Tema: Aniversário da Rosaninha
Por Laura Reis
Não sou do tipo que tem facilidade em traçar
planos, com objetivos e metas claros, data prescrita e penalidades em caso de
não cumprimento. Sendo assim, os meus próximos 5 anos são um mistério e quanto
aos próximos 10 nem mesmo consigo pensar. 36 anos, beirando os 40? Isso soa
como alguém maduro, com algum patrimônio, poupança com conteúdo, família
formada e algumas histórias para contar.
E 20 anos depois disso? Ontem, ouvir 60 anos de idade
ilustrava rugas, aposentadoria, remédios, atendimento preferencial, dependência
e até uma bengala de lado. Hoje, essas características me remetem uns 90,
talvez. O talvez é porque meu avô que é meu avô, à parte de suas questões
particulares, dirigia até outro dia e não tem demonstrado necessidade de
suporte concreto, tal como as bengalas já citadas.
Quanto aos meus pais, na casa dos tais 60, só me mostram que
quando esse meu momento chegar, devo pelo menos estar fazendo mais um curso,
trabalhando aos montes, me divertindo com o que gosto e ainda sem entender
muita coisa da vida – aprendendo inclusive com aqueles que nem mesmo chegaram à
maioridade.
O que fica disso tudo é que, se antes dessas reflexões
acima, eu não fazia a menor ideia de como eu poderia estar com os meus 30, 40,
50, 60, 100, agora apenas me resta aceitar que continuo com o mesmíssimo grau
de incerteza. E, se me permitem sonhar: espero estar pelo menos como aqueles
que me fizeram e que já citei.
Todo esse blá blá blá de hoje é uma singela homenagem à mais
nova (!) sessentinha do pedaço: Rosana Tibúrcio. Essa baixinha que sabe cuidar
de si mesma, tem consciência do bom trabalho que executa, entende que é preciso
também curtir o que gosta e que é a melhor mãe do mundo, porque soube cuidar e
educar duas boas meninas de personalidades complicadas, vamos combinar.
Portanto: meus parabéns, Rosaninha.
Post mais lindo da vida, gentesss!!
ResponderExcluirPost mais lindo mesmo. Pra chorar. Parabéns, Rosana Tibúrcio!
ResponderExcluirEmocionante.
ResponderExcluirObrigadaaaaaa Helô. Emocionante mesmo, Denise. Essa minha pititinha.
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