*três fotos em uma, pode ser?
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Uma linda sexta-feira pra todos vocês pois em algumas sextas há também algo diferente no ar, algo bom, em meio a uma des[construção] semanal guaranística...
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Contradição?
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Ploft
Por LauraReis
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Se a foto é minha e o conto é meu
posso fazer como achar melhor. Não é mesmo minha gente?
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Então lá vai
Vou contar o que tem na foto
1 – Cortina (sem comentários)
2 – Porta retrato com foto família (Laurinha, eu, mamãe e vovô nos observando)
3 – Porta retrato com foto família II (eu segurando o Heitor, Laurinha e papai segurando Ana Clara)
4 – Minha árvore de natal (de madeira com objetinhos pendurados)
5 – Cofre da Minnie (para moedas em geral)
6 – Porta balas, chocolates, chicletes, pirulitos e outras coisinhas saudáveis
7 – Bíblia (sem comentários parte II)
8 – Incensário (não parece, mas é uma tartaruga)
9 – Incensário II (não parece, mas é uma coruja)
10 – Porta retrato com foto família (Laurinha e eu em Sacramento na Gruta dos Palhares) (porta retrato com o meu nome, detalhe importante)
11 – Chaveirinho de boneca (não parece, mas é)
12 – Bonequinho dado pelo Crepe de Paris (alguém percebeu que ele tem o formato da Torre?) (não parece mais tem)
13 – Cofre Verde (só é usado quando junto as moedas do cofre da Minnie e faço montinho de 1 real)
Obs.: A foto não está nítida. Acabei de tirá-la e além de não ter iluminação a foto foi feita pelo celular.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
TL LT*
Que eu adoro fotografia [pretensão] todo mundo [/pretensão] já deve saber.
E que esse semestre estou tendo aula de Fundamentos da Fotografia, outras tantas também devem saber.
Mas o que você ainda não sabe é o episódio da Câmera Maldita.
E aproveitando que é *TemaLivre/LabirintiteTextual e que, na tentativa de seguir o bonde das novelas, eu comecei uns quinze documentos no Word que, é claro, não vingaram, vou apenas divulgar o post tragicômico do meu blog a respeito da tal Câmera. E pronto, isso já está ótimo pra vocês, reles leitores.
Mas oh.. nada de chororôs... Porque, no fim das contas, tudo isso é
RÁ!
*título estilo Marinete. ahduihdsaiuhaduydagsuygasdhuyds. bem brega. ei Narainas, iloveyou.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Quem sabe???
Por: Rosana Tibúrcio
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Um dia vou ser famosa. Vou andar de vestido e bem vestida o tempo todo, mas usarei, esporadicamente, umas calças compridas para montar nos meus cavalos; opppsss, a cavalo. Nos meus cavalos estarei nua. Nem vou transpirar, não vou mesmo. É chique transar e andar a cavalo sem transpirar. Vou ser convidada para fazer alguns filmes pornográficos, mas recusarei, meu objetivo é escrever alguns livros, "Uma vida inventada", ou não... porque escrever livro é chique e eu sou inteligente, cara.
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Um dia, as editoras Rocco, Objetiva, Record, Saraiva e eu seremos íntimas. Vou andar de carruagem como ando de carona.
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Um dia encontrarei o Álvaro da minha vida e ele me mandará flores, presentinhos inesperados e convites para um jantar à luz de velas. Teremos um romance mais tranquilo e deixarei meus amantes à míngua. Nosso amor será embalado por uma linda trilha sonora com canções de Caetano, Chico, Oswaldão e outros cantores comíveis... opppsss, excelentes. Vou ficar sempre jovem, rica e charmosa e arrasar como Maitê Proença. Eu me recuso a ser Regina Duarte. Encontrarei meu Tony Ramos porque o Zé Mayer já vai tá com o brinquedinho muito usado, talvez sem grande serventia e eu gosto de exclusividade e uma presença mais constante, saca?
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Mas com sexo... fazfavô!
Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há o prosseguimento da babaquice novelística iniciada na terça, mas com uma "pitadinha" de sexo, porque eu não presto... hehe
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Quem sabe um dia eu também
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Quem sabe um dia...
Por: Rafael Freitas
Um dia vou ser famoso. Vou andar bem vestido o tempo todo. Nem vou transpirar. Vou ser influente no mundo da moda, super estilo. Vou ser convidado para muitos desfiles e talvez até brinque de ser modelo.
Um dia Paris e eu seremos íntimos. Vou andar de avião como ando de ônibus.
Uma dia vou ser romântico do tipo que manda flores, presentinhos inesperados e convites para um jantar a luz de velas (no tal iate, todo iluminado no meio do mar). A trilha sonora será composta pelas canções mais bonitas do Chico Buarque. Vou ficar velho, porém charmoso e arrasador de corações como o José Mayer.
Um dia eu vou
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Top 5 - Tenho saudade de quando
1- Lá pra sexta série dormir era quase exercício obrigatório: ia pro colégio, estudava, chegava em casa, almoçava e dormia a tarde toda até na hora da Malhação. [haha]
2- Com meus quatro aninhos, me aconchegar no colo da mãe/irmã. Me sentia tão protegida e tão confortável.
3- Colocava meus patins e andava no quintal e me sentia a menina mais aventureira do pedaço.
4- Adorava meus colegas e praticamente vivia em função da turma. (leia-se: no Ensino Médio)
5- Voltei pra casa de Uberlândia, depois de assistir ao show d’O Teatro Mágico e arranjar um amorzinho novo. Foi uma das melhores sensações de deu tudo certo e mais um pouco.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
A idade da saudade: a do céu
Por Rosana Tibúrcio
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Porém, creio que há algumas fases de nossas vidas em que somos mais felizes do que tristes. Digo de feliz porque eu só tenho saudade de coisas boas; das ruins, tenho lembranças.
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Uma das fases de minha vida que mais gostei foi quando eu tinha por volta de 39, 40 anos (hahahaha tem gente aqui que tem metade disso – ainda há esperança, saca?). Foi pelos idos de 1994/95. Por aí.
Eu ainda era casada, tinha Marininha e Laurinha e trabalhava no Banco do Brasil.
Nesse período eu me apaixonei por outra pessoa (sim, não sou perfeita...). Não foi basicamente uma paixão platônica porque ela foi falada, refletida e “trabalhada”.
Oww moçada, nunca trai o maridão, digo trair assim efetivamente, porque vontade até tive, (acreditam agora como sou pudica?).
Mas então, foi uma época em que eu cuidava bem do meu corpo e saúde, me vestia legalzinho, trabalhava numa equipe bacana, minhas filhas estavam bem e até convivia direitinho com o então marido.
O amor que senti por essa pessoa (muitos aqui conhecem, quiçá todos; quer dizer, Paulinha inda não conhece. Mas calem, moçada!!! rs) era um amor que me fazia bem. Em tempo algum eu sofri por isso. Eu cresci: na vontade de me tornar uma pessoa melhor; de ficar mais bonita, mais meiga, mais tudo... e penso que me fiquei.
Sabe a pessoa que te elogia sempre? Te trata de forma diferente das demais? Era assim que eu vivenciava esse "relacionamento", não tinha como não me apaixonar. Foi um amor bonito, intenso, bacana e que existe ainda até hoje, com outra forma, mas existe e será eterno.
Nesse período, o Banco implantou aquele babadinho de qualidade total e tínhamos muitas palestras bonitas, participávamos de muitos eventos e “oficinas”. Não, não rolava isso de autoajuda, mas eram várias lances relacionados a, como viver melhor, como se relacionar melhor e, rolava entre nós, colegas de banco, uma troca constante de flores, poesias. As mais bonitas que eu recebia eram dele e as mais bonitas que ele mandava eram pra mim. Meio que precisei amar desse jeito, como amei nessa idade e fase saudosa, pra acreditar que amor é pra ser feliz, mesmo aquele que não é efetivado, assim, de forma carnal.
Tá, eu já havia tido amores felizes antes disso (inclusive com o ex-marido). A diferença é que nessa fase específica esse amor feliz e bom veio junto à realização profissional, maternal e “corporal”. Por isso essa fase foi uma das melhores de minha vida: em que havia calma, o beijo [!?] durava e o tempo curava: tudo.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Da época
Por Nina Reis
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Quando eu brincava de publicitário.
Por: Rafael Freitas
Na melhor fase da minha vida, eu não tinha dinheiro nem pra um cachorro quente. Passava vontade quando ia ao supermercado e via o Danette de papaya com cassis. Parava em frente às vitrines e via com os olhos e lambia com a testa, como diz minha mãe.
Na melhor fase da minha vida, não era apaixonado pela poesia do Chico nem pela voz do Milton. Mas já ouvia Marisa Monte e Djavan. Fui a shows de axé e outros que tenho vergonha só de lembrar. Até assisti a uma banda que fez o show pra meia dúzia de gatos pingados. Literalmente: seis pessoas.
Na melhor fase da minha vida, terminei um namoro de quatro anos. Comecei outro que durou oito meses. Arrumei uma paixão platônica.
Na melhor fase da minha vida, amarrei meu primeiro porre homérico (com direito a passar mal na frente da família toda reunida pra comemorar meu aniversário). Não li nada. Sofria nas aulas de informática. Dizia que entraria pra academia nas férias. Usava roupas modernosas, do tipo que faz as pessoas repararem. Fiquei preso no ponto de ônibus porque o sapato novo enroscou entre as pedras do calçamento.
Na melhor fase da minha vida, eu corria demais.
E ria demais.
Foi nessa mesma fase que me vesti pela primeira vez de Elvis. Fui clubber. Tirei dezenove na prova que valia 45. Tive uma prova comentada pelo professor das provas mais complexas que gostou da minha abordagem. Passei raiva com a ignorância alheia. Fazia concurso de músicas bregas enquanto voltava pra casa.
Ganhei uma segunda família e amigos de verdade. Juntos aprendemos a trabalhar em grupo do jeito que tem que ser: todos fazendo sua parte e, se bobear, todos fazendo a parte de todos. Ganhamos prêmios pelos melhores trabalhos. Saíamos pra comer pizza ou um lanche, hábito que temos até hoje. Rimos do “tio das baratas”, da colega que caiu da mesa e “quicou” no chão, da pomba ceguinha batendo, e se arrebentado, no vidro da janela.
A melhor fase da minha vida terminou com uma grande festa. Coquetel. Colação de grau. Baile de gala. Brinde. Valsa. Família toda orgulhosa. Minha mãe de vermelho. O sobrinho com três meses na barriga da minha cunhada. Os irmãos e os melhores amigos do meu lado (embora alguns digam que eu estava chato e esnobe). E eu, dançando de smoking e tênis tipo all star vermelho. Aliviado. Explodindo de felicidade.
E nem mencionei quanto a gente aprende e cresce nessa fase. Como eu sempre digo: faculdade faz um BOOOM! na cabeça da gente.
sábado, 10 de outubro de 2009
Voa, liberdade
Por Helô
Cá estou eu, novamente, colocando um babadinho no Guaraná.
Música é um negócio sério em minha vida. Cresci com meu pai ligando o rádio antes de levantar da cama e sendo padrinho artístico de muitos cantores e artistas da noite, numa época em que essa profissão não era "bem-vista".
Sempre tinha um rádio ligado em minha casa. Até hoje minha mãe, enquanto cozinha, ouve seus cd's prediletos. E numa altura!!!
Gosto em particular de duas músicas: "Voa, liberdade", de Jessé e "Quem sabe isso quer dizer amor", dos irmãos Borges.
Entra se eu servir como morada
Deixa eu voar na sua altura
Agarrado na cintura
Da eterna namorada
Voa feito um sonho desvairado
Desses que a gente sonha acordado
Voa, coração esvoaçante
Feito um pássaro gigante
Contra os ventos do pecado
Voa nas manhãs ensolaradas
Entra, faz verdade esta ilusão
Voa no estalo do meu grito
Quero ser teu infinito
Neste azul sem dimensão
Voa...
Cheguei a tempo de te ver acordar
Eu vim correndo à frente do sol
Abri a porta e, antes de entrar,
Revi a vida inteira.
Pensei em tudo que é possível falar
Que sirva apenas para nós dois,
Sinais de bem, desejos de cais
Pequenos fragmentos de luz
Falar de cor dos temporais
do céu azul, das flores de abril
Pensar além do bem, do mal
Lembrar de coisas que ninguém viu
O mundo lá, sempre a rodar
Em cima dele, tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor
Estrada de fazer um sonho acontecer
Pensei no tempo, e era tempo demais
Você olhou sorrindo pra mim
Me acenou um beijo de paz
Virou minha cabeça
Eu simplesmente não consigo parar
Lá fora, o dia já clareou...
Mas se você quiser transformar
O ribeirão em braço de mar
Você vai ter que encontrar
Aonde nasce a fonte do ser
E perceber meu coração
Bater mais forte só por você
O mundo lá, sempre a rodar
Em cima dele, tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor
Estrada de fazer o sonho acontecer
Estas músicas me são muito especiais, pois quando as ouvi pela primeira vez tive a certeza que teriam sido feitas pra mim, caso seus compositores soubessem da minha existência. Ah! vai dizer que vocês nunca tiveram essa sensação!
Elas me levam pra um mundo de fantasia, onde eu tenho a romântica ilusão de que um dia, um príncipe encantado virá me buscar em seu cavalo branco e me levará ao encontro da felicidade. E enquanto galopamos, ele cantará pra mim. UI !
Sonhar é bom demais!!!
E realidade boa é estar aqui novamente.
Valeu. Beijos.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
É você!
imagem linda do MDIG!
Quanto te vi não pensei que seríamos tão.. "João e Maria", assim, tão sob medida um pro outro.
Não depois de um contato imediato como foi. Tão imprevisível. E logo comigo, que sempre ando meio desligada. Parece que foi só te ver e...
Bom, agora, amor igual ao teu e ao meu, Zé, é como inverno e frio: óbvio.
Case-se comigo.
Sei que já disse por aí várias vezes que não quero me juntar a ninguém, mas pra você eu digo sim. Isto é, eu já até fiz o pedido de casamento né?
Pode parecer estranho, eu sei, mas é que quando a gente ama, a gente sabe o que quer... e, sinceramente, o que eu quero é você.
[OOOOOOOHHHHHHHHHNN – e a platéia vai ao delírio!]
É Você
Marisa Monte, Arnaldo Antunes E Carlinhos Brown
É você
Só você
Que na vida vai comigo agora
Nós dois na floresta e no salão
Nada mais
Deita no meu peito e me devora
Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora
É você
Só você
Que invadiu o centro do espelho
Nós dois na biblioteca e no saguão
Ninguém mais
Deita no meu leito e se demora
Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora
Na vida só resta seguir
Um ritmo, um pacto e o resto rio afora
Ps.: isso seria um daqueles posts melosos do meu blog, mas.. mas..
*dialogando virtualmente com nosso querido Thiago Amâncio notou-se que ao pesquisar por laureis no Google aparece algumas de mim, junto das coroas de folhas de louro. Então.. acho que assim será minha assinatura quando eu for famosa.. E , falando em fama, ao pesquisar thiagoamancio o que mais aparece é o Guanará! Todas as fotos, as montagens e até foto da Paulinha [o até é porque eles nem se conhecem] aparece DUAS VEZES! Loucura, minha gente.
Atenção, atenção!
eu juro, eu tentei colocar os links de todas as músicas acima. eu coloquei. mas eles não estão funcionando. os das letras [com vídeos] do terra. então.. ficadica: só os do you tube [zé e pra você eu digo sim] que prestam. tô com preguiça de arrumar outros. dá nada não, né? obrigada.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Tenho pressa de andar devagar
Por Rosana Tibúrcio
Música é um trem que me pega de jeito. Há algumas que me provocam um certo ímpio, pra dizer a verdade. Como assim, alguém consegue se expressar tão bem e, por vezes, com palavras tão simples?
A música que mais gosto é "Amor de índio" de Beto Guedes, mas nem rolava deu falar dela aqui hoje, né minhas gentes? E tem todas as de Caetano e... não vou citar outros autores, vai ficar mais chato que parece estar.
Na verdade eu queria falar de uma canção específica, só que procurei e não achei - "É necessário", de Geraldo Espíndola, com Almir Sater -, nesses sites da vida pra tocar aqui (porque me recuso a falar de uma música e tocar outra, parece coisa de tonto... hehehe). "É necessário" (tentem ouvir ou ler a letra pra vocês conhecerem) representa o amor que eu gostaria de ter um dia, ou gostaria de ter tido... pois acho que não dá mais tempo.
Mas há em mim, bem lá no fundo do meu coração, uma vontade imensa, uma grande esperança de "viver" um dia o que diz essa canção que selecionei; mas viver pra o resto da vida, assim, de forma mais sábia, entendem como? Conseguirei? Vai saber!!!
Ando Devagar
Composição: Almir Sater e Renato Teixeira
Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso, porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder seguir,
e é preciso a chuva para florir.
Sinto que seguir a vida seja simplesmente
conhecer a marcha, ir tocando em frente
como um velho boiadeiro levando a boiada,
eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu vou,
de estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,
é preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder seguir,
é preciso a chuva para florir
Sinto que seguir a vida seja simplesmente
conhecer a marcha, ir tocando em frente
Cada um de nós compõe a sua história,
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz,
e ser feliz
Conhecer...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Essa é a melhor
De muitas pessoas que passam em minha vida, algumas ficam guardadas em meu coração.
Alguém em especial faz parte desse seleto grupo.
Acontece que, às vezes, não acredito num reencontro; só que percebo que estou sendo enganada, enganada pelo que “eu acho” que pode ou poderia acontecer. Não que eu quisesse fugir de você ou mesmo desejasse nunca mais encontrá-lo, mas Ele decidiu que tudo caminharia pra gente se achar (mais uma vez) e isso aconteceu.
Não citarei seu nome, nem falarei mais sobre você, afinal de contas tem muitos segredos que não podem ser revelados, mas tem muitos sentimentos que podem ser contados sem sequer dar uma pista de quem seja você.
Nem tenho muito a dizer, só sei que essa música me faz lembrar você e me faz um bem danado.
Será que confundi alguém?
Se sim, me perdoe.
Tudo Diferente
Compositor(es): André Carvalho e Maria Gadu - na voz de Maria Gadu
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Você passa, eu paro
Você faz, eu falo
Mas a gente no quarto sente o gosto bom que o oposto tem
Não sei, mas sinto, uma força que embala tudo
Falo por ouvir o mundo, tudo diferente de um jeito bate
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Apaixonei!
Não deixa sequer pista de seu destino. Endereço, caixa postal, email... Nada!
Junta suas coisas, faz arruaça, muda-se. E sempre esquece alguma coisa pra trás. Alguma coisa pra gente se lembrar. Ele faz de propósito.
Talvez não seja pra gente lembrar de quem amou, mas pra marcar seu território. Ele viajou, mas um dia volta. Sempre volta. Mesmo depois de tanto bandaid e mercúrio cromo.
Não tente ficar atento. Faz parte da graça e do plano que ele chegue e te pegue desprevenido.
Talvez você consiga espiar pela fechadura do quarto o que ele está fazendo lá trancado há mais de quinze minutos. Mas não adianta. Alguma surpresa ele apronta.
Vai daí que você pode estar numa festa estranha com gente esquisita, ou entre tanta gente chata e sem nenhuma graça, e ele aparece. Se bobear, te empurra no colo de alguém.
Depois vem a espera, os beijos rápidos e escondidos, uma noite toda pra ficar juntinho, a cara de bobo, o recado dizendo pra ouvir determinada música. Música que você nem conhecia e talvez nem conheceria. Talvez preferisse alguma coisa do Chico, uma frase marcante do Caetano, ou Tiê, pra lembrar da noite juntos... Mas o contexto muda tudo.
Me faz bem
sábado, 3 de outubro de 2009
Vem brincar comigo!?
Eu me lembro como se fosse hoje, o primeiro jogo que ganhei. Eu ainda morava no norte de Minas, minha mãe ficou a tarde inteira na cozinha entretida com a batedeira e eu acabei descobrindo o meu presente antes da hora, um jogo da memória da Disney que tinha umas cartas lindíssimas (eu me lembro de como era a carta da Cinderela, rs) e que vinha numa caixa vermelha. Foi o primeiro presente que meu pai me deu (depois disso veio um computador quando passei no vestibular), numa época em que não sabia quanto custava nada, mas sabia que não era tão comum um pai ter três empregos. Ah, eu tinha 5 anos e minha mãe adorava vestir a minha irmã mais nova e eu com as mesmas roupas. Sempre gostei desse tipo de jogo, que tinha um certo caráter educativo. Meu sonho era ganhar um balde amarelo cheio de peças de encaixe que tinha na tampa um relógio, mas minha mãe me deu uma boneca que vinha num carrinho de passeio naquele Natal. Não brincava de boneca, nunca gostei, a única vez que brinquei de casinha foi quando peguei todas as fitas cassetes e montei uma verdadeira mansão, com direito a piscina feita com água e sabão em pó.
Os jogos da minha infância não eram os mais caros, nem os mais modernos. Tinha amarelinha (porque desde cedo devemos aprender que existe céu e inferno), peteca, queimada na escola (eu não gostava nadica de nada, não tinha muito fôlego e esperteza), elástico (era muito complicado, sei que era um labirinto de nós), corda (só sabia o basiquinho), varetas (nossa , eu adorava, e lembro como era difícil pegar uma vareta preta ou vermelha, as que valiam mais pontos), o chefe mandou (levanta, abaixa, deita, levanta, levanta, abaixa – como era idiota e ainda assim, caíamos na gargalhada quando alguém errava), teatrinho e dança para comemorar qualquer coisa, até o Dia da Árvore. Lembro também quando meu pai comprou o nosso primeiro vídeo game, um Master System, todo preto, com umas fitas retangulares. E que a partir daí, adorávamos jogar papel, pedra e tesoura, com o Alex Kid, o joguinho que vinha na memória. Sinto falta daquela bagunça que gostávamos de fazer na rua, é engraçado como todo mundo confiava em todo mundo e ficávamos a tarde toda brincando de esconde-esconde e pique com os vizinhos. De vez em quando, eu caía (ok, eu me jogava no chão com tanta facilidade, pena que esse talento nunca foi descoberto por nenhum diretor de novela), numa tentativa de não ser pega. Mesmo depois de uma certa idade, ainda gosto de descer correndo uma ladeira gigante, só para sentir aquela emoção do coração na boca e não faz muito tempo que fizemos uma guerrinha de água com os vizinhos do apartamento ao lado. Enfim, milhões de coisas que muita criança não tem a oportunidade de jogar nesse caos de hoje.
Assim, pergunto a você, caro leitor, há quanto tempo você deixou a sua infância numa daquelas caixas empoeiradas, que acumulamos ao longo da vida. Você precisou parar para pensar? Então, pegue pela mão a criança que ainda mora em você e leve-a para jogar alguma coisa (menos esses joguinhos de computador, isso não vale hoje), que de preferência seja aquele jogo em que você era craque (mesmo que você não tenha sido muito extrovertido sempre tem algo que a gente domina). Vamos lá, hoje é sábado e não, hoje não tem escola. Depois apareça aqui para me contar como foi ou me chame se precisar de mais um na brincadeira.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Par ou ímpar forever!
Por LauraReis
Minha infância um pouco perturbada já esteve bem descrita num outro post por aqui.
No primeiro, na verdade. Eu ainda era uma mera convidada e já cheguei desabafando minhas agruras. Ô dó!
Mas então.. eu tive uma infância assim, estranha.
Eu brincava sim. Brincava pouco, mas brincava.
Na realidade eu tinha um futuro promissor, sabe.. eu lia de cabeça pra baixo, de trás pra frente, eu adorava jogar damas e sempre fui de mexer em computador, com aqueles joguinhos do Mario, do Alladin, Rei Leão, Tetris e o d**** a quatro.
Eu seria nerd. Eu teria um futuro profissional incrível.
Mas.. tudo não passou dos dez anos. Mal sabia eu que a vida não é assim...
E cá estou eu, fazendo minha Publicidade e não sabendo nada de mais [e demais – né mãe?] dessa vida. De qualquer forma, ainda adoro jogar damas, jogo da velha e forca. Ou ainda nossos queridos Uno e Imagem & Ação.
Sei que, na infância, com meu futuro promissor nas costas, eu carregava também o peso de ser uma magrelinha sem forças e sem vontade de muito correr e, portanto, o jogo mais violento que eu participava era Sete Pecados. Adorava, por sinal.
Agora queimada, barra manteiga, nada disso me atraía.
Jogos com bolas e com corridas eu fugia quase sempre.
Porque bola, sei lá.. eu tenho um trauma [de algo que não existiu] com ela. Eu sempre acho que a bola vai cair em mim, bater na minha cabeça, me derrubar, quebrar meus óculos. Aposto que até se eu estiver no Maracanã, na última fila, eu ainda terei essa agonia. É maior que eu, sabe?
Mas, em compensação adorava peteca, passa anel, pega vareta, amarelinha e, até mesmo pular corda. Tá que eu nunca me arriscava muito naquelas manobras radicais de entrar de um lado da corda e sair do outro, mas adorava cantar o “loiro, moreno, careca, cabeludo, rei, ladrão, polícia, capitão”. Lembro que uma vez, no Fo-ro (colégio Fonseca Rodrigues) rolou uma discussão intensa quando fomos contar, enquanto a menina pulava corda, quantos soutiens ela tinha. Porque, no fim das contas, ela tinha mais deles do que calcinhas e, nossa! Que isso? A gente usa muito mais calcinha do que soutien.. principalmente aos doze anos de idade. [? – comentário aleatório]
Agora eu lembro bem de uns brinquedos que eu tinha tipo uma boneca que tinha lindos cabelos loiros e vinha com uma varinha onde a gente colocava umas presilhas e quando passávamos a varinha nos cabelos dela elas grudavam lá, era lindo.
Outro brinquedo era aquele que tinha um banheirinho e um bonequinho engraçado e acho que enchia ele de água, não sei.. ele fazia xixi? Ai, to confusa. Alguém me ajuda? Obrigada. Mas eu lembro que eu gostava.
Dele, de Amoeba e de Pedra-papel-tesoura. Muuuuuito bom.
Melhor ainda era ter a minha casinha de boneca onde o que eu menos brincava era de boneca. Preferia supermercado, já que tinha até o carrinho de supermercado azul/amarelo/vermelho. Lindo.
De qualquer forma, se tem uma coisa sem a qual eu não sei se eu saberia viver é Par ou ímpar. Eu sei, isso nem deveria estar numa categoria de jogos infantis. Mas ah... eu me divirto no par ou ímpar e na minha infância eterna.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Vamos brincar a sério?
Por Rosana Tibúrcio
Já viu criança sentir fome ou sede quando a brincadeira tá boa? E quer coisa mais chata que adulto chamar criança pra almoçar ou tomar banho, fora de hora? Fora da hora da criança. “Mas agora???” “já vou” e ela nunca quer ir... e lá vem o adulto torrar a paciência de quem tá concentrado, de quem leva muito a sério a brincadeira.
Quando criança eu gostava de vários jogos infantis. Os que envolviam uma bola eram os que eu mais amava. Preferia mil vezes brincar de bola que brincar de boneca. Também nunca tive uma boneca e quando tive, meu irmão fez dela um avião (mas isso já foi papo pra outro post num outro blog que não sei onde tá o link... hehe).
Dos jogos que havia no meu tempo de criança eu me recordo bem do prazer que sentia quando brincava com dois deles: de baliza (ou jogo de pedrinhas) e pega varetas.
1. Baliza ou jogo de pedrinhas (imagem)
Adorava jogar baliza e, na minha memória pelo menos, eu era boUUa. Sempre nominei esse jogo de baliza, mas nas minhas andanças pela net pra achar uma imagem dele eu o encontrei com o nome de “jogo de pedrinhas” ou “cinco marias”.
Vocês conhecem? Contar proces como é.
Precisávamos, para esse jogo, de cinco pedrinhas; de preferência limpinhas e lisas (hahaha eu tinha nojo de pedrinha suja). Na verdade, quando achávamos pedras boas elas eram guardadas como troféus. A quantidade de jogadores era variável, toda a turminha podia brincar. Eu jogava muito sozinha também, pra dizer a verdade. O jogo tinha como objetivo pegar as pedrinhas, tanto as que ficavam no chão quanto as que eram jogadas pra cima.
Tentar explicar mais: na primeira jogada pegávamos as cinco pedras na mão e, a uma certa altura do nível do chão ou mesa, as cinco pedras eram jogadas, pra baixo, naquele espaço ali. Na primeira etapa pegávamos uma por uma, as pedrinhas. Jogávamos uma delas pra cima e, enquanto ela descia pegávamos uma das que estavam no chão e essa que vinha caindo e as duas pedras deveriam ser seguradas na palma da mão, sem irem pra o chão. Essa primeira pedrinha agarrada era deixada de lado e repetia-se o lance: uma pedra pra cima, enquanto pegava-se outra do chão e a que foi erguida.
Na segunda etapa, juntavam-se novamente as cinco pedrinhas que eram jogadas no chão, como da outra vez. Só que, nesta fase, quando se lançava a pedrinha pro alto, em vez de apanharmos uma pedra só do chão, eram duas a serem “agarradas”.
Na terceira etapa, pegávamos uma pedra primeiro e, depois, as três pedras juntas...
Na quarta etapa, pegávamos as quatro pedras juntas com mais aquela que foi lançada ao ar, bom não esquecer.
Na última etapa – que era a mais difícil, jogávamos as cinco pedras pra cima e elas tinham que ser apanhadas juntas, mas nas costas da mão.
Quando o jogador errava, o próximo jogador começava e quando chegava no jogador que começou o jogo ele recomeçava a partir do lance que havia errado. E ganhava quem conseguisse pegar todas as pedrinhas com as costas da mão.
O pega varetas possui varias varetas com as cores: amarela, verde, vermelha e preta. As amarelas são as que valem menos (5 pontos), mas são as de quantidade no jogo. Só há uma vareta preta que vale 100 pontos. As verdes valem 10 pontos e as vermelhas, 30 pontos. Ganha o jogo quem conseguir fazer mais pontos, pegando as varetas sem “bulir” uma na outra, depois de lançadas sobre a superfície escolhida para o jogo: mesa ou um piso liso.
Eu gostava, tanto do jogo de baliza, como do de varetas porque neles eu não era apontada como a pior jogadora da turminha, sabicumé? Normalmente, noutras brincadeiras, eu era muito molenga e sempre perdia. De certa forma eu levava vantagem nesses dois jogos ilustrados aqui porque são jogos que necessitam uma certa quietude e, enquanto as amiguinhas chegavam todas mais agitadas das outras brincadeiras, euzinha aqui, quietinha no meu canto, descontava o tempo perdido e, muitas vezes, vencia.