Tema: os dois lados de uma moeda
Por Rafael Freitas
Por Rafael Freitas
Entrou no ônibus e sentou-se antes da roleta. Era assim sempre: primeiro sentava em qualquer lugar para poder procurar a carteira na mochila e pegar o dinheiro da passagem. Passava pela roleta assim que o veículo parasse para pegar outro passageiro.
Abriu a carteira e pegou algumas notas miúdas. Na repartição de moedas, buscou o valor exato dos centavos. Assim facilitava a vida do cobrador, adiantava a fila, essas coisas. Enquanto procurava pela quantia necessária, encontrou, amassado e encardido num cantinho, um pequeno patuá que ganhara de uma amiga. Se o mantivesse na carteira, nunca ficaria sem moedas, ela lhe garantira. Funcionava.
Entregou o dinheiro ao cobrador e passou. Mas distraído com aquele objeto de que nem se lembrava e que, por tanto tempo, o acompanhava. Enquanto tanta gente não gosta de carregar moedas, ele tem um amuleto para que elas não lhe faltem. Era engraçado. E porque as pessoas não gostam delas? Deve ser porque aquele seu barulhinho incomoda. Ou porque pesam. Ninguém gosta de se sentir incomodado ou com muito peso.
Incomodam, mas facilitam em muitos casos. Como no pagamento da passagem de ônibus. Tudo na vida é assim: dois lados, vantagens e desvantagens, prós e contras. É decidir e esperar pelos resultados. Escolhas. Neste caso, não há patuás que ajudem. Nem jogos de azar.
Ali não era o melhor lugar para pensar sobre isso, entre tantos saculejos. Mas não resistiu: pegou uma das moedas que restaram na carteira, escolheu cara e jogou pra cima. Na palma da mão, coroa. Faltou sorte. Sorte mesmo é que na sua vida quem manda é ele. As moedas ficam sempre para o cobrador.
Abriu a carteira e pegou algumas notas miúdas. Na repartição de moedas, buscou o valor exato dos centavos. Assim facilitava a vida do cobrador, adiantava a fila, essas coisas. Enquanto procurava pela quantia necessária, encontrou, amassado e encardido num cantinho, um pequeno patuá que ganhara de uma amiga. Se o mantivesse na carteira, nunca ficaria sem moedas, ela lhe garantira. Funcionava.
Entregou o dinheiro ao cobrador e passou. Mas distraído com aquele objeto de que nem se lembrava e que, por tanto tempo, o acompanhava. Enquanto tanta gente não gosta de carregar moedas, ele tem um amuleto para que elas não lhe faltem. Era engraçado. E porque as pessoas não gostam delas? Deve ser porque aquele seu barulhinho incomoda. Ou porque pesam. Ninguém gosta de se sentir incomodado ou com muito peso.
Incomodam, mas facilitam em muitos casos. Como no pagamento da passagem de ônibus. Tudo na vida é assim: dois lados, vantagens e desvantagens, prós e contras. É decidir e esperar pelos resultados. Escolhas. Neste caso, não há patuás que ajudem. Nem jogos de azar.
Ali não era o melhor lugar para pensar sobre isso, entre tantos saculejos. Mas não resistiu: pegou uma das moedas que restaram na carteira, escolheu cara e jogou pra cima. Na palma da mão, coroa. Faltou sorte. Sorte mesmo é que na sua vida quem manda é ele. As moedas ficam sempre para o cobrador.
Eu sou incrível: até como convidado eu atraso.
ResponderExcluirEu queria dizer que adorei o convite!
ResponderExcluirValeu, Guaranetes!
#surto
Impactante!
ResponderExcluirApoteótico!!
ResponderExcluirPor isso amo os convidetes, rola um post mais sério, centrado.
ResponderExcluirSorte mesmo é que na sua vida quem manda é ele.
ResponderExcluirQuem manda nele sou eu, já viram né?
Eu não sei porque você ficou para domingosábado.Mas gosto de ler tudo que você escreve.bjos
ResponderExcluircoroa é azar?
ResponderExcluireu não entendi essa parte?
ResponderExcluirserá que se a gente andar com vários patuás na carteira a gente tem dólares?
ResponderExcluirse andar com vários patuás na carteira, não vai ter espaço pro dinheiro.
ResponderExcluirGENT EU ÇO MTO ISPERTO
2 DIAS SEM NET ...
ResponderExcluir.
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dei a ideia de convidá-lo como convidete e nem pude vir ...
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até gosto de moedas.
quero patuás na minha carteira hahah
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Vou distribuir patuás como este na próxima CAGC!
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