Por Rosana Tibúrcio
Se eu pudesse escolher para quem faria a minha última ligação eu escolheria um programa de TV que tivesse bombando no momento.
Antes disso eu daria um jeito de avisar todos os meus amigos e inimigos da minha participação especial. Pagaria ao apresentador um dinheirão para que ele acionasse determinadas pessoas em suas residências, para ouvirem a minha ligação telefônica. Seria, na verdade, um acerto de contas, nada muito amoroso e feliz, cheio de afeto e outras pieguices que rolam por aqui neste blog. Aliás, este tema despertou um “ímpio*” dentro de mim, e quando tô “impada” eu não presto.
Aos que amo, no início da minha ligação, mandaria um recado mais rápido e intenso, só reafirmando o meu amor, já que esse último telefonema não envolveria meu desaparecimento da terra e haveria ainda muito tempo para um abraço, beijo e carinho nas minhas gentes.
Além do quê, passaríamos a usar uma nova tecnologia. O telefone seria algo obsoleto e só usado para acerto de contas ou reinicio de uma discussão, de um entrevero. Desconfio, inclusive, que o telefone acionará a terceira grande guerra mundial.
Para conversas amigáveis e amorosas estaríamos conectados no “comunivisão”, utensílio que só funciona com quem se quer bem, e para o bem. Comunivisão é um aparelho da paz em que se ouve, vê e fala com amores. É quase possível sentir o odor da pessoa que tá do outro do lado. Banho é, portanto, uma precaução necessária quando de sua utilização, moçada.
E assim, com transmissão pela TV ao vivo, no programa do “Faustão da época”, haveria uma câmera junto às pedras do meu sapato, para que eu pudesse ver a reação dessas figuras quando mandasse o meu recado.
Vamos lá, então.
Eu com "ímpio" e o telefone no viva voz
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Àquela vendedora que paquerou meu marido “de boa”, debaixo do meu nariz, eu falaria: “sua piranhinha vagaba, onde já se viu me ajudando a escolher cuecas pro maridão pra depois você tirar?”
Àquele homem bacana que me ligava todo dia lá do Rio de Janeiro e falava: “oi, é o (...) como você está Rosana? Quero só ouvir sua voz”; que às vezes me contava casos interessantes e falava dos shows que ia e se lembrava de mim; que ouvia meus casos e... num belo dia, sem mais nem menos, disse: “Rosana, me desculpe por favor, mas não vou poder te ligar por esses dias, quando puder ligo e te explico”. Ah, eu queria muito saber o motivo do Zé Mané ter sumido. Ele era tão gentil, gente boa mesmo e minha curiosidade quase me mata, além da saudade de um tempo bom.
Àquela mocinha boba que gostava de ser “adivinhada” e que não soube receber um telefonema de congratulações no dia de seu aniversário, diria apenas: “jacu, adivinha? Perdeu!”
Àquele engodo que adorava conversar comigo por horas e horas e que, num dia qualquer, em menos de três segundos, disse de forma bem sutil: “só isso que você quer?”, eu diria: “morra com a boca cheia de formiga, imbecil”
Aos atendentes da minha operadora telefônica eu diria: “eu vou 'estar te matando' daqui uns dias, vou 'estar contratando' um sujeito pra dar uma surra de fio de telefone em vocês suas cambadas de gente ruim de comunicação”
À boboca que veio na minha casa me visitar e em menos de duas horas, sentada à minha mesa, tomando do meu café e comendo das minhas quitandas disse que meu trabalho era desonesto, sem ética e só faltou falar que eu roubava, eu diria: “como você é feia e desagradável, boco moco”. Sim, usaria “boco moco”, uma expressão tão antiga quanto a tal figura feia e sem tipo.
Àquela “amiga” que me deve 200 reais e provavelmente nunca vai me pagar eu diria: “ajunte esse dinheirinho e compre tudo em osso pro seu cachorro, sua vaca vadia...au au muh muh”
E para a mocinha que sugeriu este tema eu mandaria o seguinte recado: “tem mais nada pra fazer não, owww Sá Marina?, vai caçar um pau procê subir, sua 'sem ideia', adeus, 5 letras”.
Meu último telefonema, como vocês perceberam seria um momento revolta e transmitido ao vivo para todo o País. Um verdadeiro acerto de contas.
Àquele homem bacana que me ligava todo dia lá do Rio de Janeiro e falava: “oi, é o (...) como você está Rosana? Quero só ouvir sua voz”; que às vezes me contava casos interessantes e falava dos shows que ia e se lembrava de mim; que ouvia meus casos e... num belo dia, sem mais nem menos, disse: “Rosana, me desculpe por favor, mas não vou poder te ligar por esses dias, quando puder ligo e te explico”. Ah, eu queria muito saber o motivo do Zé Mané ter sumido. Ele era tão gentil, gente boa mesmo e minha curiosidade quase me mata, além da saudade de um tempo bom.
Àquela mocinha boba que gostava de ser “adivinhada” e que não soube receber um telefonema de congratulações no dia de seu aniversário, diria apenas: “jacu, adivinha? Perdeu!”
Àquele engodo que adorava conversar comigo por horas e horas e que, num dia qualquer, em menos de três segundos, disse de forma bem sutil: “só isso que você quer?”, eu diria: “morra com a boca cheia de formiga, imbecil”
Aos atendentes da minha operadora telefônica eu diria: “eu vou 'estar te matando' daqui uns dias, vou 'estar contratando' um sujeito pra dar uma surra de fio de telefone em vocês suas cambadas de gente ruim de comunicação”
À boboca que veio na minha casa me visitar e em menos de duas horas, sentada à minha mesa, tomando do meu café e comendo das minhas quitandas disse que meu trabalho era desonesto, sem ética e só faltou falar que eu roubava, eu diria: “como você é feia e desagradável, boco moco”. Sim, usaria “boco moco”, uma expressão tão antiga quanto a tal figura feia e sem tipo.
Àquela “amiga” que me deve 200 reais e provavelmente nunca vai me pagar eu diria: “ajunte esse dinheirinho e compre tudo em osso pro seu cachorro, sua vaca vadia...au au muh muh”
E para a mocinha que sugeriu este tema eu mandaria o seguinte recado: “tem mais nada pra fazer não, owww Sá Marina?, vai caçar um pau procê subir, sua 'sem ideia', adeus, 5 letras”.
Meu último telefonema, como vocês perceberam seria um momento revolta e transmitido ao vivo para todo o País. Um verdadeiro acerto de contas.
Claro que ao terminar essa minha última ligação eu acionaria, de imediato, o meu “comunivisão” para falar com a minha Narina e a ela eu diria: “filha, te amo, mesmo cê sendo tão rEdícula”...
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas é dia de brincar de acertar contas, o que nem sempre vale a pena, se no real, mas na brincadeira é como uma catarse.
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*ímpio é uma piadinha interna que, pra nós, significa raiva, ímpeto, na verdade... quem quiser saber a historinha eu conto depois.
Nunca imaginei colocar um Roberto Carlos em post meu... hehe
ResponderExcluirTô "impada" mesmo.
Oww, gente, eu amo minha filhota Marina, a sugestionadora do tema, o babadinho que escrevi lá foi só pra dar "sustança" no post.
beijos, moçadaaaaaaa, linda quinta.
Adooorooo!
ResponderExcluirGente, essa de bater em atendentes de telemarketing com o fio do telefone foi ótima!
Adoro!
O Brasil inteiro vai te apoiar, mainha!
Percebam que é isso mesmo que ela quer: o Brasil sabendo que ela existe, que ela sente ímpio às vezes, mas que também é capaz de revolucionar os meios de comunicação pra falar com quem ama, apóia e admira!!!
Tenho qeu falar: eu sempre achei a sra com uma cara de riso nessa foto de ímpio!
ResponderExcluirhaha
puta que pariu minha vó... rs (momento de ímpio tb)
ResponderExcluirgostei do desabafo desse acerto de contas e realmente o tal do tema da semana foi tenso, mas vcs arrasaram e eu sou fã desse blog de pessoas malucas e felizes... rs
adorei o gerundismo do lance dos telemkts ai... rsrs
e concordo com o Rafis que essa carinha de 'ímpio' beira o sorriso... rs
(rindo por dentro e por fora...)
bjo.
Como diz a redatora: "Tô pocando de rir" com o boco moco! Seguramente fazia mais de uma década que não ouvia essa expressão.Vou "estar lendo" este post mais vezes pra "estar rindo" outras tantas.
ResponderExcluirAmanhã é sexta, e sexta é dia de ir pra Brasília, e, se tudo der certo, encontrar Marinete e Laurinha.Sorry Rosanita mas eu sou é BOUUUUUA.
ResponderExcluirOlá minhas gentes...
ResponderExcluirfilhote, cê num presta, querendo bater no povo com o fio do telefone.
Flavítia... eu nunca fico "impada" total, é que sou do bem, meio iradinha, mas do bem... quer dizer: sou MÁ-RA!!!
Helô, vai conhecer minha pititinha, é? Que ótimo. Tire fotos, tire fotos...
invejaaaaaaaaa!
beijossssss a todos
Rosanita, eu sei que você não se 'impa' de tudo, mas anda cada vez mais cheia do poder... rsrsrs
ResponderExcluirpretensiosaaaaa... rs
vc PODE... rs
bjao...
e continuemos conjugando o verbo 'impar'... rs
E isso aqui tá jogado às moscas. Paulinhaaaaaaa, observe só o babado aqui, não é só no seu dia que o povo some, tá vendo? Inclusive você, sua pestinhaaaaaaaa!
ResponderExcluirE ando com preguiça de deixar comentários fragmentados para dar sustança... haha
beijocassssssssssssssss geral.
jhahahahahhaa
ResponderExcluireu ja imagino, como vai ser esse telefonema.. de preferencia no proigrama da sonia abrão
uma foto da rosaninha, com uma super legenda..
Rosana Tiburcio telespectadora de Patos de Minas, muito nervosa , quer acertar contas
hahahhahahahhaa