Tema: Carta para quem admiro.
Oi, Milton!
Meu nome é Rafael, tenho 25 anos, mineiro e doido pela sua música.
Estive no Festival Música do Mundo neste fim-de-semana. Fui te ver. E foi emoção demais da conta. Tive que sair antes do fim, contra a minha vontade. Mas valeu. E me fez querer outro show teu. Logo.
Foi tudo um tanto mágico pra mim. Não gosto muito dessa palavra pra definir situações, mas não existe outra tão pertinente. Estar ali, ver o show do Lô, ver você, reparar no caminho pra Três Pontas, as montanhas, os cafezais, lembrar das histórias que li e ouvi falar de você e do Clube... Eram muitas imagens e idéias inquietas aqui dentro da minha cachola enquanto te esperava.
Hoje percebo o quanto sua música sempre esteve comigo. Quando criança, dez, doze anos, cantava no coral do colégio onde estudava. Cantamos "Canção da América", "Maria Maria", "Coração Civil" e "Cio da terra". Um bom começo, acredito.
Suas canções mais conhecidas eu sempre ouvia na TV, ou na interpretação de algum músico nos bares da vida. Lembro de ver o comercial na TV do álbum "Nascimento", você ainda muito magro, as costelas aparentes na foto em preto e branco, pondo fim aos comentários maldosos e antiéticos. E depois, quando você gravou “Resposta” e a canção virou tema de novela, ouvi o álbum "Crooner" ao lado de alguém que amei muito.
Na voz de Flávio Venturini, conheci "Clube da Esquina 2" e "Nascente". Na voz de seu afilhado Elder Costa, conheci "Raça", naquele mesmo álbum que você canta "Florir" com ele. E foi depois de assistir ao documentário "A sede do peixe”, no conservatório onde estudo, que comecei a procurar mais pelo seu trabalho. O professor Cleverson, de Prática de conjunto na época, que mostrou o vídeo. Deu pra sacar como esse cara é especial, né?! Montou um repertório pras aulas com muitas músicas suas. (Fizemos uma festa surpresa no aniversário dele, "Nos bailes da vida" e "Travessia" como trilha sonora pra homenagem, carro de mensagens, muita chuva, e todos com a roupa encharcada rindo de tudo aquilo.)
Na minha primeira audição do Conservatório, cantei "Paisagem na Janela" (com um arranjo lindo pra quatro vozes, do Cleverson!). Um amigo cantou "Rouxinol" e me fez chorar. Essa talvez seja uma das suas músicas que mais me emocionam, pelo contexto e tudo.
Aí não parei de procurar coisas suas. E no trabalho, descubro que um dos meus chefes também te adora. E foi aí que conheci "Clube da Esquina 2" na sua voz, "Sentinela", "Que bom amigo", "Guardanapos de papel", "Leo", "Itamarandiba", "Paixão e fé"...
Depois, ganhei o "Travessia" de presente. Li. Chorei. E mesmo sendo uma relíquia, já o emprestei três vezes. Se depender de mim, todo mundo fica sabendo sua história. Talvez pra entender o porquê de tanto sentimento e emoção na sua música.
E depois de muito tempo, encontrei "Os sonhos não envelhecem". Li tão emocionado quanto ao "Travessia". Dei esse mesmo exemplar que li de presente. Qualquer um daria: foi pra uma amizade que nasceu em um blog e, na resposta de um comentário meu sobre o post, a dona respondeu citando "Certas canções". Ganhou mil pontos comigo.
E foi essa minha amiga que me disse que conhece um rapaz que te conhece. E me perguntou o que eu gostaria de te dizer se tivesse um contato seu, o que eu faria.
Fiquei sem saber. Fiquei nervoso, até.
É emoção demais. Eu poderia tentar muitas palavras e estragar tudo (como fiz agora).
Poderia usar o mesmo depoimento daquela garota no programa do Serignho Groisman. Que chato ela ter pensado aquilo antes de mim. Ou eu poderia gritar como tanta gente fez no show sábado, inclusive um garoto atrás de mim: _Eu te amo! E te ouvir respondendo: Que bom.
Meu nome é Rafael, tenho 25 anos, mineiro e doido pela sua música.
Estive no Festival Música do Mundo neste fim-de-semana. Fui te ver. E foi emoção demais da conta. Tive que sair antes do fim, contra a minha vontade. Mas valeu. E me fez querer outro show teu. Logo.
Foi tudo um tanto mágico pra mim. Não gosto muito dessa palavra pra definir situações, mas não existe outra tão pertinente. Estar ali, ver o show do Lô, ver você, reparar no caminho pra Três Pontas, as montanhas, os cafezais, lembrar das histórias que li e ouvi falar de você e do Clube... Eram muitas imagens e idéias inquietas aqui dentro da minha cachola enquanto te esperava.
Hoje percebo o quanto sua música sempre esteve comigo. Quando criança, dez, doze anos, cantava no coral do colégio onde estudava. Cantamos "Canção da América", "Maria Maria", "Coração Civil" e "Cio da terra". Um bom começo, acredito.
Suas canções mais conhecidas eu sempre ouvia na TV, ou na interpretação de algum músico nos bares da vida. Lembro de ver o comercial na TV do álbum "Nascimento", você ainda muito magro, as costelas aparentes na foto em preto e branco, pondo fim aos comentários maldosos e antiéticos. E depois, quando você gravou “Resposta” e a canção virou tema de novela, ouvi o álbum "Crooner" ao lado de alguém que amei muito.
Na voz de Flávio Venturini, conheci "Clube da Esquina 2" e "Nascente". Na voz de seu afilhado Elder Costa, conheci "Raça", naquele mesmo álbum que você canta "Florir" com ele. E foi depois de assistir ao documentário "A sede do peixe”, no conservatório onde estudo, que comecei a procurar mais pelo seu trabalho. O professor Cleverson, de Prática de conjunto na época, que mostrou o vídeo. Deu pra sacar como esse cara é especial, né?! Montou um repertório pras aulas com muitas músicas suas. (Fizemos uma festa surpresa no aniversário dele, "Nos bailes da vida" e "Travessia" como trilha sonora pra homenagem, carro de mensagens, muita chuva, e todos com a roupa encharcada rindo de tudo aquilo.)
Na minha primeira audição do Conservatório, cantei "Paisagem na Janela" (com um arranjo lindo pra quatro vozes, do Cleverson!). Um amigo cantou "Rouxinol" e me fez chorar. Essa talvez seja uma das suas músicas que mais me emocionam, pelo contexto e tudo.
Aí não parei de procurar coisas suas. E no trabalho, descubro que um dos meus chefes também te adora. E foi aí que conheci "Clube da Esquina 2" na sua voz, "Sentinela", "Que bom amigo", "Guardanapos de papel", "Leo", "Itamarandiba", "Paixão e fé"...
Depois, ganhei o "Travessia" de presente. Li. Chorei. E mesmo sendo uma relíquia, já o emprestei três vezes. Se depender de mim, todo mundo fica sabendo sua história. Talvez pra entender o porquê de tanto sentimento e emoção na sua música.
E depois de muito tempo, encontrei "Os sonhos não envelhecem". Li tão emocionado quanto ao "Travessia". Dei esse mesmo exemplar que li de presente. Qualquer um daria: foi pra uma amizade que nasceu em um blog e, na resposta de um comentário meu sobre o post, a dona respondeu citando "Certas canções". Ganhou mil pontos comigo.
E foi essa minha amiga que me disse que conhece um rapaz que te conhece. E me perguntou o que eu gostaria de te dizer se tivesse um contato seu, o que eu faria.
Fiquei sem saber. Fiquei nervoso, até.
É emoção demais. Eu poderia tentar muitas palavras e estragar tudo (como fiz agora).
Poderia usar o mesmo depoimento daquela garota no programa do Serignho Groisman. Que chato ela ter pensado aquilo antes de mim. Ou eu poderia gritar como tanta gente fez no show sábado, inclusive um garoto atrás de mim: _Eu te amo! E te ouvir respondendo: Que bom.
Na verdade, imaginoq ue se estiver muito perto de voce um dia, não vou conseguir falar muito. Talvez eu só consiga te pedir pra cantar "Cais", ou "Rouxinol". Canta?
E te chamaria de Bituca. Assim, de um jeito muito pleno. Consciente de tudo que o codinome representa e evoca. E te demosntrando tudo num abraço bem forte.
Até logo (por favor).
Rafael
E te chamaria de Bituca. Assim, de um jeito muito pleno. Consciente de tudo que o codinome representa e evoca. E te demosntrando tudo num abraço bem forte.
Até logo (por favor).
Rafael
Outro Lugar
ResponderExcluirComposição Elder Costa
Cê sabe que as canções são todas feitas pra você
E vivo porque acredito nesse nosso doido amor
Não vê que tá errado, tá errado me querer quando convém
E se eu não tô enganado acho que você me ama também
O dia amanheceu chovendo e a saudade me contém
O céu já tá estrelado e tá cansado de zelar pelo meu bem
Vem logo que esse trem já tá na hora, tá na hora de partir
E eu já tô molhado, tô molhado de esperar você aqui
Amor eu gosto tanto, eu amo, amo tanto o seu olhar
Andei por esse mundo louco, doido, solto com sede de amar
Igual a um beija-flor, que beija-flor,
De flor em flor eu quis beijar
Por isso não demora que a história passa e pode me levar
E eu não quero ir, não posso ir pra lado algum
Enquanto não voltar
Não quero que isso aqui dentro de mim
Vá embora e tome outro lugar
Talvez a vida mude e nossa estrada pode se cruzar
Amor, meu grande amor, estou sentindo
Que está chegando a hora de dormir.
Bom dia!
ResponderExcluirAmo essa música na voz do Milton.
É do Pietá.
Certeza que, se um ia eu casar, vou cantar pro meu amor.
rs
Quero Rouxinol. Troco mais tarde se achar!
irrul!!!!
ResponderExcluirinveja branca!!
ResponderExcluiro ráfa me mandou um mail falando que ia no show do milton.
ResponderExcluire eu respondi falando que não tava nem aí, pois eu ia no blue man group.
aheruhasudfhasdufhasudfhasduh!
o que a inveja faz, não é mesmo minhas gentes?
logo mais eu volto de novo.
ResponderExcluirirrrul!
grande abraço!
Isso que o Taffa disse foi verdade.
ResponderExcluirMas eu nem fiquei com inveja dele. =]
Bom dia!!!
ResponderExcluirNossa, faz tempo que não passo aqui! rsrs
Ah, só pra constar: minha mãe conheceu o Milton tá?! Dá época que ele tocava e cantava no banco da praça lá no fim de mun... ops! lá em Três Pontas! rs
Bjo pra todo mundo!
Nossa!
ResponderExcluirComo assim não falei da mãe do Arrocha?
Era muito bacana porque eu falava das coisas dos livros que lia e ela, Dona Antônia, dizia que lembrava daquilo.
Valeu ter lembrado, maninho!
Oi, Rafa!!! Essa música é lindaaaaaa!!! E que coisa boa é poder ir aos shows de gente querida como o Milton. (Como o Taffa, ai que inveja branca...) bjossss
ResponderExcluirFilhote, só pra dizer que vim, li e amei. E pra dizer que uma vez, lá em Brasília, vi o Milton assim, bem pertinho, do meu lado esquerdo, escorado numa pilastra, todo preto (hahehe inclusive os óculos - maldade), ouvindo o mesmo show de chorinho que eu ouvia. Assim, lá no clube do choro em Brasília. Entrou e saiu caladinho, não sem antes aplaudir muito os meninos de lá. Assim, como só os grandes, grandes fazem.
ResponderExcluirUma sugestão: por que não coloca o link da menina do Altas Horas? Duvido que alguém não gostará de ver/ouvir.
Puttzzz, falei tanto...
E que coisa mais cuti cuti essa foto do final do texto.
Eu volto. É que preciso terminar aquele trem aqui, inda hoje...
beijossssssssssss
Priscila!
ResponderExcluirO show do Milton era um sonho, sabe?!
É lindo!
Quando puder, vá.
Ou vamos juntos um dia, já pensou?
MIlton e Guaraná com canudinho???
Mainha, vou colocar o link sim.
ResponderExcluirNa verdade, muitos links eu tenho que colocar. rs
...vi o Milton assim, bem pertinho, do meu lado esquerdo, escorado numa pilastra, todo preto (hahehe inclusive os óculos - maldade)...
ResponderExcluirhuasdfhiasdufhasoiduasiodfhasdf!
acho lindo demais de adimiração e de saber tantão de coisa de cantor e tal.
ResponderExcluirsempre que leio algo assim, tenho vontade de ouvir tudo, ler tudo e me inteirar de tudo, sabe?
ResponderExcluire é, claro, rola sim, uma invejinha branca..
e o lance do que a garota falou no altas horas eu queria ter dito também.
ResponderExcluirAssim, eu queria era matar quem te atrapalhou a assistir ao show todo. Não gosto de intriga, mas rolava um socão na cara da pessoa... sei lá...
ResponderExcluirNunca tinha visto esse Lô na minha vida, primeira vez que vi foi no Altas Horas, ao lado de Milton ao som da “banda do meu time”. A propósito o time era o Cruzeiro... iurúúúú
ResponderExcluirNão vou comentar sua carta assim, na íntegra, ela tá muito cuti cuti e gostei de ler toda sua trajetória de fã de Milton. O seu envolvimento com a obra dele. AdoUUUro...
ResponderExcluirDe chorar de emoção.
Ele bem poderia ler essa carta, né não?
Não me fale da moça do Altas Horas. Ela falou tudo que se deve falar a um ídolo da “classe” de Milton. BO-NI-TO.
ResponderExcluirE essa blusa sua estilo mamãe-pegou-no-figurino-caminho-das-índias-e-não-devolveu???
ResponderExcluirbeijossss e fui!!!
ResponderExcluirPreciso desabafar: vou espancar um atendente da CTBC... irei presa?
ResponderExcluirQue coisa mais bonita de se ler... e se ouvir também!
ResponderExcluirSaudade...
beijos.
Nossa, que carta linda.
ResponderExcluirEu não escreveria uma carta pro Milton, mas gostaria de ler essa carta se fosse ele.
.
Bom, será que eu conto? .. ahhh conto, alguns amigos meus tocam com ele, vão na casa dele e o admiram hahaha
.
confesso: não gosto mto de Milton - nem vo falar os motivos pra não perder a amizade...rs brincadeira, mas fato q nao gosto taaanto assim; talvez até por não conhecê-lo tanto, nem suas histórias e todo o "contexto" (a convivência contigo me induz a essa palavra...rs) da vida dele e tal - apesar de ter ouvido altas histórias dele, pela mãe do André. Mas tudo isso é so pra dizer q é impossível nao se emocionar com sua emoção falando dele, do show e etc. e dizer q deu vontade de descobrir um pco mais dele pra poder discutir Milton contigo...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEntão, mainha.
ResponderExcluirEu bem que gostaria que o Milton visse a carta. rs
Acho que ainda tem muita coisa pra melhorar nela até chegar nas mãos dele, mas eu ficaria bem feliz.
A Silmara disse que talvez consiga algum contato com ele, através de um amigo.
Quem sabe!
Laurinha!
ResponderExcluirFoi a convivência com o pessoal do conserva que me fez correr atrás de tudo.
Lá a gente ouve cada história!
Eu pensei tanto em vcs no show...
(Tô de relações cortadas com a Marina. Ela fica me esnobando...)
ResponderExcluir(Tô de relações cortadas com a Marina. Ela fica me esnobando...)
ResponderExcluirNoivaaa
ResponderExcluirSaudade tb, sua sumida!
Mainha, eu tava vestido em homenagem ao fim da novela!
Só faltou a placa nas costas: Maya, eu te amo!
haha
(Essa blusa é linda! O Ti que me deu!)
Tudo bem, Ti. Vou te mostrar umas coisas tão bacanas do Milton que vc vai passar a gostar.
ResponderExcluir"Cais", por exemplo.
Também adoro o Bituca.
ResponderExcluirEle é o cara!
Abraços para Milton Nascimento, gente de garra, talento e fé!
Pedro
Itamarandiba-MG
Rafael,
ResponderExcluirAgradeco-lhes pela visita e comentário no Itamigos-Amigos de Itamarandiba.
Infelizmente, devido a trabalho e faculdade, não pude estar presente naquela data. Mas creio que Brant deva ter quedado encantado com as crianças de Itamarandiba e com o trabalho da ONG Mali Martin.
Poderíamos falar mais pelo msn: pedro_bano@hotmail.com
Abraços e sucessos.
Atte.
Pedro Afonso
Rafael,
ResponderExcluirAgradeco-lhes pela visita e comentário no Itamigos-Amigos de Itamarandiba.
Infelizmente, devido a trabalho e faculdade, não pude estar presente naquela data. Mas creio que Brant deva ter quedado encantado com as crianças de Itamarandiba e com o trabalho da ONG Mali Martin.
Poderíamos falar mais pelo msn: pedro_bano@hotmail.com
Abraços e sucessos.
Atte.
Pedro Afonso