quinta-feira, 30 de maio de 2013

De palácios, príncipes, belezas e acentos

Tema: as belezas do Acre
Por: Aninha


Oi, Tios e Tias velhos, meus amores para sempre. Estamos no Acre. Sim, trouxemos a Tia Rosana com a gente. E ela estava adorando tudo por aqui, principalmente as pessoas e as comidas. Quer dizer: por que mesmo ela veio?? Mas ela precisou voltar ontem pois tinha um tutorial urgente para fazer. (nem acreditei quando ela me contou isso). 

Rola uma história de que no Acre não tem belezas como noutros estados. Olhem para mim e vejam o engano dessa lorota. Sou uma linda, bem sei.

O sonho de minha vida, sempre foi ser secretária. Sempre. Diferentemente de tia Rosana que abomina (eu sei o que é abomina. se tem uma beleza existente, e indiscutível no Acre, é a cultura do nosso povo. Calem-se, portanto hihihihi) essa profissão, eu sempre sonhei com ela antes de ser alfabetizada direitinho.

E nessa de saber ler só mais ou menos, todos os dias quando passávamos em frente ao Palácio das Secretarias eu lia: palácio das secretárias e pensava: aqui é o meu lugar! Lugar de todas as secretárias. E já ficava imaginando que haveria, lá nesse palácio, um príncipe encantado para cada uma das secretárias do mundo. Como não querer fazer parte dessa turma então?

Eu sabia também que os príncipes eram destinados às princesas para quando elas crescessem. Que vontade de crescer eu tinha, só para entrar no Palácio e pegar meu príncipe.

É o prédio mais lindo do mundo, meus tios!!!! Já tirei tantas, mas tantas fotos em frente ao Palácio das Secretarias que perdi a conta. E perdi as fotos. Sim, todas. Fomos assaltados na rodovia, quando mudávamos para Patos de Minas, e roubaram todas as minhas lembranças. Só as minhas. O ladrão cismou com minha mochila roxinha de ursinho e no susto com o pum de Vô Joaquim Juvenal ele fugiu só com ela nas mãos.

Por isso então é que não tenho nenhuma foto comigo em frente ao prédio. Nem terei, pois jurei a minha mesma nunca mais tirar fotos lá. O motivo do juramento foi uma sucessão de coisas negativas que ocorreram e que terminou com o assalto sofrido por nós na estrada.

A começar pelo dia em que eu fiquei sabendo que o Palácio não era das secretárias e sim das Secretarias.
ISSO NÃO SE FAZ COM UMA CRIANÇA!

Eu fiquei muito, mas muito magoada com quem me alertou para esse fato. Aquela horrorosa da Cremecilda minha prima mais velha. Um dia ela me pegou conversando com minhas bonecas (quem nunca?) e disparou a rir por uma hora mais ou menos, até que foi obrigada a me contar do que ria. Meu tio Zé pegou-lhe pelo braço e fez ela dizer porque ria. Aí contou que me pegou conversando e dizendo que ia morar no Palácio e... blá-blá-blá...
Chorei por mais de uma semana.

Mas Cremeazedo (meu jeito carinhoso de chamar minha prima) não destruiu a beleza do Palácio nem a emoção que sinto ao vê-lo. Hoje passamos por lá. Confesso que não entrei. Estava até aberto às visitações, há muitos turistas por lá num feriado como este. Mas não quis entrar. Nem quis tirar fotos. O motivo eu já disse.

Então deixo aqui um link onde tem uma foto do Palácio e sua localização, caso queiram um dia visitá-lo.

Agora, além do Palácio das Secretarias eu recomendo quando vierem ao Acre que visitem, sem falta, o barzinho do Tio Marcelinho, o Clube Sol de Praia e a Praça Dom Henrique. Laurinha guardou direitinho as coisas que falei pra ela que eu gostava. Adoro todas que ela citou, mas esses três lugares têm um lugar mais quentinho no meu coração. Assim como o Palácio.

Ah, e como eu disse no início de minha composição, as comidas e as pessoas do Acre são mesmo nossas maiores belezas. A coxinha do Tio Marcelinho eu garanto. Várias pessoas são belas também, quase todas, como parece ser bela a amiga do Tio Limão. Eu não a conheço, mas quero. O que eu mais gostei dela é que ela parece ser uma secretária. Será? E será que ela já foi ao Palácio e acredita em príncipes? Fiquei curiosa.

Um beijo da mais linda acriana que existe por aqui no Guaraná com Canudinho. Não fique triste, amiga do Tio Limão, deixo o segundo lugar para você.
Mais beijos de
Aninha Jatobá.



Um lindo restinho de quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje, além da chuva fininha que traz muita saudade, ainda há um atraso por parte da Aninha que havia me prometido mandar o texto de manhã. Mandou?? E ainda queria ser secretária. Má como???  

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Elequisandra, uma das belezas do Acre

Tema: As belezas do Acre
Por Vanderley José Pereira

Vou relatar algumas belezas do Acre, de modo rápido e bem didático com base em ilustrações:

Ter gente que tem um lugar em seu carro que é só seu. Detalhe, permitir que você  nomeie o carro, que faça piada de tudo relativo a ela/estado.

Ter gente  que oferta um abraço no momento mais esperado de sua vida, no meu caso a apresentação de minha dissertação.

Ter gente animada para aquele almoço descomprometido no shopping em um fim de semana qualquer.
Ter gente que saber receber e retribuir afeto sincero .
Ter gente  que deixa tudo que está fazendo para te acompanhar, no que você estiver a fim de fazer ,em plena segunda. Neste caso em especial fomos para o clube esquecer os problemas acarretados por uma dissertação atrasada.
Ter gente que faz 99% de acertos; e  que sempre  diz : "Tô pronta", "Poxa  vida", ou "Natural " no último caso jogando/arrumando/bagunçando o cabelo.  Eita bar que tem história. 
Ter gente  que independente dos próprios problemas sempre estácom você. Gente  viciada em dança, e, por isso, te leva para cada lugar que é uma verdadeira agonia.
Ter gente que chora por você, com você e  pra você!

Ter gente alegre,  que  está sempre jovem/adolescente.
Ter gente  que nunca te recrimina e sempre tenta te entender. Mesmo quando você tenta ser sexy e acaba saindo com cara de ator pornô de quinta categoria, como é meu caso nesta foto.
Ter gente como essa ai, Charles Araruna, como irmão. Detalhe ele é muito gente boa .

Ou seja, o belo do Acre é ter gente como essa, Elequisandra Araruna. TE AMO .
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Beijos a todos. Hoje o Limão está docinho, docinho, mas falar dessa pessoinha aí tem que ser assim.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Parece mentira


Tema: as belezas do Acre
Por Laura Reis

Nesta semana temos um belíssimo feriado que, com certeza, fará com que nós, pobres mortais, tenhamos um fim de semana prolongado. Eu já planejei o meu: vou conhecer a cidade da Aninha (essa menina meio esquisita que aparece aqui de vez em quando e é criança, mas fala que nem adulto  ). Ela deve saber só quando estiver perto do dia e não estou com medo que ela não esteja lá, porque esperta que sou já combinei com a mãe dela, que não vai deixar que essa menina fuja daquele estado no feriado.
Então quero conhecer aqueles lugares que Aninha já me contou que são ótimos e lindos. O sorvete geladinho e cremoso da lanchonete do Seu Alaor, a coxinha sequinha e crocante do Tio Marcelinho e o caldo de cana da barraca da Vó Maria. Ok, por ora não falei nada de lugares mesmo, só de comida. É que eu sempre pergunto sobre o lugar que vende coisas gostosas, nas cidades que vou conhecer. Mas, tudo bem, a Aninha também falou sobre o Clube Sol de Praia que tem uma piscina gostosinha que só e um monte de brinquedos legais tipo totó e sinuca, que a própria Aninha disse que não perde nunca (veremos!). Ela não comentou muito sobre as praças, mas eu já ouvi falar sobre a 13 de maio e a Dom Henrique, que tem várias flores coloridas, só perde pra Holanda. Quero muito ver, Aninha. Nem vem me dizer que flor cheira mal..
A Aninha nunca contou aqui no Guaraná, mas lá também em um Zoológico. Acho que ela não comenta porque não deve ter mais de 10 espécies lá (hahaha, tadinha), mas olha... É um bom lugar pra conhecer, vai.
Enfim, estejam todos convidados! (Ela vai me bater, será?) Serão ótimos dias de passeios. Parece até mentira que tem tudo isso no Acre, né? Pior que é mesmo.

sábado, 25 de maio de 2013

TENHO DITO

Tema: o gás do Guaraná
Por: Nina Reis



De uns tempos pra cá a situação não tem sido nada favorável pra ninguém.

Uma trabalha muito, outro estuda bastante, um computador é furtado, outra não tem internet, outros nem computador têm.

Sinceramente nosso Guaraná nunca passou por uma situação tão crítica quanto vem passando.
Isso precisa mudar e seria bom se conseguíssemos.
Lembra-me quando abrimos um refrigerante e esse fica na geladeira durante semana, se é que me entendem.

Sinto saudades dos posts diários e inteligentes de segunda, românticos de terça, cultural de quarta, engraçados de quinta, filósofos de sexta e rimáticos de sábado , das brincadeiras e das “tirações de sarro” nos comentários. Sinto falta de vocês.

Nosso engradado foi mudado. Novas garrafas fazem parte dele e nosso gás não pode jamais acabar. Então o gás do Guaraná é cada um de nós, é cada um que se responsabilizou em deixar nossa semana cheia de informação, cheia de amor e cheia de gás. Quero tomar esse trem aguado não. Ecaaaa

A partir de hoje sou responsável por não deixar perder o gás de sábado. TENHO DITO.

E você?

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Facinho, facinho

Tema: O gás do guaraná
Por Taffa
Lindeza.

Oi pessoas, tudo bem? Hoje eu vim aqui falar sobre o gás do guaraná, mas, não somente, resolvi abordar também todo o seu processo de fabricação. Normalmente, o guaraná é feito ao se misturar água, gás carbônico e algum tipo de xarope, que dá a cor e o gosto específico à bebida. Essas três coisas não são combinadas de uma vez, mas, primeiramente são juntadas a água e o gás em um aparelho chamado carbonizador. Quando esses dois ingredientes se misturam, a água dissolve o CO2 e dá origem ao ácido carbônico, que tem forma líquida. Então, acrescenta-se o xarope e o último passo é inserir uma dose extra de CO2 dentro da embalagem para aumentar a pressão interna e conservar a bebida.

Fácil, né? Só que você já deve ter percebido que, quando a garrafa está fechada, a mistura apresenta um aspecto de líquido homogêneo e sem bolhinhas de gás, mas tudo muda quando se abre a tampa: primeiro é possível ouvir aquele característico “tsssssssssss” – que é o barulho do CO2 extra escapando – e depois começam a aparecer as tais bolhinhas. Isso acontece porque a pressão no guaraná diminui e, lentamente, o ácido carbônico começa a se transformar novamente em gás e a escapar do líquido, na forma de bolhas.

Muito simples, eu diria. Mas e então, aprenderam? Agora todos vocês sabem como funciona o processo de se fazer guaraná e como exatamente é colocado seu gás.  Um beijo para quem achou que este seria mais um post fazendo elogios, falando sobre assiduidade e rasgando seda de todos os integrantes do blog. Isso não é muito a minha cara, então prefiro falar sobre processos químicos e esclarecimentos cheios de conhecimento inútil. Fui!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Certeza que o gás do Guaraná sou eu...

Tema: o gás do guaraná
Por: Aninha.


Não tem para ninguém, mas o gás do Guaraná sou eu. Sim, eu... a Aninha!

Numa festa dos guaranetes o que não pode faltar? hein? hein? Vamos lá: balões, presentes, docinhos, palhaço, bobo da corte, mágico, salgadinhos, enfeites, gentes (hihihihi todas as gentes são da Tia Rosana).

Os enfeites são a Laurinha, lembrando que cada um deles foram feitos de material velho tirado do lixo; aqueles materiais utilizados por quem é pão-duro e acha que engana a gente dizendo que gostam de reciclar, porque a natureza precisa de cuidado, não desperdício e temos que pensar nas próximas geraçõeszzzz...

O palhaço e o bobo da festa... oppps, da corte são quem?? Adivinhem??? Ele que acha que é engraçado, porque tem o nariz grande, as orelhas grandes, os olhos grandes, o saco grande, oooppsss, o sacro - o osso sacro, tios, aquele que todo mundo tem grande mesmo, mas Tio Rafa sempre acha que o dele é maior - grande, o ego grande e o coraçãozinho pequeno hihihihi

O mágico é o Tio Limão porque transforma semente em produtos (tô sabendo que você vai coordenar uma equipe de sementes, Tio. Parabéns), alimento cru em alegria e ele acha que por ser limão transforma qualquer líquido em limonada. Vamos deixar ele achar isso gente, melhor não contrariar o tiozinho pintadinho.

A caixa de presentes, as etiquetas, as canetas e a fila são a Tia Rosana porque ela quer etiquetar todos os presentes recebidos na festa do Guaraná, quer controlar a fila de entrantes, quer saber quem deu isso, quem deu aquilo, porque ela acha que é organizada e que a desordem entrava o progresso de qualquer país ou festa e só sabe dizer: "minhas gentes, por favor ordemzzzzzzzzzzz." Ó!!!!

Os balões são o Tio Taffa, porque a mãe dele tem daquelas bombinhas de encher balão e um dia a Flavinha Festas colocou a bomba no buraco errado e encheu o filho dela de "si"... e, assim, o Tio Taffa quando fica sério se acha, acha que é até bravo, mas não é... ele é um fofo que pensa que é bravo e eu acho lyyndo.

Os salgadinhos e os doces são a Tia Marina, porque ela acha que sabe fazer torta, doces e essas coisas todas que alegram as crianças e os tios velhos. E não importa se o bolo ficar encruado (antes que perguntem: no colégio tem aula de culinária, como atividade extra e sei o que é encruar. Silenciem!!), ela vai continuar se achando chef.

Por isso, por tanto acham isso acham aquilo é que eu, que não acho, tenho certeza: sou o gás do guaraná. E, a cada quinta-feira sei que vocês aguardam ansiosamente o meu borbulhar. Ui, borbulhar ficou muito gay, mas sou a favor da igualdade sexual, contra o preconceito e a homofobia, sou politicamente correta e por isso então é que amo todos ceisgays ooopss todos vocês seis do blog, tá? Amo todos. E tenho gás para todos, nada de brigas, tios.
Beijos da Aninha gasosa (hihihihi)



Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes (vai dormir, Aninha), pois nas quintas há sempre algo no ar, e hoje há gás no guaraná. Gás da Laura, do Rafa, do Limão, da Aninha, do Taffa e da Nina. E meu, por que não???

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Coca x Guaraná


 Tema: O gás do guaraná
Por Vanderley José Pereira

Imagem que de nada representa o texto, mas é bonitinha.
   
   Sou uma pessoa saudável: não como fritura (mentira), não gosto de doces (Sei?!), adoro exercícios (Vanderley, assim você não chega no paraíso, então chega de lorotas).  Enfim, eu diria que sou uma pessoa da geração saúde, mas ainda assim tenho vícios... 

   Coca-cola, sem sobra (ou sombra, como queira) de dúvidas é o meu maior vício. Fazendo um breve histórico e análise verifico que hoje já opto por outros refrigerantes, raras vezes, mas acontece.

    Na adolescência, na companhia de meu pai e tia (ambos pais adotivos), coca-cola era muito presente. Era uma boa pedida para acompanhar os pãezinhos de queijo e a broa de fubá que até hoje meu pai gosta. Nunca faltava no almoço. Sempre com o copo cheio, derramando de preferência. Fato que se repetia no jantar. No lanche, às vezes apenas a Coca bastava. Tínhamos um pequeno estoque em casa, pois o diamante negro não podia faltar.

   Coca-cola tem um sabor que também me remete à infância. Lembro-me de minha mãe colocar o papá de domingo para nós: arroz, feijão amassado, macarronada, salada de tomate e de gueiroba (sim, Taffarel, eu falo e escrevo gueiroba), mandioca e frango caipira. Uma fartura que só.  Sempre às onze horas, mais ou menos, nos reuníamos.  Eu, mamãe, padrinho – meu padrasto – e a minha irmã sentávamos espalhados pela área. Na minha casa, lá na fazenda, a área era uma cozinha-sala-área-de-serviço-e-o-que-mais-precisar. Eu me sentava à mesa, ao lado de minha irmãzinha. Mamãe, chamada por mim de Dona patroa, sentava no murinho escorada em uma pilastra e meu padrasto se acomodava em uma banqueta.

   Todo domingo esse ritual se repetia e sempre chegavam também visitas: um, dois, três...dez carros com três, quatro ou cinco tripulantes. Visitas que chegavam munidas de refrigerantes, como Coca-cola, Mineiro, Fanta. De todos, o primeiro a acabar era a Coca, sempre. E os outros ficavam lá, a Deus dará. O Mineiro ainda tinha um ou outro que se atrevia a tomar. Mas todos perdiam o gás, menos a Coca.

   Voltando ao princípio, como dito por mim nesta breve análise, eu sou saudável, então eu resolvi diminuir com a Coca-cola, mas não cortei em definitivo, sou incapaz. Para tal atitude resolvi substituir por um Guaraná hiper gaseificado (Rosana, Nina), doce na medida certa (Laurinha  e Rafael), com um sabor peculiar (Taffarel) e por fim, mas não menos importante com um toque de Limão. 

   Saboreie sem moderação e com seu canudinho...


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Beijos e se cuida.... Hoje estou mais feliz que pinto no lixo!!!
P.s. para quem não conhece essa expressão, clique aqui ou aqui.

Limão

terça-feira, 21 de maio de 2013

Tssss... Aaah!

Tema: O gás do guaraná
Por Rafael Freitas

Estou escrevendo direto no blog, o que não é habitual. Gosto de abrir um documento do Word e ficar escrevendo tudo o que vem na cabeça, trocando frases de lugar, deixando ideias possivelmente interessantes no final do texto para usá-las assim que couberem.

E estou no trabalho. Sem previsão de horário para sair. O que é assunto para um outro post, como diria a mainha.

Mas queria fazer desta forma. Não pelo resultado, que não promete grandes coisas, mas pela simbologia. Já tem um tempo que não postar no dia certo, ou simplesmente não postar, deixou de ser uma desculpa nossa. A vida anda muito corrida. Até a labirintite textual é por conta disso, não acham?

Tenho saudades de quando eu me empenhava mais: ficava até às duas, três da madrugada escrevendo, postando, formatando, fazendo minhas montagens toscas. Eu tinha umas ideias interessantes! Ou achava que tinha... rs Tinha essa coisa melosa, claro, mas isso já virou marca registrada mesmo.

Tô sendo prolixo sendo que o que quero dizer mesmo é que o Guaraná não deixou de ser importante pra mim. A vinda do Limão para o grupo deu, sim, um gás pra gente. Foi um recomeço, já que estávamos meio desanimados.

Mas o  mais importante, o que a gente não pode perder de jeito nenhum que daí sim o blog vai ruir, é o gás entre a gente. O carinho, a amizade, o respeito e o bom humor. Isso é o que realmente mantém o blog vivo. É isso que dá ao blog o gostinho de guaraná com bolo, tomado  naquele copo colorido, na festa de aniversário.

E é por isso que, mesmo com tanta correria, é sempre bom dar uma passadinha aqui.

Eu gosto muito.





quinta-feira, 16 de maio de 2013

Evasiva e indecisa, mas com foto...

Tema: caderno de pergunta
Por: Rosana Tibúrcio
O preferido*

Estou muito apertada de serviço nessa semana, chamei Aninha para postar e ela só fez rir de mim. Diz que caderno de pergunta é coisa do século passado.
E é. De meados do século passado, pra ser mais exata. Dos que eu me lembro... eram por aí.

Pra mim sempre foi um momento sofrido responder aquelas perguntas todas, muito parecidas, pra todo mundo. Mais difícil do que fazer os tais cadernos. Eram muitos que eu precisava responder porque essa coisa foi uma praga e todas minhas amigas tinham uma merda desses cadernos.

Aprendi  com eles que mentira é coisa de pré-adolescente, sim.

As minhas mais constantes respostas eram no estilo: "não posso contar"; "prefiro guardar segredo" e... por aí. Essas respostas eram para as perguntas de cunho romântico. Quantos meninos você já beijou? Qual o nome do garoto que beija melhor? Até o tempo que não tinha sido, ainda beijada, as respostas eram assim: evasivas.

Evasivas = mentira.

As respostas estilo: "de vários", "não tenho um preferido" eram para coisas que eu nunca tinha feito, lugares que nunca tinha ido, comidas que nunca tinha provado, até então.

Qual o melhor filme que você assistiu? Não tinha um preferido, eu era a indecisa. Qual a peça de vestuário você mais gosta? Eram tantas, porque tinha feias e poucas.

Indecisão = mentira.

E a partir do momento que eu dei meu primeiro beijo, vi meu primeiro filme, os nomes correspondentes dessas "coisas" significavam o que tinha de melhor, os preferidos. Noviça rebelde foi o filme que eu mais gostei por muito tempo, pois era o único que havia assistido. E o sapato de lacinho passou a ser o meu preferido, pois era o único novo.

O dono do meu primeiro beijo ficou nas paradas por muitos anos, mas aí não foi por falta de opção, é que sempre fui fiel, e verdadeira, e correta. Só mentia um pouquinho, quando mais novinha, e para coisas como esses cadernos de perguntas.

Pro resto não, pro resto sempre fui verdadeira, desde novinha até hoje.

E querem saber? Nunca mais precisei de mentir depois do quinto filme assistido nem do quinto moço beijado.

Já não sou mais aquela menina tímida e boboca. Deem cá um caderno de perguntas para eu responder que provo pra vocês minhas verdades e que não vou me embaralhar em nenhuma resposta evasiva ou indecisa. Atualmente sou assim: direta e precisa.

Nossa, sou também linda, esqueci de dizer... Desculpem-me, por essa falha!!! Até quinta que vem.


Um lindo de resto de quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há umas lembrançazinhas do tempo que eu era boboca. .

 * A foto gente, é só pra mostrar meu sapatinho novo de lacinho procês e provar que não sou mais boboca... haushaushaus

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Algum título forte sobre dúvidas e dinheiro


Tema: Caderno de pergunta
Por Laura Reis


Não fui dessa época, mas me sentia como se fosse quando lia e relia os cadernos da irmã e primas e amigas da irmã. Queria ter o meu também, mas não daria muito certo já que pouco trocaria por não ter uma quantidade relativamente consistente de amigos para isso.
Então fazia os testes de revistas e respondia questionários de pesquisa e tentava me envolver ao máximo com esse universo de perguntas e respostas. Mas, claro, nunca era a mesma coisa. Eu queria mesmo era fazer as comparações e ler respostas minhas misturadas com as dos outros.
Até que em 2011 assumi que queria isso de fato. E não mais aquela possibilidade de caderno de pergunta virtual que o Formspring me dava em anos anteriores a esse. Aí comprei um caderno. Um de capa preta. Desses não muito bons, desses não-tilibra. É que ele tinha essa capa toda preta e achei que combinaria com a tal atmosfera de curiosidades/segredos. Aí comecei a fazer uma introdução que dizia algo como “sinta-se honrado por responder isso, já que são raras as pessoas pelas quais me interesso”. Ok, não era bem isso, o que me deixa frustrada já que essa seria uma boa frase. Mas era algo do tipo.
Escrevi uma, duas, três, acho que seis vezes. Arranquei umas dessas folhas e outras só ignorei. Nunca ficava relativamente bom. Fiz as 4 primeiras perguntas primordiais e hoje uso ele como caderno de controle de contas. Então me pergunto: quando é que achei que a vida financeira tão mais importante que uma vontade antiga? (Claro que nunca me perguntei isso, mas pra fechar o post ficou bom)

sexta-feira, 10 de maio de 2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Pimenta no olho do outro...

Tema: humor negro
Por: Aninha



Aprendi, pra fazer essa composição, o que é humor negro, quer dizer, pareeece que aprendi. Tão contraditório, porque humor negro pode ser, ao mesmo tempo, triste e engraçado, né? Tia Rosana começou me explicando assim: "Aninha, humor negro é igual braço, tem gente que não tem". Ela não se aguentava de tanto rir ao me dizer essa frase. Diz que leu num twitter de "não sei mais quem Aninha". E "ó, é uma frase engraçada, mas dá uma tristeza pensar que alguém não tem braço, né?"

Ah, essa minha tia Rosana. Ela é custosa!!!

Não sei se acho graça em humor negro. Parece que é contra tudo aquilo que papai, mamãe e meus avós me ensinaram: "Aninha, não se deve rir do feio, do estranho, do sem isso ou do com aquilo de mais."

Como eu não achei graça nessa piadinha do sem braço, a Tia Rosana, meio sem graça me contou outra coisa, morrendo de rir, e vou contar procês. Continuei não achando nada engraçado. Mas quem sabe vocês, tios e tias velhos acham?

Diz a Tia Rosana que houve uma época em que ela estudava, para concursos, com uma colega de faculdade e no meio desse estudo resolveram falar da notícia mais recente: um prédio havia caído numa capital qualquer do Brasil porque o cara, dono dele, usou areia da praia. Muita gente soterrada. Uma calamidade. E a tia Rosana sai com essa: “pensando aqui, Raquelzinha (era o nome da coleguinha da Tia hihihihi) eu debaixo daqueles escombros. Que desespero, meu Deus.” E a colega disse: “é mesmo, a gente sem respirar, com monte de coisa em cima, sem saber se ia ser socorrida, né?”. No que a Tia respondeu: “nem é isso que me dá agonia, o pior é não achar meu creme nivea pra passar em minhas mãos cheias de areia.”

Tia Rosana me contou isso morrendo de rir. Vocês acharam graça? Eu não achei de jeito nenhum.

E blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá prossegue a Tia com mil exemplos. E nada deu achar graça.

Quando, de repente, eu me lembro do álbum de casamento de Tia Rosana e disparo a rir. E ela, sem saber exatamente do quê eu ria, ficou rindo junto. Até que conseguiu perguntar. E eu, depois de meia hora, consegui responder: “ontem vi o seu álbum de casamento, Tia. É verdade que você foi ao SEU casamento de óculos?”

Foi o prazo deu olhar pra cara dela e, olha gente, tô correndo até agora hihihihihihihihihihihihihi

É... humor negro é igual pimenta: nos olhos dos outros é refresco.


Um lindo resto de quinta-feira pra todos vocês minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há, pra variar, uma lição de moral de Aninha. E aí??? Bora aprender??


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sou alvo


Tema: Humor negro
Por Vanderley José Pereira
Além da foto que já é uma pida. Leia uma piada com loiro, aqui.
   Por ser caucasiano, sempre ouvi piadas e xingamentos, como: lombriga, barata descascada, lagartixa, entre outras gentilezas. Isso era rotina, pois eu mais parecia um E.T. e todos achavam que aquela cor, ou falta de uma, era estranha... Meu povo eu vos falo: EU NÃO TENHO CULPA. Ninguém escolhe a cor que tem. Não é que eu não goste de ser branco, ou rosado, como queira, pelo contrario, eu adoro. Mas um pouco de melanina não faria mal, até mesmo ajudaria a não me queimar e, principalmente, a não ver os anos passarem tão depressa, em suma, menos rugas. Ninguém gosta de ser taxado com um nome de animal, por mais fofinho que possa ser. Vejamos que, numa breve análise de fofura, esses apelidos de nada são fofos. Se assim fossem, varias mãe chamariam carinhosamente seus filhos de “lombriginha de minhas vísceras” e outras coisas... E, sabe, o que mais me incomoda é que quando te elogiam assim você tem que agradecer, pois você é branco. Agora, experimente chamar um índio ou negro com apelidos tão carinhosos quanto esses para ver o que lhe acontece: cadeia e o titulo de preconceituoso e racista. Com razão é isso o que acontece, mas por que com os brancos o comportamento é diferente? Não me venha falar que é divida histórica social! Os tempos são outros e eu de nada tenho culpa. Findando, sou alvo e por isso sou alvo.


Hashtag #LoiroAzedo #LoiroBurro #AguaOxigenada
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Beijos do Limão que agora está mais velho... 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Sobre felinos e caninos

Tema livre
Por Taffa

Greek Animal Rescue

Um ser... "sublime". Era assim que aquele gato se intitulava. Na verdade, admito, ele era um bicho um tanto incomum. Possuía traços suaves e rudes ao mesmo tempo, combinando patas e coxas grossas com uma pelagem densa e macia, colorada num tom excêntrico, meio indistinguível, nem loiro, nem castanho. O tal gato era um danado. Intenso que só. Sua maior característica, por mais controversa que fosse, o tornava o oposto da discrição felina que podia ser observada nos demais da sua laia. Ele era vivaz, ligado no 220, fazendo jus àquela lei de viver cada momento como se fosse o último; todavia, acabava se mostrando um tanto desatento, meio aéreo e desajeitado, ou, vai saber, apenas fingia que era assim.

Do outro lado da rua onde morava, vivia um cachorro conhecido pelo seu jeito mal-encarado. Enquanto os demais cães brincavam animadamente pelas calçadas, ele preferia ficar quieto, sentado, sempre meditando e imerso em seus pensamentos, como se observasse e analisasse cada um dos outros animais do lugar. Vez ou outra ele se levantava, dava umas voltas e latia uns bons papos com alguns cães e gatos amigos, mas sempre retornava ao seu posto de esfinge, protegendo os domínios de todos os animais daquela rua.

O cachorro era grandalhão, de cara feia e facilmente distinguível por causa dos seus pelos grisalhos e desgrenhados. No fundo, aquele animal não era ruim, apenas havia passado por algumas situações na vida que acabaram moldando seus traços em algo mais sério e ponderado. O interessante era que ele, mesmo sendo um cão, acabava tendo mais amigos felinos, coisa que nem ele sabia explicar o porquê; enquanto o gato, serelepe que só, adorava ficar brincando com os outros cães – e quase sempre ganhando, qualquer passatempo que fosse.

Certo dia, o gato encucou que o cachorro deveria viver mais, então passou a se inteirar dos seus papos enquanto o chamava para passear pela avenida. O cão, a princípio, recuou, mas, após uma série de tentativas, acabou cedendo às investidas do felino para entender quais eram suas intenções. Tal foi sua surpresa quando o gato o mostrou que, além daquela avenida, havia dezenas – se não centenas – de outras espalhadas pela cidade. Junto a ele o cão viu, pela primeira vez, as luzes dos faróis dos caminhões que passavam rapidamente pela rodovia. Conheceu, dentre outras coisas, a vida fora dos limites do bairro, passando por diversas estradas de chão, vielas escuras e locais improvisados, chegando à linha do mesmo horizonte que antes ele apenas mirava pensativo.

O cachorro, por sua vez, mostrou ao gato que tudo aquilo também era um assunto de seu domínio, mesmo que mais pro lado teórico. Falou sobre a vida, o universo e o tempo como se fossem uma coisa só. Contou pra ele sobre suas experiências e defendeu seus pontos de vista, admirando-se ao ver que o gato, por mais aluado que parecesse, possuía um estilo próprio de pensamento, com suas filosofias e sólidas convicções.

Desde então, ambos passaram a ser vistos juntos por aí. Um meio que preenchendo no outro aquela lacuna que antes existia. O cão parou de apenas observar e passou a viver toda a vida que existia diante de seus olhos; já o gato, antes tão leviano e contraditório, aprendeu a meditar e enxergar na ponderação um caminho que antes era desprezado. O que aqueles dois não sabiam, ou talvez fingissem não saber, era que se somavam, formando um todo homogêneo bem maior que as duas partes separadas. Aquele gato de coração grande e atitudes desajeitadas era, em essência, um cachorro no corpo errado; enquanto o cão, em contrapartida, possuía uma alma de gato.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Pique-esconde



Tema (livre): música infantil
Por: Vanderley José Pereira

Um, dois, três...
Vai começar, conte até cem, não pode parar.
Vamos brincar????
Pique, pique-esconde, vamos brincar...
Corra, esconde... Não se deixe achar... (2x)


(Refrão)
Pique, pique, pique-esconde,
Vamos brincar.
Pique, pique, pique-esconde,
Vou contar
Pique, pique, pique-esconde,
Vou te achar.
Pique, pique, pique-esconde,
Vamos dançar.

Nesta brincadeira  parado não dá para ficar
Não perca a inocência.
Procuro daqui, procura cá,
Tem gente escondida em todo lugar,
Procura cá, procura lá...
Aqui estou a procurar

(Refrão)

Para ficar imune, corra até o pique
Um, dois, três: este é o sinal... 
Se ninguém você achou,
Conte de novo, não faz mal.
Um, dois, três: conte tudo outra vez

(Refrão)



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Beijos meninis do Limão...