Tema: livre
Por: Marina Reis
Despediram-se e ela sentiu um aperto
no peito.
Não era um presságio, mas também não
era aquela sensação gostosa de arrepio na espinha, como se uma surpresa boa
fosse acontecer. Ela realmente não sabia, apenas sentia e é claro, preferia
focar no sentimento bom.
Para aliviar um pouco aquela tensão,
não pensou duas vezes, interfonou na portaria e disse para o porteiro liberar a
entrada do seu amado. Poderia sim, quem sabe, receber uma visita surpresa,
afinal, o aperto que sentia não havia ainda sido detectado e havia uma
esperança que ele pudesse voltar.
Nada aconteceu, nenhuma batida,
nenhum interfone e nenhuma daquelas mensagens que somente ele envia pra ela, quando anuncia a sua chegada, nadinha aconteceu.
Já estava anoitecendo e ela desfez
sua cama arrumada, se cobriu debaixo das cobertas e tirou um cochilo. O peito
continuava apertado.
Acordou, sentou-se na cama e começou
a reler as mensagens antigas, imediatamente aquela sensação voltou.
Eles estavam online, trocaram algumas
mensagens e de imediato ela pode perceber que aquele aperto era apenas a
saudade falando mais alto. Ela simplesmente está vivendo.
Mas olha... viver o presente é interessante.
ResponderExcluirÀs vezes a realidade dá umas chacoalhadas na gente. Oremos!!!
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