terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O vencedor

Tema: Competitividade
Por Rafael Freitas


Eu acho possível, sim, comparar a vida a um jogo.

Você acorda e o jogo começa. Os dados vêm não se sabe de onde e a gente tem que criar estratégias para ganhar o dia, ganhar dinheiro, ganhar amigos, ganhar reconhecimento, ganhar tempo, ganhar amor. E sem querer, por uma estratégia não tão bem calculada, a gente perde também. Perde tempo, perde a confiança de alguém, perde a oportunidade de ter ficado calado, perde a razão.
Tem gente que diz que o importante não é ganhar, mas participar. Pode até ser.
Penso um pouco diferente: o importante, e difícil, é saber ganhar e saber perder. Nem sempre vale a pena arriscar todas as minhas fichas.
Aí eu entro no jogo mesmo é para me divertir. E vou cantando forte um bonito refrão*: "E eu que já não sou assim, muito de ganhar, junto as mãos ao meu redor, faço o melhor que sou capaz só pra viver em paz"...


*Da música O Vencedor - Los Hermanos.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cada um com a sua bagagem

Tema: De malas
Por Taffa

Woman in a suitcase

Sei lá, acho que me dou bem com as malas. Principalmente depois de ter passado pela experiência de viver sem armário por vários meses e ter de guardar todas minhas roupas em bolsas, mochilas e caixas de papelão.

Na época consegui criar quase que uma roupoteca, tão organizado ficou o meu guarda-roupa. Tudo dobradinho e em seu lugar de forma que eu pegava rapidamente qualquer peça, fosse um cinto, uma cueca ou até mesmo um moletom.

Desde então aprendi a fazer altas proezas para arrumar as malas sem ter trabalho. Certa vez aproveitei a maciez das meias e roupas íntimas pra acomodar lindamente o meu notebook lá dentro. Noutra coloquei tantas camisas polo enfileiradas que quando tirava uma parecia que estava pegando uma fatia de bolo feito na hora. Também me lembro do dia que precisei colocar várias peças minhas e do meu ex na mesma mala, o que superlotou a coitadinha, mas as roupas ficaram intactas porque havia aprendido a fazer uma dobradura japonesa que ficou mais eficiente do que o origami.

Enfim, esses tipos de malas são adoráveis e, sinceramente, não me lembro de algum dia ter tido problemas com elas. Acontece que de todas as malas que carrego ultimamente, as mais pesadas tem sido, sinceramente, as pessoas.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Paradoxos...

Tema: malas
Por: Rosana Tibúrcio
imagem

Não gosto de viajar.
Mas veja bem, gosto de ir aos lugares. Só que... se pudesse, deixava meu medo de estradas guardado numa gaveta qualquer e levava o que sou e o que vivo - sem medo - pra onde eu fosse: a minha rotina, a minha cama, os meus TOCs. Com o que é meu, com o que conheço bem, eu me sinto segura.

Gosto de saber que vou conhecer pessoas, ou reencontrá-las; gosto de conversar sem hora pra terminar; de comer coisas diferentes; de tirar fotos, muitas fotos; de não ter que atender cliente; de não ter horário para dormir, nem acordar; de saber que não estou nas senzalas. Mas não gosto de ir ao banheiro em casa que não a minha; de, ao dormir, sentir calor ou frio sem ter como me ajeitar; de ficar sem saber se ajudo ou não numa cozinha, por exemplo e... quase sempre não quero ajudar. Isso é fato, mas olha, por outro lado, não faço bagunça: sou comportadinha.

Gosto de ir às livrarias das cidades onde vou, de comprar livros, todos os livros do mundo. Em não comprando, amo a sensação de quase adquiri-los quando folheio suas páginas, quando leio os seus prefácios. Gosto de não ter hora para sair das livrarias. E, se possível, não ter companhia, nessas horas, pra me chamar de volta à realidade.

Gosto de olhar os céus de outras cidades, e mais, de observar as suas gentes. Mas não gosto de estar com gentes - nessas cidades - que têm pressa; que reclamam do trânsito; que discutem umas com as outras; que me convidam pra ir a lugares onde a música, que pode até ser boa, é tão alta que não permite o diálogo; não gosto de pessoas que reclamam de tudo como que me dizendo, implicitamente: "aqui não é seu lugar".

Não gosto muito de viajar porque o que eu queria é que todas as gentes que encontro sentissem a mesma sensação que eu sinto, quando viajo. A sensação da boa expectativa; de pensar: "e o que vem de bom agora, hein?"

Em meio a todos esses paradoxos percebo que nessas viagens, nas poucas viagens que faço, há mais expectativa do que realizações.

E as malas? Não gosto de arrumá-las; prefiro desfazê-las!!!

Uma linda quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar. Hoje há expectativa que nessa viagem de hoje, vai ser muito bom. Tomara. Boa viagem pra mim então. Até a volta!!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Reecontro

Tema: Malas
Por: Nina Reis



Banho tomado, cabelo escovado, um suave perfume e lá estava ela linda e quase pronta para o grande reencontro. Era perceptível sua ansiedade. Estava certa que havia tomado a melhor decisão. Faltava menos de quatro horas para rever seu grande amor.
Uma mala? Duas? Três? Nada disso, na verdade ela estava de mudança e havia deixado claro para seus pais que não se importaria em começar do zero e refazer sua vida novamente.
Voltaria ali, na sua cidade natal, apenas para jogar o buque para as solteiras que estivessem de plantão.
Realmente a decisão não foi tão difícil, levando em consideração que nos últimos quinze dias, a frase que circulava os vasos de flores havia mudado. Passou de um simples Eu te amo, para Quer se casar comigo?

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

No carnaval todo mundo pode tudo

Tema proposto: Malas
Por Rafael Freitas

Rendeu-se ao carnaval.



Depois de muita insistência, aceitou desfilar naquele bloco caricato dos seus amigos. Nunca havia desfilado em bloco nenhum. E as únicas experiências com carnavais de salão eram as matinês de quando criança.

Ninguém acreditava quando ele manifestava seu desgosto pela famosa festa popular, já que o julgam tão animado. Ele acreditava, sim, ser uma manifestação incrível de cultura, de alegria e cores, as coisas que tanto ama e preza nessa vida. Talvez fosse a música que não lhe agradasse. Ou talvez não tivesse se permitido, ainda, se perder entre confetes, serpentinas e gente. Gente com uma liberdade que lhe faltava para apreciar tudo aquilo.

Já havia decorado a letra da marchinha do bloco quando separou suas coisas: uma ou duas camisetas, uma ou duas bermudas, uma ou duas cuecas e dois pares de meia. Juntou com a necessaire, a carteira e um livro sobre bossa nova para ler no caminho. Tudo em cima da cama para ajeitar numa bolsa.

É preciso tão pouco para cair na folia que não acreditou caber tudinho naquela velha mochila, companheira de outros carnavais. Só faltou botar ali a animação, a expectativa e a alegria que sentia. Mas essas eram tão grandes que teve que levar no coração.



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Tudo menos a escova de dente.

Tema: Malas
Por Laura Reis



Arrumou as malas pela última vez. Sabia que dali em diante seria tudo novidade. Inclusive já fazia planos pra comprar bagagens novas, porque as suas estão pedindo aposentadoria. Há exatos quatro anos e três meses tinha feito a primeira viagem, dessas sem pretensão, dessas de mochilas e falta de grana. Dessas que se vai só porque já tinha combinado mesmo.
Então se passaram dois meses e voltou. Dali a um ano seria normal, ao menos de mês em mês, arrumar a mochila e depois a bolsa de viagem e depois a mala de rodinha, daquela que sempre quisera e nunca conseguiu juntar dinheiro e tempo pra comprar. Mas então seu tio deu de presente, porque percebia o sufoco de suas coisas naquele negócio apertado a cada vez que voltava à cidade. O tio também foi quem uma força no ap.
É..Agora tinha um ap! Não era daqueles grandes que sempre desejou não, mas era do tipo seu. Tinha conseguido o que nem sabia que queria. E seu coração estava um pouquinho amolecido por ter que “deixar todo mundo lá em casa”.
Esses são alguns dos pesares de crescer. Junto vem o ficar longe da barra da saia da mãe, ter responsabilidades e saber que deve lidar com elas sozinho, não ter alguém pra fazer o café da manhã, se virar na hora do almoço e ficar louco pros feriados longos e férias chegarem pra descansar e rever todo mundo. E mais um monte de coisa pelas quais os outros quase sempre são alvos de críticas. Quanta bobagem!
O próximo passo é ser muito realizado no trabalho novo mesmo. Se bem que, um passo de cada vez, primeiro precisava comprar uma escova de dente nova. 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

E ver no que vai dar

Tema: Conto continuado
Por Taffa
Google

A noite arrastou-se lentamente feito os caramujos que povoavam o quintal daquela casa. Não que estivessem lá por serem convidados especiais ou tivessem alguma ligação íntima com a garota, mas ela tomava conta com tanto esmero de suas flores que todos os dias recebia visitas de vários beija-flores e alguns moluscos. Assim seguia sua rotina sempre que acordava pela manhã e, havia decidido, mesmo depois de ter sido largada por um amor, não faria o mesmo com suas plantas e continuaria a tomar conta de cada uma delas.

Assim que o relógio despertou no dia seguinte, escancarou a janela do quarto e caminhou até a copa. Sobre a toalha estampada ainda havia migalhas dos pães doces que tinha comido no dia anterior e, enquanto relembrava o sabor, lambeu os beiços preparando uma mistura de água com açúcar para colocar nos bebedouros de pássaros que estavam espalhados pela área. Quando abriu a porta da cozinha, deparou-se com outro bilhete pregado no batente usando aquele mesmo tipo de papel de onde o último recado tinha vindo. Agarrou-o e, por um segundo, pensou em jogá-lo fora: não queria mais sofrer por amor.

Enquanto criava coragem e o desdobrava cautelosamente, a campainha tocou. Voltou a atenção para a janela do quarto que dava para a rua e conseguiu enxergar lá fora um rapaz com o uniforme do correio. “Mais notícias ruins, quer ver?” Queixou-se enquanto caminhava até a entrada ainda terminando de abrir o recado. A poucos passos do portão, parou. Começou a ler em voz alta aquelas palavras com letras tortas e liberava sorrisos e lágrimas a cada linha que decifrava:

Minha Flor, sei que durante algum tempo não te darei mais trabalho, então quero que se dedique ao que mais sente prazer em fazer. Também sei que gosta de cálculos, então aceite um presente meu, que ao todo serão muitos, para que se somem aos bons momentos que me causou. Por fim, sei que fará de tudo para tentar me esquecer, mas eu, pelo contrário, não vou conseguir te deixar de lado. Aceite então um agrado para cada hora do dia que eu fico a pensar em você...

O carteiro assobiou fazendo com que Estela voltasse a si e finalmente abrisse o portão. No chão da calçada havia seis vasos de flores e o rapaz entregou em mãos mais um para a garota. Já voltando para a área da cozinha, bateu os olhos no relógio de parede e viu que passava um pouco das sete da manhã. Arrumou os vasos lado a lado e percebeu que na fita que circulava cada um deles havia uma frase escrita:

Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo...

Ajoelhou-se, sorrindo, enquanto contemplava os detalhes dos vasos e só levantou-se quando a campainha tocou novamente. Eram oito da manhã e outro rapaz com mais um vaso de flores a aguardava na porta de casa. Recebeu o presente com um sorriso tão largo que o garoto da entrega quase achou que ela estava à base de entorpecentes. Voltando para o quintal, leu mais um “eu te amo” grafado com aquelas letras conhecidas, já nem tão tortas e já tão lindas, na fita com um laço certeiro no centro do vaso.

Naquele dia não foi para o trabalho, não queria saber de relatórios e nem de expressões pomposas. Queria apenas aquelas palavras simples que lia... E relia... Fechou os olhos, lembrou-se novamente do rapaz de sorriso gostoso no rosto e, pela primeira vez em muito tempo, relaxou. Não fazia ideia do que aconteceria daquele dia em diante mas, com toda certeza, queria ver onde tudo aquilo ia dar.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Melhor pensar assim...

Tema: conto continuado
Por: Rosana Tibúrcio
imagem
Nunca se sabe quando as palavras... podem te fazer rir ou não. Melhor pensar assim... e ao dobrar aquele bilhete pretenso a ser engraçado, mas triste de doer – para depois da primeira gargalhada –, ela desligou o celular e decidiu: não vou chorar todo dia, não vou esperar ligações. Cadastrarei outro chip. Ele ficará três meses longe, e eu ficarei noventa e dois dias sem expectativa. E ponto.
Precisava tomar um café. Comeria todos aqueles cinco pães que ela também gostava. Na verdade, gostava dos pães doces bem antes de conhecê-lo (tolinho).
Pensaria depois no que fazer durante esses três meses.
Espera aí, ela refletiu: a carne é fraca, o coração é bobo e a mente não trabalha direito se esses dois estiverem assim. Melhor ligar na operadora e cancelar esse número agora. Foi o que fez.
Que trabalho teria para contatar todo mundo, pensou. Quanta grana gastaria!!!
Lembrou que tinha todos os telefones anotados a mão, inclusive o dele. Mais fácil então. E tomou outra decisão: arrancaria a página da agenda onde o nome dele estava escrito. Afinal, quem mais, nos dias de hoje, tinha nome começado com a letra W? Aproveitou o fogo que aquecia a água pro café e destruiu aquele pedaço de papel com nome não muito bonito. Não sabia o número dele de cor; no aparelho ele era, na discagem rápida, o “cinco” e pronto.

Levando em consideração o silêncio, e ansiosa para vê-lo e abraçá-lo de novo, decidiu terminar aquele último café que tomaria comendo, sozinha, aqueles cinco pãezinhos doces... (nunca voltaria à padaria) para só depois, na sua cama e abraçada àqueles travesseiros todos, chorar pelas mil duzentas e oito horas que ficaria longe dele. Choraria uma única vez e só...

E de manhã, Estela voltaria aos relatórios pomposos com o coração em pedaços, a carne doída da noite revirada e com a mente calculando as contas do novo celular.
Coração, carne e mente numa mesma sintonia: aos trapos... mas certa de que, ao final dos setenta e dois mil, quatrocentos e oitenta minutos, tudo ficaria bem.
Melhor pensar assim...


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há pegadinhas (2) num conto continuado... E aí? Lembrando que: já fui bem melhor...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Podem te fazer rir ou não

Tema: conto continuado
Por: Nina Reis



Levando em consideração o silêncio que permanecia na casa, era quase possível ouvir seus batimentos cardíacos.
Ela respirou fundo, pegou o bilhete, leu e sorriu. Na verdade, ela deu uma boa gargalhada.
No bilhete estava escrito: "com A escrevo amor, com P escrevo paixão, com E escrevo Estela
no fundo do meu coração." Nele havia também desenhado um coração, consideravelmente torto e logo abaixo uma seta. Ela virou o bilhete e seguiu com a leitura.
"Sei que sou=tento ser engraçadinho, mas é difícil dizer o quanto sentirei saudade e mais difícil ainda é saber que ficarei esses próximos três meses afastado de você. Leve, por favor, em consideração que detesto despedidas e não suportaria o fato de vê-la chorar novamente. Te amo!!!

Ela guardou o papel, pegou o celular e... aquela hora poderia ou não ser um dos momentos mais difíceis da sua vida.

[continua ...]

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Quando as palavras...

Tema: Conto continuado
Por: Rafael Freitas




E ansiosa para vê-lo, empenhou-se naquele trabalho. Que mais lhe parecia uma perda de tempo. Ela seria tão mais feliz gastando aquelas palavras pomposas com ele! Num bilhete, num email de amor ou num sussurro ao pé do ouvido.

Seis e vinte e oito: o exato momento em que concluía o relatório de palavras bonitas e desnecessárias. Desceu correndo as escadas. Já havia perdido muito tempo longe daquele sorriso. Pensou em pedir um táxi, mas resolveu passar pela padaria. Comprar aqueles pãezinhos doces que ele tanto gostava!

Pelo caminho, preparava algumas palavras mais doces que os pães. Assim era feliz, não com aqueles relatórios! Passou pelo portão e reparou nas janelas da casa fechadas. Abriu a porta e chamou “Amor”. Mas quando foi deixar os pães na mesa da copa, sobre a toalha estampada, havia um bilhete escrito num pedaço de papel que reconheceu sendo da agenda dele.



[continua...]

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Nunca se sabe

Por: Laura Reis
Tema: Conto continuado



Ainda precisava terminar o último relatório dos sete que fez no dia e não era isso que queria pra sua vida. Era tão difícil passar pelas coisas e ainda era obrigada a detalhar as mais chatas com palavras pomposas só pra ganhar aqueles três pequenos dígitos no final do mês.  
Já passava das cinco e meia da tarde enquanto pensava nisso. Nisso e no caso de ele ter deixado pra ir embora só amanhã. Quem sabe ainda estivesse em casa esperando com aquele sorriso gostoso no rosto.

[continua..]

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Seria trágico, não fosse cômico

Tema: um vídeo
Por Taffa

Bom dia, pessoas!
Primeiramente, tenho de admitir que senti muita falta daqui e de todo mundo. Também não tirei férias propriamente ditas, mas já que está na hora de voltar ao trabalho, simbora!

Pra começar em grande estilo, escolhi o vídeo de um ursinho azarado que faz o maior sucesso no Reino Unido, o Misery Bear. Trata-se de uma produção muito bem humorada da BBC que retrata o cotidiano de um ursinho de pelúcia estressado que sempre é pego por situações inusitadas e acaba deprimido no final, daí o seu nome: Misery Bear, que, em tradução livre, seria Urso Angustiado.

Escolhi o vídeo mais visto dele que ilustra um dia comum em que ele sai para trabalhar. Tudo a ver com o nosso momento de volta ao trabalho no Guaraná, não é?


Ah, e no canal oficial dele no Youtube também é possível conferir todos os seus demais vídeos. A temporada possui doze episódios no total e em pouco tempo todos vocês se tornarão fãs deste pequenino!

Meu episódio favorito é o que ele se prepara para um encontro super romântico e, pra variar, tudo dá errado no final:



Espero que gostem, cya!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

De vermelho e amarelinha

Tema: um vídeo
Por: Aninha e Rosana Tibúrcio
Do gugolzinho

Aninha - oi tios e tias, todos bem? Saudade de fazer composições pro Guaraná e de ajudar a minha tia Rosana, a mais querida de todas.
Rosana - oi, minhas gentes!!! Tava com saudade, mas confesso que ainda não tirei férias, portanto eu chamei a Aninha para que, juntas, pesquisássemos alguns vídeos para postar aqui.
Aninha - foi tão difícil, uma hora eu queria um vídeo da Xuxa ou da Isabella, aquela menininha loirinha do "tranquilis", mas a Tia Rosana dizia que não, que eram vídeos já vistos por todos, que eles estavam ultrapassados (como se ela não hihihihi - desculpa tia, não resisti). Outra hora a Tia Rosana vinha com uns vídeos muito "cabeça" pra minha cabecinha e eu não concordava. Por que me chamou, né? Tenho direitos.
Rosana - é, e como sou eu quem manda e como vou fazer de conta que não percebi a piadinha, prossigo contando que prosseguimos na nossa procura...
Aninha - aí, né tios e tias velhos, a Tia Rosana (ela não é velha, nem ultrapassadinha, só mais delibitadinha ui) achou agora cedinho no facebook de Marcio Junqueira (amiguinho dela do blog do Caetano Veloso, aquele lindo) uns vídeos que têm aquele jogo amarelinha e todos eles com a cor vermelha predominando. Ela me acordou de madrugada pra perguntar o que eu achava deles. Ás 7 da manhã vou dizer o quê? Que sim, que esses vídeos eu aprovo. Oras!!!
Rosana - pronto, esperamos que todos apreciem a 'nossa' escolha e que, depois, expliquem pra mim, pra eu explicar pra Aninha, o quê de fato eles dizem. Não entendi nada, mas né? Gosto de vermelho e Aninha gosta de amarelinha.
É uma série de quatro vídeos, (vinhetas a partir do livro Rayuela de J. Cortázar. Oi??) poderia ser de cinco, povo sem noção de TOC. Como são pequenos eu decidi decidimos postar todos.
É isso!!
Rayuela 1

Rayuela 2

Rayuela 3

Rayuela 4
Uma linda quinta feira pra vocês, meus amores, porque nas quintas há algo diferente no ar e hoje há desobediência em relação ao tema, um virou quatro. É que somos revolucionárias: Aninha e eu. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Feito pra mim ...

Tema: um vídeo
Por: Nina Reis


Minha irmã linda dividiu comigo essa semana um vídeo maravilhoso.
Ela realmente me conhece bem.

Estou encantada, com a ideia, com a Clara, com o Gabriel, com as receitas, enfim, com tudo.
Por isso decidi dividi-lo com vocês.
Preciso confessar que já assisti inúmeras vezes.
Colocarei o primeiro.
Se interessarem, ainda tem mais dois pra assistir.



Seria muito bom ter um amigo com vontade de também fazer algo parecido. Adorei.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Gentilezas

Tema: um vídeo
Por Rafael Freitas


Quando assisti a este vídeo, postado por uma amiga no Facebook, fiquei emocionado.
A gente corre tanto que se esquece de que ser gentil não é difícil! Não dói. Não arranca pedaço. Não atrasa.

Gestos pequenos, banais, bobagens também fazem muita diferença. Pode sorrir, dar a mão, ajudar a levantar daquele tombo feio, avisar que o bigode está sujo de sorvete, pegar os livros que foram pro chão com aquela trombada.

Já estamos cansados de saber que gentileza gera gentileza. Cansemos, agora, de praticar!


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Pra gente se inventar de novo..

Por Laura Reis
Tema: Um vídeo


Um brinde:

Tempo de Pipa (Cícero)
 Quando você vem ou não?
O que você quer de mim?
Deixo por aí
O que você tem?
De onde você é?
Pode me esquecer
Se você quiser
Ou se deixar chover
Se você vier
 Eu vou te acompanhar de fitas
Te ajudo a decorar os dias
Te empresto minha neblina
Vamos nos espalhar sem linhas
Ver o mundo girar de cima
No tempo da preguiça
 Mas tudo bem
O dia vai raiar
Pra gente se inventar de novo 
 O que você é enfim?
Onde você tem paixão?
Segue por aí
Eu não sou ninguém de mais
E você também não é
É só rodopiar
Em busca do que é belo e vulgar
 Vamos onde inventar menina
Foi bom te encontrar la em cima
Odeio despedidas

Mas tudo bem
O dia vai raiar
Pra gente se inventar de novo
Mas tudo bem
O dia vai raiar
Pra gente se inventar de novo
E o mundo vai nascer de novo