Não é que a tal vergonha alheia é coisa que existe mesmo?
Duvidei por algum tempo, considerando que cada um deveria ter vergonha pelas próprias atitudes. Hoje percebo que, muitas vezes, dependendo do que presencio, minha vontade é que o chão se abra para que eu esconda a cara, talvez o corpo todo, num buraco fundo e possa ficar ali alguns minutos até a sensação de fogo nas bochechas passar. Enquanto isso, o causador de tal vergonha não está nem ligando, quando não achando lindo e continuando no erro.
Você está na fila de um banco ou dos Correios quando uma senhorinha idosa se aproxima do caixa, de acordo com seus direitos, e alguém perto de você resmunga, esperneia, que chegou antes, que precisa voltar para o trabalho, que estão cortando a fila e tal. O que você sente?
Você está andando com seus amigos quando encontram outros conhecidos que te cumprimentam, mas não dão atenção aos seus amigos. O que você sente?
No mesmo baile de formatura chiquérrimo que você está, acaba de chegar uma garota visivelmente irritada com a balança. Ela está de vestido curto de malha e cabelo desgrenhado enquanto o convite exigia black-tie. Ahn?
Reunião com vendedores da empresa, você não consegue ficar ao lado do cara de bermuda e sapato sem meia por causa de certos odores desagradáveis (não adianta muito mudar de lugar, uma vez que, sem você entender como, o cheiro tomou conta da sala toda). O que você sente (além de nojo e indignação, claro)?
Você acaba de comer uma pizza quando percebe que seu amigo está com ‘um orégano’ preso entre os incisivos centrais superiores (o mesmo pode acontecer com um fiapo de manga ou pedacinho de verdura, não é mesmo?!). Você sinaliza, mas ele nem percebe e continua a falar, sorrir e até paquerar alguém da outra mesa. O que você sente?
Fuçando páginas de recados e blogs alheios, você lê: URÇO. O que também pode acontecer com ACONTEÇER. O que você sente?
No trabalho, alguém pergunta se você já baixou o álbum completo daquela nova dupla sertaneja, aquele funk ou a nova música de axé que anda sacudindo a Bahia inteira. O que...?
Durante um casamento, bem ao seu lado, o casal de padrinhos (que estão todos em pé, formando aquela meia lua em volta do altar), começa a discutir revivendo uma ceninha de ciúmes da noite passada. O que você sente?
Ali no balcão de uma loja, você e sua amiga (levemente acima do peso) conferem as novidades que acabaram de chegar - blusas, calças - quando uma conhecida da sua amiga se aproxima, coloca a mão na barriga dela e diz:
_ Nossa! Eu não sabia! Quantos meses?
E sua amiga é obrigada a responder:
_ Não, tô gorda mesmo.
É por isso que eu admiro pessoas compreensivas, educadas, elegantes, limpinhas, inteligentes, cultas, com um bom gosto musical e discretas.
Duvidei por algum tempo, considerando que cada um deveria ter vergonha pelas próprias atitudes. Hoje percebo que, muitas vezes, dependendo do que presencio, minha vontade é que o chão se abra para que eu esconda a cara, talvez o corpo todo, num buraco fundo e possa ficar ali alguns minutos até a sensação de fogo nas bochechas passar. Enquanto isso, o causador de tal vergonha não está nem ligando, quando não achando lindo e continuando no erro.
Você está na fila de um banco ou dos Correios quando uma senhorinha idosa se aproxima do caixa, de acordo com seus direitos, e alguém perto de você resmunga, esperneia, que chegou antes, que precisa voltar para o trabalho, que estão cortando a fila e tal. O que você sente?
Você está andando com seus amigos quando encontram outros conhecidos que te cumprimentam, mas não dão atenção aos seus amigos. O que você sente?
No mesmo baile de formatura chiquérrimo que você está, acaba de chegar uma garota visivelmente irritada com a balança. Ela está de vestido curto de malha e cabelo desgrenhado enquanto o convite exigia black-tie. Ahn?
Reunião com vendedores da empresa, você não consegue ficar ao lado do cara de bermuda e sapato sem meia por causa de certos odores desagradáveis (não adianta muito mudar de lugar, uma vez que, sem você entender como, o cheiro tomou conta da sala toda). O que você sente (além de nojo e indignação, claro)?
Você acaba de comer uma pizza quando percebe que seu amigo está com ‘um orégano’ preso entre os incisivos centrais superiores (o mesmo pode acontecer com um fiapo de manga ou pedacinho de verdura, não é mesmo?!). Você sinaliza, mas ele nem percebe e continua a falar, sorrir e até paquerar alguém da outra mesa. O que você sente?
Fuçando páginas de recados e blogs alheios, você lê: URÇO. O que também pode acontecer com ACONTEÇER. O que você sente?
No trabalho, alguém pergunta se você já baixou o álbum completo daquela nova dupla sertaneja, aquele funk ou a nova música de axé que anda sacudindo a Bahia inteira. O que...?
Durante um casamento, bem ao seu lado, o casal de padrinhos (que estão todos em pé, formando aquela meia lua em volta do altar), começa a discutir revivendo uma ceninha de ciúmes da noite passada. O que você sente?
Ali no balcão de uma loja, você e sua amiga (levemente acima do peso) conferem as novidades que acabaram de chegar - blusas, calças - quando uma conhecida da sua amiga se aproxima, coloca a mão na barriga dela e diz:
_ Nossa! Eu não sabia! Quantos meses?
E sua amiga é obrigada a responder:
_ Não, tô gorda mesmo.
É por isso que eu admiro pessoas compreensivas, educadas, elegantes, limpinhas, inteligentes, cultas, com um bom gosto musical e discretas.
Rafael
(que também vacila e causa vergonha alheia, às vezes...)
Vergonha alheia. Muito interessante. Sempre achei que o sentimento fosse indignação, mas vc me fez perceber que, além da indignação é vergonha mesmo o que se sente.
ResponderExcluirA Zildinha aí de cima sou eu. Pode?
ResponderExcluirContar pra todo mundo meu nome de guerra? Hahahahahahaha
nossa, a Helô tá perdida agora...
ResponderExcluirZildinha, minha amiga... rsrs
Esse lance de vergonha alheia é sério viu...
Algumas pessoas e situações me deixam assim e acho q devo causar em outras pessoas tb, minha língua não tem mta trava... rsrs
bjo Rafis
A última histórinha é a melhor e acontece bastante, né!
ResponderExcluirA-DO-REI a imagem... rs
Filhoteeeeee, li todo o post, mas volto depois pra comentar direitinho. Só agora a minha visitinha foi embora (a Ana Clara veio ficar parte do dia conosco e eu de babá... amei!!
ResponderExcluirZilda2125... hehehe
será que alguém no mundo não sente vergonha alheia?
ResponderExcluireu acho tão comum e esses dias vi uma menina comentar com outra, toda empolgada [não sei porque] 'eu sintooo vergonha alheia você sente?' 'sinto, sinto'
não vou nem dizer o que eu senti quando ouvi esse diálogo
bom dia Helô!
ResponderExcluirbom dia tem hífen?
ResponderExcluiralguém já ouviu a música bom dia do Los Hermanos?
ResponderExcluirbom-dia é com hífen, tá gente?
ResponderExcluirmamãe contou. anotei. transmiti.
transmiti é uma palavra feia.
ResponderExcluirrafa, lendo seu post descobri que sou admirada por você.
ResponderExcluirps.: a finalização podia ser 'é por isso que admiro a Laura'
adoro bombar os comentários de posts alheios.
ResponderExcluirninguém comenou nada da minha música.
ResponderExcluirela não foi trocada.
não tô entendendo.
voltando ao post que é o assunto principal desses comentários..
ResponderExcluireu me sinto uma dama da mais alta classe quando dou 'frentinha' pra pessoa idosas tipo com 35 anos pra cima.
ou quando ajudo com sacolas..
pego coisas que caem no chão.
particurlarmente sou uma grande cidadã
[eu voltei ao post pra falar de mim, alguém notou?]
ResponderExcluirdiscussão de relacionamento em público nem me causa vergonha.. me irrita mesmo.
ResponderExcluirGenteeeeee
ResponderExcluirAlguém deixa escapar o nome Zildinha por aí..
O que você sente???
Laura em crise é o melhor! rs
ResponderExcluirGente, eu mexi no texto!
ResponderExcluirTinha esquecido de citar certos gostos musicais...
rs
Flavinhaaa
ResponderExcluirRolou uma identificação com a tal língua sem trava... rs
Tô te esperando voltar, mainha.
láláláááá
Laurinhaaa
ResponderExcluirNão lembro da música do Los Hermanos.
Bacana?
Me manda?
rs
Queria trocar a trilha sonora, mas tô em crise...
ResponderExcluirSim, sim Laura!
ResponderExcluirEu te apoio e te admiro! rs
Isso tudo aí dá muito vergonha mesmo e discussão pra mim tá pau a pau (isso existe? pau a pau??) com as tais carícias e a vitrine dor/prazer/lavação roupa suja na net... Eu fico roxa de vergonha!!!
ResponderExcluirEu, assim como Laurinha, me vi no singelo, mas sincero "eu admiro" do Rafa!!
ResponderExcluirhehehe
Esse babado aí de amigos que não "veem" os outros amigos é de matar de vergonha sim, e pior que quando assim, eles não dão brecha pra você falar nadica de nada.
ResponderExcluirSenti Laurinha um tanto estranha... hehe
ResponderExcluirTchau moçada, amanhã eu comento mais tiquim ou quem sabe hoje depois do Aprendiz... hehehe
ResponderExcluirQue família mais humilde, não é mesmo minha gente???
ResponderExcluirCadê minha linda filha de quarta??
ResponderExcluirEu sou humilde, Laurinha é humilde, Marininha é humilde, Rafa também é humilde...
estranha como????????
ResponderExcluircadê a garota da rima?
ResponderExcluirAcabei de falar com Marininha, ela tá almoçando e depois vem postar.
ResponderExcluirSó verei post dela à noite, provavelmente...
beijocassssssssss amores.