quinta-feira, 28 de maio de 2020

Bonito não é, mas trabalho com a verdade...

Tema: verdades secretas
Por Rosana Tibúrcio

Nunca gostei muito de discussões e, muito menos, de revelar ódio gratuito ou nem tão. Ainda mais se essas posturas forem públicas.
Quando mais nova não entrava em brigas, sobretudo as corporais, porque era muito medrosa. Medo de apanhar sim!!! Confesso!!! Então, minha arma era enfiar o dedo no olho do meu oponente. Literalmente. Às vezes vencia com essa. Algumas vezes não.
À medida que fui crescendo, fui substituindo o desejo de uma briga efetiva, de uma provocação odiosa, pela rispidez e azedume nas respostas que dava e, ainda, dou. Paciência sempre me faltou. #façorimas.
Da meninice, passando pela adolescência, juventude e fase adulta, continuei sendo ríspida sim, mas com classe, pois o que falta em quem discute, odeia e briga em público, é classe, não é mesmo? Será?
 Me pego muitas vezes pensando nisso, me autoanalisando a fim de entender a verdade secreta existente por detrás dessa minha aparente postura de gente vergonhosa, sensata e que jamais será apontada como “Rosana é uma mulher que briga e discute em público”; “Rosana é uma hater.”
Escolhi dizer hater porque é a palavra usual desse mundo virtual em que vivemos, que frequento e gosto. E nesse lugar tenho a mesma postura: fujo das discussões em público, mas sou ríspida e sem paciência, com quem me torra o saco. Bonito não é, mas dá uma enganada.
Em contrapartida, fico sempre no meu canto quando ouço, vejo ou leio algo de que não concordo ou acho pavoroso. Ir em rede alheia para dizer que penso diferente, que discordo de tudo que o outro pensa? Jamais!
Mas sabem minha verdade secreta? Tenho vontade de ir no instagram e xingar aquele idoso que afirmou ser gripezinha o COVID19, que morreriam velhinhos, como se ele não fosse e como se velhinhos fossem menos que os jovens. Mas né? Não vou. Não vou porque ele tem filha que respeito e admiro. Não vou porque não tenho peito para ser apontada como hater dos comentários virtuais. E agora, que acabei de ler uma notícia sobre um casal de youtuber que acabou de devolver um filho, adotado em 2017, porque ele era “autista demais”, minha vontade é ir lá nos posts deles e xinga-los de todos os nomes que sei, em português, e aprender outros tantos em inglês. Mas né? Sigo plena sem escrever um “a” do que não considero ser ideal a uma mulher que não gosta de espalhar ódio nem provocar uma discussão. Sobretudo em público.
Vontade não me falta, mas haverá sempre alguém para fazer esse papel que, por vezes, sinto vontade de desempenhar. Quem nunca???

Um lindo restinho de quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há essa, não tão linda, minha verdade secreta. Desculpaêêêê!!!

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Batom Vermelho


Tema: Verdades Secretas
Por: Nina Reis


Lá vai ela para o trabalho, de salto alto bico fino, meia calça transparente, unhas vermelhas, cabelos escovados, máscaras de cílios e o seu protetor solar.
Carregava uma pasta preta com toda papelada importante para apresentação do seu projeto. Afinal, hoje era o grande dia, ela já estava duas noites sem dormir e carregava também uma mistura de medo, coragem, incertezas e confiança.
Abre a porta, sente aquele arrepio na espinha, senta na sua ilha ao lado de pessoas com quem nunca conversou e analisa pela milésima vez todos os papéis.
No rosto, bochechas com tom de rosa queimado e os olhos marejados.

E se der tudo errado? ela pensou.

Chegou a hora e ela ainda refletia, se falaria tudo que pensava a respeito das possíveis mudanças na empresa ou apenas apresentaria seu projeto e nada mais.
Pernas bambas, suor no corpo e um ar condicionado que marcava dezenove graus.
Foi então que ela se levantou, entrou no banheiro e passou seu batom vermelho.
Verdades ditas, projeto apresentado e tudo estava concluído.
O segredo que ela carrega se reflete no espelho, na roupa que veste, no batom que usa e nos olhos de quem verdadeiramente a conhece.

terça-feira, 26 de maio de 2020

As raridades e o que é comum*

Tema: Verdades secretas
Por Rafael Freitas


Verdades Secretas foi uma novela global exibida em 2015, escrita por Walcyr Carrasco. A trama envolvia moda, book rosa, Angel demoníaca e a bunda do Rodrigo Lombardi. TRAGO VERDADES.

Sim, esse início é necessário, me desculpe. Mas simplesmente não dá para ouvir alguém dizendo "verdades secretas" sem lembrar daquela bun... DIGO, daquela novela. Isso porque assisti a poucos episódios.

Mesmo assim, para mim um personagem se destacava: Visky, um booker - profissional que seleciona modelos para fotos, catálogos, comerciais, entre outros - vivido pelo lindo do Rainer Cadete. Visky era fashionista, cabelão lindo e tinha, como trilha sonora, a música Prumo, da Tulipa Ruiz. E essa é, de fato, a primeira coisa que me vem à cabeça quando lembro da novela: a voz marcante e a letra irreverente da música da Tulipa Ruiz.

Como eu amo Tulipa Ruiz! Adoro seu jeito de abordar coisas do cotidiano em suas letras, com construções simples, mas carregadas de sentido e de gatilhos para reflexão sobre a vida, relacionamentos, comportamentos, sobre quem se é de verdade.

E, se me permite um conselho, para ser de verdade é preciso conhecer-se, entender-se, "tomar conta se si, das tuas minhocas, caraminholas, das encucações, dos teus pepinos". É preciso assumir-se, conscientizar-se "das pérolas, das abobrinhas, dos abacaxis, dos nós, dos faniquitos pra depois compreender os teus defeitos, um por um, as raridades e o que é comum quando tá sozinho ou quando tá em bando, quando o céu tá preto ou quando tá limpando".

E o resultado dessas reflexões são o quê? Nossas verdades secretas. Não faz total sentido? Para mim, sim.

Agora, além do conselho, fica o convite: reflita, conheça-se, ouça Tulipa Ruiz e dê um Google (você sabe do que estou falando): a felicidade não será mais tão secreta.


* Trecho da música Prumo, da cantora Tulipa Ruiz.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Não gosto de surpresas

Tema: Verdades Secretas
Por Laura Reis

A grande verdade é que eu não tô sabendo muito o que fazer essa semana e que o dia de hoje, em específico, foi muito estranho e muito diferente da minha última segunda-feira por exemplo.

Naquela segunda-feira em que eu estava ansiosa para terminar o trabalho mais cedo pra poder ajeitar minhas coisinhas em casa e curtir o fim do meu dia especial com quem eu mais amo: eu mesma.

Aí do nada apareceram quarenta e vinte pessoas gritando e cantando um parabéns horrível e descoordenado - foi até bom não ter gravado, porque com o passar do tempo a gente pode mudar essa memória e achar que era uma cantoria linda -, mas, claro, cheio de carinho e amor como eu mereço.

Em certo momento da minha vida eu disse que odiava surpresas e o fato é que eu não gosto de ser incluída nas coisas, detesto ser a única que não sabe o que está acontecendo. Nunca gostei nem de faltar de aula porque tinha receio de não entender os comentários e piadinhas do dia seguinte, por exemplo (e talvez só por isso eu não faltei tantas vezes à aula como outros adolescentes, mas enfim…).

Portanto a verdade é que, sim, não gosto de surpresas porque gosto de participar dos processos. A parte secreta é que, uai.. de repente se o fim do processo for eu sendo surpreendida positivamente, fiquem aí com seus segredos então, gente..
(Mas depois me conta tudo, por favor?)

Inclusive ainda espero um relatório de como foi a organização da minha festa de aniversário online hein? Obrigada fãs, amo vocês <3 p="">

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Deus me livre, mas quem me dera...

Tema: nova fase*
Por Rosana Tibúrcio

Olá, sou Rosana Tibúrcio, nasci no dia dezesseis de novembro de mil e novecentos e cinquenta e cinco e vou contar como eu era desde que nasci... hahaha brincs... só pra dizer que fui, sim, moldada a fogo e ferro. Ou não!!!

Acredito que mudar de opinião, sentimento, mania é uma evolução. E acredito mais: muita coisa que afirmamos não querer mudar é quase que uma teimosia nossa com nós mesmos. No fundo, bem lá no fundo, é o tal sem querer querendo, o Deus me livre, mas quem me dera. 

Bora então para algumas atitudes minhas que poderiam ser classificadas nisso daí do Deus me livre... e outras que nem tanto, que apenas apresentam uma evolução ou uma revolta atual e necessária da minha linda pessoa?

1. Ir para a cama e deixar vasilhas suja na pia? Que seja uma colher? Jamais!!! Mas olha... nessa noite mesmo a pia “dormiu” com um pratinho, um garfo e um copo sujos. Acordamos bem felizes e vivas, a pia e eu.

2. Presentear alguém sem um embrulho compatível? Sem um papel bonito de presente? Tá louca? Deus me livre!!! Mas hoje mesmo eu dei um presente sem embrulho e, sem dúvida nenhuma, quem recebeu o presente especial ficou muito feliz.

3. Pode levar tudo, menos os livros da casa... disse eu ao me separar. Deus me livre ficar sem minha biblioteca!!! Ontem ao limpar a biblioteca: podia ter levado todos os livros que não foram comprados por mim... quem me dera!!!

4. Casal gay adotar uma criança? Como ficará a cabeça dessa criança quando entender que tem dois pais ou duas mães? Sim, minhas gentes, há quase duas décadas fui essa idiota!!! Eis que uma amiga gay me disse: e como ficará a cabeça dessa criança que não tem nenhum pai ou mãe, que é jogada de orfanato a abrigo??? Virei a chave na hora, acordei para a vida, e até hoje tenho vergonha dessa Rosana imbecil que fui um dia. Mas hoje também tenho a honra de conhecer e ter uma amiga, que considero uma irmã, que foi, junto à sua parceira àquela época, mães da primeira criança de Minas Gerais registrada com o nome de duas mães.

5. Desrespeitar uma autoridade, um presidente da república??? Jamais!!! Um presidente é sempre uma autoridade respeitável, seja ele de direita ou de esquerda. Sim, todos foram autoridade até então,  para mim, incluindo o mãozinha grande, mas esse atual presidente escroto, psicopata, imbecil, burro, idiota, mentiroso, que só fala merda e incita o ódio é, realmente, um grandessíssimo filho de uma puta. 

Mudei sim, com muita honra!!!

Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje tem um incentivo às mudanças. Faz bem. Mas meu post continuará saindo às 15h55... porque tenho toc dessa hora. 

** Gostava/não gosto mais; era/não sou mais

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Minha melhor versão


Tema: Nova fase*
Por: Nina Reis

Hoje, dia treze de maio de dois mil e vinte, dia de postar no blog eu me encontro mais perdida que cego em tiroteio. Eis que esses dois últimos dias foram massacrantes pra mim e repensei tanta coisa; ao mesmo tempo, não queria era pensar em nada. 
Senta e vem comigo nesse texto que pode ser bem desconexo, mas tenha paciência, pode ser libertador pra você também, caso se identifique.

Lá em dois mil e cinco, poucos meses antes de fazer minha primeira tatuagem, euzinha aqui simplesmente achava horrível quem optava por manchar toda pele e fazer desenhos que bem provavelmente, ficarão borrados com o tempo. Olhava com desdém, muitas vezes com desprezo e pensava: esse moleque não tem mãe, não tem amigo e não tem espelho. 

Ê mundinho que dá voltas meu “polvo”, hoje aqui estou, pinicando de vontade de fazer a minha décima, aliás, as próximas três tatuagens em meu corpinho e que, provavelmente, ficarão borradas com o tempo, mas e daí, isso é algo que não me preocupa mais e se te preocupa, esqueça disso e lembre-se, seu corpo, suas regras, meu corpo, minhas regras.

Teve um longo período da minha vida que simplesmente amava agradar os outros, principalmente as amigas. Eis que um dia disse meu primeiro NÃO e tudo mudou, senti uma liberdade gigantesca. Entendi que minha companhia era/é maravilhosa e que me obrigar a dizer sim para alguém, somente pra “manter” uma amizade, era/é passar por cima dos meus valores e hoje sei que o NÃO tem um valor imensurável pra mim. Se ainda não disse o seu primeiro NÃO, leia, releia e releia novamente esse texto, quem sabe não será libertador pra você também. 


Era uma criança/adolescente tão, mas tão implicante, que não sei como sobrevivi. Sério! Fui aprendendo a duras penas a tentar baixar a bola e compreender que no final das contas a pessoa que mais sofria era eu. Demorou, mas aprendi. Vez ou outra falho, porque assim, não sou perfeita né? Me deixa!


Era uma pessoa muito mais doce. Não, não fiquei amarga, nem ácida! Mas aprendi também que ficar neutra, ou muitas vezes discordar, me faz sentir muito mais doce que o doce da batata doce.


A vida não é um martírio e está longe de ser um mar de rosas. É importante aprendermos com os erros dos outros e, principalmente, com os nossos erros, pois acertar é uma delícia, mas saber enxergar nossas falhas e sermos capazes de mudar depois de errarmos é mais delicioso ainda.

A Nina de hoje é a minha melhor versão.

* Gostava/não gosto mais; era/não sou mais

terça-feira, 12 de maio de 2020

Meu coração está desperto*

Tema: Nova fase**
Por Rafael Freitas


Para falar de mudanças, poderia recorrer àquela frase famosa de Heráclito, sobre ninguém conseguir banhar-se no mesmo rio duas vezes. Acho bonito, poético. Mas sinto que precisamos de mais realismo neste momento: nem sempre a mudança é fácil. Quase nunca, talvez. E é sempre uma escolha: é preciso QUERER mudar.

Mesmo sendo tão difícil, mudar é uma grande vantagem de estar vivo. Afinal, o mundo muda a todo momento - olha aí o rio lá do Heráclito - e adaptar-se é preciso.

Eu comecei algumas mudanças. Insisto: apenas comecei. Acompanhem.

1 - Achava desnecessário que um cara gay "carregasse a bandeira", ignorando completamente que os direitos e a visibilidade de que a comunidade LGBTQIA+ goza (!), hoje, foram alcançados graças à coragem e à dor daqueles que levantaram suas (nossas?) bandeiras.

2 - Julgava comportamentos sexuais diferentes do meu, como se houvesse uma única maneira de ser gay E ESSE JEITO ERA O MEU, CORRETÍSSIMO, os viado tudo que lutasse para se encaixar nesse padrão.

3 - Não tinha noção nenhuma da complexidade das relações de gênero e da prisão criada pelos papéis atribuídos ao masculino e ao feminino - mesmo tendo sofrido por ser a criança viada que odiava futebol, gostava de estudar, desenhar, bordar, que tinha que pentear o cabelo do lado direito porque era o lado de homem e não podia aprender a cozinhar por ser coisa de mulher. E esses são exemplos ínfimos.

4 -Também não tinha noção da complexidade das facetas da sexualidade humana. Nada é preto no branco. Sexualidade também não é uma coleção de caixinhas em que cada um escolhe uma, entra nela e, então, passa a comportar de acordo com as instruções daquela embalagem. É complexa, mutável, inexplicável. E linda.

5 - Não percebia que ser um homem cisgênero branco de classe média é muito privilégio. Que não basta dizer "não sou racista" para não ser. Que o racismo está enraizado, erva daninha que beira até mesmo pessoas bondosas e sábias, pessoas que amamos, mas que repetem suas piadas, seus comportamentos e seu discurso de privilegiado.

Eu pirei no começo, admito. Mas imaginem uma casa bem construída, bem alicerçada, mas antiga, fiação toda prejudicada, portas e janelas que nem segurança oferecem mais. Mas o terreno é tão bom que vale o investimento de botar tudo abaixo, implodir, ver cacos de tijolos voando, poeira subindo e é só caçamba de entulho levando tudo embora. Uma desconstrução começa assim.

Somos bons terrenos. Somos construções bonitas em potencial. Cada um sabe até onde pretende desmanchar a casa antiga; talvez algo possa ser reaproveitado. Mas é essencial que a casa nova tenha muito espaço para a igualdade, para o respeito e para a empatia. Que tenha muito espaço para o outro.



* Trecho da música Soul Parsifal, da banda Legião Urbana
** Gostava/não gosto mais; era/não sou mais

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Tá diferente, ela

Tema: Nova fase*
Por Laura Reis


1 - Em dado momento da minha vida eu odiava batom, assim, odiava. Suponho que tenha sido na época do aparelho fixo, mas enfim… superei. Amo.

2 - Me lembro como se fosse hoje, há 13 anos como eu era capaz de tirar foto de tudo quanto é coisa, detalhe, porta, pé e achava a coisa mais linda e poética do mundo. Parece que esse mesmo mundo endureceu um pouco esse coração. (Vamo mudar isso, Laura.)

3 - Quando pequena - naquela época que em que você fingia que ajudava nas tarefas de casa, o que eu mais AMAVA era rapar o chão. Corta pra 24 anos depois. Pior coisa.

4 - Há boatos que um dia eu disse “eu JAMAIS sairei de Patos.. deixar minha mãe? Nunca!”. E cá estamos na quarentena, afastada por alguns quilômetros (mas sempre juntinhas no cuore).

5 - Outra lenda que ouvi é que já fui muito calada, não gostava de emitir opiniões pra nada. Hoje em dia se não tem assunto, eu invento e fico no “que mais? que mais? e você, não acha nada?”, até sozinha, tadinha da moça.


BÔNUS: sim, eu voltei pras segundas-feiras. até eu mudar de fase de novo né...


*Gostava/não gosto mais; era/não sou mais

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Nem Ele agradou a todos...

Tema: Cultura do cancelamento
Por Laura Reis

- Pronto, acabou.
- Aconteceu alguma coisa, Senhor?
- Consegui acabar com a internet, Miguel
- Mesmo? Depois de tanto tempo… como o Senhor conseguiu?
- Ah, eu joguei uma ideia na cabeça de um jovem e ele começou a cancelar as pessoas por lá
- Cancelar? Como assim?
- Eles começaram a usar esse termo quando “alguém que faz alguma coisa que outro alguém não concorde”.. Isso já tem um tempo, mas agora em 2021 esse primeiro alguém tem o acesso bloqueado para sempre
- E sobrou alguém nessa história?
- Claro que não, meu anjo. Inclusive parece que perdi meu acesso agora.
- E o que o Senhor vai fazer?
- O que todos deveriam: cuidar da minha própria vida e parar de vigiar eles por aí