sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Futurospectiva 2011

Tema proposto: adeus ano velho, feliz ano novo!
Por Taffa


Pois é, gente. O ano acabou. Foi tudo muito lindo e proveitoso, mas chegou a hora de fazer planos e traçar os objetivos para o ano que vem, não é?
Todos preparados? Então vamos lá!

Em 2011, eu quero:

1 – Continuar morando sozinho; (pode ser aqui ou em qualquer lugar do mundo)
2 – Mais dinheiro na minha conta; (porque eu descobri que morar sozinho é muito caro)
3 – Menos relacionamentos disfuncionais; (ou, preferencialmente, nenhum)
4 – Mais amor, gente; (MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO AMOR, VIU)
5 – Permanecer com meu peso atual; (se eu engordar de novo, vou chorar muito)
6 – Ir a um show internacional pela primeira vez; (e gritar muito cantando todas as músicas)
7 – Comprar um tênis novo; (sério, os meus já estão andando sozinhos)
8 – Iniciar a minha pós-graduação; (para que eu finalmente me torne professor, tchanam)
9 – Viajar durante as férias do trabalho; (olha... eu nunca fiz isso, acreditem)
10 – Cd novo da Madonna; (ou da Lady GaGa... ou de qualquer diva gay por aí)
11 – Beber muito Guaraná com Canudinho (com vocês, urrullllllll!).

Bem, é isso. Nada mais lyndo do que onze objetivos em homenagem ao onze do ano.
E que em 2011 vocês continuem assim: um espetáculo que só.
Vou até aproveitar para postar à meia-noite e onze.
Onze beijos. Fui.

P.S.: Na foto, 2011 na cabeça. (Entenderam? Han-han?!)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

E que em 2011...

Tema proposto: adeus ano velho, feliz ano novo
Por: Rosana Tibúrcio


O que é um ano ruim? O que é um ano bom? São perguntas que me faço, sobretudo em relação a este ano de 2010 para o qual criei uma série de expectativas e que... né? Foi meio que uma merda.
Francamente? Esperava que 2010 fosse muito melhor do que foi; ele foi bom em alguns aspectos, mas em geral, foi uma merreca.
Falar da parte ruim primeiro porque dela vou já já ficar livre: na vida e no post.
- trabalhei menos do que previa; tomei, inclusive, algumas rasteiras de clientes imbecis.
- como consequência do pouco trabalho, pouca grana; como consequência da pouca grana, vida fudida.
- me senti, por muito tempo, cansada e doente, sei lá... muito cansada.
- aliás, a doença rondou nessa casa o ano inteiro.
- o Guaraná perdeu nossa mais linda e engraçada guaranate do pedaço, a Paulinha; teve os piores posts; as mais constantes ausências: de todos, incluindo euzinha aqui que nunca havia deixado de postar antes de 2010.
- fiquei sem a presença semanal de Abadia, minha eterna ajudante, que conseguiu um trabalho “com carteira assinada”.
- não consegui ir a nenhum dos encontros da turma do OeP.
- as coisas andaram meio cinza e bege na minha vida, em geral.
A parte boa.
- ganhei um computador e uma impressora que nó... dos sonhos.
- acompanhei o crescimento e a coragem de Marina, na vida pessoal e profissional. Tiro meu chapéu pra ela.
- vi as mudanças profissionais de Laurinha, a criação de um novo blog e a elaboração de um livro bacana e divertido.
- torci e sei dos resultados positivos de muitos projetos artísticos, incluindo Cantus Quatro, de meu filhote Rafa.
- percebi que agora o Taffa, mesmo longe, tá num trabalho mais interessante e produtivo.
- concordo que a Paulinha, ao se mudar para Sampa, teve e terá tudo para ser mais feliz: no novo trabalho e na expectativa do casamento.
- não escrevi nenhum livro, mas tenho meu nome registrado num livro “de verdade”.
O que quero pra 2011? Francamente? Pra vocês tudo o que há de melhor nesse mundo de meu Deus. E pra mim? Muito trabalho, de preferência só com clientes bacanas e bons pagadores; muita cor; saúde; disposição; meu dinheiro da Previ e muito sexo; oopppsss, isso não mais, porque eu sou uma anciã...

Uma linda quinta-feira pra todos vocês minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há votos de um feliz 2011 pra todos os guaranetes, visitetes e convidetes. Em especial à Marina eu desejo um feliz aniversário e que Deus dê a ela muita saúde, trabalho e beijo na boca... (sexo não, porque eu preciso dar o exemplo... hauahauhsushas).

Viva eu Viva tu Viva o rabo do tatu


Tema proposto: Adeus ano velho; Feliz ano novo!

Por: Nina Reis




Algumas pessoas sabem que 2010 não foi um ano tão fácil, mas em compensação foi um ano de total felicidade. Novos ares, novos amigos, novos projetos e várias lembranças boas.
Ano de renovação. Ano de crescimento, luta e muita, muita coragem.
Adeus a um dos anos mais felizes da minha vida.
Agradeço a todos que torceram por mim.
Que 2011 venha e traga muita saúde, muito trabalho e quem sabe muitos amores.
E que meus 30 anos fiquem pra história.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O último post sem título do ano

Tema proposto: Adeus ano velho; Feliz ano novo!
Por: Rafael Freitas




Caramba!
Último post do ano, que nem vai ficar como eu queria: caprichado.

Isso porque, se o ano inteiro foi corrido, não seria agora que ele iria aliviar, não é mesmo minha gente???
Mas valeu. Não me lembro de ter sentido antes, de forma tão pulsante, a sensação de se realizar os sonhos. Com direito a participação de famosos!_ Alô! Cláudio Nucci?_ Alô! Elke Maravilha? Mais um selinho? _ Alô, Lô! Márcio? Conta mais uma do Clube da Esquina!

E o MarVin nasceu. E teve boa música, boas risadas, boas sextas, boas pizzas, bons amigos e Guaraná com Canudinho.

Mas tudo correndo. Foi bom brincar de Coelho Branco em 2010, mas ano novo, personagem novo!
Agora chega o tal reveillon. Simpatia pra lá, simpatia pra cá... Existe alguma cor de underwear indicada para garantir mais tempo no próximo ano?

Porque, se tiver, troco qualquer vermelha ou amarela por uma dessas!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Adeus ano velho, feliz ano novo!

Tema: esse do título
Por Laura Reis



Honestamente? Talvez eu nem quisesse dar adeus ao ano de 2010, viu?

Sei que em mais da metade de seus dias estive doente, dodói, gripada, com dores, no hospital, de cama, reclamando, gemendo de dor e tendo vontade de que o mundo acabasse nesses momentos, mas esse é apenas o lado ruim de 2010. Junto do fato de me sentir extremamente cansada, pela primeira vez na vida, em relação a trabalho de verdade.

Do outro lado da balança tenho a mudança de agência da Faculdade, o namoro, a convivência quase que diária com meus irmãos pirralhos e, claro, a parte divertida de trabalhar com pessoas legais (o que compensa o trabalho que o trabalho dá).

É por todos esses motivos que tenho muito (e até quando puder) a agradecer

aos chatos e implicantes da DQ, que me livraram de passar mais um ano fazendo todos os trabalhos completamente sozinha na faculdade e me trouxeram criatividade, idéias ótimas, risadas e, claro, vários momentos de irritação, que é comum em relacionamentos saudáveis e produtivos.

ao meu patrãozinho que não tem cara disso e que, apesar de muitos pesares me chamou pra começar com essa brincadeira de trabalhar e, depois de muitos outros maiores pesares, continuou confiando em mim pra continuar os projetos e a nova agência e os novos trabalhos

ao meu primeiro amor assim, falado mesmo.  Ainda não havia chamado ninguém de amor, gente.. bonito isso né? Dizem que quando é assim, é pra vida toda hein ashauashuyashuas

ao meu pai, que mora perto do meu trabalho e tem de me aturar todo dia da semana almoçando lá com ele. E, junto dele, à minha madrasta fofa e atenciosa.


as minhas lindas tias que, cada qual a sua maneira me ajudou de alguma forma.. fosse na saúde ou na doença, na alegria e na tristeza e até mesmo na riqueza e na pobreza! (tá bom, os tios também..)



E, por fim, a mim mesma que, vamos combinar né? É muita beleza e força de vontade pra continuar com essa palhaçada que é a vida não é mesmo, minha gente?


Ps.: para continuar com o lance de doenças em 2010, hoje, faltando poucos dias pro ano acabar, estou gripada de novo. ;)  

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Hô hô hô

Tema proposto: Natal
Por: Taffa


O natal chegou e desta vez meu presente veio adiantado. Na verdade, este ano não pedi nada e faz tempos que deixei de mandar cartas para o bom velhinho. Resolvi inovar e correr atrás do que desejo, em vez de ficar parado aguardando algum milagre qualquer.

Ganhei muita coisa, eu diria. Novos amigos, ares, desafios. Consegui alcançar a minha independência e já estou motorizado. Tive pontos finais, vírgulas, parênteses e vivi histórias de amor tão rápidas que nem duraram o tempo que você levou pra ler esta frase.

Gostei. Muito. Afinal de contas, sou meio que feito de amor. Lutei um bocado para conseguir me estabelecer e hoje posso dizer que fechei o ano da melhor forma possível: feliz.

E estou em paz. Comigo mesmo e com todos os meus amigos, familiares e afins. Diria que o maior presente que tive não foi apenas um, mas muitos, que foram abertos à medida que o ano foi se desdobrando. Então, para que tudo termine de uma forma sublime eu gostaria de desejar a todos um feliz natal. E torço para que tenham ganhado muitos presentes, não apenas na data, mas durante o ano todo também.

É hora de nos reunirmos para a ceia e iniciarmos a grande comilança de final de ano! E então, vai uma garrafa bem gelada de Guaraná aí?

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Meu desejo de Natal

Tema proposto: Natal
Por: Rosana Tibúrcio

Gosto de vários aspectos "consumistas", dessa época de Natal, não posso negar.
Gosto das comidas; das cores vermelho e verde, que combinam tão bem e que vejo em abundância; do Papai Noel; das luzes e dessa aparente alegria que ronda os ambientes, inclusive, os virtuais.
Gosto dos presentes quando eles se fazem presente. Quem não dá, pouco recebe; tenho dado nenhum a ninguém, nos últimos tempos, e a recíproca quase chega à verdade... rs
Mas enfim...
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Na verdade, e não sei se pela idade, cansaço (hô hô hô - até rimô), queria mesmo era reviver o espírito do Natal e ser, sobretudo, bem tratada.
Ando um pouco cansada de tanta falta de educação e rispidez em relação à minha pessoa. Sei que não sou um primor em gentileza, mas me esforço, juro. Sei que não sou uma suavidade em pessoa, mas me empenho nos gestos e atitudes, principalmente, para com as minhas filhas, minha família e meus amigos mais queridos. São pra eles que dedico o que eu tenho de melhor, e não pra estranhos...
Pouco tem me importando - apesar disso também não ser bacana - o que um "conhecido" faz comigo ou o que faço com ele, em termos de falta de educação, impaciência, indelicadeza; mas com queridos, eu me dedico mais e vou morrer sem entender quem não procura fazer como eu...
Exatamente por isso é que tenho dificuldades de receber uma cara fechada, uma má resposta, um jeito ríspido de dizer que não quer bem aquilo que ofereço (e sempre penso que ofereço o melhor, mas né.. vai saber).
Não, esse texto não é uma indireta para ninguém de forma específica, mas é pra todos em geral que dizem me amar.
Amam? Então quero perceber, sentir que sou amada. Quero ser bem tratada, repito.
É o meu pedido de Natal, não pra o Papai Noel, porque apesar dele ser gente boa, o velhinho dá conta disso não. Peço pro Menino Jesus, por que né? Apesar do dia ser Dele, o Menino nasceu foi pra dar presentes no seu aniversário.
Então, eu quero ganhar nesse Natal a possibilidade de viver, a partir dele e pra sempre, uma vida mais harmoniosa, gentil, amena, compreensiva, cuidadosa. Eu quero ser bem tratada, é o único presente que desejo nesse Natal. E ó, a recíproca é verdadeira. Desejo, do fundo do meu coração que eu possa tratar todos que amo com o que tenho de melhor.
À Marina e à Laura, minhas filhas de verdade, ao Rafa, meu filhote de coração, ao Taffa, um querido, à Paulinha, pra sempre minha fofa, eu quero tudo de melhor, quero que vocês também recebam, de presente de Natal, gentileza, carinho, cuidado, zelo, de mim, de cada dos outros guaranetes e de todos que amam vocês...
E que o verdadeiro espírito de Natal ilumine todos nós, nossos visitetes e convidetes queridos. Que vocês e eu possamos vivenciar muito mais o Nascimento de Jesus do que o Papai Noel.
Sem querer ser piegas, mas já sendo, eu bem sei, pois esse post cheira a isso, eu digo com muita convicção que o presente físico acaba; amor, além de durar pra sempre, fortalece; fortalece quem dá e quem recebe, é o tal presente “mão dupla”. O melhor de todos.
Que consigamos enraizar, em nossos corações, as tais palavrinhas mágicas: faz favor, dá licença, muito obrigada, agradecida, desculpas... de preferência acompanhadas de um sorriso e um olhar carinhoso. 
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há um desejo de que todos nós possamos ter o coração mais leve pra dar e receber o que há de melhor nesse mundo de meu Deus: amor.
E que o Jesus Menino - dono do dia 25 de dezembro - abençoe todos nós. Amém!!
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Rapidinha com Noel

Tema proposto: Natal
Por Nina Reis




Uffa, acabei de chegar em casa. Estava com o Papai Noel e batemos um papo pra lá de legal.

Ele me disse que esse ano a mesa não será tão farta, não ganharemos muitos presentes e nem teremos aquela árvore grande cheia de enfeites e nem as pequenas cheias de chocolates, como Tia Celcídia fazia há alguns anos. Mas esse ano teremos um Natal repleto de amor e cheio, mas muito cheio de esperança, para um 2011 muito melhor.

A conversa foi rápida .. logo o texto pequeno rsrsrsr



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Desculpas natalinas

Tema proposto: Natal
Por Rafael Freitas




[Nada de postar hoje de novo... Pois é. O fato é que estou ajudando o Papai Noel nesta semana. E se eu já andava correndo muito, imaginem agora! Mas é que achei tão lindo o convite... E ele anda tão velhinho, coitado; não pude recusar. Só achei estranho porque, reza a lenda, são duendes que o ajudam, não?! Ah, essas minhas orelhas...]

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Alice disse: é Natal!

Tema: Natal (e Alice Disse!)
Por: Laura Reis



Natal com família completa e reunida em volta de uma mesa com muitas comidas e bebidas. Árvore de Natal grande, com estrela na ponta, bolas vermelhas, mil enfeites e, claro, várias caixas lindas com laços coloridíssimos em volta. Adultos conversando, crianças correndo e brincando, tias pegando bochechas e comentando como os pequenos cresceram e vovôs dormindo sentados.

Desde pequena: vestido e sapatilha. Sapatinhas vermelhas, pretas com meias brancas, azuis e rosas, coloridos e com florzinhas. Tênis? Não. Chinelinho? Não. Sapatilhas!

Não me lembro de nada disso, não com memórias e imagens em minha cabeça, apenas por fotografias e relatos de terceiros. Infelizmente. Queria que esses momentos e detalhes fossem inerentes a mim, mas eles se perderam por aí...

Atualmente o único enfeite natalino em casa é o brinde do panetone de 2008. Não sinto falta, na verdade. Como não me lembro, não tenho essas memórias vivas, parece que.. nunca existiram, já que não tem enfeites na porta e aquele Papai Noel dançante quebrou.

Faz pouco tempo que voltei a usar sapatilhas, como era de costume quando criança. Resolvi que voltaria a usá-las porque vi naquele blog lindinho que a moça fofa usava, cheguei até a fonte virtual delícia de se ver e já quis logo todos, ma$ né?

Por fim, mesmo sabendo que nesse Natal não terá árvore maior que eu com um monte de presentes de lacinhos multicoloridos, e já sabendo que cartinhas não chegam até o bom velinho, escrevo essa carta pra quem quiser ler. E tudo isso porque a Alice disse que posso ganhar um presentão nesse Natal, que vai me lembrar sempre, tanto o momento Natalino quando as lembranças sapatilhísticas. Ou seja...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Onde vivem os monstros

Tema livre
Por 
Taffa
Nas paredes, ao olhar de relance, você pode ver algum. No chão também, há sempre vários deles zanzando por aí. Quando os vir, por favor, não corra. Eles são exibidos e adoram causar pavor nas pessoas que entram em contato. Então, seja corajoso, enfrente o mal que eles causam e defenda o seu espaço dessas criaturas maléficas.

Alguns deles, além de intrusos, começam a dominar. Acham que a sua casa é deles e, quando você percebe, já populam uma fatia imensa dos seus maculados aposentos. Isso quando não descobrem que podem voar e, acredite, aí sim a coisa fica pior. Nada mais desgostoso do que ouvir aquele barulho estranho de asas – que mais se assemelha a um helicóptero – aproximando-se e, em segundos, sentir algo pousando em você.

É quando acontece o espetáculo: ou você grita e esperneia – correndo imediatamente para outro cômodo da casa – ou procura o calçado mais próximo e o lança com todas as forças sobre aquele monstro repulsivo. Caso o acerte, ótimo: um ser hediondo a menos no nosso mundo. Caso contrário, prepare-se: uma batalha sangrenta terá seu início e só acabará quando uma das partes cair inerte sobre o terreno da guerra.

Eu, (pausa para conter a emoção) sou um sobrevivente. Consegui exterminar uma dessas criaturas ontem e hoje estou aqui, dando o meu testemunho sobre tudo o que aconteceu. Faça como eu e seja forte. Mostre-se valente toda vez que se deparar com quaisquer monstros passeando pela sua casa. Não deixe barato para as baratas. Revele-se um guerreiro e faça parte desse novo movimento de pessoas que não mais deixarão se abater quando o mal se aproximar. Confrontem-no e orgulhem-se do quanto foram destemidos perante tal ameaça.

Acredite, você também pode vencer!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Procrastinação, a doença do século

Tema livre
Por: Rosana Tibúrcio

Nos últimos anos foi me dando a impressão de que eu havia virado um E.T., um dinossauro, algo incomum ou em extinção.
Apesar deu sempre ter convivido com algumas pessoas extremamente deemooraadaas pra resolver qualquer coisa, parece que eu lidava melhor com essa questão, talvez pelo fato de ser uma ou outra pessoa, apenas. Agora não, o que era exceção virou regra e o normal, atualmente, é ser enrolado.
E onde eu fico nessa? Peguei um pouco a doença do século e me vejo deixando pra fazer amanhã o que posso resolver hoje. A vantagem para os que me rodeiam ou querem meus serviços ou favores é que, em geral, essas delongas são só com coisas pra mim mesma. Para os outros não, continuo atendendo bem a tempo e a hora, pelo menos me esforço para...
Mas tenho ímã, não pode. Como atraio gente enrolada e, quer saber? Tolerância zero pra isso.
Há uns três anos, mais ou menos eu imaginei ter outras gravuras daquelas que uso pra fazer significado de nomes. Comprar outras da franquia não rolava mais, tudo em dólar e pagamento à vista. Alôuuu????
Primeiramente contatei uma pessoa que sabe tudo dessas imagens e sabe muiiiito, um absurdo de eficiente. Propus um trabalho: gravura pra cá, dinheiro pra lá. Sugeri alguns temas. Que aconteceu? Nem resposta eu tive.
Depois eu entrei em contato com um colega de uma das meninas e pedi que ele providenciasse essas gravuras para o dia das crianças de 2009. Não era favor, eu pagaria, prestenção... Você fez?
Posteriormente, contatei um moço que marcou de vir aqui em casa pra combinarmos o trabalho. Ele ficou de chegar às 9 horas de um sábado. Deu 10 horas e nada, liguei pra ele e o quê? Ele estava numa festinha de criança. Havia esquecido o nosso compromisso e pediu pra marcarmos outro horário. Você marcou? Porque eu não!!!
Por fim, pedi a outra conhecida, também muito boa de serviço e que se mostrou disposta, que fizesse as danadas para o dia das crianças de agora, 2010. Você fez?
Aí, meio cansada dessa lenga-lenga e agora com micro maravilha, impressora idem, pedi à minha amiga Lu que instalasse o corel aqui em casa pra eu mesma fazer as tais gravuras. Cê instalou??
Puta da vida, hoje, em plena quinta-feira resolvi: eu mesma faço essas gravuras, sem saber porra nenhuma de corel, sem instalar programa e utilizando word, google, criatividade [?] e minha belíssima impressora.
E assim, emputecida com essa procrastinação geral e absurda, euzinha aqui já fiz quatro gravuras: do cruzeiro, de bonecas variadas, de animais e da Barbie. E vou fazer de peixinho, de palhaço, de super-herói, de porrada a quatro.
No fundo, eu também estou com essa doença do século, porque se não, já era pra eu ter resolvido isso de uma forma ou de outra. Percebi que ando procrastinando uma porrada de coisas na minha vida.
Não quero isso pra mim, sabem? O que que fiz? Ontem pedi no início da novema de Natal, com Padre Reginaldo, que Deus me desse, como Graça, ânimo, porque francamente, procrastinação, minhas gentes, contar procês: é sinônimo, pelo menos pra mim,  de depressão, de minhavidataruimeaídeixotudopradepois. Podem acreditar.
E que essa Graça se estenda a outros aspectos que com o “depois eu começo”, prejudicam a mim mesma: caminhar, ir ao médico, colocar o resto de meus livros personalizados pra vender por um preço bacana e aí acabo com eles de vez e ganho uma nota...
A doença do século ainda não me pegou, graças a Deus, no que se refere a terceiros, pois se é pra eu atender alguém, com meu trabalho ou para fazer um favor, nunca deixo pra depois.
Descobri mais uma: procrastinação, seu nome é, além de depressão, sem-vergonhice. Xô!!!

Uma linda quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há uma revolta e um desejo, também, de acabar com essa doença do século. Pelo menos de pouco dela que já se instalou em mim. Eu não a quero por aqui botando língua pra mim e me dizendo que sou tola. Vamos cuidar disso cês também?
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pode escolher ...


Tema livre
Por Nina Reis

Aproveitando a ideia da minha mãe e a falta da minha, farei minha lista de presentes. Nada melhor do que isso prum tema livre em véspera de aniversário, não é mesmo minha gente?



1 – Calçados (sandália, sapato, rasteirinha e tênis) número 38/39
2 – Calça Jeans (básica, escura ou clara) número 40/42
3 – Algum valor em dinheiro na minha conta bancária – agência 1003-0 conta corrente 25871-7
4 – Vale compras – C&A, Renner, Marisa ou Camiseteria
5 – Canecas novas para minha coleção
6 – Celular novo – Sansung Galaxy, Nokia E63, Iphone ou Black Berry (simples assim)
7 – Maca nova
8 – Assinatura da Net ou Sky
9 – Viagem pra qualquer lugar do mundo
10 – Bilhete premiado da Mega da Virada

fikdik

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sincero

Tema livre
Por Rafael Freitas

Estou tentando escrever meu post desde ontem. E nada.

O livro que ganhei do Drummond. A chegada do Natal e as listas de presentes. O cansaço e a dor nos ombros. O que aconteceu na novela das sete. A crise com a foto do meu perfil. A foto mais bonita que um dia vai para a estante. Mais uma crônica romântica. Uma canção de amor. A chuva caindo lá fora... Muitas possibilidades, nenhuma inspiração.

Não consegui, mesmo tão livre para criar.

Ah, a liberdade é assim mesmo: a gente sempre quer aos montes. Mas, às vezes, é tanta que a gente acaba se perdendo...




segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Seu Jorge

Tema livre
Por Laura Reis

Em algum lugar distante, um ser muito mal decidiu que todos os seres humanos seriam compostos por um sentimento denominado expectativa.
Esse fator seria determinante tanto para o presente quando para o futuro dos humanóides. Com essa opção no pacote de coisas imagináveis e não palpáveis seria possível ter a impressão quase concreta de que determinada coisa (na grande maioria das vezes boa) pode acontecer.
Desde modo, a esperança, (outra da categoria não palpável e também bastante utilizada) teria o seu grau aumentado drasticamente e passaria a fazer parte de todos os momentos na vida de alguém.
A expectativa é boa pelo ponto de poder ter certeza de que não se é indiferente a determinada situação/fato e que se tem vontades e desejos a serem realizados. Resumindo: você tem consciência de que não apenas existe, mas vive.
O (b)ônus da expectativa é a certeza. Quando já se passou por situação parecida, por exemplo, tem se a certeza de que aquilo que virá, será exatamente igual ao que se passou. Senão exatamente ao menos noventa porcentamente.
A bruxa da princesa expectativa é a frustração que, também noventa porcentamente aparece ao final infeliz. Claro, porque ela é bruxa.
O complexo da expectativa é que controlá-la é tal qual se tornar irmão siamês de um primo: impossível.
Em suma: tenham todas uma ótima semana sem muitas expectativas, porque né?


Ps.: minha mãe mandou eu falar sobre o show do Seu Jorge que fui ontem. Leiam isso aí e tirem suas conclusões. ;)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mérito ao momo

Tema proposto: Palhaços
Por Taffa

Palhaços são como crianças, só que maiores. Alguns deles, inclusive, são mais altos que eu – e olha tenho quase dois metros de altura. Possuem, além da simpatia nata, uma capacidade de encantar aos demais e fazer com que os sorrisos brotem nos rostos assim como as flores surgem nos Ipês amarelos durante o mês de agosto.

A gosto de muito bom gosto, eu diria. Com o prazer de anedotas simpáticas que conseguem contagiar àqueles que se entregam ao espetáculo modesto do piadista. Ator dos teatros, dos circos, das ruas. Sim, existe palhaço em qualquer lugar.

São adultos que quando pintam a cara deixam para trás a realidade e entram num mundo onde o seu sorriso borrado e extravagante é sempre autêntico. Um lugar onde as gargalhadas valem mais que o dinheiro e todos os seus espectadores voltam a ser aquelas crianças que, no fundo, nunca deixaram de ser.

Na verdade, palhaços não envelhecem. E carregam consigo o dom de arrancar sorrisos. Dia desses me deparei com uma trupe e perguntei se algum dia deixarão a infância ou se vão beber para sempre daquela inesgotável fonte da juventude. “Aqui ninguém precisa de Peter Pan ou Terra do Nunca.” Disseram-me. “Somos crianças; cândidos e cheios de meninice. Afinal de contas, somos todos palhaços.”

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Palhaço Palhaço? São poucos

Tema: Palhaços
Por: Rosana Tibúrcio
Palhaço Palhaço é aquele que provoca riso, risada, choro, emoção, concentração, tudo junto, ou seja: felicidade.
Palhaço qualquer um pode ser. Basta colocar um nariz vermelho, uma calça colorida com suspensório, pintar a cara e saber dar cambalhotas. Certamente provocará algumas risadas. Esse palhaço convence por uma hora, quiçá um dia, não mais que isso.
Palhaço qualquer um pode ser. Basta fazer eleitores de trouxa, prometer o que nunca vai cumprir, saber dar saltos pra cima do dinheiro alheio e provocar choro, choro de raiva. Esse não convence mas insiste em ser palhaço naquele sentido mais pejorativo que, infelizmente, a palavra tem: ridículo.
Ser palhaço Palhaço não é pra qualquer um. Pra ser palhaço de verdade o mais importante não é nariz vermelho, calça colorida e cara pintada; agilidade nos pulos e cambalhotas ou, talvez, um texto a ser dito.
Pra ser palhaço Palhaço é preciso ter nos movimentos, gestos e expressões uma emoção que provoca na gente, não importa se choro ou riso, mas uma sensação de leveza.
Em contrapartida com a cara pintada, roupa colorida, pulos e gestos, muitas vezes ensaiados, a alma do palhaço Palhaço reflete o mais tenro dos sentimentos humanos, um sentimento sem máscara, pinturas e acessórios. Palhaço Palhaço é o que provoca, quando de seu ofício, a mais pura das emoções: felicidade.
Pra ser palhaço Palhaço é preciso ter alma nos olhos e que ela reflita o mais genuíno dos sentimentos, seja ele alegre ou triste. Os olhos de um palhaço Palhaço, por refletirem sua alma, têm ímã.
Se perguntarem o nome de dez bons cantores ou dez atores, qualquer um é capaz de dizer, num fôlego só, mas de dez palhaços Palhaços? Alguém aí se recorda dos olhos de mais de dez deles?
Carequinha, Arrelia, Carlitos... são pra esses que bato palmas e parabenizo pelo dia de amanhã, pra esses verdadeiros palhaços que têm ímã nos olhos...

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Uma linda quinta-feira pra todos vocês minhas gentes, porque nas quintas há algo diferente no ar e hoje um sentimento de gratidão àqueles palhaços Palhaços com alma de criança.
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

é ou não é ou não é ou não é? é.

Tema proposto: Palhaços
Por Nina Reis

Nem precisa da bola no nariz, nem da roupa colorida.

Basta se candidatar.

Assim é fácil ser palhaço.

Pior que tá num fica. Será?

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Prefiro o meu palhaço de circo, que dá cambalhotas, brinca com a platéia e conta anedotas.
Prefiro rir do que realmente acho engraçado.
Prefiro eu mesma ser "o palhaço".

Enfim ... chega de palhaçada, preciso trabalhar.

Obs.: Desculpem a puta falta de criatividade é que essa minha semana está sendo a mais corrida do ano.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Uma pirueta, duas piruetas: Bravo!

Tema proposto: Palhaços
Por Rafael Freitas


O circo chegou.

O camarim é apertado, mas dá para se ajeitar. Tem um espelho com lâmpadas em volta, como se vê na tevê.

As roupas estão penduradas no lado esquerdo, num cabide em que a tinta descasca. A calça ampla vermelha de bolinhas brancas, a camisa com babados nos punhos e na gola, o casaqueto listrado de azul e laranja fazendo as vezes de fraque. Para ficar mais chique.

A peruca colorida ficou velha e foi substituída pelo chapéu preto de feltro. Coisa nova é que combina com alegria! No chapéu tem uma flor. Clichê. Mas que enfeite é mais bonito que uma flor?

Passa a esponja pelo rosto, manchando as bochechas com o pancake branco. Os olhos se acendem e o canto da boca esboça o sorriso peculiar daquele ritual. Exagera no vermelho das bochechas e da boca, brinca com azul nas sobrancelhas e arremata com traços pretos aqui e ali. Ajeita o nariz, pisca para o espelho e sai.

Prepara a pirueta que o conduz direto para a cena enquanto se esvazia dos problemas e preocupações da vida. _Tem gente que deve pensar que palhaço não tem problema. Não tem contas para pagar, filho doente, chefe chato ou dor de dente! Mas palhaço não tem coração de aço, não. Tem é a alma mais colorida.

E lá vai ele: os movimentos bruscos, mas singelo que só. Um tombo ou outro poderão causar algum arranhão. Mas o que é um machucadinho de nada diante da alegria da plateia em polvorosa?

É assim que é todos os dias: a vida é um circo.
O palhaço sou eu. E o picadeiro é qualquer lugar!




segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Declaro aberta

a semana cujo tema é PALHAÇOS!

Façam lindos textos e não se esqueçam de seus comprimissos, assim como eu fiz! ;)


Tema: palhaços
Por Laura Reis









sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Seresta à sexta

Tema: impressões sobre o dia que você posta
Por Taffa


Toda sexta
É dia de festa
Aposte nesta
Pois ninguém contesta.

E ir à festa
É o que resta
Pra nós, depois da sesta.

E se você prefere sesta
Na sexta
Você é besta
Pois toda sexta
É dia de festa.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Porque nas quintas, minhas gentes...

Tema: impressões sobre o dia que você posta
Por: Rosana Tibúrcio

Ei, venham cá!
Vamos analisar com calma a respeito de quinta-feira ser o melhor dia da semana.
A quinta-feira não se parece com aquela segunda, dia em que você já levanta cansado e irritado porque não tem como fugir da raia. Essa raia pode ser trabalho e/ou estudo.
A quinta-feira passa longe de terça, que é um dia carregado, daqueles pra se dizer: "poxa, ainda falta muito pro fim de semana."
A quinta foge da quarta-feira, aquele dia depressivo em que os homens são obrigados a assistirem futebol na TV só porque são homens e, noutro dia, é obrigatório comentar quem foi o pior jogador dos times da partida. Se não souberem, serão taxados de mulherzinhas. Na quarta quem manda no controle remoto é o homem. Portanto, mulheres e gays, prestenção...rs
A quinta não é como naquela sexta em que você recebeu a notícia de que seu namorado não vem mais, que sua viagem foi desmarcada e que vai ser preciso fazer serão e, muito provavelmente, sem receber horas-extras.
A quinta tem nada a ver com aquele sábado que você acordou de ressaca porque achou que a bebida do mundo talvez acabasse, assim como a água  vai acabar.
A quinta não tem Fantástico, nem Gugu, Eliana, Ana Hickmann e afins, nem aquela sensação de domingo em que você pensa: porra, o cansaço não foi embora e amanhã aquela puta segunda-feira já chega com tudo; quero morrer.

Nas quintas-feiras, minhas gentes, é dia de planejar o fim de semana, dia de contar no dedo e dizer: “nó, só mais amanhã de aula e trabalho.” É dia de gente direita namorar e de gente de transa pagar um motelzinho, porque “domingo tá demorando demais e não aguento tanto tesão, vem cá que quero de comer hoje”.
Nas quintas-feiras, seus tolinhos, é dia de sair às ruas e procurar aquele biquíni interessante, uma camisa da hora, a calça e sapatos que servirão para a festa de sexta, ou de sábado.

E, por fim, nas quintas, aqui no Guaraná, há sempre algo diferente no ar e hoje, há uma exaltação ao melhor de todos os dias da semana: a quinta-feira. Muito por isso, a quinta é minha, porque eu não me contento com nada de segunda, de terça, de quarta ou de sexta. Pra mim ser de quinta tem tudo a ver, afinal, eu adoro cinco, seus múltiplos e variações.

Um lindo restinho de quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas...






quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Faz um mês que é assim ...

Tema: impressões sobre o dia da semana em que posta
Por Nina Reis


Levanto.

Tomo meu café ou não.

Faço dois atendimentos na minha sala.

Vou pra casa de uma cliente/amiga. Atendo-a e depois fico para o almoço.

Em seguida tenho 5 horas, pra acontecer o que tiver de acontecer.

A partir das 19horas recomeço os atendimentos e sigo até as 22horas com meus clientes.

Tomo banho, me arrumo e faço o que tiver vontade.

Minha quarta é um dia normal, não tem mais e não tem menos.

Essa específica é um tanto quanto importante, afinal faltam 30 dias pro meu aniversário de 30 anos.

Sem mais é isso aí.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

...E um Guaraná pra me animar!

Tema: impressões sobre o dia da semana em que posta
Por Rafael Freitas


Já é terça-feira. Acabei de tomar um banho, li alguns emails e comi um pedaço de pudim. Ainda estou com fome.

Abro um documento no Word. O documento é novo, mas chega com um costume velho: rindo da minha cara. Toda semana quando a segunda-feira acaba e abro o Word nos primeiros minutos da terça, ele ri da minha cara. Como se não bastasse sua gargalhada inconveniente, as palavras vão se formando sozinhas: Crise de Criatividade, num efeito WordArt ridículo e amador. Eu não mereço.

O sono chega pra ajudar. É um complô, já saquei. Eu poderia deixar pra postar amanhã [que é hoje], mas nunca dá certo. Terça-feira é sinônimo de correria. É o pior dia da semana naquele escritório; o maior volume de pedidos, de relatórios para conferir, de notas fiscais. Ou seja, o maior volume de coisas chatas.

Ah, se não fosse o Guaraná com Canudinho!

Tudo bem, tudo bem. Eu concordo. Não tenho os textos mais criativos e os contos mais surpreendentes do mundo, embora quisesse. Nem sempre a imagem é bonita. Só penso no título no dia seguinte e devo ir dormir sem escolher a trilha sonora. O resultado pode ser emocionante, porém clichê: mais minha cara, impossível.

O que tenho é um copo, um canudinho, a vaca e o gafanhoto de gravata borboleta. E mais uns amigos rindo numa mesa que tem uma cadeira reservada pra mim. É tão refrescante que dá pra esquecer de notas fiscais, boletos e contas e toda a correria. E isso não é privilégio só das terças!

O sono vai aumentando. A sensação de que meu texto deveria ser melhor também. O computador resolve parar tudo para descansar. Espero. Vou dormir tarde e acordar muito cedo. As terças-feiras são sempre muito corridas, já disse. Mas tenho que ficar de olho nos comentários dos amigos ali daquela mesa. Que podem beber à vontade. Hoje sou eu quem paga a conta!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Carta pra segunda

Tema: impressões sobre o dia da semana em que posta
Por Laura Reis


Querida segunda-feira,
Esperei você chegar para lhe dizer o que penso a seu respeito. Porque né? Falar pelas costas não é val. E olha.. honestamente, você não faz tanta diferença pra mim e na minha vida quanto percebo que faz nas vidas de outras pessoas.  
Volta e meia alguém diz que você é a não querida da semana e, digo com sinceridade: estou aqui pra te dizer que nem tudo são cinzas.
Não que eu ame quando você chega. Não amo mesmo. Principalmente quando estou exausta na sexta-feira e o combo fim de semana (sábado + domingo) não resolve meu problema, aí é fatal: queria que você não chegasse.
Mas bem.. exceto por isso e por que, desde que me entendo por gente, é inerente o não gostar tanto assim de você, normalmente as terças e quartas-feiras, que vem logo em seguida é que são o meu maior desespero. Já notei que é nesses dias que minha criatividade, meu pique, minha dedicação estão na lama e tudo não passa de um grande empurrar com a barriga, sabe como? Pois bem.
Com você é um pouco diferente, apesar daquelas vezes que citei ali em cima, penso que a segunda-feira é para a semana, assim como janeiro é para o ano. Quer dizer, você e janeiro representam certo incentivo e pensamentos positivos de que dali em diante as coisas podem melhorar.
Assim como falei pra sexta-feira uma vez, não me lembro muito bem de como percebia você há alguns anos e, considerando que passado não serve pra muita coisa além de atormentar nossa linda mente, o que importa é o aqui e agora.
Falando nisso, talvez hoje eu não esteja muito feliz com você não, talvez eu esteja louca pra reencontrar a sexta-feira e ver você e seus amigos do meio da semana longe de mim. Mas não é uma questão pessoal, ok? Não é você, sou eu e todas as outras coisas envolvidas. Juro. 

Com (um pouco de) carinho,

Laura Reis.

sábado, 27 de novembro de 2010

Noutro ângulo

Tema proposto: Acasos e coincidências
Por 
Taffa

Visivelmente, o tema da semana trouxe opiniões divergentes. Destaco os de quarta e quinta-feira – posts de Nina e Rosana, respectivamente – e declaro que possuo um ponto de vista que concorda em partes com tudo o que já foi dito.

É claro que há pessoas que acreditam em coincidências – eu sou uma delas, aliás –, mas defendo a existência de momentos em que o acaso realmente acontece e outros onde nossas próprias ações levam até determinado desfecho.

Situações onde conhecemos alguém, nos tornamos amigos e depois acabamos descobrindo que essa pessoa já possui um vínculo conosco através de outros não podem ser ignoradas, pois, de fato, ilustram uma grande coincidência.

Porém, quando nos deparamos com um desafeto na rua e fingimos não o ver, tomando uma decisão ágil e entrando numa loja qualquer, acabamos não percebendo que do lado de lá essa mesma atitude pode ter passado pela cabeça do sujeito. Daí fica por conta dele decidir se quer realmente nos evitar, passando rapidamente sem esbarrar, ou se deseja alfinetar, topando (por acaso) conosco e soltando um peçonhento: Olá, quanto tempo, hein!? Tá sumido, vê se aparece mais...

Ou seja, coincidências são situações em que não temos controle e vivenciamos de uma forma inesperada. As demais ocasiões, por mais estranhas que sejam, não passam de resultados para as atitudes (irracionais?) que nós mesmos tivemos e não somos capazes de perceber que tivemos um dedo de culpa ali.

Capisce?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Nem uma coisa nem outra, tolinhos...

Tema proposto: acaso ou coincidência?
Por: Rosana Tibúrcio

1. Você vai ao cinema com seu namorado, nenhum dos dois tem dinheiro para tal, mas cada um acredita que o outro tem, que é brincadeirinha o dizer que não. Seguem em frente. No meio do caminho, acham o valor, exato, dos dois ingressos. Acaso ou coincidência? Nem uma coisa nem outra, minhas gentes, pura sorte.

2. Você vê quem detesta ali na sua frente, disfarça e entra numa loja, demora o tempo suficiente pra que o sujeito passe por aquela porta e siga em frente. Você sai da loja e tromba em alguém, adivinhem em quem? Acaso ou coincidência? Azar, mentes inquietas, puro azar.

3. Você pensa em alguém especial, pensa muito, mas muito mesmo, tá com saudade e tal. Nem bem acaba de pensar e a pessoa aparece ou te telefona. Acaso ou coincidência? Nem uma coisa nem outra, tolinhos, isso é força de pensamento, sintonia, o maior dos amores.
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Uma linda quinta-feira pra vocês meus amores, pois nas quintas, coincidentemente, há sempre algo diferente no ar e hoje há um textinho que dispensa maiores explicações. Um dia isso tinha que acontecer. Nada é por acaso!!! (urrghhh).
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pra recordar

Tema proposto: Acasos e coincidências
Por Nina Reis


Como disse no comentário que fiz no post da Laura, eu sempre tive vontade de publicar as coincidências da minha vida.

De verdade verdadeira? É coisa de louco, tem muita história emocionante e inacreditável.

A maioria delas aconteceu nos ônibus da empresa Gontijo, especificamente quando fazia minhas viagens para o sul de Minas (tanto ida quanto volta rsrs)

Citarei uma delas e espero não ser cansativa.

2002 – Voltando para Patos, o ônibus fez parada em Lavras e entra uma passageira chamada Rosana. Ela sentou bem afastada de mim. Mas devido ao choro de uma criança que queria ficar entre a avó (que estava do meu lado) e o pai (que estava ao lado de Rosana), acabei cedendo meu lugar para o pai da criança e fui sentar com ela.

Rosana e eu começamos a conversar por volta das 19h30min e só terminamos nossa “pequena” conversa às 2h da manhã quando desci em Patos. Rosana estava indo para Brasília (morava com o namorado e o primo – personagem que ficará importante na história) rsrs.
Rosana e eu mantivemos contato por cartas, durante mais de dois anos.

2004 – Estive em Brasília para escrever os convites de casamento da minha prima. Aproveitei o momento para ligar pra Ro e visitá-la e preparar um almoço pra eles (ela, namorado e primo)

Mas vamos antes voltar para 2003, quando estava fazendo uma viagem indo para o sul de Minas. No ônibus entram dois rapazes conversando e eu, pra jogar charme rsrs, que nada, por simpatia mesmo, resolvo cumprimentá-los. Um deles me chamou atenção por parecer com um amigo de infância.
Bom, quando voltei para Patos, “coincidentemente” ou não (pra quem não acredita) esse rapaz que lembra meu amigo estava no ônibus. Nos cumprimentamos, deixando claro que lembrávamos um do outro. Apenas isso. Perai, eu havia perguntado cadê o outro rapaz e ele disse que só voltaria na outra semana. Pronto. Não tivemos nenhum diálogo daqueles de 2002 que houve entre mim e Rosana rsrsr.

Voltando para 2004.
Cheguei ao apartamento da Ro e papo vai papo vem, ela me mostra o mural de fotos, dizendo: esse é meu namorado e esse, bom, esse é o meu primo. Quando ela olha pra mim, se assusta com o meu olho arregalado. Na mesma hora eu disse que tinha certeza que conhecia o primo dela. Campainha toca, abro a porta e dou de cara com quem? Com quem? Com o primo dela que é a cara do meu amigo de infância, amigo que parece com o mocinho do ônibus que encontrei em 2003 e num é que era ele mesmo. Ficamos estáticos e depois fomos relembrar de quando nos conhecemos no ônibus. Ahhh e depois disso eles saborearam meu delicioso estrogonofe.

É ou não é incrível, se quiserem e estiverem dispostos a ouvir mais algumas outras histórias, me liguem ou espere o próximo encontro que conto pessoalmente. Garanto que valerá a pena.

Beijocas pra todos.

Obs.: Rosana é dona da frase “bem vinda ao mundo dos sem tempo”, frase essa dita assim que mudei para Brasília. Estão perguntando o porquê disso?

Bom, é que faz quatro anos e meio que estou morando aqui e só encontrei a Ro apenas 2 vezes. Mas estou ligando pra ela agora para marcarmos um encontro. (fora do ônibus é claro)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A cor do acaso

Tema proposto: Acasos e coincidências
Por Rafael Freitas






Passou a vida inteira acreditando que nada é por acaso. As coisas acontecem na hora certa, do jeito que têm que acontecer. Assumiu a postura de joguete do destino, imaginando quem jogava os dados e onde seria o fim desse tabuleiro. Estranho viver assim, agindo como se suas escolhas, na verdade, já tivessem sido escolhidas por outra pessoa que nem sabia quem.

Até o dia em que resolveu entrar naquele bar da esquina onde nunca entrava e pediu uma bebida. A mesma que aquele belíssimo par de olhos azuis da mesa ao lado. Azuis da cor da sua blusa.

No primeiro gole, teve certeza de que nada na vida é por acaso. Só as coincidências.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mas hein..

Tema: acasos e coincidências
Por Laura Reis





Honestamente? Pra mim não há diferença entre acasos e coincidências. Na verdade eu não sei a diferença entre acaso e coincidência e não vou abrir o dicionário pra procurar significados agora.

Essa opinião da segunda frase do primeiro parágrafo foi formada assim que li o tema dessa semana. Mas não vou deixar as coisas tão embaçadas assim... Prometo construir todo um raciocínio ao longo deste post. Não garanto coerência e coesão (que, pra mim, também é tudo mesma coisa), mas né...

Pois bem, acaso poderia ser melhor nomeado como sem querer e coincidência como maktub (estava escrito, por Paulo coelho, nosso guru), é isso?

(claro que, nesse momento, abro o dicionário disfarçadamente pra ver se tô de boa ou viajando demais)

Enfim, segundo o Houaiss estou pseudo enganada.
Infelizmente olhar no dicionário nem sempre me esclarece alguma coisa tipo como foi agora. Tenho labirintite textual e raiva de quem inventou esse tema. Juro.

Mas, como sou legal e muito musical vou disponibilizar umas canções que tratam dos assuntos e citar seus respectivos trechos.
Confiram abaixo:

(depois de menos de dois minutos procurando)

Não gente... muito complicado achar musica boa com acaso digitando no Google, sem ser Epitáfio do Titãs, então fiquem aí lindos tenham uma boa semana com acasos e coincidências legais.
Bgs.


;)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Microclimas noturnos urbanos

Tema Livre
Por: 
Taffa
Sábado à noite tem balada: música eletrônica até o dia amanhecer. No domingo, algo mais light. Talvez MPB ou jazz.

Próximo de casa há uma grande boate e lá o tempo esquenta. Centenas de pessoas confinam-se num espaço e dançam freneticamente, enquanto o calor eleva-se em picos e causa uma enchente de sudorese humana.

Ali perto, num bar alternativo, roqueiros se encontram para escutar sucessos antigos de bandas que já acabaram há tempos. Vestimentas escuras, posturas rudes, mas sorrisos acolhedores. A queda estranha da temperatura deu-se graças a uma frente fria que veio sei lá de onde, porém não conseguiu chegar ali, pois os amigos se ajuntaram e aqueceram-se com calor humano.

Num bairro distante, o ar está quente também. Os vidros embaçam enquanto os amantes ofegam no banco de trás do carro estacionado numa rua qualquer. A poucos metros dali e oculto por paredes, um casal dança Bésame Mucho e a garrafa de vinho já está pela metade no balde de gelo.

Noutra casa, um solitário passa frio por prazer, enrolado num edredom e assistindo a última temporada de sua série favorita. Abstêmio, toma uma caneca generosa de café enquanto o ar condicionado funciona no máximo.

Lá fora, cães. De diversos tamanhos, mas de mesma denominação: vira-latas. Latem, brincam e correm na noite fria que, para eles, deve estar quente também. Principalmente para um, peludo e desgrenhado, que uiva enquanto admira a lua branca cravada lá em cima no céu.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pra não matar eu jogo...

Tema: livre
Por: Rosana Tibúrcio

- Alô, Rosana, tudo bem? Aqui é fulano de tal, lembra? Você formatou um projeto pra mim.
- Sim, como vai?
- Voz estranha, tava dormindo, numa hora dessas? Curtindo uma sesta, né?
- É, vez em quando eu tiro um chochilo depois do almoço.
- Nosssa, preocupei agora, todo dia que ligo aí você tá deitada...
- Jura? Mas qual foi a última vez que você me ligou? E quantas vezes fez isso? Por que né... se o índice for tão elevado assim, vou buscar um tratamento, vai que tô doente.

Silêncio do outro lado.
A pessoa só me ligou uma única vez na vida e em abril. Depois mato um sujeito desses e vão dizer que sou má, louca... e tal...
Respiro fundo, me faço de poste e retomo o diálogo.

- Mas me diga, quê cê tá mandando????
- eu queria...

Sinceramente? Viver não é fácil não, vou me acabar no jogo que é pra me distrair.
Na falta de um plástico bolha, chocolate, sexo ou sorvete e não podendo  acabar com um sujeito desses, vale estourar bolinhas. Vamos?


Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há catarse, catarse catarse...