Tema: confidências
Por Laura Reis
Tudo bem, uma hora a gente precisa conhecer a verdade e,
mais, espalhá-la. Quem faz assim, tem mais créditos, penso eu. Você, por exemplo,
creio que tinha todos os créditos do mundo.
Eu poderia até fazer uma associação sem gracinha e dizer que,
se você era do tamanho que era, só o era pra que tudo, toda a sua parte racional
e apaixonada, coubesse dentro de você. Como uma forma mais rápida de ter sempre
à mão, à cabeça e ao coração o que nos ensinar. Mesmo que inconscientemente.
Então confesso, agora, que toda essa sua paixão eu queria
ter.
Essa sua paixão por uma fé que, por vezes, penso, era só sua.
Porque não era exagerada, não era tão tímida, era uma coisa bonita de se ver e estar.
Essa paixão por gente. Por ajudar gente, por ter gente por perto, por cultivar
as relações com gente e regar que nem se faz com plantas. E também essa paixão
pela arte que agora fica tão clara e, felizmente, registrada em fotos, vídeos e
áudios pra todo mundo que quiser ver. E esse todo mundo, não surpreendentemente,
é todo mundo mesmo.
Confesso, ainda, que diferente de muitos, eu talvez não
tenha lhe falado toda ou qualquer coisa que você tenha representado, passado,
ou sido pra mim. Talvez eu tenha resumido nessa brincadeira com aquele seu
crachá de simpático tudo isso. Tudo isso que você era pra mim. E você era
grande. Era não. É.
Ele é gigante. E tá ocupando um espaço gigante no nosso coração: tanto de amor quanto de saudade.
ResponderExcluirTe amo muito.
Que lindo. Que linda homenagem ao anjo grandão.
ResponderExcluirDefinitivamente, uma linda homenagem...
ResponderExcluirLindo demais.
ResponderExcluir:)
Este post da Laurinha tem gosto de açucar no coração da gente.
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