Das minhas gentes felizes

Por Rosana Tibúrcio


Pois é, moçada... estou com visitas, e daquelas visitas de dar água na boca - ou café, quiçá.
Ontem só tomamos duas garrafas cheias de café, daqueles de deixar a gente tonta, tonta de felicidade e de vontade de agradecer aos céus essa coisa boa que é a amizade.
Jôzinha, minha amiga de Sampa chegou ontem à tarde. Parece que nos vimos pela última vez ontem mesmo, e isso aconteceu há quase três anos.
Não sei se com vocês ocorre o mesmo que comigo. Creio que sim, pois isso me parece coisa de quem tem e sabe ser amigo. E vocês são meus amigos, meus amores. Vão saber exatamente do quê estou falando.
Conversamosssssss taaaantto, mas tanto. Só que tô um pouco magoadinha, pois Jôzinha disse à Laurinha que, no período em que ela estava na Faculdade, eu havia conversado 70% e ela só 30%... tchin... tchin...
E nas nossas conversas falei de você Paulinha, de você Rafa e, claro, de você Marininha. Por que "claro"? Porque Jô conhece a Narina pessoalmente, tá gente? Nada de ciúmes.
Jôzinha também me trouxe um pijama, um não, dois... hehehe.
E ela se parece tanto conosco, meninos... gosta de livros, adorou os que viu lá na sala de TV.
Rafaaaaaa, ficou de olho nos do Monteiro Lobato, melhor você se cuidar.
Olha só, até pedi, num e-mail que Paulinha postasse pra mim hoje, pois sem tempo pra elaborar um texto bacana como os guaranetes, visitetes e convidetes merecem.
Mas agora, ao passar as fotos da máquina pro micro, pensei: vou falar da minha alegria, da felicidade de estar com a minha casa "cheia". Cheia de alegria, de inteligência, de luz, de amor, de carinho e afeto... que só os amigos sinceros podem dar/trocar/sentir.
Só uma coisa não permite que tudo isso fique perfeito: a ausência de vocês. Seria o céu se estivessem também aqui, pois em meio a essa felicidade e contentamento eu sinto falta de vocês três aqui conosco. Mas como não tem como... tchin tchin tchin...rs
Ando muito egoísta nesses últimos tempos, preciso confessar, pois se pudesse nunca mais me esbarrava com pessoas que são amargas, que reclamam e reclamam da vida por todo o tempo e só conviveria com pessoas assim como vocês e como Jôzinha é: as minhas gentes felizes.
Eu sou e fico muito melhor perto de gente feliz.
Fazer o quê???
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo no ar, e hoje há afeto e é dia de rever amigos, falar coisas boas, rir um bocado e ser feliz.
Sejamos!!
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Adendo: preciso contar pra vocês. Jôzinha é casada e tem dois filhos, eles são lindos, educados, bonitos, inteligentes e respeitadores um absurdo. O mais lindo também é como ela fala do marido dela. Ela o chama de "Vida" e quando fala dele é pura alegria e emoção. Não é muito lindinho? Eu conheci o Vida e ele é muito, mas muito do bem...