quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sim, este é o meu grande sonho.


Posso ter meu jeito moleca, ser um pouco desorganizada, posso até não ter maturidade suficiente ainda. Disse bem, ainda, ou seja, terei (espero). E por isso sei que algumas pessoas não acreditam que serei mãe, ou até mesmo uma boa mãe, mas essa opinião pra mim é lamentável.
O desejo de adotar uma criança me acompanha a longa data e com o decorrer dos dias, percebo que dificilmente mudarei de ideia tão cedo, ou nunca. Independente de raça, crença, sexo, time de futebol :), o que tenho mesmo vontade é de uma adoção espontânea, melhor dizendo: energética. Para que fique bem claro, explico: uma adoção em que eu possa chegar ao orfanato, olhar cada criança e a que tiver melhor empatia comigo e eu com ela, é claro; aquela que tiver um brilho diferente no olhar, um olhar dizendo, mamãe. Essa sim será minha escolhida. Agora, confesso uma coisa, a única exigência que faço é quanto à idade. Quero recém-nascido, neném ou, no máximo, com um aninho.
Como disse antes, esse desejo me acompanha há algum tempo e durante esses anos tenho me relacionado com: mães que adotam, filhos adotivos e pessoas que, assim como eu, querem adotar.
Conheci uma mãe que adotou um recém-nascido e com ela aconteceu o que comigo quero que aconteça. Ela foi a um orfanato, olhou a criança e se apaixonou. Coincidência tamanha ocorreu quando o marido dela esteve no mesmo orfanato dois dias depois e se apaixonou pela mesma criança. Mal sabiam eles que a criança era cega e tinha um distúrbio cerebral. Mesmo assim, não hesitaram e a adotaram.
Como diz nossa convidete Flávia, a palavra que o Rafa tanto queria encontrar para o significado de adoção é: coragem. Um ato heróico, em que você não faz ideia sobre o final dessa história. Agora fico pensando, se não fosse esse casal, outros adotariam aquela criança com problemas de saúde? Acho difícil ter resposta pra essa pergunta.
Dos filhos adotivos que conheci um deles era super revoltado. A educação mal lhe cabia nas palavras ditas para mãe adotiva; era uma criança birrenta, exigente e muito mimada. Mas só depois de ter uma filha biológica, passou a dar o valor merecido à sua mãe adotiva. Coisas da vida. Viver e aprender.
O outro que conheci, tem orgulho dele e da irmã serem adotados, mas é depressivo, pois sofre por imaginar que muitas crianças não tiveram e não têm a mesma sorte que ele e vivem abandonadas; muitas delas, maltratadas.
Os outros dois irmãos adotivos que conheço, sempre tiveram do bom e do melhor quando criança e agora, depois de crescidinhos, não é diferente. Mas tratam os pais como se fossem pessoas quaisquer.
Quando penso nesses casos, surgem pequenas dúvidas sobre adotar ou não adotar um filho, mas passam.
Conheço também pessoas que querem adotar, assim como eu, mas que, também, têm suas dúvidas, pois ainda são solteiras. Elas pensam que um companheiro facilitaria muito, porque é bom ter alguém pra dividir tudo, inclusive, a educação de um filho.
Algumas dessas pessoas não vêem e eu também não vejo, nenhum problema em ser mãe adotiva solteira. Para criança ter uma mãe e pra mim, que realizarei o grande sonho da minha vida, só vejo felicidade em ter um filho.
Dificuldades todos nós temos e, também, passamos por problemas diários, mas o amor e a força de vontade é tão grande que qualquer barreira fica pequena, pra esse ato de coragem.
Agora, que fique claro uma coisa, é óbvio que pra que isso aconteça, preciso ter uma vida financeira estável, não quero passar por dificuldades.
Não quero luxo, quero conforto. Quero amor, quero um filho.

Por Nina Reis

18 comentários:

  1. me manda ai um guarana com gelo e laranja heheehe!
    inalgurando aqui os comentarios ..
    adotar é uma coisa mais complicada ,
    nao basta querer apenas ,nao sei se vc escreveu isso ai no texto (nao li tudo é grande demais e tem pouca figurinha=nenhuma= mas é um ato muito bonito o melhor que adotar é fazer um (rsrsrs) e alias estamos ai pro que der e vier
    bjo mari e juizo
    te espero pro almoço

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  2. hahahah ... não acredito que a pessoa apareceu aqui. Obrigada.
    beijocas
    tô indo almoçar.

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  3. é, vc falou sobre os possíveis problemas e acho realmente um ato de extrema coragem e desprendimento, admiro demais pessoas como vc que tem esse desejo e intenção...
    Tinha que ser a Marina que tem o coração maior que o peito né...
    bjao.

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  4. Rosana, a possível avó.. uhhh1 de abril de 2009 às 12:59

    Puttz, serei avó?
    MedAAA
    volto depois...

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  5. pelo visto vou ficar pra titia mesmo.

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  6. narina comprei seu ingresso.
    camarote pra bebermos a noite toda, ok?

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  7. aproveitar enquanto ainda não tenho um sobrinho, ne?

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  8. eu tenho um segredo a revelar:



    HOJE É DIA DA MENTIRA.

    o sonho da Marina é não ter filhos.
    fikdik

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  9. olha, se for mentira é maldade das grandes e eu e o Mateus acabamos de pregar uma peça na nossa diretora... kkkkkkkkkkk
    pronto, passou!... rs

    bjos.

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  10. Se for primeiro de abril a gente dá um socão nela...

    Oww, Marinete, quero ver é adotar criança de qualquer idade. Que tal repensar esse babado aí? (momento mamita aconselhante}...

    Amores de vida meu, vou lá no hospitar fazer o tar teste ergometrico... torçam pra que eu não desabe... hehe


    Ah, meu filhote Rafa tá hiper, super, mega ocupado hoje, portanto...


    beijos gerais.

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  11. Coragem é a palavra chave pra esse ato.E maturidade. Muita.

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  12. Só pra dizer que nem me lembrei do dia da mentira ..
    ..
    disse toda verdade no meu texto. .. seus queredores de encrenca hehehehe

    beijocas pra todos.

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  13. Nossa!
    Fiquei fã do casal que adotou a criança com problemas mentais.
    Esse sim é um bom exemplo de coragem, que tem sido uma palavra muito importante pra esta semana...

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  14. "Não quero luxo, quero conforto. Quero amor, quero um filho."

    Eu queria estar perto da Marina só pra vê-la lendo essa frase.

    hahaha

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  15. Esse jeito sério da Nina, ficou até hilário mesmo... hehe

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  16. Ia dizer o que Rosana disse, foi o post mais sério da Marina e o mais lindo também.

    Eu acredito que amor de filho (inclusive os que nascem de nós) se constroi com a convivencia, com o cuidado, com os apuros, preocupações, com as dores de barriga, as noites mal dormidas, os sorrisos, as brincadeiras, enfim, não é algo que surge.
    Comigo, ao menos, foi assim, um amor construido e com isso, acredito que é capaz de existir amor de pai por filho adotivo tão grande quanto de pai sanguineo e muitas vezes maior, pois a pessoa está disposta a se dar, a cuidar, a olhar nos olhos, pois esta ali por escolha (hj em dia muitos são pais por falta de escolha).

    Marina [pelo jeito] será uma grande mãe!! [adotiva ou não]

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  17. Eu acho lindo quem tem esta "coragem", mas não sei se, hoje, eu faria isso.
    Nunca pensei seriamente no caso e esta é uma decisão que deve ser muito, mas muito pensada, pois não tem como se arrepender depois, não tem como voltar atrás, "trocar o pedido" ou coisa do tipo e qualquer decisão mal pensada terá como resultado sofrimento em outro ser. Adoção, pra mim, é antes de tudo responsabilidade, muita responsabilidade!

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  18. Ai ai ai seu Rafa .. acabei repetindo a frase depois que li seu scrap .. Falo ela pra você em julho.
    .
    Haline, obrigada pelo elogio.
    Penso muito sobre isso também, de você de repente, querer trocar a criança, aff .. deve ser a mesma sensação da mãe biológica quando diz querer voltar o filho barriga a dentro hehahahahah
    brincadeiras a parte.
    Como você disse, é um ato de muita responsabilidade.

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