claro!

E gosto de saber das tais peculiaridades.
Gosto de olhar aquele rostinho meigo e ficar imaginando como são os gemidos.
Gosto de rir das incoerências e questões mal resolvidas do rapaz casado que deixa as esposa e goza nos becos, nos carros, pensando que ninguém desconfia que está com outrO.
Gosto dos trejeitos que tentam enganar os expectadores. Gosto das palavras e desculpas preparadas.

Minha vontade é vigiar os quartos. Ficar embaixo das janelas ouvindo coisas. Sondar pelas fechaduras, ler diários.
Não é à toa que meus contos preferidos são os eróticos!
Quase um voyeur, eu diria.
Tesão, eu usaria pra me explicar.

Mas... Por que o espanto?
Não tenho cara disso não???

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Dos eventos da família Tibúrcio


Por Rosana Tibúrcio

Há alguns anos, nós da família Tibúrcio, resolvemos nomear as nossas festas de: EVENTOS.
Nesses encontros - lá na casa da Nelma, na casa de Tia Hélida, na minha casa e, ontem, na casa de meu pai e da minha irmã Denise - a gente tanto desenterra defunto que morreu há 900 anos, como enterra gente viva...rs
Em todos os assuntos que "pintam", no final há uma piadinha. Tem sempre uns mais engraçadinhos que os outros (eu nem sou... haha).
E ontem, houve duas piadinhas que se sobressaíram: os comentários pós-cantada de parabéns (porrada de gente sentada, incluindo essa pessoinha aqui) e a maior delas: a "partição" da torta que a Denise fez.
Tava umaaaa delícia - isso nem se discute - mas meio congelada e aí a Tia Hélida - "partideira oficial" de bolos e tortas - levou cerca de 300 horas para "retirar" o primeiro pedaço e foi, evidentemente, ovacionada quando conseguiu essa proeza (pode ser que eu apanhe...).
Teve também uma sessão de fotos, com a aniversariante (afinal, é necessário atualizar perfil e álbum no orkut... rs) produzida por minzinha aqui. Quando eu terminei, cheguei lá na sala e falei: Gente, a sessão "chilon"*, teve até "muda de roupa"...
Eu me divirto!!!!
Comi porrada de bolinho de bacalhau, que amo de paixão. Ninguém bebeu nada de álcool - um guaraná, e pronto - reafirmando aquela minha teoria: "não é necessário beber para se divertir." (E aqui, vai sim, uma crítica aos bêbados chatos, confesso).
Denise toda feliz recebeu 333 telefonemas...
Foi muito bom!!!
Uma dia, quem sabe, vocês (leia-se: Paulinha e Rafito), que me prometeram vir aqui em julho - no caso do meu filhote, voltar - participarão de um 'evento' e saberão que é preciso ter tão pouco pra uma noite feliz.
A de ontem foi a comemoração do aniversário de Denise, uma tia pra lá de bacana, filha exemplar, irmã generosa e uma mulher que, além de "engraçadinha", possui 999 mil qualidades e habilidades.
Uma artesã de mão-cheia!!
Parabéns Tia Denise, que Deus abençoe você, seus filhos e a todos que você ama.
.
Uma linda quinta-feira, pois nas quintas é dia sim, de comemorar: o simples.

*Chilon foi o fotógrafo mais famoso da cidade, por muitos anos...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Arriscando um poema embrulhado pra presente!




Gostas de flores?
Deves gostar...
Imita-as em tanta delicadeza!

Gostas de músicas?
Quisera eu cantar na tua janela.
Não encontraria canções para dizer-te de tanto amor...
Mesmo assim o faria, caso a melodia te agradasse.

Gostas de sonhos?
Então, dá-me tua mão!
Olha longe! Vê quantos caminhos temos para trilhar juntos!
Segura aquela brisa! Ela fica bem tocando teu rosto.

Gostas de cores e fios?
Sei! Tuas mãos me contaram!
Gostas de bordados, tramas e contas.

E eu?
Gosto das tuas mãos.
Gosto do teu mundo estampado por elas.
Gosto da pureza de cada ponto e de cada pincelada.
Pena não tê-la nas minhas palavras, mas tenho no que sinto.


_________________________

Pra alguém que, de tão especial, merecia muito mais que essa homenagem!
E me permite o carinho de chamar de "Tia".

Parabéns, Tia Denise!
Beijo e abraço apertado!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Tentando...

Ninguém é igual a ninguém e cada um tem seu jeito de levar a vida, de se posicionar diante dos problemas, de escovar os dentes e comer macarrão.
E cada um sente as coisas de uma forma...

O meu jeito sempre foi um tanto superlativo, de alegria gigante e inquietação idem.
Enquanto a alegria reinava, tudo bem, tudo ótimo!
Mas e quando as crises e as tais inquietações surgiam???
Ocupavam muito espaço, muito tempo e a dor parecia maior, supervalorizada sem nenhum merecimento.

Ninguém está livre de crises pessoais, bem sei.
Mas todo mundo pode tentar fazê-las melhores e mais leves, sem que incomodem tanto.
Colocá-las nos seus devidos lugares, é o que quero dizer.

Não existem fórmulas prontas, nem um livrinho de poções mágicas e secretas.
O que existe é bom-senso e vontade. A partir daí, cada um cria sua receita e vai tentando!

E eu já tratei de começar a minha. O processo é longo, afinal, nada muda de um dia pro outro e os exercícios são diários.
Eu comecei assim:

_ Uma xícara farta de paciência três vezes ao dia;
_ Uma dose de amor-próprio a cada trinta minutos;
_ Uma colher rasa de senso crítico.
_ Amigos e risadas não possuem contra-indicação, podendo ser utilizados em excesso.

O mais importante neste processo é não perder o foco: EU.
Tudo o que me fizer bem, posso repetir a dose.
Se alguma coisa causar dor ou sensação incômoda, podendo ser nos pensamentos ou muscular (nos músculos involuntários e pulsantes, principalmente), não repita a dose!

Beba tudo mentalizando o mantra “Desencana que a vida engana”.

E tudo com um bom copo de Guaraná!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ei! Me dá um “golinho” desse Guaraná???



Quando fui convidado pelo Rafa a postar não pensei duas vezes em aceitar o convite, principalmente quando ele me disse o tema escolhido.
Confesso que novamente fiquei com medo de escrever algo nada a ver, ou até mesmo escrever algo que não fosse tão legal quanto os outros textos que já li por aqui. Credo, essa insegurança parece coisa de criança que vai apresentar o Trabalhinho de Dias das Mães na escola! Sempre foi assim, desde criança sinto essas borboletas no estômago, esse friozinho na barriga de tanta ansiedade em dar o melhor de mim.

Graças a Deus não posso reclamar de minha infância. Sempre tive os brinquedos da época, não passava vontade de nada e sem dúvida devo isso à minha mãe que sempre se virou como pode e devo muito isso também a minha Madrinha que teve grande culpa na formação da pessoa que sou hoje, e claro, me encheu dos melhores presentes!

Sempre quando recordo da minha infância tenho uma chuva de lembranças que se alternam entre momentos maravilhosos e momentos que não foram tão bons assim...
Grande parte das boas lembranças vem do sítio que passávamos as férias. Todo ano era assim, íamos pra lá no primeiro dia de dezembro e ficávamos até o último dia das férias!
Uma imagem que não me sai da cabeça quando lembro do sítio, era a de Dona Lázara, antiga caseira que partiu deixando muita saudade, colocando à mesa muitas xícaras de café voltadas para baixo para que no outro dia quando a gente acordasse a mesa estaria lá, pronta para receber as delícias caseiras feitas no sítio!
Lembro sempre também de que enquanto ela arrumava a mesa nós ficávamos pegando Vaga-lumes no campo de frente pra cozinha e prendíamos os coitadinhos em vidros só pra deixar piscando no quarto!

O sítio sem dúvida era mágico!

Eram muitas crianças da mesma idade, então as idéias e as travessuras brotavam das nossas mentes! Foram inúmeros tombos da Fernanda no trenzinho e na piscina, muitas boladas jogando queimada com o Rafael, as festas com bolo de verdade e Guaraná que a Cacá fazia para as bonecas, as casinhas de madeira em tamanho real das outras meninas, as corridas de bicicleta da Grasi (minha irmã mais nova) fugindo dos cachorros do sítio vizinho... rs
Como eu era o menorzinho acabava algumas vezes ficando pra trás! Numa tarde jogando queimada, alguém acertou em cheio uma caixa de maribondos! Claro, todos que sabiam nadar correram pra piscina cheia de água para fugir do enxame e eu, muito inocente, pulei na piscina menor, mas tinha um pequeno detalhe: a piscina menor estava vazia! Não sei como, acredito que a única explicação foi Deus, saí ileso!

E sempre lá estavam minha mãe e minha “Mãe-drinha” controlando tudo! Minha mãe junto com a D. Lázara cozinhando maravilhas e minha madrinha enlouquecendo com nossas bagunças, sempre atenta e brava!Tínhamos muito medo da minha “dinda” (pra falar a verdade até hoje tenho rsrs), mas só quem realmente a conhece sabe o quanto seu coração é gigante!

Hoje estamos todos crescidos, minha irmã Grasi e a Fernanda estão casadas. Já tem filhos lindos que sou apaixonado por eles! O Rafael está em BH cursando Medicina e tenho certeza de que está no caminho certo. Eu continuo em PA, trabalhando bastante, já formado também.

É, estamos crescendo, e tudo que vivemos juntos está se transformando em memórias gostosas.
São lembranças de um passado bom que fazem com que a criança que existe dentro mim esteja sempre viva e com um largo sorriso no rosto!

Um beijo gigante dessa criança que está aqui terminando o texto com uma lágrima de alegria que insiste em formar no cantinho do olho!

Ótima sexta-feira pra todos!

André (ou Dedé, como eles me chamam até hoje!)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

As travessuras de uma tímida sonhadora


Por Rosana Tibúrcio.

Eu era uma menina tímida na minha infância. Inda sou, apesar de poucos acreditarem (tímida, minha gente, menina não mais).
Poucas travessuras eu fazia, pois aliada à timidez vinha o medo. Eitaaaa, eu era medrosa por demais.
Eu gostava mesmo era de participar das brincadeiras que envolviam fantasias, eu era uma sonhadora, na verdade.
Brincar de vendinha pra mim era tudo de bom. Fazíamos dinheiro de papel e não sei como essa grana era distribuída, e vendíamos uma série de coisas doadas pelas senhorinhas mais boazinhas da rua. E a melhor senhorinha delas, era a Tia Florípedes. Ela fazia bala “quendi” (juro que procurei como se escreve, não sei, sei que se fala assim). São balas coloridas que derretem na boca. Essa receita foi passada pra filha dela e posteriormente pra Cleinha, vizinha lá do meu pai, e que faz as danadas. Prometo a vocês que vierem aqui, arrumar umas pra gente. Mas então, tinham essas balinhas e outras delícias.
A Dona Virgínia fazia pipoca e alguém, que não sei quem, fazia limonada e aí a gente colocava, quando da efetivação da venda, um pouco de bicarbonato, e isso se tornava o nosso guaraná. Gente, eu juro, era a minha compra mais constante.
Penso que tenho alguma coisa muito forte ligada ao guaraná... talvez pelo fato dele ser uma bebida tão rara, na minha infância. E essa ligação se acentuou com o nosso Guaraná. Essas brincadeiras de vendinha eu amava... imaginava e acreditava que eu era uma exímia vendedora ou uma rica compradora... Não disse do sonhadora??
Outra coisa que amava, era ouvir os discos do Carequinha e imaginar que eu era uma das cantorinhas pequenas, lá da foto dos LPs. Eu sabia as músicas de cor e morria de vontade de ser a tal Maria do Carmo - apesar de achar o nome horrível – que cantava: “em um rochedo tão alto, que ninguém pode alcançar, sentou-se a pobre viúva, sentou-se e pôs-se a chorar, a chorar, a chorar.” Owww, eu viajava!!! (Confesso que nem voz eu tenho, gente. Tem que me amar muito pra aceitar uma cantiga ao pé do ouvido... haha).
E das travessuras, das poucas que participei, de uma eu me recordo muito bem.
Aliás, no início deste ano, em que comemorávamos o aniversário de Nina, estávamos sentados ali na copa, os irmãos: Caio, Nelma e eu, e rimos muito, com nossos filhos por perto, recordando, cada um com sua lembrança, até reconstruir toda nossa travessura, que vou relatar agora.

O Caio meu irmão vestia uma camisola de minha mãe pra fazer papel de padre e celebrar missa pra gente. Ele era um carrasco. Ai de quem risse ou ficasse desatento, era um sermão antes do sermão oficial. Eu disse travessura, né? Vocês devem pensar: é louca, que coisa mais bonitinha... não estão pensando isso?
Mas numa missa, há uma série de ocorrências (haha não sei que nome se dá àquelas partes todas), incluindo, a comunhão, certo? E comungar o quê? Não podia ser imaginário ou nenhum papel e nós, crianças ignorantes de tudo, não “apreendemos” que a hóstia era o pão, era o corpo de Cristo. Para nós o que ficou gravado das missas que obrigatoriamente freqüentávamos, era o formato da hóstia.
E como esse problema foi resolvido? Tranqüilo!
Meu pai tinha uma conta na farmácia perto de casa e alguém – provavelmente não fui eu – foi lá e comprou uma caixa de sonrisal, pra anotar na continha... rs Penso que essa caixa era grande, pois repetíamos a comunhão porrada de vezes.
Não me recordo se alguém passou mal, se fomos castigados, parece que levamos uma bronca – que nem foi tão grande – no dia em que meu pai foi na tal farmácia pagar a conta mensal. Também não sei quem explicou nem nada... Sei que foi fato!
E lembrar dessa travessura, uma das poucas que participei me faz recordar também da sensação que eu senti, do prazer em ser uma menina “esperta”, “bagunceira” e “custosa”, neste dia. Eu tinha uma certa invejinha de crianças travessas..
Vocês vão concordar comigo: eu era uma santinha. Inda sou... haha

Uma linda quinta-feira pra vocês, pois nas quintas é dia de travessuras... ou não...rs
.
Obs.: Genteeee, se a música "agoniar" vocês, desculpem-me, mas coloquei só pra ouvirem o pedacinho que a tal Maria do Carmo urrgghhh canta... tinha que ser euzinha... tinha.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ciranda.... Cirandinha!!!


Lembrança é algo muito subjetivo. Nem sempre elas aparecem, em um momento de lucidez. Às vezes, não passa de um borrão. Ou é tão claro como uma manhã de inverno.
Na verdade, se recordar é viver, como diz o poeta, vamos as minhas, mais preciosas memórias.
Tive uma infância um pouco diferente e ao mesmo tempo bem igual, a de todas as crianças, que nascem em cidadezinhas perdidas.
Recordo-me, de bem pequena ainda, ganhar minha primeira piscininha, que retratava o fundo do mar. Das inúmeras bonecas Barbie, de suas roupinhas, da vontade de aprender a costurar. Das brincadeiras em volta da figueira. Minha infância foi povoada por seres encantados.
Com meus 4 aninhos, nasceu Mi, minha irmã. Naquele momento, eu passei a ter responsabilidades. Claro que eu odiei aquilo tudo. Eles mentiam, falando que eu teria uma amiguinha para brincar. Portanto, tinha que me virar com aquela coisa pequeninha que diziam ser minha irmãzinha. Eu reconheço que 4 anos de diferença, para duas crianças, não é tão ruim assim. Mas, eu morria de ciúmes dela. Porque ela veio, pegou minhas roupas, meus brinquedos e o amor de todos aqui de casa. Ela conseguiu ficar com a minha mantinha da Cinderela. Vocês têm idéia de como é ruim perder a sua mantinha da Cinderela?
Lógico que eu precisava me vingar. Minha mãe, quando éramos bem pequenas, era muito presente em nossa formação. Isso durou pouco, reconheço. Mas enquanto ela ainda estava lá, nós abusávamos. Lembro dela exigir que minha irmã ficasse com a sandália brega. Minha mãe virava as costas, eu tirava as sandálias da Mi. Ela não falava mesmo. Eu podia fazer o que queria. Minha mãe voltava, via a Mi sem sandália, e ficava muito brava com ela. Isso virou meio lenda aqui em casa. Minha irmã me odiou um tempo por conta disso!
Cresci, mais um pouquinho, e aos poucos eu não era mais a magricelas, que era lavada pelo avô para a escola, que ficava praticamente duas ruas de casa. Eu já podia carregar minha própria mochila.
Lembro das lutas que eu e minha irmã inventávamos. Uma vez, minha mãe entrou na sala, achou que estávamos aos tapas, e saiu correndo atrás da gente, para nos colocar de castigo. Acreditem, por mais peste que eu fui. Eu nunca apanhei. Nem um tapinha, chinelada, beliscões, nada, eu saia ilesa. Era mês de janeiro, e chovia muito, e ela escorregou na área, que estava molhada, ela caiu, e teve problemas com uma vértebra da coluna, teve que ficar de cama. Ela ameaçava a gente. Mas eu acho que eu já contei essa história. Dizem que as pessoas repetem muito, é o meu caso. Talvez, por me lembrar tão pouco de tanta coisa, que deveria lembrar!
Um dos melhores momentos eram as competições de quem ficava mais tempo com o bambole (Não sei se é assim que escreve). Quando pegávamos as flanelas de tirar pó e falávamos que era pompom e ficávamos pulando na frente da tv.
Eu adorava assistir televisão. Castelo Rá-Tim-Bum, X- Tudo e toda a sorte de competições que estava em voga naquela época. Minha avozinha fazia um lanche, umas 7 horas da noite, mais ou menos, era pão francês com carne moída com molho, não tinha comida melhor. Meus pais faziam faculdade nessa época à noite e durante o dia trabalhavam, 10 horas. Não tivemos muito contato com eles nessa época. Mi e eu passamos a ser criadas, por uma senhora já de idade, sem paciência, e com mania de limpeza. Emocionalmente falando, era uma época de intolerância. Tenho pouca, ou até nenhuma recordação. Lembro dos copos de refrescos com pastelzinho de vento. Aprendemos muitos jogos com o baralho. As viagens de meus pais eram sempre mais intermináveis, quando eles voltavam, eu já era uma adolescente, e minha irmã, uma criança rebelde e sem nenhum juízo.
Quando fecho meus olhos eu ainda lembro do cheiro do café recém torrado e moído, do gosto da vaca amarela, na padaria da esquina. O leite da roça. A corrida para comprar um guaraná e beber escondido!
Minha infância foi uma delicia. Gostosa de se ver e de sentir!!
Gostaria que as crianças de hoje em dia, tivessem a oportunidade de sentir tudo que senti e viver com vontade de aprender sempre!


Essa semana, minha critica é direcionada a banalização do Concurso de Miss!
Tudo bem que elas falam engraçado, respondem coisas sem sentido. Batem palma estranho e o tchau é feio. Mas, tem que ter respeito por essas mulheres. Outro dia li, sobre um concurso para escolher a miss poodle japonesa. Ou escolher a miss peixe beta mais bonita.
E também quero deixar aqui registrado, a marmelada do Miss Brasil 2008. A gaúcha era a mais recauchutada de todas ali. Fez milhares de plástica e nem era a mais bonita. Até em concurso de miss temos o famosos jeitinho brasileiro!

Resposta do Quiz da semana passada:
O X- Quaresma da lanchonete do Batata, é composto por alface, tomate, maionese e dois ovos, também conhecidos como zoião.

Quiz:
Os gatos sempre caem de pé!E os cremecraques com requeijão sempre caem com o requeijão pra baixo. Então o que aconteceria se amarrássemos o cremecraque nas costas do gato com o requeijão pra cima e jogássemos ele pra cima?

Beijão
Boa Quarta-Feira
Paulinha

terça-feira, 15 de abril de 2008

Atenção! Atenção!


Dizem por aí que a melhor época da vida é a infância, além de sempre surgir aquele comentário de que ‘eu era feliz e não sabia’. Pois comigo é diferente!
Não porque minha infância não tenha sido boa o suficiente pra eu lembrar dela com carinho e tudo mais. Mas porque eu realmente não tenho memória o suficiente para afirmar como aquela época foi boa, meu Deus!.
Minha mãe sempre briga comigo quando digo que não tenho memória. E eu tenho certeza que é pão duragem dela que não teve a ousadia de me colocar mais vezes na fila da memória e também não quer comprar mais pra mim!
Pode ser também porque eu tenha passado por alguns [muitos] momentos não-legais, quando criança, como a separação dos meus pais e todos aqueles probleminhas da irmã com a Síndrome.
No entanto, há em mim uma característica que ainda não consegui definir como boa ou ruim: eu tenho facilidade em esquecer das coisas chatas que acontecem.
Aí você pensa: ‘mas é óbvio que isso é bom!’, afinal não se fica remoendo aquelas coisas ruins e só se tem lembrança boa. Acontece que, por outro lado, é muito mais fácil dar chances às pessoas e situações que já confirmaram que não são legais pra mim. Sabe como é?
Mas pra isso, é claro, eu tenho diários, uma melhor amiga e família pra consultar sempre que pintar aquela dúvida cruel. [Tá que nem sempre o faço. Mas...]
Enfim, sinto uma certa invejinha quando ouço muitas pessoas contando vários casos de infância, como quando dizem o quanto era bom tocar campainhas e sair correndo, brincar com os mil amiguinhos e qualquer coisa besta, fazer mil travessuras etc...
E eu, coitadinha, tenho somente alguns flashs desses tempos. Como a sensação da minha gigante esperteza por andar de patins aqui pelo quintal e sentir que ele era imenso e eu a melhor patinadora do pedaço; de uma briga que tive com minha prima que eu mordi a cabeça dela [?] e nós começamos a rir depois disso; de como eu sempre fui carinhosa e gostava de colo; de brincar de supermercado na minha casinha de boneca. Além de ter aquelas lembranças que já estão em mim de tanto que as pessoas falam, porque eu realmente não me lembro, como da vez que estava brincando com a mamãe na cama de sei-lá-o-quê e ela se distraiu um pouco e quando se voltou pra mim eu tinha sumido – e logo ela percebeu que eu havia caído da cama, mesmo depois de ela ter chamado a minha atenção inúmeras vezes pra parar de ficar chegando pra trás; de ser incrivelmente chata com comidas e bebidas [um dia queria suco de limão com espuma, noutro sem; às vezes queria comer farofa todo dia...].
E com a família, bem, sei que eram ótimas as festas aqui em casa, como Natal, aniversário, mas eu realmente não me recordo de nada. Mentira! Lembro-me de um aniversário que teve, não sei de quem, que a minha prima ganhou uma boneca gigante e eu fiquei emburrada a festa inteira, porque era aqui em casa e ‘eu não ganhei nada! E ela ganhou, como assim!?’ De ir pra casa da minha Tia Aparecida e brincar com meu priminho de subir na estrutura de fora da casa e de carrinho [?]; de ficar na casa do vovô almoçando, naquelas mesinhas cheias de primos em volta. De dançar no quarto com as primas e amigas e parar quando minha mãe chegava [eu tinha vergonha, oras!].
Mas são pouquíssimas as coisas que me lembro mesmo, e continuo não sabendo se isso é positivo ou não. E, na dúvida, fico com o positivo, afinal, é melhor um pássaro na mão do que dois voando*.

Obrigada pela atenção!

*é que assim... era outra frase, mas estava TÃO cafona que preferi colocar essa nada a ver.




LauraReis.

domingo, 13 de abril de 2008

Simples assim.


Quero aproveitar que ainda é domingo pra falar dessas coisas. É que o Huginho, o irmão mais novo, estava aqui neste fim-de-semana! Meu primo-irmão Joãozinho (só eu o chamo assim e só ele me chama de Yamápha... rs) também apareceu e ficamos um tempo falando das nossas histórias de criança e rindo delas!

Não tive uma infância assim, com luxo. Na verdade, as coisas eram bem apertadas. Quando nasci, meu pai havia mudado de emprego e ganhava bem menos neste novo, o Banco Itaú, que na loja de materiais de construção onde era vendedor. Minha mãe sempre se sacrificando na máquina de costura pra ajudar nas despesas da casa.

Não tínhamos os brinquedos da moda, bichos de pelúcia, jogos modernos de tabuleiro, mas nos virávamos bem como podíamos. Não nos fazia falta!
E são essas coisas que fazíamos pra nos divertir que me deixam feliz ao lembrar.

Soltávamos peão no corredor de casa.
Brincávamos de gol a gol neste mesmo corredor.
Fazíamos guerrinha de almofadas e de chinelos (aprendi que Raider nos países baixos pode quase aleijar seu irmão, né Má??? rs).
Empinávamos pipa, considerando que naquela época cada um fazia a sua. Opa! Meu irmão mais velho, Marcelo, craque em afinar as varetas, que fazia a minha! Eu preferia os papagaios de papel manteiga. Parece que vejo um verde subindo enquanto eu descia o morro correndo...
Buscava pedaços de madeira na serralheria do seu Bruno, na rua mesmo de casa, pra brincar de ‘toquinho’: fazíamos casa, curral, porteira e usávamos boizinhos e outros bichos de plástico pra dar um apoio!
Eu e o Hugo usávamos um colchão pra fazer uma cabana no meio da sala e acampávamos ali mesmo.
Subía em árvore, brincava de pega-pega, bandeira, pique - esconde e bete (ou taco) na rua...
Meu pai, os outros dois irmãos e eu nos reuníamos pra brincar de Ciclovia, um joguinho de tabuleiro que era uma corrida de bicicletas (acho que ainda tenho o papelão onde era a pista!), pra brincar der loto ou jogar baralho.
Adorava quando meu pai me dava um baralho velho pra fazer castelinho com as cartas ou então as dobrava ao meio, colocava uma atrás da outra fazendo desenhos diferentes só pra empurrar a primeira depois e ver tudo caindo, imitando um Dominó Competição.

Lembro com carinho também de um dia, não lembro se Natal ou Dia das Crianças, que meu pai nos chamou na sala e no chão estavam três presentes, um pra cada um. O meu era a fita da novela Carrossel, que ele mandou fazer uma cópia numa loja que vendia discos...

Tenho certeza de que estou esquecendo alguma coisa importante.
Não quis falar das coisas que fazia sozinho nem mencionar alguma situação chata.
A intenção é sentir o coração alegre, embora o clima seja nostálgico (e quem foi que disse que nostalgia não pode ser boa também?).

Às vezes, me dá uma vontade de comprar um peão ou de pedir pro Má me ajudar a fazer um papagaio! Eu até peço pro Tio Ismael fazer uma daquelas “maquininhas” que a gente enrolava a linha!
Tudo pra retomar a simplicidade que nos fazia tão felizes!

Simplicidade esta que prezo tanto e busco viver todos os dias.
Simplicidade esta que é o meu copo de guaraná!

Rafa.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Rosana: a terceira de quinta.


É, não fui a primeira nem a segunda postante. Mas prefiro ser a terceira do que ser a última. Alíás, escolhi ser a terceira, e a terceira de quinta. Contudo, informo que sou uma quinta de primeira, mas já me coloco no meu devido lugar: não sou o eterno chefinho nem a dançarina do “Caiote bar”, porém sou uma coisinha, uma coisinha muito bouaaa...arrááá... e cheia de boas lembranças...
...............................
Tenho algumas coisas para oferecer a vocês, meus companheiros de cela e a vocês, visitantes.
Companheiros de cela?? Sim, sim... com o tempo compreenderão exatamente do quê e sobre o quê falo. Mas já adianto, somos um trio com os mesmos objetivos: crescer, rir, aprender, mangar, respeitar, emocionar, recordar, surtar, chorar e mais uma infinidade de verbos bacanas, incluindo o servir.
E hoje eu quero servir a vocês o guaraná da minha infância. Não vou falar de canudinho, por ora, porque na minha infância – tão inocente eu era – não conhecia canudinhos... em nenhum sentido deles (haha).
...........................
Mas então, sabem esses copos aí da imagem? Eram neles que meus pais serviam guaraná em algumas épocas do ano; seguramente em sete - nos cinco aniversários dos filhos e nos aniversários deles. Eram poucas as datas e poucos os copos servidos pra cada um.
Em janeiro, por duas vezes (pai e irmã mais velha); abril, uma vez (irmã mais nova); maio, uma vez (irmão mais novo); outubro, duas vezes (mãe e irmão mais velho); e, finalmente, uma vez em novembro (uhhh, tinha que ser euzinha, por último).
Lá, lá, lá, lá, lá, eu nem ligava, adorava o dia do meu aniversário. Parece que nesse dia eu tinha direito a mais copos de guaraná. Não sei se o que digo agora, sobre a permissão de beber mais copos era, exatamente, a verdade ou é uma abstração. Sei que não tenciono investigar a respeito. Construí essa minha lembrança assim e é assim que a quero pra mim. Dá licença??? rs
Tenho a impressão que eu gostava e usava o copo amarelo. Loucura, né? Pois amo vermelho, azul...
......................
Depois que cresci (eu cresci!!!! hihi) sempre pedia à minha mãe esses copos para mim. Pedia não, implorava. Ela nunca me deu trela. Quer dizer, eu pensava que não, já que no dia das mães do ano que ela faleceu – fez dez anos agora em março – o meu pai trouxe os copos aqui pra mim dizendo que era uma vontade dela. Coloquei os bichinhos pra usar, mas depois de quebrar o primeiro, resolvi guardá-los. Nem sei o porquê de guardar, já que gosto deles. Hoje eu os tirei do armário para uma foto, e prometo a vocês: Rafa e Paulinha, que pego os danadinhos de novo, quando vocês vierem aqui em minha casa, em julho... lá lá lá lá lá.
E assumo um outro compromisso com vocês, permitirei que bebam apenas UM copo de guaraná (tá, eu providencio os canudinhos), mas não abro mão de ser um copo apenas, pois quero que vocês sintam a delícia que é sorver uma pequena quantidade desse líquido. Não há prazer igual. Talvez haja prazeres parecidos, como os que eu tive com vocês, noutra casa e que, certamente, terei nesta.
...........................
Que nossa união tenha a gostosura do que é raro e capaz de matar, verdadeiramente, a nossa sede: a do bem-querer. Que daqui um tempo nosso "Guaraná com canudinho" tenha o doce sabor da lembrança do guaraná de minha infância.
Brindemos!!!
......................
E um copo pra cada um dos nossos postantes convidados e dos nossos leitores. Pra você que vem e não deixa sinal, sabemos de sua presença e contamos sempre com sua energia.
Vamos então a um guaraná com canudinho? Servidos?
...........................
Uma linda quinta-feira pra vocês, pois nas quintas-feiras cambada... uhhhhhhhhhhh olha essa coisa sinistra aqui também!!! Afinal, nesta cela eu quase mando... haha
................
Tá, continuo não prestando!!!
..............

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Fui a segunda a postar - eeeeeeeeee

Eu estava muito ansiosa para a grande estréia do Guaraná com Canudinho!!!
É sempre bom estar entre amigos, compartilhar pensamentos e sentimentos e muitos risinhos atrás da porta.
Bem vindos, ao Guaraná com Canudinho.
Quem vier, de onde vier, venha em paz, e saiba que o seu guaraná o espera sempre geladinho com o canudinho coloridinho. Com um atendente sempre sorridente!!
Eu vou servir as quartas. E minha coreografia, é igual a das meninas do “Coiote Bar”.
A perfomace é em cima do balcão. Peguem seu lugar e nada de pedir água.

Aqui, não é um Blog qualquer. A começar por seus integrantes.
Toda turminha de amigos tem lá seus grandes tipos clássicos. Tem o otimista, esses são geralmente românticos ao extremo (“Ele não gosta de você nesse momento, amanhã é outro dia, ele vai te amar, e a sua família também!!!”).Tem o reclamão, popularmente chamado de rabugento (“Como esse otimista fala tanta bobeira”.).
Não podemos deixar de fora o grande tipo pessimista (“Todo mundo consegue, menos eu”). Tem também os esquentados (“Eu fico puto”.) e o que acha que todo mundo é a fim dele (“Juliana Paes? Já peguei, me amava, chorou quando a troquei pela Fergie”).
Tem o tipo meio sacana que se aventura nos textos de auto-ajuda, particularmente é o meu tipo (“Encontre a resposta dentro de si mesmo, não perca o norte de sua vida”, realmente profundo, não acham???). Na verdade, o segredo principal é imitar o senhor Miyagi, o sensei da clássica série de filmes Karatê Kid. Miyagi-San ensina as duas regras do caratê:
1 - Caratê é só para defesa;
2 - Obedeça a primeira regra.
Portanto, Paula lhes diz:
“Preocupe-se apenas com os problemas grandes. Todos os problemas são pequenos”.

Mas há um tipo de pessoa rara. Muito difícil de ser encontrada. Que realmente sabe de tudo! E tem sentimentos lindos, para com seus amigos. A pessoa, que você admira pelo simples fato de existir. Por sorte, essa turminha de amigos aqui. Tem duas pessoas assim!!
Rosanita, que é o nosso porto seguro. A pessoa que você sempre pode contar, para tudo e todos os momentos. Que você sempre a procura para as coisas difíceis dessa vida (“Devo pintar o cabelo?”) E até para as coisas fáceis (“Faculdade de Medicina ou Física??”).
E o Rafa que sabe de praticamente muita coisa de muitas ciências estudadas hoje em dia, e outras de tempos longínquos. Aquela pessoa que sabe tudo de filmes, moda e música. Que você pode passar micos ao lado dele, que ele nem fala nada para ninguém (“Você ta lendo a série de livros Sabrina sensual?? E depois você ainda assiste Troca de Família, na Record?? - Manterei em segredo).

Mas como hoje é quarta-feira, o melhor dia da semana. Vamos estrear um quadro novo aqui no Guaraná. (Guaraná, não lembra o lobo guará?).

Na verdade, é uma coluna. Todas as semanas vou trazer, um minuto de sabedoria, uma manchete espetacular da semana, uma critica a um filme, livro, revista, comportamento e afins e um quiz.



Minuto de sabedoria:
“O casamento é a antítese do sexo, portanto to pensando em casamento, mas, não quero me casar”.

Manchete da Semana:
“Música alta, é uma das principais causas de surdez em jovens”.

Critica:
Como hoje eu estou extremamente boazinha, eu vou criticar somente as Micaretas. Qual o intuito de fazer vários carnavais durante o ano? Um só já é um sofrimento. E agora Minas Gerais, realiza a maior Micareta brasileira. Decepção..... E o pior de tudo, são as pessoas se considerando bonitas, naqueles abadas medonhos. Ninguém fica bonito com aquilo.

Quiz da semana:
“Quais os ingredientes do X-Quaresma, da lanchonete do Batata?”
Resposta na próxima quarta-feira.
Beijão a todos!!!!!
Paulinha

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Guaraná com Canudinho!

Abrindo a porta da nova casa!

Você pode entrar e ficar tranqüilo, de papo ou descansando, colocando as idéias no lugar certo da cachola.
Você pode usar a cadeira com divã e enxugar os olhos com guardanapo, caso chore de tanto rir.
Você pode tudo o que sua imaginação permitir, como os que já moram por aqui estão acostumados a fazer!

Você pode chegar ali no balcão e chamar um dos garçons! Tenho certeza que, ao menos, te servirão um copo bem geladinho de Guaraná, que é pra beber de Canudinho!


"Uma vaca entrou num bar

e pediu um guaraná.
O garçom, um gafanhoto,
tinha cara de biscoito.
Olhou de trás do balcão,
pensando na confusão.
Fala a vaca, decidida,
pronta pra comprar briga:
- E que esteja geladinho
pra eu tomar de canudinho!
Na gravata borboleta,
gafanhoto fez careta.
Responde: vaca sem grana
Se quiser, vai comer grama.
- Ah, é?, muge a vaca matreira,
quem dá leite a vida inteira?
- Dou leite, queijo, coalhada,
reclamo, ninguém me paga.
Da gravata, a borboleta
sai voando satisfeita.
Gafanhoto leva um susto,
acreditando muito a custo.
E serve, bem rapidinho,
Guaraná com canudinho."

(Guardado em algum lugar da minha memória estava este poema do escritor mineiro Sérgio Caparelli. Lembro até mesmo da cara debochada e irritada da vaquinha malhada, sentada num banquinho, que ilustrava o texto do livro de Português em que estudei. Surgiu como uma opção divertida para o nome do projeto!)