sábado, 1 de maio de 2010

A moral da história

Tema: música
Por Taffa
Post do convidado


Apesar de direto, sou apaixonado por entrelinhas.
Perceber as mensagens que estão escondidas nos textos me satisfaz de um jeito único e imagino que qualquer pessoa sente o mesmo quando se depara com algum verso subentendido.
O interessante é que elas sempre estão por aí: camufladas em frases aparentemente singelas, mas com o dom de transmitir a quem as lê uma sensação de surpresa e de grande admiração.
Porque, cá entre nós, mensagens ocultas possuem um charme inigualável e, para bom entendedor, pingo é letra.


Imorais
Zélia Duncan e Christiaan Oyens

Os imorais falam de nós.
Do nosso gosto, nosso encontro, da nossa voz.
Os imorais se chocam por nós.
Por nosso brilho, nosso estilo, nossos lençóis.

Mas um dia, eu sei, a casa cai.
E então a moral da história vai estar sempre na glória de fazermos o que nos satisfaz.

Os imorais falam de nós.
Do nosso gosto, nosso encontro, da nossa voz.
Os imorais sorriram pra nós.
Fingiram trégua, fizeram média, venderam paz.

Mas um dia, eu sei, a casa cai.
E então a moral da história vai estar sempre na glória de fazermos o que nos satisfaz

17 comentários:

  1. talvez a frase que eu mais goste [e que nunca tiro do meu orkut] seja:

    "A moral da história vai estar na glória de fazermos o que nos satisfaz".

    é uma maneira tão sutil de dizer vou pensar em mim, vai se fu***, né?

    acho charme.

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  2. Concordo.

    acho charme²

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  3. Oi, Taffaaaaa, Oi Guaraná com Canudinho!!

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  4. Entrelinhas é quase uma piada interna, só que mais elegante, pois é um convite a todos. Não há porta fechada. Entende quem quiser, quem não quiser, não entenderia, também, uma piada interna...
    PENSO

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  5. Contar babadinho pra vocês, porque Rosana também é cultura.

    Uma vez eu assistia ao programa de Mônica valdifogadi hahaha depois procuro o nome dela direito. Mas então, era no SBT. Ela sempre tinha dois entrevistados ao mesmo tempo.
    Num dos programas estavam lá: Zélia e Ney Matogrosso.
    Zélia contou como surgiu a canção.
    Ela estava em sua casa e havia saído do banho. Não me recordo se estava de toalha ou não... sei que ela ouviu uns gritos e olhou pela janela. Lá estava, na parte de fora da casa dela (calçada, acho) um vizinho chamando-a de santa e rapadura, porque estava não vestida adequadamente.
    Penso até o que o sujeito gritava pra ela.
    Ela ouviu aquilo tudo, pediu uma espécie de socorro para o Lenine, que também era vizinho e depois fez a canção.

    Ai, gente... esse pedacinho do Lenine parece que não é bem assim, mas que foi pra o tal senhor que gritava pra ela, foi.

    Os imorais falam de nós.

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  6. Taffa, responde: alguém te torrou a paciência? Se sim, conte-me quem que eu espanco.
    beijos e fuiii

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  7. Hauhahuaha! A história da Zélia é a melhor!

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  8. Ultimamente estou bem, Rosaninha.
    Se alguém me torrar a paciência, eu corro e conto pra você!

    Aí você vai lá bater neles com o rolo de macarrão!

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  9. Gosto de Imorais.
    É a minha favorita da Zélia.

    No maior estilo "escuto mil vezes a mesma música e não me canso NUNCA".

    Beijos, com sabor de Uberaba!

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  10. quem acha que o tafarel não é direto dá RT!

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  11. para bom entendedor, pingo é letra.

    POESIA.

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  12. e oh... vocês imorais

    vao tudo lamber sabão!

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  13. e oh... vocês imorais

    vao tudo lamber sabão! [2]

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  14. Eu não conheço essa música, acredita?

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  15. E eu já nem me incomodo com o que falam.
    Preguiça!

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Sinta-se em casa. Sente-se conosco,tome um guaraná e comente o que você quiser e depois, aguente!!! hihihi