Tema: Doar ou não doar órgãos
Por Taffa
Seguinte: todo mundo por aqui é grandinho o suficiente para
entender a necessidade e a importância de doar órgãos e, assim como os demais
Guaranetes, eu também sou um doador. Porém eu acho que essa atitude não deveria
ser tão extraordinária assim, mas, simplesmente, algo comum.
Digo isso porque acho um absurdo ver tantas centenas ou milhares de pessoas numa fila esperando a doação de um órgão qualquer. O
assunto tem de ser tratado como algo de extrema urgência porque, de fato, já é. Certos
sujeitos nunca entendem o quanto isso é necessário e preferem deixar seus
restos apodrecendo dentro de uma lápide após a morte, enquanto outras pessoas
apodrecem, ainda em vida, na inútil espera por uma doação que quase nunca vem.
O que quero dizer é que considero uma vergonha ver tanta
gente precisando disso ao passo que outros simplesmente não se atentam à severidade
da coisa. Doar órgãos não deveria ser algo tão raro, implorado e suplicado por aqueles
que precisam, mas uma atitude de bem comum da própria humanidade consigo mesma.
Doar deveria ser uma ação aprendida desde o berço, como um mero detalhe que todos
nós nos prestaríamos a fazer, pois, sinceramente, nada me deixaria mais
satisfeito do que saber que ao final da minha vida eu poderia permitir que
outra pessoa pudesse dar início, de fato, na sua própria.
Doação não deveria ser uma súplica, mas um ato comum, uma
simples necessidade de querer fazer o bem.
É isso aê.
ResponderExcluirSem meias palavras.
ResponderExcluirGente desde o início da semana eu estou lendo os pontos de vista sobre doar ou não órgão...
ResponderExcluirVou dar meu ponto de vista: doar órgão é pouco, é mesquinho quem diz que vai doar seus órgãos. Calma, eu explico, quando eu li uma reportagem sobre doação de corpos vi que a doação de órgão e o problema que esta na mídia, mas o debate tem que ir alem. Como ninguem abordou isso resolvi contribui, desculpa a petulância . No mais leia a reportagem, por favor, deu trabalho resgatá-la depois de tanto tempo de publicada (Revista piau, 2. edição de novembro de 2006), segue o link: http://www.dcm.uem.br/Juliana-Biancarelli.pdf
aqueles posts que a gente daria RT se possível fosse
ResponderExcluirIloviú Taffa!!!
ResponderExcluirRecebi o comentário de Laurinha no meu e-mail e vim ler, correndinho. Concordo com ela.
ResponderExcluirFalando nisso, eu postei ontem, cês acreditam?? hehehe
ResponderExcluirTaffa leu e o limão também.
Limão, abri o link aqui e parece ser algo super interessante, mas né? Grandão demais pra ler e estou exausta e ainda trabalhando. Lerei depois. Mas achei bacana. Pelo pedacinho que li, então eu tenho só mais 3 anos para doar meus treM? Ué, quem sabe doarei meu corpo para pesquisa, sobretudo, o meu tecido gorduroso... iurúú!!
ResponderExcluirPAPO RETO!!! Gostei desse título. Usarei no minha banca.
ResponderExcluirA respeito da reportagem que o Limão indicou, admito que não é nenhuma surpresa ver ele falando sobre isso, pois já havia me comunicado sobre essa vontade antes.
ResponderExcluirMas discordo completamente da parte que ele diz: "doar órgãos é pouco, é mesquinho quem diz que vai doar seus órgãos", porque, a meu ver, doar um corpo para pesquisa é, sim, algo interessante, mas entre doar para ser dissecado e doar para trazer vida nova a outra pessoa, fico com a segunda opção.
E, na boa? Mesquinho é quem não doa nada.
ResponderExcluirEntão eu li esse texto e ele foi um divisor de águas para mim. Fala da complicação enfrentada pela escolas de medicina hj em encontrar corpos para estudar, e quando encontram a burocracia que é para de fato estarem prontos para o estudo.. E mostra o primeiro caso, que por sinal é recente, de uma mulher que quis dar um fim mais nobre ao corpinho dela... e qual fim foi?Doar todo o corpo para os futuros profissionais de medicina estudarem?
ResponderExcluirSe eu morrer antes dos 60, doo os órgãos. Se eu morrer depois, doo o corpo, ué.
ResponderExcluirSem essa de desmerecer qualquer tipo de doação.
Concordo com o taffa! Talvez nao tenha sido claro, vou doar meus órgão (salvar vidas), mas o restante da carcaça ( e os órgão que ainda não são possíveis de transplantar), vou doar para os estudos, e melhor que virar esterco ou teatro para o povo ficar chorando... Entendeu???
ResponderExcluirbj e me liga
Como sempre eu não gosto de opiniões muito 8 ou 80 e deixei passar, mas já que o bem falou do bem eu concordo com o Taffa. Uma coisa não inviabiliza a outra.
ResponderExcluirEu, Rosaninha Tibúrcio prefiro salvar vidas de uma forma mais "direta" e não sei, - agora falo a sério - se eu deixaria meu corpicho para ser dissecado.
Tenho que pensar muito a respeito e acredito que não deixaria. Hoje não deixaria. Quero meu povo me olhando lá no caixão e falando bem de mim... hehehehehe
nao quero que chorem por mim, quero que riem, ao lembra de tudo que fiz... E nisso eu e minha mãe e padrasto somos iguais, minha mãe quer que seu velório tenha coca cola, e meu padrasto quer além de coca, um baita de um churrasco...
ResponderExcluirVamos festejar a vida que eu vivi, desde já, estão todos convidados
(Meu deus, olha onde o assunto foi parar...)
ResponderExcluirem homenagem a Rosana (8 ~D) carinha de feliz
ResponderExcluirLimão, leia direito. Eu falei em choro?
ResponderExcluirEu disse: "Quero meu povo me olhando lá no caixão e falando bem de mim..."
Mas adianto. Não quero coroa de flores, quem for gastar com isso, dê o dinheiro para as meninas, para elas fazerem um café dos deuses para os amigos.
Elas já sabem disso. Saibam vocês.
Desculpaê, Taffa, mas posso brigar com o Limão no seu post.
beijos, me liga!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluiro melhor e o pedido de permissão ao Taffa
Ai, gente! Como eu perdi isso! haha
ResponderExcluirOpa, antes de qualquer coisa: FALOU POUCO MAS FALOU BONITO!
ResponderExcluir"Doar deveria ser uma ação aprendida desde o berço"
ResponderExcluirInteressante isso. Parece que esse assunto não é muito abordado nas conversas de família, é? Tô enganado?
mas assim, já que não tem a "cultura" de morreu doou, não sei se é tão absurdo assim as pessoas não se ligarem muito.
ResponderExcluirinfelizmente, ou naturalmente, na hora da morte a pessoa é (com direitos?) egoísta e não vai ficar pensando no outro que pode ser que fique bem.
ela está sofrendo e isso é motivo suficiente para nem pensar nesse assunto ou dar respostas secas e ríspidas tipo "- doadora? - não"
sim. acho que dizer que quer doar passa longe de mesquinhez, mas querendo ou não acaba sendo importante essa outra forma de doação, porque com ela é que as possibilidades biológicas vão se aprimorando.
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