Tema: Meu primeiro amor
Por Rafael Freitas
Aos cinco anos de idade, Carlinhos já era apaixonado pela Edna do Seu Zé Porfírio e dizia que queria se casar com ela. Ele era muito novo para entender que cresceria e muitas coisas mudariam na sua vida, na sua cabeça e no seu coração. Exceto seu amor pela menina de cabelos pretos. Mês que vem completam 33 anos de casados. Têm três filhos, sendo que o do meio sou eu, e dois netos. Não se pode dizer que foi um caminho só de flores. Mas, se fosse, não seria amor.
Quando a gente é mais novo, se ilude tanto com pequenos romances... Ah, os adolescentes e seus diários, suas agendas recheadas! Os papéis de bala guardados, os recadinhos, o coração com as iniciais na capa do caderno, os bailinhos... Opa! Recadinhos amorosos nos papéis de bala e bailinhos eram coisas da minha adolescência! Hoje em dia deve ser tudo por mensagens no celular, emails, redes sociais.
Independente da forma como a paquera (já existe outra palavra que substitua? azaração? chaveco???) aconteça hoje, quando rola uma paixãozinha o comportamento é o mesmo: nervosismo, ansiedade, a certeza de que aquele é o único amor da vida. Gosto de analisar este comportamento. É bom saber que hoje lido melhor com isso.
Poucos namoricos e paixonites aconteceram antes do meu primeiro amor. Eu tinha quinze anos e pulei de cabeça, sem medo nem reservas. Para sentir aquele gelo na barriga quando encontrava meu amor na rua ou via seu carro passar. Para sair arrumadinho na sexta-feira, de barba feita, cheio de saudade para matar. Para fazer surpresas com pequenos presentes. Para ter os melhores beijos. Por mais de quatro anos.
Eu era feliz e sabia disso! E por mais que este amor não exista mais, não posso dizer que foi ruim. Eu aproveitei cada minuto ao lado do meu amor. Tudo o que sei de certo e errado sobre o amor, foi aí que aprendi. (A mentira foi a lição mais difícil e a mais dolorida.)
E nunca mais outro amor assim.
O fato é que estou confortável. Sem grandes emoções, mas também sem grandes chateações. Costumo dizer que algumas pessoas nascem para o amor, outras não. Estou no segundo grupo, cantando aquela velha canção: Saudade palavra triste quando se perde um grande amooooorrrr... Embora no fundo haja a esperança de que um dia ele chegue e quebre minhas pernas. E me faça comprar um diário e um pacote daquelas balas.
Quando a gente é mais novo, se ilude tanto com pequenos romances... Ah, os adolescentes e seus diários, suas agendas recheadas! Os papéis de bala guardados, os recadinhos, o coração com as iniciais na capa do caderno, os bailinhos... Opa! Recadinhos amorosos nos papéis de bala e bailinhos eram coisas da minha adolescência! Hoje em dia deve ser tudo por mensagens no celular, emails, redes sociais.
Independente da forma como a paquera (já existe outra palavra que substitua? azaração? chaveco???) aconteça hoje, quando rola uma paixãozinha o comportamento é o mesmo: nervosismo, ansiedade, a certeza de que aquele é o único amor da vida. Gosto de analisar este comportamento. É bom saber que hoje lido melhor com isso.
Poucos namoricos e paixonites aconteceram antes do meu primeiro amor. Eu tinha quinze anos e pulei de cabeça, sem medo nem reservas. Para sentir aquele gelo na barriga quando encontrava meu amor na rua ou via seu carro passar. Para sair arrumadinho na sexta-feira, de barba feita, cheio de saudade para matar. Para fazer surpresas com pequenos presentes. Para ter os melhores beijos. Por mais de quatro anos.
Eu era feliz e sabia disso! E por mais que este amor não exista mais, não posso dizer que foi ruim. Eu aproveitei cada minuto ao lado do meu amor. Tudo o que sei de certo e errado sobre o amor, foi aí que aprendi. (A mentira foi a lição mais difícil e a mais dolorida.)
E nunca mais outro amor assim.
O fato é que estou confortável. Sem grandes emoções, mas também sem grandes chateações. Costumo dizer que algumas pessoas nascem para o amor, outras não. Estou no segundo grupo, cantando aquela velha canção: Saudade palavra triste quando se perde um grande amooooorrrr... Embora no fundo haja a esperança de que um dia ele chegue e quebre minhas pernas. E me faça comprar um diário e um pacote daquelas balas.
Boa noite, gente!
ResponderExcluirPercebam a criatividade do título!
Gostei muito da criatividade do seu título Rafael!!! Eu não teria pensando em outro melhor para esse tema!!!
ResponderExcluirA Laura esta bem? Ela não escreveu ontem ...
ResponderExcluirTexto delicado Rafa! Com muito sentimento. Bj
ResponderExcluirSobre a história dos seus pais:"e quem irá dizer que existe razão para as coisas feitas pelo coração. E quem irá dizer que não existe razão?"
ResponderExcluirGostei muito do seu texto, transmitiu certinho o sentimento do primeiro amor... agora voltarei para meus numerinhos... Bjo
ResponderExcluirque título criativo mesmo
ResponderExcluireu tenho momentos de completa descrença. mas eles sempre terminam com um romance. daí o romance acaba e surge outro período de completa descrença.
ResponderExcluireu gosto de escrever sobre dor, não sobre amor.
ResponderExcluirlispectoriano eu?
não que escrever sobre dor seja prazeroso, mas, pelo menos, conforta.
ResponderExcluirgente peraí que acabou de passar um clone do murilo benício no corredor.
ResponderExcluiracho que o meu período de descrença vai acabar em 5...4...3...
O seu título inevitavelmente me leva a uma música da dupla Sandy e Junior (sim, eu ouvia quando era criança):
ResponderExcluir"Meu primeeeeeeeeeeeeeeeeeiro amor
o meu coração
bate por você..."
e blá, blá, blá. Até ouço a voz irritante da Sandy, meu Deus!! =S
Eu sou uma eterna romântica. Meu primeiro amor já começou com a dor da partida e da saudade - eu mudando de cidade! Mas acho que só virou amor por causa da saudade. Ele me apresentou a Hemingway quando eu tinha 12 anos, como não amar?
Não que tenha rendido muito depois de um pequeno drama pós-partida, mas eu descobri que gostava isso - o amor pontuado pelos desencontros da vida. Era minha vênus em Sagitário pedindo emoção e drama, hehe.
Bem, EU acho que TODOS nasceram para o amor. A algumas pode faltar o mote, o pontapé inicial, massss... Bem, eu acredito no amor!
^^
Beijos a todos e boa semana! =)
Gente, o dia hoje foi brabo!
ResponderExcluirEu não tinha lembrado da música da 'Sandy Júnior' que a Carol falou!
ResponderExcluirSó pensava na do Cascatinha e Inhana. E no filme, claro, que eu adorava!
Nem me fale em dia corrido .. acabei de chegar em casa ..
ResponderExcluirmas vamos lá ..
adorei o texto e
adoro a parte do diário e do pacote de balinhas
´só não gosto de você não me atender e não retornar minhas ligações.
ResponderExcluirpronto falei
Rafa, vou almoçar e depois leio seu post.
ResponderExcluirparando no segundo parágrafo pra comentar: RAFINHA E SEUS DIMINUTIVINHOS.
ResponderExcluirque coisinha lindinha, gente.
anin
na verdade me dá uma agoniazinha.
ResponderExcluirmas o meu irmãozinho eu perdoo.
ce não nasceu pro amor?
ResponderExcluirque dó que dó que dó
e beijo pros pais.
ResponderExcluirposso colocar a resenha desse filme no lugar do meu post?
ResponderExcluir[filme: meu primeiro amor, tá gente?]
e karina eu estava ótima, obrigada por perguntar.
ResponderExcluireu só estava tipo trabalhando num feriado depois de não dormir mais de 5 horas nas ultimas noites. tava ótima.
ainda estou. ;)
diminutivo pega a gente de jeito: reparem nos comentários de karina.
ResponderExcluirme abraaaaaaaaaçaaa me ensina a te amaaarrr
ResponderExcluirpegue em minha maooo
saiba tudo que eu estou sentindooooooo
é o meu primeirooooooo amorrrr
[ilovesandy]
[fui conferir a letra e eu realmente sei ela. que orgulho]
ah nem... é fofo. escutem
ResponderExcluirhttp://letras.terra.com.br/sandy-e-junior-musicas/142684/
Fiz bem em não ler seu post antes de fazer o meu. Parece plágio. Isso de dizer que o primeiro amor foi mesmo o primeiro namorado.
ResponderExcluirEm ambos os casos: namorado...
adoUUUro!!
inho inho inho, o Rafa é bonitinho!!
ResponderExcluirEu juro que me policio pra não usar [mais] os diminutivos, minha gente!
ResponderExcluirRafa
ResponderExcluirAmei esse texto!!!! tudo de bom!!! parábens pela criatividade.. quem será essa pessoa tão sortuda... que foi amada por uma pessoa tão especial como você.. tô curiosa??? rsrsrs