Tema: Não gosto mesmo sem ter experimentado
Por Rafael Freitas
Certa vez, fui almoçar na casa do namorado de uma amiga e o cardápio era língua de vaca. Claro que imediatamente visualizei uma vaca ruminante passando a língua entre os restos de grama do seu focinho. Mas venci o nojo, o preconceito, o medo da chifrada da vaquinha e comi. E achei até bom. Costumava dizer que nunca comeria dobradinha, mas experimentei uma vez também. Só que não achei tão bom assim.
É aquela coisa: não dá pra dizer que você não gosta de sorvete de cupuaçu se nunca experimentou. Eu, particularmente, adorei. Agora, não há indicação de amigo ou decreto que me convença a experimentar: fetiches sexuais envolvendo dor, tiras de couro e outros absurdos (incluindo aqui o uso de peças rendadas exclusivamente femininas); a assistir a saga completa de Jogos Mortais e qualquer outro filme sangrento ou de terror; a tirar as sobrancelhas ou participar de algum reality show que exija provas de superação do tipo dividir um pequeno espaço com aranhas, ratos e afins ou ter que comer olho de cabra e testículos de boi.
No mais, viver e experimentar são verbos mui amigos. Gostar e experimentar é que brigam às vezes.
É aquela coisa: não dá pra dizer que você não gosta de sorvete de cupuaçu se nunca experimentou. Eu, particularmente, adorei. Agora, não há indicação de amigo ou decreto que me convença a experimentar: fetiches sexuais envolvendo dor, tiras de couro e outros absurdos (incluindo aqui o uso de peças rendadas exclusivamente femininas); a assistir a saga completa de Jogos Mortais e qualquer outro filme sangrento ou de terror; a tirar as sobrancelhas ou participar de algum reality show que exija provas de superação do tipo dividir um pequeno espaço com aranhas, ratos e afins ou ter que comer olho de cabra e testículos de boi.
No mais, viver e experimentar são verbos mui amigos. Gostar e experimentar é que brigam às vezes.
Olha, já que tem sexo nos marcadores, gostaria de dizer que fetiches sexuais não são absurdos.
ResponderExcluirÉ questão de hábito e conhecimento para tratá-los como padrões comportamentais sexuais. E ter parafilias é algo completamente natural.
ResponderExcluirQuando entra na casa do "absurdo", como você mesmo disse, deixa de ser um fetiche. Torna-se uma desvio ou perversão sexual.
ResponderExcluirFalou o odaxelagnista, pogonógilo, osmolagnista, tricófilo, voyeur e praticante de BDSM soft.
ResponderExcluirBeijos.
Depois de tantas revelações, Brant, tá tudo acabado entre nós!
ResponderExcluirChoquei com esses comentários do Taffa, confesso que não estava preparada para tanto!!
ResponderExcluirRosana sai batendo a vaca... oppps, a porta.
mortadela é feita de língua de cavalo mesmo?
ResponderExcluirnão sei que que é dobradinha... até pouco tempo não sabia o que era escondidinho. não queria ter sabido
ResponderExcluirnossa rafa, vim um filme que chama piranha, ou piranhas, enfim.. eu não curto esse tipo de jogos mortais não, mas esse era TÃO bizarro que quase adorei.
ResponderExcluirdepois assiste.
ou não.
agora sobre bichos e insetos.
ResponderExcluirAI