segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Um bilhete, na verdade.

Tema: confidências
Por Laura Reis


Tudo bem, uma hora a gente precisa conhecer a verdade e, mais, espalhá-la. Quem faz assim, tem mais créditos, penso eu. Você, por exemplo, creio que tinha todos os créditos do mundo.
Eu poderia até fazer uma associação sem gracinha e dizer que, se você era do tamanho que era, só o era pra que tudo, toda a sua parte racional e apaixonada, coubesse dentro de você. Como uma forma mais rápida de ter sempre à mão, à cabeça e ao coração o que nos ensinar. Mesmo que inconscientemente.
Então confesso, agora, que toda essa sua paixão eu queria ter.
Essa sua paixão por uma fé que, por vezes, penso, era só sua. Porque não era exagerada, não era tão tímida, era uma coisa bonita de se ver e estar. Essa paixão por gente. Por ajudar gente, por ter gente por perto, por cultivar as relações com gente e regar que nem se faz com plantas. E também essa paixão pela arte que agora fica tão clara e, felizmente, registrada em fotos, vídeos e áudios pra todo mundo que quiser ver. E esse todo mundo, não surpreendentemente, é todo mundo mesmo.
Confesso, ainda, que diferente de muitos, eu talvez não tenha lhe falado toda ou qualquer coisa que você tenha representado, passado, ou sido pra mim. Talvez eu tenha resumido nessa brincadeira com aquele seu crachá de simpático tudo isso. Tudo isso que você era pra mim. E você era grande. Era não. É.

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