quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Você acha o caraaa piiiiiii


Tema: achismo
Por: Rosana Tibúrcio

Há vários tipos de “achismos” e meio que pra não cometer dois piores deles é que treino para não usar a palavra acho.

Um deles tem como consequência o que sempre falei e que Laurinha referenciou no post dela: “acho... não traz credibilidade”.
Um orientando me pergunta: “o que você achou deste texto, Rosana?”. Na pergunta ele usa achou, mas eu não posso responder “eu acho..”, não posso. E digo: “acredito que se acrescentar ou retirar tal coisa seu texto terá mais consistência.” Ou, até pode ser que eu diga: “seu texto tá uma merda, pesquise mais e refaça-o.” E eu digo assim, como acredito de deve ser: na bucha. Não acho nada numa hora dessas...
Quem ensina, a meu ver, não pode achar. Não... não... não!!! Não afirmei que quem ensina sabe tudo. Se há dúvida, quem ensina deve investigar, pesquisar, comprovar... mas nunca dizer "eu acho." Meu treino em questões como essas é muito importante, pois assim quem aprende comigo saberá distinguir o que eu acredito, de verdade, do que eu tenho dúvida ou não sei.

O outro tipo de achismo que não aprecio - e esse é o pior deles todos, a meu ver - é o achismo de alguém em relação às questões de outra pessoa: aqueles julgamentos baseados (oi??)  em achismo.
Só para ilustrar relato uma situação que ocorreu comigo há cerca de cinco anos.
Fui "julgada" por um cara que não me conhecia pessoalmente e que virtualmente me conhecia quase nada e  achava que eu estava em outra sintonia diferente da dele: ele sabichão, totalmente introspectivo, reflexivo e eu bobinha, glang glang, por que não dizer, alienada? Ele achava que eu não cuidava do meu interior; que eu só gostava de português e de músicas do Caetano (hãnn???); ele achava, achava... achava... Todo achismo dele era fundamentado (oi??) fundamentado o caralho, achismo não tem fundamento nos textos/posts meus que lia no meu blog, aqui, no orkut (sim, o famigerado).
Afinal, eu brinco muito na internet e na internet eu não propago os cursos que fiz, os livros que já li, os cuidados que já tive com o meu “eu”...
E então, alguém no alto de sua sabedoria me julgou e condenou com base em achismo. E o achismo, por esse prisma, resulta em três coisas: impressões, julgamento e, muito provavelmente, em condenação. “achei isso de você... você é isso, isso, e isso, e por isso não falo mais com você: to de mal.” Esse achismo é babaca, é pequeno, é vil. Odeio-o!!!

Agora, achar como Laurinha diz que acha em muitas coisas nem acho ruim. Acho até que vocês vão achar, assim como eu, o meu post um cu dentro do outro, de tão sem noção. Mas é o que temos pra hoje. Acho que estou cansada e ansiosa. Não tenho certeza, só acho. Eu também acho uma ou outra coisa. Poucas, mas acho. E vocês, minhas??


Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje eu acho que tem uma pessoa bastante cAnfusa postando aqui. 

9 comentários:

  1. Ai, gente, acho que minha boca tá meio suja... hehe

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  2. eu acho que foi um post-total-desabafo, hein!

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  3. "um cu dentro do outro" é boa também!

    EU ACHO!

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  4. Depois de tão fundamentado assim, nem vou querer mais usar esse verbo, viu.

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  5. Olha, fiquei esperando ler o que o cara achava. Fiquei frustrada.

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  6. E esse segundo achismo só deveria existir quando as pessoas questionam né

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  7. Lembrando que depois que fiz o meu post tenho achado esquisitíssimo falar ACHO e vou falar acredito e mudo pra acho e virou bagunça

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