Por Rosana Tibúrcio.
Eu era uma menina tímida na minha infância. Inda sou, apesar de poucos acreditarem (tímida, minha gente, menina não mais).
Poucas travessuras eu fazia, pois aliada à timidez vinha o medo. Eitaaaa, eu era medrosa por demais.
Eu gostava mesmo era de participar das brincadeiras que envolviam fantasias, eu era uma sonhadora, na verdade.
Brincar de vendinha pra mim era tudo de bom. Fazíamos dinheiro de papel e não sei como essa grana era distribuída, e vendíamos uma série de coisas doadas pelas senhorinhas mais boazinhas da rua. E a melhor senhorinha delas, era a Tia Florípedes. Ela fazia bala “quendi” (juro que procurei como se escreve, não sei, sei que se fala assim). São balas coloridas que derretem na boca. Essa receita foi passada pra filha dela e posteriormente pra Cleinha, vizinha lá do meu pai, e que faz as danadas. Prometo a vocês que vierem aqui, arrumar umas pra gente. Mas então, tinham essas balinhas e outras delícias.
A Dona Virgínia fazia pipoca e alguém, que não sei quem, fazia limonada e aí a gente colocava, quando da efetivação da venda, um pouco de bicarbonato, e isso se tornava o nosso guaraná. Gente, eu juro, era a minha compra mais constante.
Penso que tenho alguma coisa muito forte ligada ao guaraná... talvez pelo fato dele ser uma bebida tão rara, na minha infância. E essa ligação se acentuou com o nosso Guaraná. Essas brincadeiras de vendinha eu amava... imaginava e acreditava que eu era uma exímia vendedora ou uma rica compradora... Não disse do sonhadora??
Outra coisa que amava, era ouvir os discos do Carequinha e imaginar que eu era uma das cantorinhas pequenas, lá da foto dos LPs. Eu sabia as músicas de cor e morria de vontade de ser a tal Maria do Carmo - apesar de achar o nome horrível – que cantava: “em um rochedo tão alto, que ninguém pode alcançar, sentou-se a pobre viúva, sentou-se e pôs-se a chorar, a chorar, a chorar.” Owww, eu viajava!!! (Confesso que nem voz eu tenho, gente. Tem que me amar muito pra aceitar uma cantiga ao pé do ouvido... haha).
E das travessuras, das poucas que participei, de uma eu me recordo muito bem.
Aliás, no início deste ano, em que comemorávamos o aniversário de Nina, estávamos sentados ali na copa, os irmãos: Caio, Nelma e eu, e rimos muito, com nossos filhos por perto, recordando, cada um com sua lembrança, até reconstruir toda nossa travessura, que vou relatar agora.
Eu era uma menina tímida na minha infância. Inda sou, apesar de poucos acreditarem (tímida, minha gente, menina não mais).
Poucas travessuras eu fazia, pois aliada à timidez vinha o medo. Eitaaaa, eu era medrosa por demais.
Eu gostava mesmo era de participar das brincadeiras que envolviam fantasias, eu era uma sonhadora, na verdade.
Brincar de vendinha pra mim era tudo de bom. Fazíamos dinheiro de papel e não sei como essa grana era distribuída, e vendíamos uma série de coisas doadas pelas senhorinhas mais boazinhas da rua. E a melhor senhorinha delas, era a Tia Florípedes. Ela fazia bala “quendi” (juro que procurei como se escreve, não sei, sei que se fala assim). São balas coloridas que derretem na boca. Essa receita foi passada pra filha dela e posteriormente pra Cleinha, vizinha lá do meu pai, e que faz as danadas. Prometo a vocês que vierem aqui, arrumar umas pra gente. Mas então, tinham essas balinhas e outras delícias.
A Dona Virgínia fazia pipoca e alguém, que não sei quem, fazia limonada e aí a gente colocava, quando da efetivação da venda, um pouco de bicarbonato, e isso se tornava o nosso guaraná. Gente, eu juro, era a minha compra mais constante.
Penso que tenho alguma coisa muito forte ligada ao guaraná... talvez pelo fato dele ser uma bebida tão rara, na minha infância. E essa ligação se acentuou com o nosso Guaraná. Essas brincadeiras de vendinha eu amava... imaginava e acreditava que eu era uma exímia vendedora ou uma rica compradora... Não disse do sonhadora??
Outra coisa que amava, era ouvir os discos do Carequinha e imaginar que eu era uma das cantorinhas pequenas, lá da foto dos LPs. Eu sabia as músicas de cor e morria de vontade de ser a tal Maria do Carmo - apesar de achar o nome horrível – que cantava: “em um rochedo tão alto, que ninguém pode alcançar, sentou-se a pobre viúva, sentou-se e pôs-se a chorar, a chorar, a chorar.” Owww, eu viajava!!! (Confesso que nem voz eu tenho, gente. Tem que me amar muito pra aceitar uma cantiga ao pé do ouvido... haha).
E das travessuras, das poucas que participei, de uma eu me recordo muito bem.
Aliás, no início deste ano, em que comemorávamos o aniversário de Nina, estávamos sentados ali na copa, os irmãos: Caio, Nelma e eu, e rimos muito, com nossos filhos por perto, recordando, cada um com sua lembrança, até reconstruir toda nossa travessura, que vou relatar agora.
O Caio meu irmão vestia uma camisola de minha mãe pra fazer papel de padre e celebrar missa pra gente. Ele era um carrasco. Ai de quem risse ou ficasse desatento, era um sermão antes do sermão oficial. Eu disse travessura, né? Vocês devem pensar: é louca, que coisa mais bonitinha... não estão pensando isso?
Mas numa missa, há uma série de ocorrências (haha não sei que nome se dá àquelas partes todas), incluindo, a comunhão, certo? E comungar o quê? Não podia ser imaginário ou nenhum papel e nós, crianças ignorantes de tudo, não “apreendemos” que a hóstia era o pão, era o corpo de Cristo. Para nós o que ficou gravado das missas que obrigatoriamente freqüentávamos, era o formato da hóstia.
E como esse problema foi resolvido? Tranqüilo!
Meu pai tinha uma conta na farmácia perto de casa e alguém – provavelmente não fui eu – foi lá e comprou uma caixa de sonrisal, pra anotar na continha... rs Penso que essa caixa era grande, pois repetíamos a comunhão porrada de vezes.
Não me recordo se alguém passou mal, se fomos castigados, parece que levamos uma bronca – que nem foi tão grande – no dia em que meu pai foi na tal farmácia pagar a conta mensal. Também não sei quem explicou nem nada... Sei que foi fato!
E lembrar dessa travessura, uma das poucas que participei me faz recordar também da sensação que eu senti, do prazer em ser uma menina “esperta”, “bagunceira” e “custosa”, neste dia. Eu tinha uma certa invejinha de crianças travessas..
Vocês vão concordar comigo: eu era uma santinha. Inda sou... haha
Uma linda quinta-feira pra vocês, pois nas quintas é dia de travessuras... ou não...rs
.
Obs.: Genteeee, se a música "agoniar" vocês, desculpem-me, mas coloquei só pra ouvirem o pedacinho que a tal Maria do Carmo urrgghhh canta... tinha que ser euzinha... tinha.
Oi Rosanita!!!!
ResponderExcluirCheguei...
Eu acredito, muito, muito mesmo na sua timidez..
Na verdade, é tudo intriguinha da oposição....
haaaaa, achei essa parte de fantasias, com vendinha, uma coisa meio lasciva...
mistura isso com sonho.. sei não..
to achando isso estranho!!!
Eu não entendi direito, as senhorinhas da rua, que faziam as coisinhas para vc vender? e as vezes vc mesma comprava suas coisas?/
hauhauayauahaua
que brincadeira mais complexa... dificil..
eu ia so querer comprar, pq é bom comprar..
mas conta aqui para oa guaranuenses, vc foi contratada pelas casas Bahia??
hem, hem
dedicação total a vc!!!
misturar bicabornato no suco de limão,d everia ficar bem gostoso hem Rô.. la la la la
não é posssivel, que seu irmão colocava a camisola.. choro de rir aqui..
E vc iam felizes e contentes para essa missinha??
ceus, que crianças comportadas!!
Agora, o passo a passo da misssa, eu nem sei o nome não, mas eu sei de uma pessoa que sabe: O Rafa, ele sabe tintin por tintin...
Agora, que lindo a foto do LP do palhaço carequinha.
ResponderExcluirquem é essa tal de maria do carmo??
deve ser a de vestido rosa, no canto, a mais exibida, para fazer duetos com o palhaço ne..
tsc tsc
agora, hj eu to ruim de compreensão, mas conta aqui para a galerinha, vcs comiam sorisal, puro??
e como isso descia guela a baixo docês?
Nossa, vcs sobreviveram por milagres
E eu tenho certeza que foi vc que foi buscar tudo na farmácia, e deve ter assinado a conta com o nome de uma das suas irmãs...
aposto
hauahuahauahau
volto mais tarde, coreria aqui!!!
Aiiiiiiii Paulinhaaaaa não me confunde... senão nem eu mesma vou acreditar nas minhas lembranças...
ResponderExcluirAs senhorinhas da rua, tinham filhos e filhas que brincavam conosco e faziam tudo de graça. A compra era feita, posteriormente, com o dinheirinho de papel. Sacou??? hummmmmmm
Tem nada de lascivo nessa vendinha e experimente um dia tomar limonada com bicarbonato pra você ver: delícia!!
.
Quanto ao sonrisal a gente engolia tudo, deixava o danado "ferver" na boca e penso que não passávamos mal, pois a tal caixa durou um tempo razoável... haha
.
Também tô super correndinho, tava com cliente até agorinha...
Volto mais tardeeeee, beijossss
.
Espero explicações do nosso Rafito praquelas questões das etapas da missa... (se minha família ler isso aqui, serei uma mulher morta - sou a mais ovelha negra que há por lá).
FUIIIIII
Ah, não sei quem é essa tal Maria do Carmo, só sei que é minha inimiga... Eu tenho esse LP aqui em casa e mais uns 3. Ia tirar do meu armário pra uma foto, mas tava lá em cima - sou pequenina. Aí achei esse - que era o que eu mais gostava - no google...
FUIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Eu não quis te confundir Rosanita..
ResponderExcluirhahahahaha
juro que não..
dinheirinho de papel são super instrutivos!!!
vc pode gastar milhões ne..
eu adoro
não sei se eu teria coragem de beber limonada com bicabornato, acho que não,
e muito menos sonrisal na boca...
não sei não, mas to achando essas memorias meio de tortura..
haahauahau
odeio a maria do carmo tb..
aquela roupinha ali do lado é de primeira comunhão???
vc estava de oculos?/ vc ja usava oculos??
nossa.. eu adorei o visu, meio noviça rebelde!!!
Cadê Rafael... didatico, com o passo a passo religioso
ResponderExcluire laurinha que não veio ontem?/
a tarde vou me ausentar novamente, mas retorno
meio na base do retorno da múmia!!!
Paulinha... haha
ResponderExcluirA Laurinha apareceu ontem sim, vai lá pra ler o comentário dela. Só que mais tarde, pois ela estava estudando porrada pra Faculdade.
Sim, aquilo ali sou eu vestida pra primeira comunhão e já usava óculos sim, desde pequenina... Acho que nasci de óculos.
Já contei procês que eu me casei de óculos??? hahaha
Foi a melhor revolução. Parece que ninguém nunca esqueceu isso. Pensei: será o dia mais importante da minha vida, sem óculos eu não presto, não existo. Perguntei ao maior interessado se ele se importava e ele me deu maior apoio, aí entrei assim, de noiva e de óculos... hahahahahahaha
.
Mas praquelas coisas eu sempre tirei os óculos, porque aí é só toque, cheiro e gosto (gosto???)
hahaha
Eu não presto, apesar de pudica!!
aaaaaaaaaaaahhh
ResponderExcluirNINGUÉM CASA DE ÓCULOS!!!
hahahahaha
Gente
eu SE divirto tanto! hahaa
Mais tarde eu volto pra fazer maiores considerações!!!
beijo
Minha mãe mente.
ResponderExcluirEu vim ontem e li seu post, Paulinha. Mas não comentei.
Comentei hoje. Uma frase e meia, mas beleza.
Minha mãe teve uma infância... diferente. Podemos dizer.Brincar de missa é meio sinistro ne, galera?
Mas tudo bem, é a vida ne? Não posso mudar a infância da mamãe, tadinha, tão comportada.
Fica meu beijo pra vocês.
Juízo!
Estou detonando a Rosaninha, coitada.
ResponderExcluirTe amo mãaaaae!
Os filhos me detonando... uma filha ausente... tô fuuuuuu!!!
ResponderExcluirCheguei crianças!!!
ResponderExcluirentão quer dizer Laurinha, que vc não comentou ontem?/ bem tarde da noite?/
hahahahahahahhaha, quer dizer que sua mãe, andou me ludibriando?
tsc tsc
que coisa mais feia, dona Rosanita Tiburcio.. vc, uma mulher pudica, que bricnava de missinha.. Fazer travessuras nessa idade!!
hahahahah o pior foi eu correndo, nos coments de baixo e tentando ler o recadinho da Laurinha...
Eu pensei que estivesse ficando cega!
falando em cega, Rô, vc revolucionou, os casamentos em Patos de Minas. Na verdade é Patos de Minas, ou é Marreco de Minas, nunca soube..
Nunca saberei tb, das partes da missa, pq pelo visto o Rafa também esqueceu!!!
eu volto mais tarde, pq meus infortunios hj, foi demais..
chegou ao nivel do intoleravel
Ahhh, Paulinha, eu jurava que ela havia comentado, mas depois que eu fui declarada mentirosa ela foi lá e comentou... nem sabe usar de discrição essa minha pitinha.
ResponderExcluirMarreco de Minas... isso, isso... haha
O Rafa mente que entende de missa, dessas coisas de igrejas e pararás... fala sério!!
Oi criança rosana, vc não é mentirosa.... è Laurinha, que esta pegando no seu pezito
ResponderExcluirhauahauhauahau
rafa, entende nadinha de nadinha de nadinha
e ele anda sumidão né, cria o guarana para depois abandonar, pai mais relapso
"vc não sabe o que é amar, vc não sabe o que é paixão"
ResponderExcluirfiquei com essa musiquinha na acvbeça
pq essa da maria do carmo ninguem merece
Socorro, perdi uma hora e meia de trabalho. Deu pau no word, assim, do nada!!! FUDEU!!! Vou dormir.
ResponderExcluirPaulinha respondo a resposta do e-mail amanhã... li as mazelas todas dos pirralhos... Jesus!!!
O nosso Rafito tá vivendo sua vida de artista, num lembra???
haha
beijos crianças... vou pra camita.
puta da vidita... haha
Ai!
ResponderExcluirQue vida de artista do Rafa?
E como assim pai ausente?
Alguém tem que trabalhar nessa casa, né não?!
hahahahaa
Desculpa, gente... Sinto a maior falta, mas hj teve até probleminhas no escritório, reuniãozinha pra resolver coisas e tal...
Mas o pior de tudo é ter sido coroinha por muitos anos e esquecer, de fato, as partes da missa!
hahahahaha
oi mãe .. sou eu .. a nina ..
ResponderExcluir.. caramba .. não tinha entrado aqui ainda ..
adorei o post ..
.. vc é doidinha mesmo né? .. ops .. errei .. vc é ridícula
beijocas