Tema: Fobias
Por Rafael Freitas
Por Rafael Freitas
_ Filho! Você vai sair com essa chuva?
_ Ô, mãe! Tenho medo de chuva, não. Não sou de açúcar!
_ Mas você pode pegar uma gripe. Aí vai ter que tomar remédio, injeção...
_ Ah, que nada! E se pegar, nunca tive medo de injeção! Nem de dentista!
_ Verdade... Lembro que com nove anos você ia sozinho ao dentista!
_ Pois é!
_ Então cuidado com a escada. O piso fica liso por causa da chuva.
_ Tudo bem, mãe...
_ Eu morro de medo de que alguma coisa aconteça com você, meu filho. Vai que você cai, machuca, quebra um braço...
_ Quanto pessimismo, mãe. Vai acontecer nada, não.
_ Certo... Ó! Fecha a porta! Seu pai saiu e eu morro de medo de ladrão.
_ Mãe, a senhora acha mesmo que vai entrar um ladrão aqui em casa sendo que nem anoiteceu? A rua aqui é movimentada!
_ Nunca se sabe, meu filho. E dá bobeira pra você ver: pode ser assaltado!
_ Aff... Não faltava mais nada...
_ Filho, eu tenho que falar! Mãe é assim mesmo, vive preocupada. Você não tem medo de nada, não???
_ Tenho, claro. De altura, da Maria Engomada, de fofoca, de ter depressão, de não ser realizado profissionalmente, de não conhecer Paraty, Jericoacoara, Fernando de Noronha e a Grécia, de filmes de terror...
_ Mas filme é só filme, oras!
_ Pois é. Mas medo é uma coisa que não se explica, né?!
_ Ah, mas a gente tem que ser forte e lutar contra o medo!
_ A senhora está certa, mas agora eu preciso ir.
_ Mas a chuva ainda não passou! E olha quanto trovão! Você não tem medo?
_ Não, mãe. Não tenho medo de chuva nem de trovão nem de nenhum outro fenômeno da natureza.
_ Nem de tsunami? Eu ouvi dizer que...
_ MÃE! Não apela.
_ Então vai lá, meu filho. Um beijo e se cuida.
...
_ Uai! Você não estava com tanta pressa? Por que voltou?
_ É que tem uma aranha lá embaixo, perto da porta.
_ E qual o problema?
_ É que... er... hum, eu tenho medo de aranha...
_ O quê? Mas até agora pouco você não tinha medo de nada, nem de injeção, nem de médico, nem de raios!
_ É. Mas de aranha eu tenho.
_ Ah, filho! Faça-me um favor! Olha o seu tamanho perto da aranha! Era uma caranguejeira?
_ Não... É uma dessas que fazem teia no canto da parede mesmo...
_ Então é só dar uma chinelada nela, pisar em cima, sei lá!
_ Mas eu tenho medo! Vai que ela pula e pica minha mão! Ou minha canela! Aai...
_ Filho! Você é um homem ou um saco de batatas?
_ Se a resposta estiver intimamente relacionada à aranha, pode-se dizer que...
_ Eu vou lá e mato a danada pra você. Mas eu não me conformo! Um homem deste tamanho com medo de aranhas! Ah, faça-me um favor. Se fosse um bicho muito bravo, vá lá. Mas uma aranha? Eu mato tudo! Até barata! É uma vergonha...
...
_ Matou?
_ O quê?
_ A aranha, mãe!
_ Ah... É... Não cheguei lá.
_ Mas por quê?
_ É que tem uma lagartixa no corredor!
_ Ô, mãe! Tenho medo de chuva, não. Não sou de açúcar!
_ Mas você pode pegar uma gripe. Aí vai ter que tomar remédio, injeção...
_ Ah, que nada! E se pegar, nunca tive medo de injeção! Nem de dentista!
_ Verdade... Lembro que com nove anos você ia sozinho ao dentista!
_ Pois é!
_ Então cuidado com a escada. O piso fica liso por causa da chuva.
_ Tudo bem, mãe...
_ Eu morro de medo de que alguma coisa aconteça com você, meu filho. Vai que você cai, machuca, quebra um braço...
_ Quanto pessimismo, mãe. Vai acontecer nada, não.
_ Certo... Ó! Fecha a porta! Seu pai saiu e eu morro de medo de ladrão.
_ Mãe, a senhora acha mesmo que vai entrar um ladrão aqui em casa sendo que nem anoiteceu? A rua aqui é movimentada!
_ Nunca se sabe, meu filho. E dá bobeira pra você ver: pode ser assaltado!
_ Aff... Não faltava mais nada...
_ Filho, eu tenho que falar! Mãe é assim mesmo, vive preocupada. Você não tem medo de nada, não???
_ Tenho, claro. De altura, da Maria Engomada, de fofoca, de ter depressão, de não ser realizado profissionalmente, de não conhecer Paraty, Jericoacoara, Fernando de Noronha e a Grécia, de filmes de terror...
_ Mas filme é só filme, oras!
_ Pois é. Mas medo é uma coisa que não se explica, né?!
_ Ah, mas a gente tem que ser forte e lutar contra o medo!
_ A senhora está certa, mas agora eu preciso ir.
_ Mas a chuva ainda não passou! E olha quanto trovão! Você não tem medo?
_ Não, mãe. Não tenho medo de chuva nem de trovão nem de nenhum outro fenômeno da natureza.
_ Nem de tsunami? Eu ouvi dizer que...
_ MÃE! Não apela.
_ Então vai lá, meu filho. Um beijo e se cuida.
...
_ Uai! Você não estava com tanta pressa? Por que voltou?
_ É que tem uma aranha lá embaixo, perto da porta.
_ E qual o problema?
_ É que... er... hum, eu tenho medo de aranha...
_ O quê? Mas até agora pouco você não tinha medo de nada, nem de injeção, nem de médico, nem de raios!
_ É. Mas de aranha eu tenho.
_ Ah, filho! Faça-me um favor! Olha o seu tamanho perto da aranha! Era uma caranguejeira?
_ Não... É uma dessas que fazem teia no canto da parede mesmo...
_ Então é só dar uma chinelada nela, pisar em cima, sei lá!
_ Mas eu tenho medo! Vai que ela pula e pica minha mão! Ou minha canela! Aai...
_ Filho! Você é um homem ou um saco de batatas?
_ Se a resposta estiver intimamente relacionada à aranha, pode-se dizer que...
_ Eu vou lá e mato a danada pra você. Mas eu não me conformo! Um homem deste tamanho com medo de aranhas! Ah, faça-me um favor. Se fosse um bicho muito bravo, vá lá. Mas uma aranha? Eu mato tudo! Até barata! É uma vergonha...
...
_ Matou?
_ O quê?
_ A aranha, mãe!
_ Ah... É... Não cheguei lá.
_ Mas por quê?
_ É que tem uma lagartixa no corredor!
O tamanho desse post tá de dar medo, né?!
ResponderExcluirrs
Mas ele só parece ser grande. Na hora de ler, é rapidinho!
ResponderExcluirHAHAHUAUHADFSUAHSDFUHADFSUAHFSDUHFADSUHFSDAUAFSDHAUHSDF QUE MEDO!
ResponderExcluirGente, eu sabia que você tinha medo de aranha. Das duas.
ResponderExcluirCarlos Rafael não tem medo de injeção. hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
ResponderExcluirOlha a picadaaa /piadinhaInfame
Eu entendi a mensagem oculta do seu post, ok.
ResponderExcluirAranhas = distância.
Picadinhas de injeção = proximidade.
OU SEJA
E o texto não está grande. Está LYMDO
ResponderExcluirE eu não sabia o que era Maria Engomada até jogar no Google.
ResponderExcluirhahahaha
ResponderExcluiragora achei pra onde vai toda minha criatividade e bagagem para fazer textos: pra terça-feira.
ResponderExcluirhahaha
gente.. tá vendo? eu só não tenho medo dessa aranha pequetita.
ResponderExcluirdo resto todo eu tenho
esse do texto é vc mesmo?
ResponderExcluirviadinho corajoso!
essa é sua mae mesmo? medonha hein
ResponderExcluirBem que o Arrocha me alertou que, se eu falasse do medo de aranhas, iriam me sacanear.
ResponderExcluirEu acho que preferia quando a Laura me chamava de gay, não de viadinho.
ResponderExcluir#euri
E não sou eu no texto, não. Mas quase. Pra ser eu, falta muito medo ainda!
ResponderExcluirhaha
Mas a minha mãe tem, de fato, medo de ladrão e lagartixa!
ResponderExcluirPovo num sabe nem ter medo! Desisto.
ResponderExcluirhahauahahayahauah medo de aranha. Gente, que dó!
ResponderExcluirde não conhecer Paraty
ResponderExcluirEsse sim, é um medo digno. Eu tenho esse!!
Coisa mais cuti cuti ficou esse texto, sabia? Lindão, delícia de ler. Nem foi grande.
ResponderExcluirAgora a Laurinha apelou com o viadinho e o Taffa com a aranha - outra espécie... hauhauahsus
Coisa mais cuti cuti ficou esse texto, sabia? Lindão, delícia de ler. Nem foi grande.
ResponderExcluirAgora a Laurinha apelou com o viadinho e o Taffa com a aranha - outra espécie... hauhauahsus
Rafa, eu amei demais da conta seu texto ..
ResponderExcluirli, reli, trili, e por ai vai. Ficou muito bom.
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A Laura apelou .. e o Taffa, aff .. esse te sacaneou legal rsrsr
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Não sabia do seu medo de aranha.
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Hoje já é quarta e estou com medo de postar ... é que não fiz nada ainda.
Acabei de chegar do trabalho .. e amanhã faço algo pra colocar aqui.
ok?
beijocas