A vez do Filhote!

http://br.youtube.com/watch?v=K4mOsDD_ukM

Da Série Meus Queridos Amigos.

Eu já tentei falar de todas as formas.
Já me tornei repetitivo, já quis ser lacônico ou bancar o engraçado.
Mas sempre tenho a impressão de que nunca consigo expressar tudo o que queria, tudo o que sinto por você, Mainha Rosana.

Tem o carinho, o respeito, a atenção e a sintonia que toda amizade precisa pra crescer, pra fazer bem. E atrás do apelido carinhoso, mainha, e da forma de tratamento levemente formal, se é que a senhora me entende, é uma amiga muito preciosa, muito cara que encontro.

Me perco na minha própria coleção de clichês, aqueles que fazem minha vida funcionar numa boa, quando tento buscar uma explicação, um motivo pra tanto apego.
Um carinho que Deus em fez, uma voz mais sábia pra me ensinar a viver, um modelo pra seguir.
Não que definições sejam importantes nestes casos, mas às vezes umas encanações desnecessárias nos roubam alguns minutos de elucubrações mesmo.

Gosto de saber que todas as coisas que vivemos juntos, sejam elas vindas dos dias de proximidade física, das horinhas de telefone ou emails quase diários, estão muito bem guardadas lugar especial, limpo, alegre por aconchegar tais lembranças e verdades. E ninguém nunca poderá nos roubar isos, mainha!

Ninguém pode apagar nossas conversas até de madrugada, pelo MSN, enquanto ainda nos conhecíamos.
Ninguém vai roubar a expectativa e depois a surpresa de ouvir sua voz, fininha, pela primeira vez ao telefone!
Ninguém pode roubar a alegria da minha chegada em sua casa pela primeira vez, as conversas, as risadas, a vontade de escovar os dentes e as deliciosas bisnaguinhas com requeijão.
Ninguém pode apagas as lembranças da segunda viagem, com a companhia da Paula, os almoços, o Guaraná todo reunido.

Como é bom lembrar de cada coisa!

E pra essa homenagem, eu queria algo muito especial.
Algo capaz de acrescentar no seu arquivo bem guardado das nossas lembranças uma emoção nova. Algo capaz de reavivar e deixar esse espaço só nosso dentro de cada um ainda mais alegre, pulsando.

Pensei no Caetano. Aí lembrei que meu irmão estaria em casa, com seu violão, e que uma amiga vizinha conhecida como Haline (!) poderia me emprestar sua câmera para gravarmos uma homenagem.

E cantei. Cantei Caetano, uma de suas músicas que mais gosto, pra você, mainha.
Não que eu cante bem, nem sei se é a melhor coisa que sei fazer. Não é pretensão. Mas é uma das coisas que mais gosto de fazer, que me enche de prazer, principalmente Desde que o samba é samba junto com o Marcelo.

Espero não ter escolhido uma música que a senhora não goste.
Mas, se em equivoquei, é só dizer: canto outra, outras, a que quiser!
A senhora merece o melhor!