Tema: jogos infantis
Por Rosana Tibúrcio
Por Rosana Tibúrcio
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Vida de criança não é fácil não Seujão. É um tal de pensar o porquê das coisas e quase sempre esses porquês não são respondidos por ninguém e aí a criança sofreeeeee, o pensamento corre solto e ela só se desliga desses questionamentos, quando brinca.
Já viu criança sentir fome ou sede quando a brincadeira tá boa? E quer coisa mais chata que adulto chamar criança pra almoçar ou tomar banho, fora de hora? Fora da hora da criança. “Mas agora???” “já vou” e ela nunca quer ir... e lá vem o adulto torrar a paciência de quem tá concentrado, de quem leva muito a sério a brincadeira.
Quando criança eu gostava de vários jogos infantis. Os que envolviam uma bola eram os que eu mais amava. Preferia mil vezes brincar de bola que brincar de boneca. Também nunca tive uma boneca e quando tive, meu irmão fez dela um avião (mas isso já foi papo pra outro post num outro blog que não sei onde tá o link... hehe).
Dos jogos que havia no meu tempo de criança eu me recordo bem do prazer que sentia quando brincava com dois deles: de baliza (ou jogo de pedrinhas) e pega varetas.
1. Baliza ou jogo de pedrinhas (imagem)
Adorava jogar baliza e, na minha memória pelo menos, eu era boUUa. Sempre nominei esse jogo de baliza, mas nas minhas andanças pela net pra achar uma imagem dele eu o encontrei com o nome de “jogo de pedrinhas” ou “cinco marias”.
Vocês conhecem? Contar proces como é.
Precisávamos, para esse jogo, de cinco pedrinhas; de preferência limpinhas e lisas (hahaha eu tinha nojo de pedrinha suja). Na verdade, quando achávamos pedras boas elas eram guardadas como troféus. A quantidade de jogadores era variável, toda a turminha podia brincar. Eu jogava muito sozinha também, pra dizer a verdade. O jogo tinha como objetivo pegar as pedrinhas, tanto as que ficavam no chão quanto as que eram jogadas pra cima.
Tentar explicar mais: na primeira jogada pegávamos as cinco pedras na mão e, a uma certa altura do nível do chão ou mesa, as cinco pedras eram jogadas, pra baixo, naquele espaço ali. Na primeira etapa pegávamos uma por uma, as pedrinhas. Jogávamos uma delas pra cima e, enquanto ela descia pegávamos uma das que estavam no chão e essa que vinha caindo e as duas pedras deveriam ser seguradas na palma da mão, sem irem pra o chão. Essa primeira pedrinha agarrada era deixada de lado e repetia-se o lance: uma pedra pra cima, enquanto pegava-se outra do chão e a que foi erguida.
Na segunda etapa, juntavam-se novamente as cinco pedrinhas que eram jogadas no chão, como da outra vez. Só que, nesta fase, quando se lançava a pedrinha pro alto, em vez de apanharmos uma pedra só do chão, eram duas a serem “agarradas”.
Na terceira etapa, pegávamos uma pedra primeiro e, depois, as três pedras juntas...
Na quarta etapa, pegávamos as quatro pedras juntas com mais aquela que foi lançada ao ar, bom não esquecer.
Na última etapa – que era a mais difícil, jogávamos as cinco pedras pra cima e elas tinham que ser apanhadas juntas, mas nas costas da mão.
Quando o jogador errava, o próximo jogador começava e quando chegava no jogador que começou o jogo ele recomeçava a partir do lance que havia errado. E ganhava quem conseguisse pegar todas as pedrinhas com as costas da mão.
Já viu criança sentir fome ou sede quando a brincadeira tá boa? E quer coisa mais chata que adulto chamar criança pra almoçar ou tomar banho, fora de hora? Fora da hora da criança. “Mas agora???” “já vou” e ela nunca quer ir... e lá vem o adulto torrar a paciência de quem tá concentrado, de quem leva muito a sério a brincadeira.
Quando criança eu gostava de vários jogos infantis. Os que envolviam uma bola eram os que eu mais amava. Preferia mil vezes brincar de bola que brincar de boneca. Também nunca tive uma boneca e quando tive, meu irmão fez dela um avião (mas isso já foi papo pra outro post num outro blog que não sei onde tá o link... hehe).
Dos jogos que havia no meu tempo de criança eu me recordo bem do prazer que sentia quando brincava com dois deles: de baliza (ou jogo de pedrinhas) e pega varetas.
1. Baliza ou jogo de pedrinhas (imagem)
Adorava jogar baliza e, na minha memória pelo menos, eu era boUUa. Sempre nominei esse jogo de baliza, mas nas minhas andanças pela net pra achar uma imagem dele eu o encontrei com o nome de “jogo de pedrinhas” ou “cinco marias”.
Vocês conhecem? Contar proces como é.
Precisávamos, para esse jogo, de cinco pedrinhas; de preferência limpinhas e lisas (hahaha eu tinha nojo de pedrinha suja). Na verdade, quando achávamos pedras boas elas eram guardadas como troféus. A quantidade de jogadores era variável, toda a turminha podia brincar. Eu jogava muito sozinha também, pra dizer a verdade. O jogo tinha como objetivo pegar as pedrinhas, tanto as que ficavam no chão quanto as que eram jogadas pra cima.
Tentar explicar mais: na primeira jogada pegávamos as cinco pedras na mão e, a uma certa altura do nível do chão ou mesa, as cinco pedras eram jogadas, pra baixo, naquele espaço ali. Na primeira etapa pegávamos uma por uma, as pedrinhas. Jogávamos uma delas pra cima e, enquanto ela descia pegávamos uma das que estavam no chão e essa que vinha caindo e as duas pedras deveriam ser seguradas na palma da mão, sem irem pra o chão. Essa primeira pedrinha agarrada era deixada de lado e repetia-se o lance: uma pedra pra cima, enquanto pegava-se outra do chão e a que foi erguida.
Na segunda etapa, juntavam-se novamente as cinco pedrinhas que eram jogadas no chão, como da outra vez. Só que, nesta fase, quando se lançava a pedrinha pro alto, em vez de apanharmos uma pedra só do chão, eram duas a serem “agarradas”.
Na terceira etapa, pegávamos uma pedra primeiro e, depois, as três pedras juntas...
Na quarta etapa, pegávamos as quatro pedras juntas com mais aquela que foi lançada ao ar, bom não esquecer.
Na última etapa – que era a mais difícil, jogávamos as cinco pedras pra cima e elas tinham que ser apanhadas juntas, mas nas costas da mão.
Quando o jogador errava, o próximo jogador começava e quando chegava no jogador que começou o jogo ele recomeçava a partir do lance que havia errado. E ganhava quem conseguisse pegar todas as pedrinhas com as costas da mão.
2. Pega varetas (imagem)
Quem não conhece esse jogo? Du-vi-dê-ó-dóó que há um ser neste planeta que não saiba que jogo é (mas vou explicar assim mesmo hahaha). Não sem antes dizer que eu amava as cores desse jogo e, na minha cabeça-mercenária-de-melão, eu imaginava que cada cor de vareta representava certa quantia em dinheiro (desde novinha eu gosto de dinheiros... hehe).
O pega varetas possui varias varetas com as cores: amarela, verde, vermelha e preta. As amarelas são as que valem menos (5 pontos), mas são as de quantidade no jogo. Só há uma vareta preta que vale 100 pontos. As verdes valem 10 pontos e as vermelhas, 30 pontos. Ganha o jogo quem conseguir fazer mais pontos, pegando as varetas sem “bulir” uma na outra, depois de lançadas sobre a superfície escolhida para o jogo: mesa ou um piso liso.
Eu gostava, tanto do jogo de baliza, como do de varetas porque neles eu não era apontada como a pior jogadora da turminha, sabicumé? Normalmente, noutras brincadeiras, eu era muito molenga e sempre perdia. De certa forma eu levava vantagem nesses dois jogos ilustrados aqui porque são jogos que necessitam uma certa quietude e, enquanto as amiguinhas chegavam todas mais agitadas das outras brincadeiras, euzinha aqui, quietinha no meu canto, descontava o tempo perdido e, muitas vezes, vencia.
O pega varetas possui varias varetas com as cores: amarela, verde, vermelha e preta. As amarelas são as que valem menos (5 pontos), mas são as de quantidade no jogo. Só há uma vareta preta que vale 100 pontos. As verdes valem 10 pontos e as vermelhas, 30 pontos. Ganha o jogo quem conseguir fazer mais pontos, pegando as varetas sem “bulir” uma na outra, depois de lançadas sobre a superfície escolhida para o jogo: mesa ou um piso liso.
Eu gostava, tanto do jogo de baliza, como do de varetas porque neles eu não era apontada como a pior jogadora da turminha, sabicumé? Normalmente, noutras brincadeiras, eu era muito molenga e sempre perdia. De certa forma eu levava vantagem nesses dois jogos ilustrados aqui porque são jogos que necessitam uma certa quietude e, enquanto as amiguinhas chegavam todas mais agitadas das outras brincadeiras, euzinha aqui, quietinha no meu canto, descontava o tempo perdido e, muitas vezes, vencia.
E vencer nesses jogos infantis era muito bom... Aliás, toda criança gosta de vencer nas brincadeiras porque pra elas esses momentos são levados muito mais a sério do que vocês possam imaginar...
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, porque nas quintas há algo diferente no ar e hoje há um convite: vamos brincar de baliza ou pega varetas?
Oito Anos
ResponderExcluirAdriana Calcanhotto
Composição: Dunga / Paula Toller
Por que você é flamengo
E meu pai botafogo?
O que significa
"impávido colosso"?
Por que os ossos doem
Enquanto a gente dorme?
Por que os dentes caem?
Por onde os filhos saem?
Por que os dedos murcham
Quando estou no banho?
Por que as ruas enchem
Quando está chovendo?
Quanto é mil trilhões
Vezes infinito?
Quem é Jesus Cristo?
Onde estão meus primos?
Well, well, well
Gabriel...
Well, Well, Well, Well...
Por que o fogo queima?
Por que a lua é branca?
Por que a terra roda?
Por que deitar agora?
Por que as cobras matam?
Por que o vidro embaça?
Por que você se pinta?
Por que o tempo passa?
Por que que a gente espirra?
Por que as unhas crescem?
Por que o sangue corre?
Por que que a gente morre?
Do que é feita a nuvem?
Do que é feita a neve?
Como é que se escreve
Re...vèi...llon
Well, Well, Well
Gabriel…
Inté amanhã meus amores... isso lá são horas de criança acordada?
ResponderExcluirEntão... beijosss
muuuuuuito bonito;
ResponderExcluirA pergunta que não quer calar: alguém conseguia pegas as cinco pedrinhas com as costas da mão???
ResponderExcluirEu nunca ouvi falar desse jogo baliza.
ResponderExcluirPega varetas eu adorava!
ResponderExcluirAnota aí pra próxima CAGC, mainha: brincar de pega varetas!
eu não entendi nada da baliza. /prontofalei
ResponderExcluirmas tá de boa, depois eu peço explicação ao vivo e a cores [é claro que eu já recebi essa explicação e é claro que eu não lembro].
A gente pode brincar de baliza tb.
ResponderExcluire pega varetas é MUITO bom.
ResponderExcluirhahaha
ResponderExcluirE tb só entendi o último passo da baliza!
rs
de qualquer forma.. é isso.
ResponderExcluir[?]
oi rafael.
ResponderExcluirestamos juntos e misturados.
[/latino]
Gente, ninguém jogava peteca?
ResponderExcluirE eu esqueci de falar de bolinha de gude no meu post!
Mas acho que é porque eu nem era muito bom... rs
peteca eu curtia.
ResponderExcluirdeixa que eu falo amanhã,
ahisahiaushaiushasiuhasihasiuhaiush
Hey, Laurinha!
ResponderExcluir(Eu queria citar um trecho da música do Latino, mas não consegui.)
[eu já não conheço, então nem posso te ajudar.. ahuishiuashiuash]
ResponderExcluirFilhote, cê não conhece baliza? Tente achar cinco pedrinhas lindinhas aí e traz pra Patos. Pedras da Corda devem ser melhores... Eu ensino procês.
ResponderExcluirClaro que a gente conseguia pegar as pedrinhas nas costas da mão, demorava, mas pegava.
O Latino bem que podia casar com a Wanessa Camargo oooppps, só Wanessa agora, aí eu vomitava os dois juntinhos... ecaaaaaaaaaa!
ResponderExcluirOnde fiquei sabendo que a Wanessa agora é só Wanessa? Na revista Contigo... (não assino, nem compro, mas li... hehe)
Eu adorava peteca, queimada e brincar de vendinha. Brincar de vendinha era o que eu mais gostava, mais que baliza e varetas. Por que não falei da brincadeira? Porque já falei isso num post no deixa pra lá.
ResponderExcluirLembra, Filhote, do suco de limão com bicarbonato? Então...rs
E num é que eu lembrei que alguém brincada de vendinha, do suco e tals?
ResponderExcluirEu só não tinha certeza se era a sra ou uma das meninas!
Olha, sinceramente, independente das brincadeiras, o que eu queria mesmo era ser criança ainda e não ter aquela mania imbecil de querer crescer logo.
ResponderExcluirPronto, desabafei... rs
Bjo Rosanita.
Que música lindaaaaaaaa (ai, que vergonha, eu não conhecia).
ResponderExcluirAdorava brincar de varetas, faz um tempão que não vejo isso por aí.
Agora baliza eu acho que entendi, mas não dou conta não, mto complicado.
Tô com a Flávia, vontade de voltar a ser criança, de brincar na rua, de ficar perguntando o pq de tudo para todo mundo, de subir na estante da sala para pegar um dos milhares de livros do Monteiro Lobato...
Gente, eu ficava impressionada com o que meu pai lia para mim (como é que fizeram uma boneca falar? como é que a espiga de milho virou Visconde de Sabugosa? como é que é o doce mais gostoso do mundo e como é quanto mais se come, mais doce tem???).
bjos!!!