quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Vou ser feliz e já volto*


Tema: Livre
Por: Rosana Tibúrcio
daqui ó
Usar caixas imensas de lápis de cores e cadernos novos; estojos bonitos com borracha, réguas, lápis preto e canetas de todas as cores. Decalques, muitos decalques.
Tomar leite com nescau e comer pão de sal assado no forno com manteiga.
Ganhar tecidos e usar vestidos novos.
Ouvir músicas de roda, brincar de roda e cantar tudo de cor.
Comer suspiro da tia, sonho da avó e rabanada da mãe.
Ler as histórias infantis/juvenis e se imaginar a heroína das histórias. Reler as histórias... reler... reler...
Dar o primeiro beijo, namorar o primeiro namorado e fazer os primeiros planos para o resto da vida.
Dançar nos bailinhos, ganhar serenata, bombons e cartas.
Esperar o carteiro, abrir as cartas, responder as cartas, esperar o carteiro, abrir as...
Receber e dar abraços escondidos e apertados, beijos demorados e carícias interrompidas...
Ler romances, ler muitos romances, viver os romances lidos.
Conhecer novos amores, outros abraços e beijos, outras juras, fazer e ouvir novas promessas.
Ficar noiva, fazer planos e enxoval para a vida toda. Mudar para casa nova, arrumar as coisas na casa nova.
Andar na praia e ver o mar: em silêncio.
Sentir filhas mexendo na barriga, dar de mamar, preparar aniversário de filhas, dar beijos e presentes.
E falando em beijo, beijar na boca, falar de amor e fazer amor.
Sair às compras sozinha e sem tempo para voltar.
Ir à aula de pintura, desenhar, pintar, desenhar, pintar e olhar as obras prontas. Admirar as artes Pintar o mar.
Cuidar do corpo, entrar num programa de reeducação alimentar e ir à academia de ginástica para, também, ouvir: "Te ver e não te querer, é improvável, é impossível."
Tomar banho, pegar o carro, ir para o trabalho ouvindo as canções selecionadas. Trabalhar.
Comprar livros, muitos livros, receber os livros pelos correios, ler os livros, guardar os livros na estante e em ordem.
Ler coisas na internet e morrer de rir e dizer que está morrendo de rir.
Assistir TV, novelas, séries e programas de entrevista, vários DVDs. Ganhar e comprar DVDs.
Estudar português e outras matérias necessárias à sobrevivência profissional e pessoal.
Tirar fotos, ver fotos, organizar fotos e viajar com as fotos.
Observar pessoas, ouvir pessoas, falar com pessoas – as que ouvem.
Sentar à mesa, tomar café e contar casos. Rir dos casos. Rir de si mesma.
Fazer e ser feliz... 
Há tantos jeitos de ser feliz e os meus são assim: simples, possíveis, palpáveis.

Para a felicidade, a minha felicidade, o que vale no tempo dela é a intensidade, a concentração.
Então é isso... vou ser feliz e já volto.
Volto mais suave e certa de que soube aproveitar muitos momentos que me fizeram plena; volto com a esperança de que a vida tem ainda a me oferecer inúmeras outras situações similares. Espero ficar atenta e não deixar o carteiro dar com a cara no portão e ir embora com os livros todos que comprei, que espero ler para ser feliz mais um tiquim.
Vou ser feliz e já volto...

  
Uma linda quinta-feira para todos vocês meus amores, porque nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há esperança e umas perguntas procês. Bora responder? O que faz vocês ficarem felizes? Para vocês felicidade é mensurada por tempo de duração ou por intensidade?

*Assistia à entrevista de Paulo Miklos com Marília Gabriela e estava feliz, pois concentrada.  Na entrevista Paulo falou sobre a frase “vou ser feliz e já volto” que faz parte da canção “vai acontecer de novo” e que deu título a um disco dele. Não conheço a canção nem o disco, mas amei saber conhecer frase e fui feliz enquanto assistia à entrevista. Recomendo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Filhos de Santa Maria

Tema: Livre / Tragédia em Santa Maria
Por Vanderley José Pereira


   Santa Maria, mãe que viu seu filho morrer sob o flagelo da crueldade humana; mãe que chorou sobre o sangue inocente de seu filho, compadeceu-se sobre seus filhos que de modo similar perderam suas vidas na cidade que leva seu nome. Naquele domingo, 27 de janeiro, o dia amanheceu diferente. Uma aura sombria pairava: o céu estava encoberto por um manto preto, um luto; a chuva fina e gélida parecia feita de lágrimas; o ar estava pesado, quase que intoxicante.

Na madrugada de sábado para domingo em Santa Maria, RS, jovens – planos inacabados de pais amorosos, futuros de uma nação que hoje chora: vidas perdidas sem um porquê –,  saíram buscando diversão, entretenimento e esquecer problemas. Ironia ou não, foram para a “Kiss”, sem, contudo, dar o último Kiss em seus pais. Lá, em meio às risadas, bebidas, beijos e músicas a fatalidade ocorreu. Diz a crendice popular que quando a morte esta por vir, vê-se uma luz. E, neste caso não foi diferente, viu-se a luz,  o grande momento da noite, o mais aguardado. As luzes foram advindas de sinalizadores que por um infortúnio propiciaram faíscas causando um imenso incêndio. Jovens morreram! Jovens foram pisoteados, intoxicados e queimados. A fumaça preta ao atingir o céu o encobriu de luto.  

   Mais uma vez, a história se repete, Santa Maria chora por seus filhos inocentes que perderam suas vidas por imprudência, ganância... Quantas e quantas vidas perdidas, quantas e quantas histórias inacabadas. Quantos mais serão necessários para aprendermos a lição? Aos pais que ficaram resta saber que seus filhos estão acolhidos para todo sempre pelos braços da mãe, Santa Maria.

Jovens se emocionam durante enterro em Santa Maria | Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia

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"Ave-Maria, cheia de graça! 
O Senhor é convosco (e os filhos de Santa Maria também)
Bendita sois vóis entre as mulheres (sobretudo as mães)
E Bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus.  
Santa Maria Mãe de Deus, (mãe de todos nós)
Rogai por nós os pecadores (principalmente, rogai pelos corações dos aflitos que aqui ficaram)
Agora e na hora de nossa morte. "

Amém

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Uma singela homenagem ...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Corte militar

Tema: Livre/Cicatrizes
Por Rafael Freitas


É só cortar o cabelo mais curto para alguém perguntar: Nossa, e essa cicatriz na sua cabeça?

E esperar pela cara de incredulidade, passando para o riso, quando conto que fui atropelado por uma bicicleta. Não foi engraçado na época! Tinha cinco anos e corria para a casa de um primo que morava na mesma rua quando ela desceu na sua Ceci rosa gritando: Não tem freio! Não tem freio! Colisão, claro. Com direito às correntes causando o corte um pouco acima da minha nuca, no canto esquerdo. _ Por sorte não bateu no meio fio! Seria morte na certa - diziam vizinhas, médicos e enfermeiras. Oito pontos. Juro que não foi um trauma. Mas não sei andar de bicicleta. Ainda. rs

E é só aparecer sem camiseta para alguém perguntar: Nossa, e essa cicatriz HORROROSA na sua barriga? [Ninguém acredita na real beleza do Dove! rs]

E esperar pela cara de incredulidade, passando para a aflição, quando conto da cirurgia de apendicite. Que a manchinha mais escura ali do lado é um ponto rejeitado dois anos depois, mas que isso o médico já havia prevenido, porque já tinha cansado de falar para o diretor do hospital que aquele fio não era bom para cicatrização.

Essas são as mais visíveis. Ainda tem uma marca na parte de trás da coxa esquerda de quando fui atropelado por uma Brasília; outra cicatriz um pouco menor, de quando outro primo derrubou uma lata grande e vazia na minha cabeça; e outra menorzinha, na boca, que dá pra disfarçar com a barba (lembrança de um reveillon fatídico em que me choquei contra a porta de vidro de uma casa super chique enquanto meus amigos tomavam êxtase). Tem outras que nem eu mesmo vejo, um bocado mais escondidas, e que vez ou outra ainda doem...

Mas nem ligo! A prova é meu cabelo cortado na semana passada, com máquina zero na nuca. Sou da teoria de que cicatrizes contam a história de seu dono!

Ou melhor: o dono conta a história das suas cicatrizes. rs


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pessoas que vencem.

Tema livre
Por Laura Reis

Não tem nada mais desagradável do que ser interrompido, em qualquer momento - seja fazendo uma coisa totalmente importante, seja estando completamente sem o que fazer, mas talvez focado nisso - por aquela pessoa que chega pra você sem precedentes querendo que você faça perguntas pra ela.
Explico: você está fazendo suas coisas de trabalho no computador quando um amigo te chama no bate-papo perguntando quais são as suas novidades. Você abre a janela, lê e pensa que, praquela pessoa e o relacionamento restrito de vocês, não há absolutamente a se contar. Então diz um aguado "nada".
Então essa pessoa poderia compreender a resposta como qualquer coisa do tipo: estou trabalhando, estou ocupado com minhas coisas, estou sem paciência pra conversar sem motivos. Mas, não. A pessoa continua com algumas perguntas estilo "mas tá tudo bem né?", sem expressar muito convencimento. E você é obrigado a perguntar "e você?". Aí fudeu. Aí você vê que é aquela gente que puxa papo com a clara intenção de que, na verdade, quer que VOCÊ puxe papo com ela.
E começa a contar mirabolante plano do fim de semana, da superfesta que ela foi na quinta, do fora homérico que deu em fulano, da incrível roupa que usou no shopping, do melosinho namorado que deu um buquê com 67 rosas vermelhas ou do que seja.

Digo uma coisa pra você, pessoa: se o seu plano for não ter mais amigos, assim como eu já fiz um dia (ou ainda faço?), você está vencendo.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Horas, horas e horas

Tema: ao telefone
Por: Nina Reis


Havia iniciado um texto, mas logo após ler o post do Limão resolvi apagar e começar tudo novamente. 
Assim, se alguém não sabe, ficará, sabendo agora, mas eu não gosto de telefone ...... cof cof cof ...... eu amo demais, tipo, sem moderação, se é que me entendem.
Certeza que seria a pessoa mais feliz do mundo se trabalhasse num tele marketing. Provavelmente passaria raiva, sairia alguns dias tristes e teria vontade de mandar muita gente pra PQP, porém, certeza que seria a atendente mais legal do mundo. Resolveria não só o problema citado pelo cliente, mas todo o problema da vida dele rsrsrr
Em 93 havia um número que se não me engano era o 145 e depois passou pra 155, que se chamava disk amizade, fiz amizade com Deus e o mundo. Aquilo era a maior diversão do mundo.
Depois de um tempo enjoei e passei a ligar para as rádios de Patos, conhecia todos os locutores e não tinha tempo ruim, se não estivesse ligando pra eles, estava lá no estúdio levando café e lanche (isso é só um detalhe) rsrsr
Bom, hoje não é diferente, se não estiver massageando alguém ou dormindo, certamente estarei ao telefone, por horas, horas e horas.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Nunca entendi o porquê

Tema: Ao telefone
Por Taffa

Particularmente, não gosto de ficar ao telefone por horas. Fico agoniado porque perco a capacidade de fazer outra coisa importante e fico ali, preso, com um braço erguido segurando o aparelho e com o outro gesticulando coisas sem sentido.

Gostaria de me sentir incrivelmente feliz e satisfeito durante ligações longas, mas acho que é um fardo que carrego solitariamente e que só aparece em mim, pois desde sempre tenho visto as pessoas extremamente felizes e risonhas naquelas fotos de publicidade falando ao telefone. Isso é algo que eu nunca  vou entender o porquê, então me acompanhem nesta inesperada jornada pelo mundo da felicidade ao telefone:

A executiva está toda feliz sem razão específica. Não faz sentido, gente. Imaginem O CALORÃO QUE ESTÁ FAZENDO dentro deste terno com riscas de giz?
A mulher visivelmente é desempregada porque está usando uma roupa velha e amarrotada e o CABELO DELA ESTÁ ENTRANDO DENTRO DO OLHO. MEU DEUS DO CÉU, como ela consegue estar feliz?
Olhem a NAVALHADA que o cara fez na barba dele.  Não tem como ele estar feliz, gente. TÁ HORRÍVEL! Não creio.
Tá bom, ele é o Obama. Ele pode esboçar um sorrisinho. MAS REPAREM QUE É UM SORRISINHO, não uma gargalhada mostrando os dentes. Ele está apenas sendo cordial. Nada além.
O cara é EUROPEU e tem o cabelo ruim. Bombril, gente. Ele não pode ser feliz. Muito menos ao telefone. Vai contra as leis. Não tem como.
O rapaz deve ser um universitário, coitado, e ainda por cima está usando CACHARREL. É a união das coisas ruins, gente. Não há felicidade. Mas, tudo bem, ele deve ter noção disso e está apenas disfarçando e fazendo de conta que tá tudo bem porque o cara lá atrás é o professor e vai dar uma prova dificílima na semana que vem.
Imaginem o desespero que deve ser viver num MUNDO DESFOCADO? A mulher está sozinha numa aura de nitidez que só alcança ela mesma, gente. Tudo ao redor está com filtro gaussiano. Ela deve ser muito infeliz, não tem como sorrir.
O CARA ESTAVA DOR-MIN-DO. Ligaram pra ele e o acordaram. Como assim alegria ao atender? Sem mais.
Uma turma de cobradores do Magazine Luiza. O patrão deve ter tirado a foto. Só pode.
ENFIM, A REALIDADE. Esta foto resume tu-do que passamos durante longas ligações ao telefone, Brasil. É a verdade, nua e crua, jogada diante de nós. Contemplem e concordem, pois não há o que questionar diante de tal veracidade.  

Um beijo pra vocês. E não me julguem, pois eu sei que lá no fundo todos vocês também concordam comigo. ¡Adiós, Guaranetes!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O telefone chora...


Tema: ao telefone
Por: Rosana Tibúrcio

Bom, desde que vi o tema eu não paro mais rir e só me imagino postando o diálogo desta canção que há anos escutava, achava triste e queria sempre um final diferente - feliz - para a história. Mas nada: terminava sempre do mesmo jeito: "adeus filha". Preparem os lenços. Chorem de rir ou de tristeza. Sintam-se à vontade. Vai do coração de cada um... 


Menina (sempre falando): Alô
José (sempre cantando): Escuta, se a mamãe está, diga que me atenda quero lhe falar.
Menina: Ah, você é o mesmo que telefonou da outra vez. Eu acho que ela tá tomando banho e não pode atender.
José: Diga que é preciso e que é importante, que venha me escutar.
Menina: Tá, mas eu acho que você fez alguma coisa pra ela porque toda vez que eu vou chamar ela diz baixinho: “fala que a mamãe não está”
José: Me conta, o seu titio é bom? você vai a escola? já fez a lição?
Menina: Fiz. Sabe, como a mamãe trabalha é uma vizinha que me leva pra escola, mas minha mãe assina o boletim e dos outros quem assina é o papai, o meu não.
José: Sabe, há sete anos que eu estou sofrendo, a idade que você já tem.
Menina: Eu não, eu só tenho seis anos. Mas como você conhece minha mãe? Ela nunca me falou de você. Espera que eu vou chamar.
José cantando muiiiiito: O telefone chora e ela não quer falar pra quem dizer te amo se ela não vem me escutar. O telefone chora compreende o meu penar, pois sabe que ela não vai perdoar.
José: E quando você tá de férias no hotel da praia, você gosta de mar?
Menina: Gosto de brincar na areia e também sei nadar. Como sabe que estou na praia. Você já teve lá alguma vez?
José: Sim. Há muitos anos, depois deixei vocês, mas eu as amo.
Menina: Você ama a gente? mas eu nunca vi você. Por que mudou a voz? você tááá choraaando.
José cantando muiiito e quase choraaanndo: O telefone chora e ela não quer falar pra quem dizer te amo se ela não vem me escutar. O telefone chora compreende o meu penar, pois sabe que ela não vai perdoar e jamais compreenderá. O telefone chora pra nunca mais chorar quando souber por que compreenderá.
José: Diga que atenda.
Menina: Ela tá saindo.
José: Diga que espere.
Menina: Ela já foi.
José: Ela já foi? então adeus!
Menina. Tchau.
José: Adeus, filha!!!
(Márcio José e Liriel)

Uma linda quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há uma falta de vergonha na cara e um post que, muito provavelmente, manchará minha biografia. Mas é o que temos pra hoje!! hauahsushsushs

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

As armadilhas do telemarketing


Tema: Ao telefone
Por Vanderley José Pereira


   Todo dia Ana acordava cedo, por volta das seis, e ia em direção a seu trabalho. Lá, em sua segunda casa, ela era considerada uma profissional brilhante: batia todas as metas,  tinha a maior arrecadação, possuía um excelente relacionamento com todos os clientes e com os colegas também, inclusive.  Mesmo feliz, seu trabalho não era um mar de rosas.  Havia momentos tensos, momentos que a desestruturavam. Ana era sempre educada e calma, às vezes perdia a paciência, porém – como era uma profissional – buscava forças vindas de suas vísceras para aguentar tudo calada.  Aquilo a corroía por dentro, como um câncer, como um parasita. E naquela manha não foi diferente.

Ana:  – Bom dia. Em que posso ajudar?
Cliente:  –Bom dia. Estou com um grave problema: minha internet ‘deu pau’!
Ana:  – Senhora, qual seu nome?
Cliente: – Fátima.
Ana:  – Poderia, por gentileza, passar o número do telefone completo, com DDD , e o nome completo do titular?
Cliente: – Aff! Por que tanta burocracia?
Ana:  – Senhora, é procedimento padrão da empresa.
Cliente: – Fátima Helena Zaidan Piña Albuquerque, Piña com til no “n”, ok queridinha?
 Ana:  – Obrigada senhora, poderia me passar o número do telefone completo, com DDD?
Cliente: – trinta e quatro é o DDD, trinta e dois, trinta e dois...(rhrhrhrhrhrhrh)... e três.
Ana:  – Senhora, poderia repetir, por favor? A ligação cortou.
Cliente: – Queridinha você tem algum problema? Eu já disse o número.
Ana:  – Senhora, poderia repetir, por favor? A ligação cortou. Peço desculpa pelo incômodo.
Cliente: – trin-ta e  qua-tro, o DDD, trin-ta e dois, trin-ta e dois, trin-ta e cinco, qua-ren-ta e três, deu para entender? Falei pausadamente para você dar conta de pensar.
Ana:  – Obrigada pela confirmação. Qual o problema com sua Internet?
Cliente: – Minha internet ‘deu pau’.
Ana:  –  Senhora, quando a senhora conecta o que aparece na tela?
Cliente: – Está aparecendo que não há conexão.
Ana:  –  Senhora, consta em nosso sistema que sua internet, bem como o telefone, foram cortados devido a falta de pagamento.
Cliente: –  Como?  Você tá de brincadeira? Eu paguei.  Por sinal foi ontem. Dá seu jeito, queridinha.
Ana:  –  Senhora, me desculpe. Mas constavam duas faturas em aberto e somente uma foi paga.  Como a senhora já estava no período de bônus, dado pela companhia como confiança a clientes antigos, saliento que não poderei renovar esse prazo.  A senhora pagou as duas faturas?
Cliente: –  Não! Somente uma.
Ana:  –  Poderia me informar onde a senhora pagou?
Cliente: –  Minha filha, eu não me lembro nem o que jantei, imagine onde paguei, né?
Ana:  –  Senhora, esse pagamento não consta em nosso sistema, seria de total importância a senhora nos informar onde pagou para localizarmos o pagamento e, assim que o mesmo for detectado, sua internet,  bem como telefone, serão religados. 
Cliente: –  Vou olhar se acho o talão.
10 minutos depois...
Cliente: –  Oi? 
Ana:  –  Diga, estou no seu aguardo, senhora.
Cliente: –  Então, olhando aqui verifiquei que não paguei essa fatura, paguei luz e água e outras. E agora?
Ana:  –  Senhora , é necessário efetuar o pagamento para religar sua internet,  bem como o telefone.
Cliente: –  ACHO QUE VOCÊ NÃO TÁ ME ENTENDENDO! EU SEI QUE TEM QUE PAGAR, MAS NÃO PAGUEI. VOU PAGAR AMANHÃ. MAS QUERO A INTERNET E É AGORA, SENÃO VOU RECLAMAR DO SEU ATENDIMENTO, COISINHA!
Ana:  –  Senhora, o procedimento da empresa é esse e infelizmente eu não posso ajudá-la.  Há algo mais que eu possa fazer?
Cliente: –  (tu tu tu)
Após aquele atendimento, Ana terminou seu exaustivo dia. Chegando em casa, sua mãe a recebeu ainda na sala. 
Mãe: – Oi filha. Como foi seu dia?
Ana:  –  Cansativo.
Mãe: – O que foi?
 Ana:  –  Cliente, como sempre, mal educado e grosso.
Mãe: – Credo! Educação cabe em todo lugar e com qualquer pessoa. Será que esse povo não sabe que você não tem como ajudar em tudo? Será que eles não se colocam no seu lugar? Será que eles não sabem que tem uma empresa pressionando por trás e que vocês são vitimas, tanto quanto eles?
Ana:  – É, não sei e concordo plenamente. E o seu dia como foi?
Mãe: – Péssimo. Uma menininha mequetrefe de um telemarketing de merda não me ajudou e eu fiquei sem internet e sem telefone.
Ana:  – Então, mamãe, essa menininha que te atendeu fui eu.

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Como o tema é "Ao telefone", então beijos e me liga. Uma quarta-feira com gostinho de Limão a todos.


Essa figura representa o que eu gostaria de fazer e a crônica é quase autobiográfica... 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Beijo, me liga MESMO!

Tema: Ao telefone
Por Rafael Freitas


Alguém aí consegue imaginar como era a vida antes do telefone? Nem precisa ir tão longe: quem se lembra de como era a sua vida antes do celular?

Como será que as pessoas lidavam com os imprevistos, os atrasos, os avisos de última hora? Porque, hoje, se alguém te deixar esperando dez minutos é só ligar e perguntar o que aconteceu. Ou, ainda, pode ser que o atrasado da vez seja mais atencioso e envie uma mensagem avisando: É o trânsito.

E eu gosto de uma conversa por telefone, viu. É bom ouvir a voz de quem a gente gosta! Por mais distante que se possa estar, fica pertinho quando você busca aquele nome na agenda e chama. Só fica mais longe ainda se der ocupado. Ou se ninguém atender... rs

Por isso a música Tele Fome, do Jota Quest, sempre me inquietou:

Não alimento amor por telefone/ isso é ilusão/ Não adianta falar de amor ao telefone/ isso é ilusão/ Pra que tanto telefonema se o homem inventou o avião/ Pra você chegar mais rápido ao meu coração.

Entendo e acho bonito seu sentido, mas não concordo. Porque nem sempre você vai poder estar perto de quem ama. Como a gente agora: cada um num canto. Aí, o telefone é o melhor jeito pra matar a saudade, saber notícias e dar umas risadas. (Se a Tim cooperar, então, duas horas é pouco! rs) Adianta SIM falar de amor por telefone. Alimento, SIM,  todos os tipo de amor por telefone.

Então, o Rogério Flausino que me desculpe, mas tô mais pra Mara Maravilha:

Liga pra mim, não demora! Pra me dizer que me adora!



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Toda vez que toca o telefone (eu penso que) é você


Tema: ao telefone
Por Laura Reis


(O telefone chama sem parar..)
- Alô
- Quem fala?
- Sou eu, amor. Você não se lembra mais da minha voz?
- São três horas da manhã, você me liga?
- Não desligue o telefone, eu sou sua mulher.
- Pra que tanto telefonema se o homem inventou o avião?
- Existe um fio de esperança em mim..
- Não adianta falar de amor ao telefone.
- Largo o telefone, vou te encontrar.
- Você vai discar varias vezes..
- Essa é a última vez que faço essa ligação!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Sim pirilim, eu sou


Tema: Sou brega, e daí?
Por: Nina Reis


Sim eu sei, sou taxada por ser brega e sinceramente não me incomodo com isso, levando em consideração que muitas vezes, não é ofensivo tal taxação e sim um jeitinho de pegarem no meu pé.
Podemos parar para avaliar algumas situações e perceber que: 
Muitas vezes que faço rima pra ser engraçada e descontraída
Quando uso pontinhos é só pra simplificar minha vida
Se escuto músicas do Fábio, da Dhy e até do Amado Batista, pode ser que esteja carente e pode ser que queira me divertir um pouco, quem não?
Se posto comida no instagram e ainda compartilho no facebook é sinal que quero deixar registrado algo que me deu muito prazer em comer e futuramente pretendo me recordar disso.
Quando falo algo no diminutivo, como, minha gargantinha, meu pezinho ou algo semelhante, é só pra chamar a atenção e dizer que o fato de ter 32 anos não significa que morreu a criança que existe dentro de mim. Certeza que agora alguém definitivamente me chamou de brega.

Sim, assim sou ... e você, não? ..................... provavelmente não. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

*-* Simplismente euzinha *-*

Tema: Sou brega e daí?
Por Thay

Uma das fotos que a Kedma colocou no feice. Abesurdo!!

Hello, pípous? Tudo okay? Olha, comigo até que tá tudo very good (muito bom, em inglês), mas te falar, hoje eu resolvi desabafar. Isso mesmo. Hoje eu vou soltar as garras encima de quem sempre foi de duas caras com migo e falava que eu era brega, que eu não sabia se vestir, que eu não sabia maqueiar. Isso mesmo e tudo nas minhas costas!! Vocês acreditam nisso? É muito aomilhante. Eu não tenho o costume de sair falando abesurdos dos outros assim, mas eu não sei porque eles sempre falam de mim. Acho que é inveja, só pode ser, mas eu não preocupo não porque assim como disse minha ídola CLARISSE LINS PECTOR: “De Inveja Eu Não Morro, Mas Mato Um Bocado”!!!!!11 KKKKKKKKKK! Nossa. Verdade purinha. Por isso que tenho as frases dela pregadas no meu fichário e a minha tatuagem vai ser dela também, mas com a cérebre frase: “Quem Se Defini Se Limita”.!!1 Poesia pura. Parece música.

Então, voltando a falar dessas pessoas de duas caras, vou falar da Kedma, aquela ingrata. Vocês acreditam que depois daquela festa que eu fui na casa da Bruh, nossa, que lembrança órrivel, ela colocou umas fotos minha no feice só pro meu paquera Maurício Alves ver? Nossa, é muita aomilhação com a minha pessoa. Mas ela não contou, por ezemplo, do dia que ela tava lá no fundo da sala toda dispistada e disatolando a calsinha do furico dela e eu gritei: E ESSE OXIÚRUS AÍ HEIN KEDMA?? E todo mundo rio e ela ficou aomilhadíssima. Isso eu não tinha contado pra ninguém! Então! Mas sabe, eu jurava que ela era minha amiga e nessas horas que a gente vê qual é a verdade das pessoas. Ela tinha de colocar no feice umas fotos minha um pouco autinha assim? Isso não se faz porque é no feice que eu mostro as minhas melhores roupas e maqueiagens nas fotinhas das farras que eu vou e isso pode queimar o meu filme! Mas tudo bem, deixa ela... o melhor é deixar pra lá por que “o melhor da vida eu faço offlaine” kkkkkkkk, ai, adoro essa frase também.

Então, eu também precizo falar que a brega toda vez é só ela, primeiro porque sempre que a gente saíamos juntas (“saíamos” porquê eu não vou sair mais com ela. E ponto-final.), eu sempre me vestia certinha, usando minhas cores favoritas flúor, e ela vinha com umas botas de cauguél que eu nunca vou intender a nessessidade de usar um negócio desses. Ficava parecendo uma Paula Fernandes, só que loira e usando aparelho com borrachinha rosa nos dentes, então, sendo muinto sinsera, tirando a parte do rosa todo o resto nunca combinava mesmo.

Sem falar que quando a gente chegávamos nas farrinhas, os gatinhos olhavam pra ela todos meio assustados, e eu começava a resar só com o pensamento na cabeça: “pai nosso cristais do céu certificado seja o nosso nome...” por que eu tinha certesa que todos mundo estavam achando ela muinto brega. E mesmo assim, de vez enquando um carinha ainda chegava nela e começava a baruiar, não sei como existia gente que tinha instômago pra isso, mas faz parte né. Enclusive, lembro de uma vez que um menino chegou e perguntou pra ela o que singuinificava o nome dela “Kedma” e ela olhou bem aprofundamente nos olhos dele e disse “A perfeita”. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK eu segurei muito pra não rir por que, juro, Kedma só pode ser a perfeita falta de bom-censo, inquanto o meu lindo nome Thayanny que termina com Y é nome de princeza Disney, juro, podem conferir, tô falando sério.

É por essa e outras que eu não intendo como as pessoas consegue ser bregas, gente. É muinto fácio ter estilo, ser estiloza(ozo), e terminando, pra fexar, deixo pra todos mais um dos pensamentos que eu amoooo do fundo do meu coração: “☂ ☁ ★ ċöm ä vëlöċïdädë dä süä ïnvëjä ëü ċönstrüö mëü ċästëlö ☀ ♕ ☆. Beijossss!!!!!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Brega eu? Sou nunca!!!

Tema: sou brega sim, e daí
Por: Rosana Tibúrcio

Falo sobre breguice, mas fujo à delimitação (oi senzala intelectual???) do tema, porque eu não sou brega. Os outros podem me achar brega, mas eu não me considero assim. Penso que há muita breguice por aí: nos outros. Aquelas breguices que esses "outros", também, não aceitam que são.

Há muito deixei de me considerar brega apesar de sempre brincar que sou, por uma ou outra situação/gosto. Num belo dia eu percebi essa verdade que hoje acredito, e então... o que eu gostava e gosto deixou de ser brega para MIM. E "mim" é o que importa.

Não ligo muito se me acham brega porque gosto de Fábio Junior cantando com Angela Maria e com Roberta Miranda. Isso não me causa vergonha e, sendo assim, não é brega para mim.

Lembro que um dia, há muitos anos, eu assumi, para sempre, que gostava de ouvir Leandro e Leonardo cantando: "Não aprendi dizer adeus", "Entre tapas e beijos", "Pense em mim" e afins, depois que... um certo "senhor" me olhou torto porque eu disse que gostava dessas canções. O mesmo senhor que palitava dentes à mesa, ali do meu lado enquanto eu dizia essa "besteira". Tolinho ele. Que brega!!!

Depois daí eu me liberei geral em relação às preferências musicais. Dentre as canções que citei no post do meu blog: "Cinquenta e cinco canções: a minha trilha sonora"  a maioria é considerada brega. Por quem? Quem determina isso? Foda-se!!!!!

Vou seguindo minha vida sempre focada em meu gosto e ele é o que importa para MIM. Gosto de cantarolar e bater palmas, de dar risadas e zoar das pessoas. Para muitos isso é brega. Para mim é prazer. Reafirmo então: eu não sou brega, e daí??? Quem vai dizer que sou???

Agora, se eu começar a fazer imagens com fotos minhas e das meninas, colocando em volta um coração florido e cheio de luzinhas e postar no facebook; se eu acrescentar no meu perfil, nome de índio ou de artista que gosto, junto ao meu nome; se eu arrumar um namorado e colocar foto minha junto dele, nos meus perfis; se eu comprar CD da Wanessa, Sandy e Latino...ou se me virem palitando dente à mesa, podem ficar de olho em mim. Não, eu não virarei brega. Nesses casos, serei louca mesmo. Camisa de força para mim, minhas gentes. Falo a sério.
Afinal, a breguice do outro é loucura em mim.


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há um post sem sentido, pois fugiu ao tema; por achar que o tema foge... do que não sou. 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Em defesa do simples, do brega!


Tema: Sou brega, e dai?
Por: Vanderley José Pereira

   O que é ser brega? Para muitos, ser brega é não acompanhar as tendências. Já eu acho que os modismos sejam um modo de simplificar a vida, e, com isso, como toda simplificação, fazem perder o encanto nas coisas básicas e singelas do dia-a-dia.

   Olho de sogra, um doce simples, gostoso – quem não gosta? – hoje é visto com desdém nas festas infantis.  Tempos atrás esse mesmo doce era a coqueluche do momento. Não que eu seja defensor desse doce. Sou defensor do que ele representava: a família se reunia, os homens arrumavam as mesas e penduravam pendentes – luzes, ainda que fracas, eram fundamentais – as mulheres ficavam incumbidas das comidas – bolo formigueiro, balinha de Leite Ninho (feita com leite em pó mais barato do mercado), brigadeiro, olho de sogra, macarronada e galinhada. Tudo feito com carinho, dedicação e amor ao homenageado da noite. Hoje as festas não têm mais esse calor humano, e nem o olho de sogra. Hoje se decide o que quer e contrata-se o buffet. Tudo ocorre minuciosamente com perfeição. Mas o perfeito era o melhor? Sou adepto dos bolões murchos... Cada balão babado por um primo diferente. Cada detalhe com uma história em particular para ser contada.

   Minha breguice se estende a minha casa, afinal, sou adepto das saias de botijão, vestidos de batedeira e das jardineiras do liquidificador. Eu sei, é démodé, é brega. Mas vejo isso como um carinho com a casa, e claro, com os moradores. Cuida-se de um objeto com tamanho esmero, pensa-se então no cuidado despedido ao outro, ao cônjugue. O botijão era vestido com estampas florais. O mesmo ocorria com os eletrodomésticos. Parecia até que uma mãe vestia seus trigêmeos. Isso tudo próximo ao alcance dos olhos. Nas cozinhas modernas, sente-se vergonha de deixar a parafernália eletrônica à mostra. O botijão, coitado, fica escondido debaixo da pia – se é que ela ainda existe! No passado ficava à mostra, pois tudo era usado.  Hoje, a cozinha é o cômodo menos usado, o oposto de tempo atrás. Cozinhar era recepcionar.

  Até o tão idealizado amor virou brega. Com ele, o sexo tradicional, bem ao estilo papai-mamãe, também. Sou brega, sim. Defendo o simples. Nada performativo, nada acrobático à Cirque du Soleil. Busco sentir o desejo, por meio do cheiro exalado; por meio do contato, sentindo os pelos se arrepiarem, vagarosamente. Morango, pêssego ou amora, por favor, fiquem na mesa e não na cama. Gosto de pele. Não sou moderninho, não sou adepto aos “amantes de silicone”. Não quero, nem busco, uma relação a três, ainda que só tenha dois seres de carne e osso.

   Face ao exposto eu defendo, sim, o brega... E sou, sim, brega por natureza. 

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Mas brega mesmo é colocar Limão no Guaraná... 


Beijos a todos e que as forças Vanderlystycas permaneçam, perpetuem e irradiem boas energias. Vamos nessa que essa é boa, curta a sensação, vem comigo que o sucesso é garantido.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Dó Ré Mi Fá Sou brega [até no título!]

Tema: Sou brega, e daí?
Por Rafael Freitas


Se vocês pensam que aquela blusa listrada de preto, laranja e bege é o que tenho de mais brega, estão enganados. E nem estou falando daquele tênis verde e amarelo que costumava usar!

Minhas breguices já são velhas amigas e se enquadram em duas categorias: musicais e sentimentais.

Eu adoro música brega, gente! Não é à toa que faço parte do elenco de um Show Brega. No repertório: Jane e Herondy, Adriana, Kátia, Reginaldo Rossi, Sidney Magal, Menudos, Fábio Júnior, Blitz, Rosana! Acho muito divertido! Como sou muito ligado em letras de músicas, fico analisando as composições, tentando imaginar de onde saiu aquele desabafo do Silvinho com seu Ursinho Blau Blau ou a coragem do Elymar de escancarar tudo de vez!

Não adianta que a gente sempre se identifica com uma situação ou outra daquele romance tórrido, que pintou como um sonho, tão perto das lendas e tão longe do fim, que adocica a vida. Que dá vontade de fazer borbulhas de amor, de gritar pra todo mundo ouvir como o amor é lindo, I love you baby!, e que a pessoa amada é luz, é raio, estrela e luar. Ou na dor do fim, implorando que seu amor não se vá, pois sem ele vai ficar louco. Ou afogando as mágoas: pra matar a tristeza, só mesa de bar! Quem já amou sabe.

Quanto às minhas breguices sentimentais, elas se revelam numa mensagem melosa, num email, numa postagem no blog ou num bilhetinho falando de amor (haha #maisbreguicesmusicais). Eu sou muito meloso, né gente? É tanta crisezinha no coraçãozinho que já é hora de amadurecer isso!

Agora, se é verdade que ando usando umas roupas meio duvidosas, aí começo a me preocupar. Não quero a terceira categoria, Guarda-roupa cafona, na minha vida. É por isso que não uso sapato caramelo com cinto coordenado, camisa de manga ¾ e jeans com mil desbotados, zíperes e tachas.

Hum... Estampa de oncinha pode!






segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

E abrem-se as cortinas


Tema: Sou brega e daí?
Por Laura Reis

Descobri esse meu lado há não muito tempo. Sabia que algumas canções categorizadas nesse estilo eram muito queridas e cantadas por mim e que alguns gestos, desta vez por mim categorizados como bregas, também me faziam derreter um pouco por dentro, sim.
Mas foi há quase um ano que uma das coisas que mais considerava bregas do nível desnecessário (os outros são: vergonhoso, engraçado e não sei mais) se tornaram totalmente importantes pra mim.
Nunca achei que formatura fosse um evento tão especial como pintam. Considerava as missas como soníferos, as colações como indiferentes (e até chatas) e os bailes como qualquer outra festa em que as pessoas se vestem um pouco melhor.
Então me colocaram uma beca, num dia quente, e me sentaram ao lado de quem talvez mais me importava por ali. E tinham longos pedaços de panos a nossa frente e pessoas murmurando dos lados e orientações ansiosas para de repente: abrirem as cortinas. Foi lindo, emocionante e uma das coisas mais gostosas que já senti. O final de um ciclo sendo definitivamente aberto (sim, um final aberto), ali na nossa frente, com um monte de gente que a gente amava participando.
E os aplausos e a faixas e o coração disparado e a garganta num aperto difícil de explicar. Acho que as coisas que se passam por bregas são assim mesmo, intensas e difíceis de explicar. Essa pelo lado bom. Muito bom.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O Taffa de presente


O aniversariante de hoje é o Taffa, mas quem ganha o presente são vocês, pois terão oportunidade de conhecê-lo melhor.
O que o Taffa pensa? O que mais gosta e o que não gosta?

Uma certeza: ainda pensa que o amor é uma das coisas mais simples que existem no mundo.
Um medo: do que não conhece.
Musica de amor: o silêncio.
Sentimento: paixão, daquelas desesperadas.
Dias preferidos: dias nublados, bem cinzas.
Uma mudança: trocou o rock pelo acústico.
Um aprendizado: morar sozinho.
Uma fragilidade: coração.
Um Astro: Estrela Perpétua, sua avó.
Humor: não é rude, mal-humorado, hostil ou arrogante, é apenas sério.
Preferências: chocolates pretos e rapazes barbudinhos.
Descoberta: o romantismo.
Um dia para se esquecer: o domingUÓ
Caça ou caçador: caçador.
Uma metáfora: coração-goiaba.
Balada ou boa noite: boa noite e cama.
Lápis ou caneta: caneta preta, de bico fino.
Um erro: falar ou escrever demais dele e dos outros.
Uma saudade: sua querida vó.
Uma profissão: queria ser veterinário.
Uma mania: falar sozinho.
Defeito: não demonstrar saudade.
Conselho: da mamãe.
Uma redescoberta: entender o pai.
Com testemunha ou a sós: junto, sem testemunha.
Uma honra: fez o discurso de formatura.
Uma realização: estar no mestrado.
Namorando? Sim, eu, Limão.

Isto é só uma amostra do Taffa. Esse moço grisalho prematuro é muito mais do que isso. Ficou curioso? Quer saber mais? Descubra-o acompanhando seus posts todas as sextas-feiras e se delicie com o aniversariante do dia.
Beijos
Limão

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Trovinhas para Marina

Por: produção coletiva
Adaptação: Rosana Tibúrcio - a mãe


Era uma vez uma menina
Nasceu pequena, só no tamanho
Falava pelos cotovelos 
Não dava trabalho nem no banho (Laura)

Foi crescendo, crescendo
Cada dia mais cativante
Muito esperta e muito bonita
Parecia uma boneca falante! (Rafa irmão)

Às vezes, crescer é bem ruim
É deixar muita coisa para trás
Mas ela carrega doçura e amor
E confiança de quem é capaz (Raphael)

Seu nome é Marina
Sua arte é fazer poesia
Um encanto de menina
Ser feliz é sua profecia (Vanderley)

Marina adora dançar com amigos
Ama samba e pagode 
Mesmo quando está sozinha
Ao ouvir um som ela se sacode (Aninha)

Marina, menina linda
Tem mãos que são do bem
Fazem tortas, doces e bolos
E escrevem como ninguém
Depois de uma boa massagem
Todo mundo diz amém! (Helô)

Marina é grandona e linda
De sorriso largo e contagiante
Seja em MG, SP ou Brasília
Não tem quem não se encante (Jéssica)

Pra tapear a veieira 
E consertar minha imagem
É sério, sem brincadeira
Preciso fazer massagem
Faz inveja minha sina
Precisa a causa ser dita?
Ter neta como a Marina
Tão serviçal, tão bonita! (Vovô Baltazar)

É massoterapeuta, essa menina
E faz coisas gostosas no fogão
Mas em Patos ela desatina
E deixa a gente sempre na mão (Rosana)

Marina  hoje aumenta a idade,
Quando eu crescer quero ser ela
Favor matar a minha saudade,
Com comida na panela (Tia Denise)

Nesta data tão especial
De Marina dizer o quê?
Estar com ela é só diversão
Na cozinha, na rua e no karaokê (Henrique)

Marina se diz muito esperta,
E no aniversário aqui em Patos ausente
Ela está fugindo dos gastos,
Mas também fica sem presente (Tia Nelma).

Foi no primeiro dia do ano
Que há muito tempo ela nasceu
Desejamos felicidades
Mas queremos comer seu bolo (Taffa)

À Marina desejamos um feliz aniversário, muitos anos de vida, saúde, disposição, amor, dinheiro, paz, trabalho compensador e muitos amigos. Além de muitas trovinhas rEdículas como algumas das que te  oferecemos hoje, com todo o nosso amor.