Vinte e cinco e um!

O domingo acordou chovendo.
Eu acordei às 7h30min com o Gu fazendo folia no quarto.
Levantei, comecei a arrumar algumas coisas no quarto, tentando diminuir a bagunça. Meu irmão e minha cunhada saíram para a missa e deixaram o garotinho aqui, que chorava sem parar, chamando pela mãe: "Mamãe, junto! Junto!"
E o tio aqui foi o único que conseguiu acalmar seu choro.

A chuva estava insistente. Na cozinha, minha mãe me disse: "Quando você nasceu, chovia desse jeito."

Ainda tinha muita coisa pra arrumar. Malas pelo chão, sapatos, roupas... Coisas de casa cheia. Não queria camuflar nada, só deixar um pouco mais agradável de se ver... rs
Dei um jeito, tomei um banho e comecei a esperar.
As comemorações de 21 de setembro são sempre em família. Dificilmente alguém “de fora” aparece. E dessa vez, eu tinha alguns convidados importantes, alguns dos meus melhores amigos, das pessoas mais especiais e queridas do meu coração.

Chegaram. Uns, depois outros, depois outros, depois a família.
E foi uma farra! Minha mãe apavoradinha preparando o almoço; eu tentando deixar todo mundo à vontade.
Depois do almoço, ainda na mesa, começamos a cantar. Quatro violões! Coisa de louco!
De pop rock a sertanejão, coisa mais divertida!

Momento chateação: o Gu passando mal, chorando, com a mãozinha na boca dando ânsia e vomitando. Foi de doer, de tão triste. Foi ao médico, tomou injeção e ficou melhorzinho.

E foi todo mundo embora, aos poucos. Seria triste se não fosse a sensação de estar anestesiado pela alegria de um dia tão bacana.

Teve conversa no telefone com a mainha, a tia deusa, a Paula, a Nina e outros amigos.
Teve festa surpresa na sexta, feita pelo pessoal do Conservatório, com direito a faixa com fotos e a frase da música mais bonita, que eu cantaria pra todos os meus amigos, em plena tarde, no ponto de circular. Eu, com cara de bobo, sem saber o que dizer, o que falar, feliz. Simples assim. Nada atraplharia isso. Coisa pra guardar pra vida inteira, onde ninguém, mesmo que queira, vai conseguir alcançar pra me roubar.

Sem contar em algumas virtualidades deliciosas de se ver, recados orkúticos e posts, surpresa ou não, nos blogs.

Por que contar isso tudo?
Pra reafirmar que, a cada dia que passa, me convenço ainda mais de que a vida é muita mais gostosa e boa de se viver quando temos pessoas especiais ao nosos lado: uma família bacana e amigos AMIGOS.

E eu tenho os melhores amigos que alguém pode querer! Os mais bonitos, os mais carinhosos, os mais perfeitos!

Ah! Eu sou um cara muito sortudo!