terça-feira, 28 de julho de 2020

Como vai você? Assim como eu*

Tema: Atualizando as indicações
Por Rafael Freitas

Você, assim como eu, tem feito esforços hercúleos pra não pirar o cabeção nessa quarentena? Então segura essa ansiedade, acaba logo esse home office e cata essas indicações leves e divertidas (algumas nem tanto, tá?! rs) pra você relaxar. Você merece!

Livros
Desculpa, mas perdi o hábito de leitura em algum lugar de 2019 e não o recuperei ainda. Mas vale lembrar que O filho de mil homens, do Valter Hugo Mãe, sempre será minha maior indicação.

Séries:
How I Met Your Mother
Quase havia me esquecido de como gosto dessa série. Se você, assim como eu, gosta de comédias românticas, se joga! Tem uns "close errado"? Tem. Muitos. Já aproveita e vai exercitando o olhar e o pensamento crítico, intercalados com boas risadas!

Fleabag
Duas temporadas, poucos episódios, curtinhos, porém incríveis. Um humor bem peculiar, ácido, eu diria, sem deixar de ser reflexiva.

O Jogo das Chaves
Já que estamos na Amazon, essa pode ser interessante pra quem estiver a fim de refletir, assim como eu, numa possível desconstrução para os relacionamentos.

Modern Family
Gente, assisti apenas duas temporadas (porque foram semanas de muito trabalho, juro), mas já amo. O episódio acaba e eu continuo rindo. Dia seguinte, no meio da tarde, lembro de alguma cena e continuo rindo.

YouTube:
Diva Depressão
Você, assim como eu, acaba o home office morto e só pensa em tomar um banho e "desligar"? Edu e Phi realizam essa proeza. Às vezes coloco um vídeo pra assistir enquanto arrumo o quarto, às vezes paro tudo pra ver os dois. E rio tanto que minha mãe até vem perguntar o motivo. Recomendo começar pelo Amiga, deixa de ser trouxa ft. Bianca DellaFancy e pelo Reagindo às melhores revoltas de Márcia Sensitiva.

Música:
Sim, gente! Estou enaltecendo meu próprio grupo musical! Tem no Spotify! Vai  dar streaming pra gente!

Phill Veras
Conheci recentemente e super indico se você, assim como eu, curte essa galera da nova MPB, tudo calminho, letras bonitas... Ouve só A estrada, que delícia.

Léon
Cantora sueca. Falling é pra quem, assim como eu, gosta de dançar feliz no quarto, vendo tudo arrumadinho (ou no meio da bagunça mesmo rs).

No mais:
Seguimos nos cuidando! Fique em casa se puder. Se precisar sair, vá de máscara. Lave bem as mãos, use álcool em gel. E não se preocupe com seu cabelo! Assim que acabar a pandemia, você já sabe quem procurar: Cabeleireira Leila: cabelos, unhas, hitratração e unhas. Cabeleileila Leila: venha fazer suas unhas, seus cabelos, e até mesmo hitratrar suas madeixa de cabelo conosco. Cabeleileila Leira:  tudo esterilizado pa você não ficar mal. Cabeleileila Leila:  ela e seu sobrinho-neto Luiz Claudio vão fazer suas unhas e cortar seus cabelos de uma forma maravilhosa! Leila Cabeleileilos: o salão de cabeleileilo da cabeleileila Leila!


* Trecho de "Nem luxo, nem lixo", de Rita Lee.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Se busca por padrão, não precisa ler esse post

O tal do isolamento social mudou um pouco minha relação com algumas coisas, sim, embora algumas indicações por aqui continuem muito parecidas com o meu eu de 5 meses atrás.. Quer dizer: não temos padrão.

Se quiser um livro pra distrair a cabeça, leia Eleanor e Park e se quiser se organizar melhor na vida não precisa ler o Milagre da Manhã não, mas vale saber do que se trata e tentar aplicar na sua rotina na medida do possível. 
Porque assim, é chato sim o super discurso de superação e você é capaz só precisa começar, porém: nos dois momentos da vida em que tentei aplicar algumas dessas dicas de acordar mais cedo do que o habitual para fazer coisas pra mim e por mim, eu realmente me senti muito bem. Então não custa tirar a parte que não vale pra gente de lado e absorver o que pode nos ajudar de alguma forma

Sobre música, indico dois extremos que me fazem super bem: minha playlist de sertanejo do Spotify e o perfil do Pedro Sampaio, enquanto o primeiro me faz cantar a sofrência que conheci lá quando criança e adolescente (então sei todas as letras), o segundo me dá vontade de jogar tudo pro alto e sair dançando pela casa - pra não dizer rebolando até o chão porque infelizmente só faço isso bem em pensamento.

Já em termos de de canal do YouTube, apesar de eu continuar vendo todos os vídeos do Chata de Galocha, como faço há anos, acompanhando receitas, conteúdos leves e essa família fofa, eu comecei a seguir, por exemplo, a Pri Leite: uma professora de Yoga que tem muitas video-aulas disponíveis, inclusive para iniciantes como nós. E também estou maratonando os vídeos da Carol Moreira sobre Dark, porque só ela mesmo pra me ajudar a entender as conclusões que de alguma forma eu já havia chegado, mas não sabia.

De podcast, eu sempre vou indicar o Bom dia, Obvious pra um bate-papo mais levado a sério, o É noia minha? pra rir muito e O assunto pra se informar.

Agora se você quiser um filme pra se chocar e ficar agoniadíssimo, sim, assista Mother! Se a ideia for só se distrair, veja O estagiário. Sei lá.. eu gostei

quinta-feira, 23 de julho de 2020

É noia minha?*


Tema: minhas noias
Por Rosana Tibúrcio

Por algum tempo tive várias dúvidas sobre o que era mania e o que era noia. Ai, depois de analisar essas duas coisas, cá com meus botões, sigo crendo que noia é algo mais leve que mania e, também, algo mais subjetivo. Será? Ah, também não é disso que vim falar. Bora para algumas noias. E como tenho toc de cinco, citarei esse tanto de noias porque né? SOU DESSAS!!!

1. Ao comer em companhia de alguém quase sempre me refiro a outra comida que não a que estou degustando naquela hora. Num café da tarde, comendo um bolo de cenoura, por exemplo, faço referência ao bolo de aniversário de Dona Pequena que é sim, um dos melhores da vida; cito um bolo de cenoura que estava melhor ou pior do que o que estou comendo àquela hora; me refiro àquela bolachinha que amei quando estava lá na casa de não sei quem. E mais, é o tipo de noia que não é só minha, não é egoísta, porque se a minha companhia não seguir esse mesmo caminho eu falo até do tempo, se for preciso. Mas se a pessoa é noiada como eu, o café da tarde vira um banquete dos deuses!!! Isso é estranho. Mas é, também, delicioso!!!

2. Quando leio uma legenda de alguma pessoa no feed do instagram em que está escrito: “nem precisa de legenda” eu sinto muita coceira, tenho vontade de chamar aquela pessoa para um diálogo e explicar que ela fez uma legenda para a foto, só que feia, muito feia: “não precisa de legenda”. Tenho vontade de explicar para essa pessoa que uma foto sem legenda é uma foto sem legenda mesmo. Só a foto!!! Isso não é tão bom. Dá gastura; é uma noia meio tensa.

3. Quando ouço ou leio alguém comentando que o outro ou a outra fez isso e assado; que nunca fica atento, que não é empático, que não responde como deveria, que não tem noção, que não tem atenção, que não deveria fazer isso ou aquilo, que não, não, não e né??? Nunca aquela pessoa que fala ou escreve é o outro ou a outra? E no caso de agora, aqui neste post: eu também não sou, por vezes, essa outra? Ou esse outro e outra nunca foi, é ou será quem faz comentários sobre a outra ou o outro? Fica tudo muito confuso, parece aquela história das tampinhas de canetas perdidas e que ninguém acha. Mas aí então, quem fica com essas tampas? Não conseguiram entender essa minha noia? Não?Mas como? Tudo bem que ela é meio filosófica, mas é uma noia sim que eu tenho.

4. Desde quando entrei no mundo do podcast – obrigada Marina – e mais, desde quando me vejo no meu podcast – vem coisa boa por aí – qualquer assunto mais profundo, sobretudo os que eu troco com Rafa, me faz questionar: isso daria uma boa pauta para um episódio? Quase sempre respondo que sim. Aí vou e anoto no meu caderninho de pautas para podcast que não existe ainda. Com essa nova noia eu já tô com umas duas páginas de temas anotadinhos para futuros debates com alguém ou futuras digressões de mim, comigo mesma. É uma noia deliciosa. Vem coisa boa por aí!!!

5. Eu poderia agora, nesse quinto item, dizer que algumas vezes eu fico imaginando algum casal trepar; porém, como esse é um blog família, eu prefiro dizer que desde que Laurinha me deu uma análise cromática de presente e que eu soube que sou inverno frio, fico matutando e repetindo para todo mundo: amo a cor vermelha, mas agora entendo por que não tenho roupas vermelhas. E não só, fico tentando identificar quem mais, além de mim, é dessa mesma paleta. Uma noia tão grande que me deixa com vontade de me aprofundar nesse assunto, mas ainda não sei se sei se farei isso. Confuso, né? Muito confuso, eu sei. Mas minhas gentes, qual noia não é?



Uma linda quinta-feira para vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo no ar e hoje há mais algumas revelações de uma adolescente anciã.

*nome do podcast de Camila Fremder, minha amiga imaginária do mundo das noias e dos podcast. 

terça-feira, 21 de julho de 2020

Atento e forte*

Tema: Minhas noias
Por Rafael Freitas


Apenas mais um dia comum de conversas entre dois amigos que falam sobre tudo, em qualquer hora. Qual a graça de ter muitas noias e não ter com quem dividi-las, não é mesmo minha gente? (Trechos levemente editados. A conversa partiu da influência de movimentos artísticos da contemporaneidade, beleza e experiência estética, movimentos sociais, moda e padrões de beleza e continuou.... rs)

T: Às vezes eu me pego pensando nisso... Mesmo quando vejo um cara extremamente bonito, com um corpo legal, eu não tenho (tanta!) vontade de ter o cara (ou não só o cara), mas meu desejo maior é de ter aquele corpo... Seria isso um enraizamento tão grande no meu inconsciente do que é o padrão que a sociedade espera ou seria apenas uma escolha estética minha "indissociada" de influência (existe isso??)?
R: O último menino que me interessei era bem queer. O Rafael das festas GLS não se permitiria ficar com ele. O Rafael que posta foto com maquiagem drag sim!
T: Então... Eu estava conversando com um cara legal, bem legal, interessante, inteligente, mas notadamente queer, em expressões, posicionamentos e tal. Ficamos, foi bom, mas não espetacular. Uma amizade bacana sairia dali? Sim. um romance? Dificilmente. A questão, ou as questões: seria por que o cara não se encaixa num padrão que eu mesmo estabeleci? Existe esse padrão inconsciente e eu não sei reconhecer? Minhas escolhas revelam não um padrão estabelecido, mas, somente, um gosto estético? Julgar-se-ia o gosto estético? Ou eu resolvi ficar com o menino sabendo que ele não se encaixava nesse padrão para me colocar à prova?
R: Como julgar a tração física, né. Como perceber se o tesão não acontece porque criamos um padrão ou se porque não acontece mesmo? É possível cruzar essa discussão com gênero, valorização do masculino, machismo? Com certeza!
T: Tração física? Tem fórmulas para isso!!! hahahah Não podia perder a piada.
R: NUNCA FUI BOM EM FÍSICA. Que ódio. hahahahahahaha

(PAUSA DRAMÁTICA. RIAM.)

T: [...] eu estava me julgando por isso. Mas não acho justo e nem acho que seja esse o caminho. O primeiro passo é reconhecer essa influência? Tipo... Já era assim e eu entrei no jogo? Mas a gente deveria se forçar a um gosto que não nos atrai para quebrar esse paradigma? Não seria a mesma coisa de forçar ficar com mulher para deixar de ser gay? Viajando léguas, mas é só pra acalorar o debate. Só consigo imaginar isso tudo num podcast.
R: Mas aí vem a desconstrução, né... Só percebendo que ela existe e como ela nos atinge que poderemos ter uma noção de como ela afeta nossas relações. O que não quer dizer que eu tenha que forçar alguma coisa. Porque aí eu deixo de ter a minha liberdade e passo a seguir um padrão de desconstrução que funciona pra alguns, mas não pra mim. Me incomoda muito um grupo que luta pelo respeito às diferenças cobrar que todos daquele grupo tenham o mesmo comportamento com relação à sua identidade de gênero.
T: Que é exatamente meu ponto: desconstrução forçada é desconstrução ou é um mini-mainstream de um grupo?
R: Eu sou um homem gay cis e não tenho o costume de chamar meus amigos pelo feminino. Aí o povo já surta que é heteronormatividade. Não posso me identificar como homem cis? Sou menos gay por isso?
T: Vc nunca seria menos gay, bicha!
R: Quero é ser mais gay!

(PAUSA DRAMÁTICA. RIAM DE NOVO.)

R: Não estou em processo de desconstrução quando reconheço minha identidade de gênero, respeito a de todos e contribuo para dirimir o discurso de ódio?
T: Achei linda essa frase! E concordo em absoluto.
R: Eu quero uma nível de liberdade que é utópico, mas quero.
T: Mas a utopia é o caminho para atingirmos o possível.
R: E eu achei linda essa frase! O tema do Guaraná hoje é noias. Posso postar nossa conversa?
T: Claro que sim!!


* Trecho da música Divino maravilhoso, de Caetano e Gil, que é uma possível tatuagens das muitas que esses amigos querem fazer.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Boa noite

Minhas noias
Por Laura Reis 

Em homenagem à nossa querida escritora, roteirista e podcaster Camila Fremder, nessa semana vamos trazer ao público as nossas noias.
A regra é clara: sem julgamentos, só apoio moral, viu?

E pra já começar causando e sem querer levantar bandeira de terraplanista, mas já decepcionando todo mundo: eu não consigo realizar na minha mente que a terra é redonda se não existe uma super descida em algum momento. E não venha me falar sobre gravidade porque essa é outra coisa que não entra muito na minha cabeça.
Desculpa, mundo. Sou de humanas e talvez meio ignorante.

Agora um fato muito importante sobre mim é que eu não gosto de jeito nenhum de ser a última a falar alguma coisa na hora de dormir, quando tô dividindo o quarto com alguém.
Desde novinha, quando ia dormir na casa de amiga eu faço questão de falar bem rápido o “boa noite” que é pra pessoa responder e eu ficar tranquila sobre não ter tido a última palavra ali… é como se eu não quisesse ser ignorada em mais um momento do meu dia #drama.
Agora quando a pessoa me responde e emenda outro comentário travestido de pergunta, eu fico possessa e me esforço ao máximo pra construir um raciocínio ali, prestes a dormir, que obrigue o outro a me responder novamente.
Nem que seja repetindo o boa noite até funcionar.

Por outro lado, eu sempre quero ser a última pessoa a falar alguma coisa numa discussão por mensagem escrita - mesmo que isso signifique ser ignorada.
Como eu tenho receio de ficar sem explicar algum ponto do meu pensamento/sentimento, ser mal interpretada ou pior: esquecer tudo o que queria falar em dez minutos, se entro numa discussão eu preciso contextualizar tudo e usar todos os argumentos possíveis pra validar o meu lado naquela discussão.
Mesmo que dali a poucas horas eu já não faça mais ideia do motivo pelo qual aquilo começou ou se eu realmente concordo comigo mesma.

Pra terminar numa vibe ainda mais baixa... eu sempre acho que a minha fase já passou: aos 15 anos eu era muito caprichosa, seria uma excelente funcionária; aos 21 anos eu tinha um olhar muito único e poético, seria uma fotógrafa incrível.
Só que a agora eu tenho 31, né? As costas doem, as contas chegam e nem sempre deixo de julgar o outro. O resultado é ficar insegura com o julgamento alheio, sempre.

E vocês, me falem mais sobre vocês..

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Família afetiva

Tema: conto continuado
Por Rosana Tibúrcio



- Podem deixar que eu termino o jantar para vocês duas.
Olhamos espantadas para a nossa garota que sempre dizia ser avessa à cozinha, assim como eu. Algo me que deixa muito contente, não vou negar. Qual a mãe não quer ver traços seus nos filhos e filhas? Que sejam os gerados por ela ou os não. Não importa. Mães buscam reflexos em sua cria.
  
Olhei para Helena... em busca de um sinal de aprovação... ou não. Recebo aquela piscadinha de volta e, muito feliz, respiro aliviada, me dirijo ao sofá substituindo o corpo despachado de Luísa pelo meu. Recordo-me que meu último pensamento foi: “se Helena soubesse o que aconteceu no meu trabalho hoje, o que eu fui preciso passar. Mas prefiro por não contar, pois ela está tão cansada!!! Eu sei!!!

- Manu, Manu... o café está na mesa.
Acordo assustada, olho espantada para o lado sem saber, exatamente, onde estou e percebo que ainda no sofá, mas agora deitada e com uma manta sobre meu corpo. Percebo mais: não é noite, tem sol lá fora, vejo tudo muito claro pela janela.

Meio atordoada, sem nada entender, olho ao redor e vejo meus filhos me olhando, a casa toda arrumada, sinto aquele cheiro delicioso de café que tanto amo. Ouço um roncar de fome vindo do meu estômago e rio, sem graça, e sem saber, exatamente, o que aconteceu depois que me sentei no sofá à noite.

Sorrindo para mim, com várias fotos na mão, Helena me diz: 
- Vida, olha aqui o que aconteceu ontem depois que Luísa tomou seu lugar na cozinha.

Aquela sensação de cansaço e desânimo de ontem foi substituída pela felicidade em saber que deu tudo muito certo e que agora posso contar o que, de fato, me ocorrera ontem. Afinal, tenho uma família linda e afetiva...



Uma linda quinta-feira, opppss segunda, mas digamos que seja quinta, para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas sempre há algo diferente no ar, até quando não há.  

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Bebida Afetiva



Tema: Conto continuado
Por: Nina Reis


Afinal de contas, nunca ouvi dizer que alguém nessa vida, não gosta de macarrão, principalmente minha “vida” Helena. Voltei pro celular e é claro, pedi um help pra Rita. Tenho todos os vídeos da Rita Lobo salvos e sabia que aquele macarrão carbonara que Mara fez, era receita de Ritinha.
Logo que comecei a distribuir os ingredientes pela bancada me lembrei do nosso vinho verde favorito. Lá estava ele geladinho na geladeira e é claro, o suco de limão das crianças também já estava sendo preparado. Com o barulho do liquidificador, Helena se levantou e foi me fazer companhia na cozinha. Ela estava exausta e mesmo assim cantarolava Chico e sorria.
Antes mesmo do macarrão ficar pronto, já havíamos bebido uma garrafa do Casal Garcia, mal sabíamos se terminaríamos o jantar.
Luísa que estava estirada no sofá de repente se levantou e abriu a porta de entrada: