Alguém já deve ter reparado, por aqui ou por qualquer outro canto, que eu não curto muito telefonemas. Não que eu ache desnecessário ouvir a voz de quem eu gosto do outro lado da linha, ou mostrar pra alguém que me importo com ela e que sim, eu perco meu tempo pegando aquele aparelho estranho que transmite a voz das pessoas não sei como [pensar que nem tinha tanta tecnologia quando ele foi criado...], parece um mutante, sei lá... e aperto aqueles botões todos pra saber como o indivíduo está ou para desejar um feliz aniversário. Não, eu acho isso importante sim. Só que eu não sinto a mínima falta, sei lá.
Eu não me adaptei muito bem a essa coisa moderna de falação a distância não. Penso que exatamente por isso: por preferir olhar ou escrever e para tanto, uma conversa pessoalmente, uma carta, internet sejam meios de comunicação primeiros em minha lista.
Minha melhor amiga, com quem mais falo ao telefone, diz que essa é a forma mais rápida de resolver as coisas. E é. Você liga pra pessoa, ela atende, você pergunta, ela responde. Agora esperar um SMS, um e-mail, quiçá uma carta demora bem muito tempo. Mas pra mim tempo não é dinheiro e eu não acho que perco nem quando espero uma resposta nem quando durmo (isso é tema para outro post, mas bom...).
O fato é que eu realmente pensei, repensei e pensei mais umas quatrocentas e setenta e oito vezes sobre esse meu último telefonema.
Primeiramente imaginei que morreria, então seria um telefonema mais sentimental, todo cheio de amor e carinho, coisa que pra mim NÃO se demonstra num telefonema. Gente, eu juro que eu sei fingir muito bem no telefone. Portanto, essa opção de ‘vou ligar porque vou morrer’ não me satisfez e mudei de rumos, sem notar...
Talvez um último telefonema porque vou ficar completamente distante desse aparelho. Olha que beleza! Não, não é bom nem engraçado, pensando bem... E minhas mensagens de texto? Eu preciso de um celular e celular consequentemente* remete a ligação... Então... vamos ver... De repente um último telefonema só por ser último mesmo e... nada demais...
- Pronto Marina, esse é meu último telefonema
- Mentira, irmã! Jura? [barulhos estranhos de risos, choros, não sei se é felicidade ou alegria e pouco me importo porque foi ela quem inventou essa palhaçada e eu não tenho coração.]
- Juro.
- Mas.. Laurinha, me conta, como foi que você decidiu? Que horas? Você conversou com alguém? Quem? Me conta, vai, te amo tanto irmã, to emocionada, que saudade!
- Pois é, decidi.
- Mas.. mas... irmã....como assim?
- Ah Marina, depois a gente se vê.
- Mas Laurinha.. Laurinha..
- Aqui, beijosnãomeliga. Muah
- Tu tu tu
*O Word disse que tava errado. Eu JURO que eu falei, cantando é claro, alto [mamãe não pode confirmar, porque está na sala de TV com a TV ligada e bom, vocês sabem..]: não tem mais trema, qua qua qua qua qua qua!
Eu não me adaptei muito bem a essa coisa moderna de falação a distância não. Penso que exatamente por isso: por preferir olhar ou escrever e para tanto, uma conversa pessoalmente, uma carta, internet sejam meios de comunicação primeiros em minha lista.
Minha melhor amiga, com quem mais falo ao telefone, diz que essa é a forma mais rápida de resolver as coisas. E é. Você liga pra pessoa, ela atende, você pergunta, ela responde. Agora esperar um SMS, um e-mail, quiçá uma carta demora bem muito tempo. Mas pra mim tempo não é dinheiro e eu não acho que perco nem quando espero uma resposta nem quando durmo (isso é tema para outro post, mas bom...).
O fato é que eu realmente pensei, repensei e pensei mais umas quatrocentas e setenta e oito vezes sobre esse meu último telefonema.
Primeiramente imaginei que morreria, então seria um telefonema mais sentimental, todo cheio de amor e carinho, coisa que pra mim NÃO se demonstra num telefonema. Gente, eu juro que eu sei fingir muito bem no telefone. Portanto, essa opção de ‘vou ligar porque vou morrer’ não me satisfez e mudei de rumos, sem notar...
Talvez um último telefonema porque vou ficar completamente distante desse aparelho. Olha que beleza! Não, não é bom nem engraçado, pensando bem... E minhas mensagens de texto? Eu preciso de um celular e celular consequentemente* remete a ligação... Então... vamos ver... De repente um último telefonema só por ser último mesmo e... nada demais...
- Pronto Marina, esse é meu último telefonema
- Mentira, irmã! Jura? [barulhos estranhos de risos, choros, não sei se é felicidade ou alegria e pouco me importo porque foi ela quem inventou essa palhaçada e eu não tenho coração.]
- Juro.
- Mas.. Laurinha, me conta, como foi que você decidiu? Que horas? Você conversou com alguém? Quem? Me conta, vai, te amo tanto irmã, to emocionada, que saudade!
- Pois é, decidi.
- Mas.. mas... irmã....como assim?
- Ah Marina, depois a gente se vê.
- Mas Laurinha.. Laurinha..
- Aqui, beijosnãomeliga. Muah
- Tu tu tu
*O Word disse que tava errado. Eu JURO que eu falei, cantando é claro, alto [mamãe não pode confirmar, porque está na sala de TV com a TV ligada e bom, vocês sabem..]: não tem mais trema, qua qua qua qua qua qua!
LaurinhaReis.
Moçadinha, eu me Se esqueci de postar pra Laurinha. Deem perdão preu???
ResponderExcluirTá, obrigada.
Queria tanto que Laurinha ligasse pra mim de Brasília, mas qual o quê... nem que ela faz isso.
Beijossssssss meus amores Guaranetes, visites e convidetes. Beijos Laurinhaaaa,
beijos Marininhaaa,
beijos Rafinhaaaaa,
beijos Paulinhaaaa,
beijos Biallllllll,
beijos Brasillllll
E pro paredão? Narina!!!
rurururu
Não gosto de intriga, Laurinha, mas ninguém veio te ler...
ResponderExcluirMelhor cê ligar pras "pessoa" haha
ResponderExcluirEu conheço pouquíssimas pessoas que não gostam de telefone!
ResponderExcluirGente, eu gostei da precisão: "pensei mais umas quatrocentas e setenta e oito vezes".
Tá explicado porque os textos da Laura são os melhores....
"- Mentira, irmã! Jura? "
ResponderExcluirNuss! Parece que eu vejo a Marina atendendo o telefone, como ela fez aqui em casa falando coma Laura!
Lauríssima, vc tomando banho e eu lendo o seu post (o seu primo está aqui do meu lado) hehehe
ResponderExcluirFiquei feliz por você ligar pra mim.
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É minhas gentes, Laurinha não gosta mesmo de telefone. Nem ligou pra mamãe ainda. afff
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Rafaaaaaaa eu também me vi quando li a frase: "- Mentira, irmã! Jura? "
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Bom, vou tomar banho ..
vamos pra Rodoviária, pegar o metrô e ir para o ParkShopping, olhar vitrines, (quem sabe fazer comprinhas básicas), comer alguma coisa na nova praça de alimentação e blá blá blá .. não quero fazer inveja nos meus amigos,
beijocas
AMO TUDO ISSO!♥!♥!
Bom-dia, amoresss.
ResponderExcluirA Laurinba nem veio, não me ligou e tchin tchin tchin...
Cadê a Paulinha? Que tal nos mandar um diário pra gente tomar conhecimento do que rola na vida da Educadora?
Hummm, início de aulas, deve tá no sufoco, mesmo assim, que tal beber um Guaraná?
poxa, só 7 comentários?
ResponderExcluironde eu estive todo esse tempo?
eu gosto de telefone sim.
ResponderExcluirda pra fazer voz charmosa de cid moreira pelo telefone.
concordo na parte que vc diz q consegue ser indiferente pelo telefone.
ResponderExcluireu tb consigo.
no maior tipo:
pessoa 1 diz: amoor, eu te amo!!!
pessoa 2 diz: oi q-
um papo nosso no telefone nao seria tao legal.
ResponderExcluiradmito.
eu gostei do post.
ResponderExcluira conversa foi bem interessante.
acho que merecia mais comentarios.
ResponderExcluirmas tudo bem ja que vc nao foi valorizada.
pobre criança injustiçada.
[suspiro]
14 pra eu ter feito metade dos comentários até o momento.
ResponderExcluir15 pra ficar quadrado estilo rosaníssima tibúrcio.
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