quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Nem a pau nem com pauzinhos

Tema: não gosto mesmo sem ter experimentado
Por: Rosana Tibúrcio

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Sou a rainha de não gostar do que nunca experimentei, em todos os aspectos: ações, lugares e comidas. Sou uma autêntica preconceituosa.
Suruba, por exemplo, não gosto. Como também não gosto de andar de camelo ou de pegar numa cobra.
Morar numa aldeia indígena? Só por castigo. Assistir a uma sessão de passe num centro espírita? Nem pensar. Tocar num cadáver? Odeio. Andar pelada numa praia naturalista olhando uma porrada de pau feio e peito caído? Asco!

Mas é no aspecto paladar que meu preconceito mais se acentua. Comida feia e preparada por gente que eu penso não ser muito asseado foge a qualquer manifestação de desprendimento e aceitação de minha parte. Cores, cheiros e texturas de comida ou bebida direcionam o meu preconceito. Mas tem um tipo de comida que retrata nitidamente esse “não gosto mesmo sem ter experimentado”: a comida japonesa.

Por que ó, falar pra vocês, mas sushi, miojo, wasabi, peixe cru, "casimi" e o pi a quatro, não desce nem a pau. E mais, comer com pauzinho não me atrai, como não me atrai ver arroz frio e embrulhado à mão. E que mãos serão essas? foram lavadas? as unhas estavam limpas? Não engulo, não experimento e não gosto, por todos esses motivos.

Uma linda quinta-feira pra todos vocês minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje “não há” a mínima possibilidade deu acreditar que vocês gostam de comida japonesa. Aquilo não é coisa de Deus!!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Eu me recuso

Tema: Não gosto mesmo sem ter experimentado
Por Rafael Freitas


Certa vez, fui almoçar na casa do namorado de uma amiga e o cardápio era língua de vaca. Claro que imediatamente visualizei uma vaca ruminante passando a língua entre os restos de grama do seu focinho. Mas venci o nojo, o preconceito, o medo da chifrada da vaquinha e comi. E achei até bom. Costumava dizer que nunca comeria dobradinha, mas experimentei uma vez também. Só que não achei tão bom assim.

É aquela coisa: não dá pra dizer que você não gosta de sorvete de cupuaçu se nunca experimentou. Eu, particularmente, adorei. Agora, não há indicação de amigo ou decreto que me convença a experimentar: fetiches sexuais envolvendo dor, tiras de couro e outros absurdos (incluindo aqui o uso de peças rendadas exclusivamente femininas); a assistir a saga completa de Jogos Mortais e qualquer outro filme sangrento ou de terror; a tirar as sobrancelhas ou participar de algum reality show que exija provas de superação do tipo dividir um pequeno espaço com aranhas, ratos e afins ou ter que comer olho de cabra e testículos de boi.

No mais, viver e experimentar são verbos mui amigos. Gostar e experimentar é que brigam às vezes.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nem..

Tema: Não gosto mesmo sem ter experimentado
Por: Laura Reis






Cebola crua, o possível prazer da Sandy, cerveja ou declamação de poemas são coisas que tipos... nem. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mas quando doce, doce

Tema: Sal ou doce
Por Taffa


Ontem enquanto cozinhava, experimentei o arroz e percebi que precisava de sal. Estendi a mão até o armário, peguei um potinho e temperei com uma pitada apenas. Sal é assim, adicionado aos poucos. Sem ele a comida fica sem gosto, parecendo papinha de neném. Não gosto de nada sem tempero então já tenho histórico lotado de erros culinários: seja arroz salgado demais, feijão amargo de tanta pimenta-do-reino ou até mesmo um macarrão que, de tanto alho e óleo, mostrou-se culpado por um mau hálito intenso que só perdeu o efeito dezenas de escovações de dentes e balas Halls depois.

Doce não é assim, mas sempre convidativo. Nunca é demais se bem manuseado. Docinhos de festa de criança? Sempre bem-vindos. Sobremesas elaboradas também. Pessoas também podem ser doces quando querem, ou salgadas, vai saber. Hoje logo pela manhã me deparei com uma senhora que de tanto reclamar olhando pro outro lado, quase deu de frente com uma placa de ônibus. Não deve ter comido algum doce ontem, imagino. Talvez seja a razão de tanta rispidez.

Mas doçura mesmo eu conheço de tempos, pois quando se é agradável sempre dá vontade de ficar perto. Meiguice não soa com um ar de exagero, porém de mimo e suavidade. Ele tem a capacidade de sempre ser agradável, não extrapolando no doce, nem sendo falso como adoçante. Afetuoso e merecedor de um abraço apertado, pra você, Rafa, fica o meu afago. Com desejo de feliz aniversário atrasado, com doces caseiros de festas, com açúcar, com afeto.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

De antipatias

Tema: doce ou sal?
Por: Rosana Tibúrcio
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- Vou te falar, viu... deteeeeeeesto quem faz cu doce.
- Eu até que não, o que me irrita meeeeesmo... é gente sem sal.
x-x


Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há algo inacreditável: eu sucinta.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Equilibrando sempre

Tema: doce ou salgado?

Por: Nina Reis



Na minha vida culinária (vamos dizer assim) o doce sempre acompanha o salgado. Não me imagino sem doce depois de comer uma comida de sal e se acontece de não ter doce sinto como se estivesse sem combustível. Parece meio dramático, mas nem é.

Já na minha vida emocional e afetiva, o doce sempre me remete a algo muito bom, ligado ao amor, à paixão, ao carinho e ao sexo, mas o que é muito bom e muito doce pode, ao certo, muitas vezes enjoar e é aí que entra a pitatinha de sal pra balancear minha vida, afinal o sal me equilibra, me tira a pressão baixa, me faz sentir arrepios e me dá sede, muita sede, querendo logo um doce pra reequilibrar.
Gosto mais do doce, mas sempre depois do salgado.
E sigo a vida assim, tentando manter o equilíbrio

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Entre pães e doces

Tema: Doce ou salgado
Por Rafael Freitas
Chegou na padaria e pediu o de sempre: um café simples, um pão francês com duas fatia de queijo e uma de presunto e um croissant de chocolate. Sentado no balcão, o olhar perdido no nada; os pensamentos perdidos em tudo.

Quando abocanhou o croissant, a menina que o atendera, de olhos azuis e pele clara , falou com as bochechas mais rosadas que nunca:

_ Não consigo comer nada doce assim que acordo. Até o café em casa é sem açúcar!

_ É bom pra começar o dia. A vida não é doce sempre; tem horas que a gente precisa dar uma ajudinha.

_ Pois é... Experimente aquele bolo ali amanhã. Tem feito sucesso.

_ Ah, claro. Parece bom mesmo.

_ Eu gosto daquela torta ali. Mas é salgada. Eu prefiro.

_ Gosto de coisas salgadas também. O salgado antes; o doce depois. Como o almoço e a sobremesa, sabe? Como o suor do trabalho e o descanso. Como a saudade e o amor.

_ O amor é doce?

_ Bem, o amor eu não sei. Mas quem ama é.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mas e aí?

Tema: doce ou salgado.

we♥it



Foram horas e horas de festa, bebidas, cumprimentos e conversas sem pretensão. Aparentemente.
Quando, em mais um daqueles momentos em que o assunto acaba, perguntou:
- Mas e aí, você prefere... doce ou salgado?
- Eu prefiro que a gente encerre logo esses assuntos aleatórios e sem sentido e eu diga logo que..
- Vem gente! Gente! Vamos cantar parabéns, vem logo!!

Sentiu o amargor da dúvida e foram em direção ao bolo.  

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Muito prazer, Femme Fatale

Tema: Se eu fosse Helena de Manoel Carlos
Por Taffa

Muito gostosa e rica, mas não pro seu bico.

Pra começar, não aceitaria que me chamassem de Helena. Nada contra o nome, mas, sei lá, o acho meio estranho. Dizem que vem do grego e significa luminosa, mas eu seria negra, então acharia a piadinha extremamente sem graça. Os conhecidos precisariam me chamar pelo segundo nome, Belarmino, já os íntimos poderiam me tratar por Bela, uma alusão a minha sempre elevada autoestima; um beijo pra quem é meu fã.

Também não viveria uma história de amor, mas acabaria com a dos outros. Seria uma protagonista vilã, maligna e, claro, incrivelmente perspicaz. Estaria um pouquinho acima do peso, estilo a Queen Latifah, porque pra destilar meu veneno eu gastaria bastante tempo, não sobrando folga para frequentar uma academia ou praticar tantos esportes assim, mas viveria de lipoescultura e dietas Dream Week da Luciana Gimenez.

Seria um poço de discórdia, juro. Faria parte de todos os núcleos da novela e em cada um deles haveria pelo menos três ou quatro pessoas que me odiariam porque as passei pra trás. As outras me protegeriam, pois eu seria dissimulada e faria com que acreditassem na minha inocência, algo que acabaria em pouco tempo porque logo eu trairia a confiança delas também.

No meio da novela o mocinho e sua amada conseguiriam ficar juntos por uma noite inteira de amor infinito, porém eterno mesmo seria apenas o amor deles, já que a vida teria fim na manhã seguinte. Eu apareceria de camareira e mataria os dois ainda pelados e deitados na cama. Faria o serviço de forma limpa, usando uma pistola com silenciador e sem aqueles diálogos longos e ridículos que sempre antecedem as cenas onde os vilões vão finalmente vencer, mas ficam enrolando até acontecer algo que atrapalhe tudo. Também deixaria os corpos nus expostos e sem aquele clichê do lençol tampando apenas a área púbica, pois seria uma novela das nove e as crianças que estariam assistindo não seriam tão pequenas assim.

No final, eu faria a Bia Falcão e fugiria num helicóptero para um lugar longínquo do planeta, claro, com muito dinheiro fraudulento nas minhas contas recheadas. Passaria temporadas em todos os lugares que quisesse e a novela terminaria comigo deitada numa cama de hotel cinco estrelas ligando para o Manoel Carlos e o subornando para me colocar em todas as suas novelas daí em diante.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Carta ao Vô Maneco

Tema: se eu fosse a Helena do Manuel Carlos
Por: Rosana Tibúrcio e Aninha

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Oi Vô Maneco, tudo bem?

Espero que você não se ofenda por eu te chamar de Vô. Seu cabelo é branquinho, tem a voz tremidinha e anda segurando essa bengalinha igual meu bisa, por isso fiquei de boa pra te chamar como quero, tá? Eu sou uma fofa, Vô. Pode confiar.

É o seguinte: fizeram um concurso no blog Guaraná com Canudinho sobre quem te daria a melhor sugestão para a próxima Helena da novela das oito, opppss, das nove. A Tia Rosana, que não tem paciência nenhuma com esses temas ridículos (eu não penso igual, quero que saiba), me pediu pra concorrer no lugar dela. Algo me diz que vou ganhar.

Acompanhe meu pensamento, Vô. Não acha que já está na hora de parar com tanta Helena sofrida? Que tal uma Helena de verdade, que sofre, chora, é feliz e sorri, mas normalmente? E mais, que tal uma Helena criança? Ou você já se esqueceu, nessa sua cabeça de velhinho, que criança também ama? E mais, amor de criança é o único verdadeiro, sabia? Não há joguinhos nele. Só jogo de dama, ludo e outros parecidos.

E a história de minha Helena se passa num campeonato de jogos do colégio. O meu único sofrimento – já que é “se eu fosse a Helena...” – vai ser porque não serei, de cara, escalada para a equipe do Gustavo. Por favor, Vô, deixe ele chamar Gustavo na novela também?. O Gustavo é o líder de uma equipe e a Vera é a líder da outra. Ela, essa Vera, gosta do Gustavo e sabe que ele gosta de mim e eu dele. Pra nos separar, ela me escolheu em primeiro lugar, olha que judiação!!! Foi uma tristeza geral: minha e dele... rs Geral, entendeu, Vô? Não? Tadinho, vou te explicar. Senta, vai.
Essas coisas de gostar, Vô Maneco, nem sempre precisam ser ditas. O olhar diz tudo. E ele me olha tão lindo!!! Eu retribuo. Observei na hora que a Vera tapera (rola uma implicância de minha parte, vou confessar...rs) me escolheu pra equipe dela, que ele ficou tristinho e ela, satisfeita. Acontece que a Claudia, muito minha amiga, vai armar uma arapuca e dar um jeito de dois garotos da equipe do Gustavo saírem. Ela inventa que o pai deles precisa viajar com urgência. Nada tão maldoso, sabe Vô? Intriga de criança, mas que  deixa o coração de quem vê sem muito peso.
E assim eu passo para a equipe do Gustavo. A partir daí nem ele, nem eu, estaremos interessados nas artimanhas dos jogos, Vô, pois queremos viver o lúdico (aprendi o significado dessa palavra ontem na escola e estava doidinha para usá-la. Deu certo).

A história da minha novela se desenrola num único dia, mas ela dura nove meses, Vô Maneco. Agora é com você. Invente situações paralelas, lembranças de como eu conheci Gustavo e como comecei a desconfiar que o amor estava nascendo pra nós.

Uma sugestão? Chame aquelas duas ex-Helenas para participarem também da novela: Regina Duarte e a Vera Fischer. As duas farão papel de mãe e tia da Vera tapera. Faça as duas brincarem muito de estátua na novela toda. A Regina de estátua dos olhos, inclusive, e a Vera, tia da xará tapera, de estátua de cabeça, até pintarem o cabelo dela de uma cor mais digna do que aquele sempre cabelo bege-verdinho-amarelinho-claro. É pro cabelo dela ficar mais perto possível da realidade e o Brasil vai agradecer Vô Maneco. Torcerão, inclusive, para que essas duas coadjuvantes tenham, assim como eu, final feliz. De estátua, mas feliz... hihihihi

E o meu final? Nossa equipe perderá os jogos, mas sairemos vencedores, né Vô? Porque o amor sempre vence. E não só: a vida imita a arte. Quem sabe dando certo na novela eu viro namorada, de verdade do Gustavo? A nossa Helena vai fazer o maior sucesso. Todos torcerão pro nosso amor dar certo.

Ah, convide Toquinho, Pato Fu, Arnaldo Antunes, Adriana Calcanhoto e Rafael Freitas para a trilha sonora.  E na capa do CD? Gustavo e eu, claro e mil corações em volta, tal como essa imagem que desenhei pra você, Vô.
Até a festa de lançamento da nossa novela.
Beijos de sua neta postiça Aninha ou Helena. Como você achar melhor Vô.

Adendo: se vocês meninos do Guaraná, convidedes e visitetes votarem em mim eu prometo um saquinho dos pirulitos que a Tia Rosana vai trazer pra mim de BH. Não é compra de votos, juro. É só um agradinho!!!

Uma linda quinta-feira pra vocês, minhas gentes, pois nas quintas é dia de contar o amor. Verdadeiro. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mais ou menos assim

Tema: Helena de Manoel Carlos
Por: Nina Reis

Mulher moderna, apaixonada pela vida, pela família e pelos amigos.
Sem compromisso sério com nenhum rapaz ela se diverte no samba, no pagode, no sertanejo e até no jazz, conseguindo assim um casinho ali ou acolá, afinal de contas o lema dela é pegar e não se apegar a ninguém. Claro que isso muitas vezes não funciona e ela passa algumas noites em claro tentando entender a cabeça de alguns marmanjos que encontra por aí e muitas vezes, fica sem resposta, é claro.
Sua melhor qualidade é a discrição. Relaciona-se bem em qualquer ambiente e está sempre muito bem disposta para atender as pessoas que estão a sua volta.
Tem medo de animais que voam, de altura e sofre muito por nunca ter conseguido dar uma estrelinha e nem plantar bananeira. Ela é ciumenta, luxenta e faz birra pra conseguir algumas coisas que quer. Ela tem sim alguns defeitos.
Profissionalmente ela arrasa. Gerencia sua clinica de estética e tem uma excelente equipe ao seu lado. Que fique claro, ela não é a Helena de Laços de Família só porque tem uma clinica e jamais teria vontade de ser, ao menos que o Gianecchini insistisse muito.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A nova novela das 21h

Tema: Se eu fosse uma Helena do Manoel Carlos
Por Rafael Freitas


Oi, Seu Maneco.

Tudo bem? Como vai a vida? As ideias?

Desculpe pela ousadia, mas é que eu queria te deixar um recado. Um pedido, na verdade. É que eu queria fazer parte da sua nova novela, trocar umas ideias e tals.
Já imaginei até a abertura: é linda, feita a partir de fotos de momentos corriqueiros da vida, mas em todas existe uma rosa exercendo papel principal. A última é a mais criativa: uma noiva andando de bicicleta, a boca escancarada num sorriso sincero, pernas abertas e o sapato branquinho aparecendo sob as rendas repuxadas do vestido. A mão direita pousada no ombro do agora esposo e a esqueda sugere o movimento que acabara de lançar seu buquê das rosas mais bonitas que se pode ver. Ele sai do canto da foto, derramando pétalas e flores sobre o logotipo da novela: Mar de rosas.

Não parece ótimo? E eu quero inspirar sua nova Helena também! Ah, não! Ela não vai ser travesti! Seria ótimo, mas é só uma visão minha para a sua nova personagem.

Acho que o público adoraria uma Helena bem real, jovem, atrapalhada. A anti-heroína das 21h! Ela tem cabelos tingidos, curtos e modernos, olhos castanhos e trabalha em uma padaria fazendo bolos e tortas, sua verdadeira paixão. Também gosta de flores e tem um jardim cheio de roseiras no seu quintal, onde passa boa parte de seu tempo cuidando e falando com elas. É alegre e romântica, mas anda desiludida desde que foi abandonada um dia depois do casamento. Ela precisa ter um mistério, que eu não sei bem o quê ainda, que é o que vai fazer a trama ficar bem interessante. Nada de filhos dessa vez, tá?

Ela vive derrubando suas delícias no chão quando encontra Vítor, o mocinho das 21h, na padaria. Vítor é rico, e ela não. E Letícia, a jararaca das 21h, vai se aproveitar disso para mantê-los afastados. Principalmente porque ela sabe o segredo de Helena e vai intimidá-la.

Assim, Helena vai levando uma vida simples e alegre ao lado de seus amigos e vizinhos da vila. Amor e amizade são o que lhe mantém viva. Sabe que a vida tem seus altos e baixos. E daí vem sua sabedoria, aprendida com seu jardim: Se a vida é um mar de rosas, e toda rosa tem espinho, imaginem um mar delas!

Pra terminar, ela vai ter música do Chico Buarque. “Dura na queda”, eu pensei. Que tal? E vai ter um final feliz ao lado de Vítor, só porque eu adoro finais felizes. E pra reafirmar a velha ideia de que o amor torna tudo possível!

Bom, pretensão à parte, aguardo notícias!

Um abraço,

Rafael

PS. Mesmo sendo uma personagem jovem, será que corre o risco de ser interpretada pela Regina Duarte? Não é nada pessoal, sabe...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nada demais.

Tema: se eu fosse a Helena do Manoel Carlos
Por Laura Reis

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Não adotaria uma criança com síndrome de down nem mesmo trocaria meu filho vivo pelo morto da minha filha, só pra ela não ficar triste. Não que eu não quisesse fazer isso, mas é que não precisaria mesmo. Nada de tão extremo existiria. Não me envolveria com alguém bem mais novo ou me engravidaria para salvar minha filha, até porque ela não teria câncer ou filho com pouca idade.
Meus problemas seriam aqueles comuns a todo mundo e viriam desde pequena: querer muito uma boneca e não ganhar, chorar por implicância boba de irmão ou por um artista impossível de alcançar. Na adolescência, não saber qual roupa escolher e me matar porque meus pais tiveram uma pequena discussão. Depois, ficar em dúvida sobre qual bebida escolher e se deveria aceitar ou não o pedido de namoro romântico. De manhã, não saber o que comer e voltar pra cama só pra dormir mais um pouquinho, mesmo que chegasse atrasada no trabalho. Nesse, eu com certeza teria dúvidas do que fazer primeiro e talvez reclamasse que o café não está quente ou a água gelada o suficiente.
Essas coisas, que matam a gente aos pouquinhos por dentro, diariamente, mas, aos olhos dos outros, que iss... não é nada demais!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ryqueza

Tema: Quando eu ficar rico
Por Taffa

A cara da ryqueza
Serei bonito. Porque não existe gente feia, mas gente pobre. Celebridades de todos os lugares sempre têm peles maravilhosas, sorrisos maravilhosos, cabelos maravilhosos e, bem, corpos maravilhosos. Isso sem nem sequer pisar numa academia.

Serei bem vestido. Porque não existe gente mal vestida, mas gente pobre. Até que brega eu sei que muitos ricos conseguem ser, vai saber, talvez eles queiram se vestir assim. Acontece que não importa o quão brega sejam, a rendinha ou o babado do detalhe minúsculo daquele conjunto deve ter custado mais do que o dobro do seu salário e, bem, isso é algo que você não pode questionar.

Serei cobiçado. Porque não existe gente mal amada, mas gente pobre. Sinceramente, meus amores, vocês acham que eu não adoraria ter pencas de lyndos aos meus pés? Todos querendo tirar uma casquinha? Mas é lógico que sim. Eu não me importaria nem um pouco de saber que eles estão apenas atrás do meu dinheiro, pois contanto que façam o trabalho deles, merecem um bom agrado por isso.

Serei culto. Porque não existe gente sem acesso às belas-artes, mas gente pobre. Viajaria para todos os lugares do mundo, conheceria civilizações, culturas, dogmas e festividades. Falaria todos os idiomas que quisesse, só para ter um gostinho de poliglota e dizer eu te amo em várias línguas sem precisar consultar o Google Language Tools.

Serei saudável. Porque não existe gente doente, mas gente pobre. Ricos possuem planos de saúde caríssimos e fazem checkups semestralmente, apenas para terem a certeza de que ainda viverão muito para gastar seu maravilhoso dinheiro.

Serei feliz. Porque não existe gente triste, mas gente pobre. Alguém aqui já ouviu falar da Narcisa Tamborindeguy? Minha melhor amiga de anos. Participaria das festas, baladações, noitadas e muitos bons drink. Tudo isso porque, claro, eu seria rico.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Bastante, porque sou rica...

Tema: quando eu for rica
Por: Rosana Tibúrcio
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Cheia da grana farei uma lista daquelas pessoas que me ajudaram financeiramente em tempos difíceis. Não me esquecerei de ninguém: do meu pai, passando por meus irmãos e pela Abadia, minha ajudante de anos, que já trabalhou de graça pra mim. A todos eles eu darei tudo que puder e que eles quiserem.
Nessa primeira parte eu procurarei retribuir àqueles que me auxiliaram com babadinhos materiais. Além de minha família, não esquecerei de Jôzinha, que né... vamos combinar, se for pra contar eu choro – nem de Adélia, minha vizinha, nem de Luziá, minha quase irmã, nem de Ana Amélia, minha amiga de anos.
Depois farei uma lista daqueles que me querem bem, mas que não necessariamente me auxiliaram de forma material, e darei muitas coisas pra eles. O mais incrível é que a turminha da primeira lista, também faz parte da segunda. Meus sobrinhos, afilhados, cunhados e amigos do peito, serão todos beneficiados, sem exceção.
Vou contratar shows de todas as duplas sertanejas para a Denise, shows do Amado Batista e do Paulo Ricardo pra Nelma (eu não sou perfeita gente, tenho irmãs com problemas... hahahaha).
Tudo que a Laurinha e a Marininha e eu quisermos, teremos. Além do Rafa, que considero, de verdade, como meu filhote. Inclusive nossa casa será lindíssima. Essa família pequena, mas porreta, sei não viu... vai abalar Patos de Minas. Borda será extinta!!!
Para o meu Taffa querido farei com que todos os belos e lindos estejam aos seus pés. E mais: ele cuidará, do sistema de informática da minha empresa, terá vários funcionários subordinados e não menos eficientes só pra mandar e desmandar.
Pra Paulinha vou dar uma escola do jeito que ela quiser ou convencê-la a mudar pra Patos e trabalhar na minha empresa.
À Heloisa, nossa mais constante visitete, convidarei para cuidar da pele de meus funcionários. Inadmissível no meu negócio, funcionário com espinhas e cravos no rosto. Todo mundo de pele bonita e lisa. Maracujá, sol e aquela frase “preciso fazer alguma coisa produtiva e rentável”, ficará no passado da Helô.
Escolherei duas instituições para ajudar. Uma delas, será a Apae, a outra eu analisarei os projetos e decidirei. Não vai ter nada disso de ajuda picada. Será ajuda enorme e constante.

Agora vamos ao melhor de "quando eu for rica".
Comprarei um terreno enorme e nele construirei o negócio dos meus sonhos. Será um ambiente composto de cinco tocs outros ambientes. Eu serei a comandante geral dos cinco. Terei subcomandantes, mas a palavra final será sempre minha (sou mandona sim, e você que é feio?).
O primeiro ambiente – ainda sem nome definido, aceito sugestões, em português – será um lugar onde venderei e criarei objetos personalizados. Todo tipo de objeto. A parte que se refere ao artesanato será comandada pela Denise. O cliente chega e diz: quero tal coisa personalizada. Proibido responder a ele: não conseguiremos. Por isso, é que Nelma será responsável em localizar, em qualquer lugar do mundo, o sonho do cliente. Ela comandará o aspecto “desejo de cliente, é ordem.”
O segundo ambiente se chamará Guaraná com Canudinho – nome que será cedido pelos guaranetes porque todos me amam, me apóiam e me admiram. Esse ambiente será coordenado por Laurinha e Rafa. Sem brigas. Nesse lugar venderemos livros e dvds, teremos saraus, apresentações de pequenos grupos musicais. Tudo, tudo que se refere à literatura, à pintura, às artes em geral. O meu pai também trabalhará aqui, bem como a Regininha, minha amiga.
O terceiro ambiente será bastante frequentado pelos funcionários da minha empresa e comandando por Marininha. Ela não mais morará em Brasília e ponto. Será um spa com nome ainda não definido, aceito sugestões, em português. Minha empresa será brasileira e abomino nomes estrangeiros para empresas brasileiras. Pronto, falei.
O quarto ambiente será frequentado por crianças maiores e jovens parentes e filhos de funcionários. Eles pagarão uma taxa não muito grande, apenas para manutenção e para saberem que a vida não tá fácil pra ninguém. Poderão também retribuir com pequenos e justos trabalhos para a empresa. Se eu conseguir trazer a Paulinha pra Patos, ela comandará esse ambiente. Nele haverá aulas de tecnologia, que é a área da linda. Haverá um setor  específico onde orientarei as monografias da vida dos meus funcionários ou seus filhos que fazem faculdade.
O quinto ambiente será uma creche para os filhos, netos e bisnetos de funcionários. Todos. Sem exceção. Dos subcomandantes ao moço da faxina. E sim, haverá bisnetos porque meu quadro de funcionários será composto por várias pessoas da terceira, quarta e quinta idade.
A minha empresa terá algumas particularidades que o dinheiro me permitirá proporcionar aos funcionários, à sociedade e à cidade.
Eu empregarei na minha empresa todas as pessoas que sofrem algum tipo de discriminação e dificuldade em conseguir emprego. Quando um candidato for fazer uma entrevista com o Genis – que será responsável pelo RH da empresa – as perguntas serão direcionadas para identificar qual o local mais adequado àquela pessoa. Portanto, na minha empresa haverá no quadro de funcionários: anões; cegos; cadeirantes; surdos; mudos; gays; jovens e adultos com down ou outra deficiência mental que permite algum tipo de trabalho; pretos; japoneses; brancos; amarelos; presos com liberdade condicional; menores delinquentes que passam por período de ressocialização; estagiários que serão devidamente remunerados; idosos; muitos idosos. Só não admitirei fanáticos. De nenhuma espécie.
Quem entrar na minha empresa tomará um susto, mas depois perceberá que ela representa o que todo lugar que tem grana deveria representar, mas que o dinheiro, as aparências e a hipocrisia, não permitem acontecer. Só que o meu dinheiro mostrará que é possível sim, viver em harmonia e de forma justa. Quem distribui sempre tem. É nisso que acredito...
Todos os meus funcionários terão uniformes... Peraí, peraí... os uniformes serão idealizados pelo Rafa, Laurinha e Paulinha. E todos os meus funcionários terão dentista de graça, porque sorrir numa empresa dessas é mais que obrigatório, é consequência. Dentes lindos, portanto!!!

Adendo: os únicos animais que poderão entrar no meu estabelecimento serão os cães guias, pois me garantiram que eles não pegam quem tem medo de bicho.


Uma linda quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há a realização de um sonho de rica. Em um post...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tudo e muito mais

Tema: Quando eu for rica
Por: Nina Reis

Quero,

um apartamento espaçoso, com sala de visita, cozinha grande e muita comodidade. Uma faxineira pra deixá-lo organizado, limpo e cheiroso.
Uma clinica dos sonhos, com salas climatizadas e totalmente equipadas. Funcionárias satisfeitas e clientes selecionadas.
Uma casa em Patos pra minha mãe e pra minha irmã, com direito a uma linda e mega estante na sala de televisão.
Quero viajar sem fronteiras, ter TIM sem limites de chamadas, ter Ipad´s, Ipod´s e o caralho a quatro de tecnologia.
Ajudar quem preciso for e merecer, é claro.
Comer do bom e do melhor. Encher a cara .... de maquiagem boa e ter roupas e sapatos da moda.
Carro do ano, tanque cheio e um lindo motorista particular.
Fazer ginástica, ter uma boa alimentação e cuidar direitinho da minha saúde, porque afinal de contas dinheiro é tudo e paga bons médicos para caso eu precise de algum deles.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Não quero dinheiro; eu só quero amar

Tema: Quando eu ficar rico
Por Rafael Freitas


Hoje quero ir ao cinema. Tem uma comédia romântica em cartaz. E eu tenho um fraco por comédias românticas. Mas não quero ir sozinho. Tem alguém que quero convidar.


Na minha cidade não tem cinema. Tenho que pegar um ônibus e ir para outra cidade. Onde mora essa pessoa. Seria legal se eu tivesse um carro para ir buscá-la em casa. Mas não tenho. Nem dirigir eu sei. Aí complica um pouco. Ainda mais que, se eu convidei, deveria pagar sua entrada também, cavalheirescamente. E a pipoca. E o guaraná [com canudinho].

Como sempre, estou com pouco dinheiro. Aí não vai dar. Posso ir sozinho. Já fui outras vezes, e até gosto. Mas aí a comédia não vai ser tão romântica assim.

Tudo porque meu dinheiro não é o suficiente. "O dinheiro não traz felicidade", diz a sabedoria popular. Sabe, eu até concordo. Mas não se pode negar que ele facilita um bocado as coisas!

Não pretendo ser riquíssimo. Eu só queria ter tranquilidade e não passar tanta vontade. A gente não pode ter tudo, eu sei. Mas aquela camisa xadrez que ando namorando há uma semana na vitrine, essa eu queria. Como queria aquele perfume novo, que a amostra grátis já acabou. Como quero viajar e conhecer o nordeste, o sul, o Rio de Janeiro, a Europa inteira.

Quero dar mais conforto para os meus pais e ajudar na educação dos sobrinhos. Quero ter uma casa com um jardim na frente, simples, decorada de um jeito alegre e criativo. Se puder pedir muito, que tivesse um cantinho zen, cheio de almofadas, incensos e imagens. Quero presentear meus amigos sem precisar de uma data comemorativa. E brincar de fazer as pessoas felizes na rua, no hospital, numa creche: onde me aceitarem.

E pelo menos uma vez na vida, queria viver uma cena de filme. Dessas que alguém sempre vai embora, mas seu amor chega no aeroporto pedindo para ficar, diz um monte de coisas bonitas, se beijam e todo mundo bate palmas.

Talvez tenha uma dessas no filme de hoje a noite.



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Feliz saúde

Tema: Quando eu ficar rico
Por Laura Reis




Rotineiramente frequentarei todos os restaurantes e bares e cafeterias que tiver a fim. Depois, quando sentir vontade de comer determinada coisa, irei direto nela. Que seja ir comer pizza na Itália ou milhares de chocolates na Suíça. Ou só aquele pão com manteiga da padaria do Centro.
Para não precisar dirigir e brincar de quase pavor nesse trânsito caótico do mundo ou ter gastos com gasolina e tal e coisa, terei um motorista. Daqueles que me respeitam caso eu não queira conversar.  
Farei questão de ir a qualquer show que eu quiser. E, claro, levar comigo quem merecer.
Pagarei uma mesada à minha mãe, muito recheada, só pra que ela continue sendo essa mãe mais linda do mundo.
Frequentarei aula de pilates três vezes por semana e pagarei praqueles que me quiserem ter como companhia, porque com lindos do lado, tudo tende a ser mais divertido.
Vou virar dona de alguma empresa bem divertida tipo de scrapbooks.
Comprarei uma casa em algum lugar lindo pra que ela seja minha e do meu lindo amor e um lugar legal e decorado maravilhosamente bem para a minha irmã trabalhar. E, ainda, reformar ou dar uma nova casa pros meus tios queridos e vovô mais querido ainda.
Aliás, vou colocar minha casa abaixo e reconstruir ela desde o inicinho, no mesmo lugar e talvez com os mesmos cômodos, mas bastante diferentes, eu diria.
Aos meus irmãos pequenos não darei muito não, porque eles precisam saber que nada é tão fácil assim, então serão apenas agradinhos esporádicos e o pagamento de umas boas escolas de música, balé, futebol, essas coisas boas pra formação de umas pessoinhas.
Ao meu pai comprarei infinitas camisas polo azuis e um monte de creme pra ajudá-lo a ter um pezinho normal. E, claro, o que mais ele quiser.
Teria tantos óculos de grau como a Marília Gabriela ou o Jô Soares e tantos chinelos como uma loja oficial havaianas, além de inúmeras lingeries lindas e confortáveis. Essas também serão presentes pra minha mãe.
Pros lindos do Guaraná farei uma festa por mês recheada de guaraná, claro. Pagarei as passagens pra todo mundo. Sempre em um lugar diferente. Do mundo.
No mais, todo mundo vai ter muita saúde e felicidade. Porque se não tiver, eu também compro.

sábado, 3 de setembro de 2011

Paixão e fé

Postado por Rafael Freitas

Naquela procissão. Suas retinas filmavam tudo. Não podiam perder nada, nenhum milímetro sequer daquela paisagem, daquelas casas que só havia visto em livros de história e dos bordados a ouro das igrejas. Tão absorta estava que deixou-se caminhar seguida pelo fluxo e pelas vozes dos fiéis. Mas havia uma pedra no meio do caminho. Delicadamente colocada sob seus pés. Que foram ter com a pedra, derrubando sua dona.

_ Está tudo bem?
_ Ai, ai! Sim, tudo bem... Só esfolei o joelho.
_ Você devia olhar direito por onde anda!
_ Claro. É que estou encantada com esta cidade.
_ Entendo bem. Sempre morei aqui e é exatamente assim que em sinto: encantado.
_ Sério?
_ Juro. Vem, estamos ficando pra trás. Eu poderia te mostrar a cidade depois.
_ Eu adoraria.

Então ele pegou a sua mão e continuaram subindo a ladeira. Parece coisa de filme. E parecia perfeito, porque sempre gostara de cinema.

_ Devagar com o andor que o santo é de barro.
_ Oi?
_ Nada, me desculpe. Pensei alto.

O único andor que precisava de cuidados ali era o daquele padroeiro que já subia as escadas da sua igreja.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

* Ring ring *

Tema: Ditado popular
Por Taffa

- Alô?
- Oi, Brant!
- Oi Thayanny Rafaelly. Tudo bem?
- Tudo. Acabei de ler sua postagem e te liguei pra saber o que houve.
- Como assim?
- Ué, você havia dito que ia escrever um texto enorme lá no blog, só pra sair do meme de diálogos da semana, mas acabou fazendo a mesma coisa.
- É verdade, não tive tempo de rascunhar algo mais elaborado, então acabou sendo um textículo também.
- Ah, entendi.
- No final das contas, mudei de ideia, sabe? Porque, bem, se você não puder vencê-los, una-se a eles.

* Thayanny Rafaelly é um nome fictício utilizado para ilustrar o diálogo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Oi???

Tema: ditado popular
Por: Rosana Tibúrcio

Desenho de Carlinhos, irmão de Aninha
- Já falei que não fiz nada...
- Oi, Aninha, o que você disse?
- Eu falei tia Rosana, que não fui eu quem avacalhou o desenho do meu irmãozinho.
- Mas você nunca fez isso, né Aninha?
- Nunca nunca, não posso dizer né Tia? hihihi De vez em quando eu tento melhorar, porque eles são muito feios. Mas dessa vez não fiz nada. Juro.
- Tá vendo? Algumas coisas a gente nunca deve fazer. Carlinhos é pequeno vai aprender aos poucos, igual  você. Como diz o ditado “ninguém nasceu sabendo.” E como você já fez isso algumas vezes Aninha, agora a culpa sempre vai ser sua, assim como diz aquele outro ditado popular:“papagaio come milho, periquito leva a fama”
- Papagaios tia Rosana, vai devagar, que rolo é esse? Que é isso de ditado popular? Nem tô no colégio agora, pra fazer ditado.
- Aiiiiii, Aninha, vem cá, vou te explicar o que é ditado popular, aprende comigo, porque “o saber não ocupa lugar.”
- Oi?? (Aninha revira os olhos, coça a cabeça como quem diz: cada doida com sua mania).


Uma linda quinta feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há uma intenção bacana de minha parte em não avacalhar o babadinho inciado por Laurinha, como fiz na semana passada. Porque "nunca se deve puxar o tapete dos outros, afinal você também pode estar em cima dele."