quarta-feira, 15 de junho de 2011

REJV

Tema: Meu primeiro amor
Por Nina Reis


Há quem diga que meu primeiro amor foi quando estava bem pequenina e morava no Espírito Santo.
Calcularemos então:
- Senti arrepio?
- Coração acelerou?
- Fiquei com a bochecha vermelha?
Nananinanão. Então esse não foi o meu primeiro amor.
Estava eu “magra, linda, loura e modesta” toda saltitante na sala me preparando para o momento da prova. Sabem aquelas cadeiras coladas uma na outra formando uma fila grande? Era assim na segunda série do Marista. A professora ordenou que colássemos fila na outra e assim formaríamos a dupla para prova de ..... sei lá de que. Não importa. Quando viro pra certificar quem faria a prova comigo tchanãnãnã parece que tudo ficou em câmera lenta, pude analisá-lo por inteiro e perceber aquele sorriso de covinha mais lindo que eu já presenciei em toda minha vida. (tinha apenas 8 anos, mas posso garantir que foi “dêci jeitim que tô contando”). Lembro-me que fiquei admirada por alguns segundos e muito muito feliz e tinha certeza que ele era o meu primeiro amor

Resumindo hahaha

Esse amor totalmente platônico durou por mais de 6 anos, especificamente até a 7ª série do Marista. Garanto que não foi nada fácil, aliás, foi muito dolorido, porque quando disse logo acima que eu era linda é a mais pura mentira, me sentia o patinho mais feio do mundo e por isso precisava ser a garota mais legal do colégio já que a beleza não me favorecia. Fazia os melhores trabalhos pra ele sempre querer ser do meu grupo. Comprava balas chitas no recreio pra ele. Aprendi a jogar basquete pra ficar mais tempo ao seu lado. Fazia questão de chegar mais cedo só pra ajudar a faxineira da escola a limpar os quadros, para que ele percebesse como eu era muito legal. Comprei o presente mais caro da sala quando saí com ele no amigo oculto. Nada disso adiantou. Nunca tive uma chance, mas em compensação isso me fez perceber que não preciso ficar chamando atenção por ser uma boa pessoa, basta ser quem eu realmente sou.

Confesso que ainda sinto arrepio quando o encontro e olha que isso acontece muito esporadicamente, mas mesmo assim tenho tamanha felicidade em reencontrá-lo sempre.
Se eu pudesse fazer um pedido, queria muito ter a chance de dar ao menos um beijo no meu primeiro amor. Só pra tentar fazer com que ele sinta um pouquinho do que eu sempre senti por ele.

* Recordações eternas jamais vividas - esse título foi ideia da minha amiga Fernanda.

29 comentários:

  1. Me desculpem o texto .. é que tá tão corrido aqui pra mim ..
    .
    .
    e corrigem o que for preciso .. por favor.

    ResponderExcluir
  2. Acho q tenho um grande problema: nunca tive um amor platonico, desses que ficam na memória para sempre. Sempre tive minhas "paixõeszinhas" porém, acho que não duraram um ano letivo!!! Tenho uma amiga q toda vez q vê sua paixão platonica ainda sente arrepios, bate o desespero etc... E olha q a história começou a 20 anos atrás...E eu não consigo entender isso!

    ResponderExcluir
  3. Mas isso é difícil de entender mesmo ..
    sempre que falo nesse meu primeiro amor é com muito carinho, uma nostalgia gostosa, mas confesso que encontrei com ele no sábado e senti arrepio também

    ResponderExcluir
  4. Está todo mundo se matando de trabalhar?

    ResponderExcluir
  5. ahhhhhhhhhhhhh
    enquanto não vem ninguém ... vou deixando recadinhos pra mim mesma

    ResponderExcluir
  6. quem sabe até meia noite aparece alguém

    ResponderExcluir
  7. ahhhhhhhhhhhhh
    KARINA
    obrigada pela visita

    ResponderExcluir
  8. acho que nunca em toda história do Guaraná, alguém um post teve somente 2 comentários

    ResponderExcluir
  9. mas olha só ..
    tô tão corrida também .. tô aproveitando a minha hora de almoço

    ResponderExcluir
  10. vamos cantar um pouquinho

    " Como uma deusa
    você me mantém
    E as coisas que você me diz
    Me levam além
    Tão perto das lendas,
    tão longe do fim
    A fim de dividir
    no fundo do prazer
    o amor e o poder"

    ResponderExcluir
  11. Oi pessoas, olhem eu aqui, em plena quinta-feira e sem postar. Saudades de mim?

    ResponderExcluir
  12. Agora, ajudar a ajudante da escola pra aparecer ser legal é foda.


    Vem ser legal aqui em casa!!!!!!!


    hahaha

    ResponderExcluir
  13. Quem é esse carinha hein? Quero nomes, nomes!!

    ResponderExcluir
  14. Marina, eu não acho que amor platônico é algo assim, tão incomum. A não ser a Karina que nunca teve, né?

    A Cléo Pires disse que o amor platônico dela foi o Romário e que até hoje sente algo estranho quando o vê...
    enfimmmmmm!!

    ResponderExcluir
  15. Ahhhhh, eu vou almoçar, leio o post do Rafa,faço um texto e posto.
    Não necessariamente nessa ordem. O almoço sim, lá vou eu.
    Beijos Brasil!!

    ResponderExcluir
  16. Na verdade Rosaninha eu disse que é difícil entender o amor platônico e quando ele dura mais de 6 anos aff é mais difícil ainda.
    .

    ResponderExcluir
  17. só posso contar que ele se chama Bruno .. hahaha

    ResponderExcluir
  18. gente que apaga o quadro pra parecer legal.

    ResponderExcluir
  19. Isso de ajudar a ajudante foi brincadeira, né?! Pode falar!

    ResponderExcluir
  20. E, tipo, o que te impede de pegar o mocinho hoje em dia???

    ResponderExcluir

Sinta-se em casa. Sente-se conosco,tome um guaraná e comente o que você quiser e depois, aguente!!! hihihi