quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Coisas boas aconteceram, sim, eu também juro #2016

Tema: Top 5
Por Nina Reis



Foi um ano de mudança, de muito aprendizado, de decisões, de erros e acertos, de criações, inovações e muito, muito amor.

em destaque:

- cantinho novo (casa, bairro, vizinhos e comércio)

- viagem delícia pro RJ

- romance

- novos atendimentos


-alguns segredinhos rsrsrs

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Coisas boas aconteceram, sim, eu juro #2016

Tema: Top 5
Por Laura Reis

2016 foi o clássico ano do 7x1, mesmo não tendo sido nele, né mores?
Mas lá no início dele eu me propus a garantir que uma coisa por dia, pelo menos, fosse anotada num belíssimo bloco de notas, para ser lembrada com carinho ao final de toda essa palhaçada. 
Já posso garantir que tivemos bons resultados, mesmo faltando um mês aí pro universo nos presentear com um acerto na loteria, um pedido de casamento no meio do estádio ou quem sabe simplesmente aceitando que já teve chateação demais e que dessa vez não haverá nenhum pavê, pacumê ou e os namoradinhos, minha filha

Em anexo, os bons destaques até esse amado novembro 
> aniversário mais bombado da webmania 
> um abraço apertado no Silva
> a combinação astral de férias + emprego novo
> aprender a fazer arroz?
> gilmore girls remembers

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A louca do barulho

Tema: medo aleatório
Por: Rosana Tibúrcio

Talvez eu seja a pessoa mais medrosa que conheço nesse mundo de meu Deus, e eu me conheço muito bem, sacumé? Só que a maioria dos meus medos tem justificativa.
De cachorro, por exemplo, vai que ele me morde... e me lambe? Pavor de lambida de cachorro! Gato pode me arranhar. Rato, subir nas minhas pernas. Piscina pode me afogar. De certa altura? posso cair... e por aí vai. Explico, justifico sim, evocêqueéfeio?

Mas há um medo bem aleatório que sinto meio sem explicação. É algo bem pavoroso pra mim: tenho medo de barulho de coisas inanimadas. Nem precisa ser barulhão, no caso.
Sabe quando a água da rua acaba e volta, exatamente, naquele momento em que você abre a torneira? Aquele xáxuáxuuuuááá mei que me mata e já corri dum desses sim, confesso. E água quando começa a encher na caixa d'água? Já fui pro meio da minha rua pra ver se achava um homem pra me acudir. Não achei, chamei seu Adolfo, ele chegou, não parou de rir e, muito provavelmente, tá rindo de mim até hoje. Ah se eu pego, estraçalho aquele homem seuAdolfocuticuti. Não, eu não fico num lugar em que a caixa d'água tá enchendo e fazendo barulho, não tenho nenhuma estrutura psicológica pra tal coisa. E balde quando cai com o vento??? Portão que bate sem mais nem menos? Telefone que toca do nada? É cada susto e penso que um dia morro desse medo de inanimados.

Fantasma? Ladrão? Quase nenhum receio. Fico de janela aberta até de madrugada, vou em lugar que morreu gente, nem pisco. Mas sabe fiat? Que quando cê desliga continua o barulho?? Já tive um desses e, francamente, eu desligava o fdp, fechava a porta e corria lá pro meu quarto. Nem por reza ficava na garagem caquele barulho. Jesus, tomava conta!!!

Fico pensando sobre esse medo, tento resolver... faaaaz tempo alguém me mandou ir prum psiquiatra e tal... não fui até hoje nem foi por medo, sabia? O problema é o valor da consultazzzz mas isso é papo pra outro post, enquanto isso continuo com meu medo aleatório que é pra contar e ouvir cês tudo rindo de mim!!!


Uma linda quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há uma torneira com água da rua voltando SOCORRO ME ACODE DEUS!!!


terça-feira, 22 de novembro de 2016

Medo de ter medo de ter medo*

Tema: Medo aleatório
Por Rafael Freitas


A gente pensa muito, né?!
Então.

Já pensou se você vai lá, preparado pra dar sua aula, mas aí um bendito de um aluno do Ensino Médio te faz uma pergunta que você não sabe responder? Isso porque, pra chegar na sala dele, você acabou de passar embaixo daquela aranha gigante ali entre as madeiras do telhado. Já pensou se ela cai em você?

E quando você vai cantar, já pensou se esquece a letra ou falta o ar e aí adeus uma palavra inteira da música? Ou se dá um branco e você esquece aquele texto que estava decoradinho e ensaiado?

Ou então, sabe quando seu sobrinho vem querendo brincar no seu quarto, ficar com você no computador, e não há sossego de olhar a cama encostada na parede perto da janela que é super alta? E quando alguém te pede pra subir no último degrau da escada e esticar os braços bem alto que aí você consegue tirar ou colocar, sei lá, um painel ou um cartaz? E ainda diz: _fica tranquilo que eu seguro a escada! E se, no tombo, cair em cima da pessoa que segurava e aí serão dois machucados com uma tombada só?

E com esse tanto de livro bom e música boa e filmes e séries incríveis que vão surgindo sempre... Pode ser que nunca dê tempo de ler e escutar e assistir tudo o que você gosta, já pensou? E aquele seu objetivo de vida que nem é mais ser feliz, que esse já anda tão batido, né?!, e nem a tal realização profissional, que isso também você tem que dar um jeito, mas é aquela coisa de ser bom e fazer o bem e tudo? Já pensou se não der tempo?

E já pensou se você morrer sem conhecer a França? A Grécia? A Itália? Fernando de Noronha? As mil praias nordestinas? Aquelas grutas com laguinhos azuis espelhados?

Alias, você vai morrer um dia. Já pensou?

Pois é. Eu penso.
Dá medo, não dá?


* Trecho da música Daniel na cova dos leões, Legião Urbana.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Ownn.. um monte de crianç, ai.

Tema: Medo aleatório
Por Laura Reis

Quem me conhece, sabe (aquelas conhecidas..) que eu amo as crianças. Eu amo o quão inteligente elas se tornam, como são espertas nos primeiros meses, como são bochechudas ou massudinhas nas pernas e braços bons de morder, como elas sorriem com os olhos e com os dentões, como elas não falam o R direito, como elas crescem rápido, meu Deus.

Talvez o que ninguém saiba é que, quando elas estão em grupo, o único sentimento que tenho é: medo. Talvez seja pavor, mas vamos de medo mesmo.

Passar na porta de escola infanto-juvenil às 17h30 pra mim é um grandessíssimo desafio. Por vezes, atravesso ruas, mudo de calçada, dou a volta no quarteirão.

Eu sei lá, elas parecem indefesas, mas eu já estive ali naquele meio e eu sei que não são. Eu sei que elas colocam o pé mais à frente para fazer os outros caírem, eu sei que elas não disfarçam a risada se alguma coisa em suas direções estiver “fora do padrão”, eu sei que elas começam brigas aleatórias do nada e que mochilas podem ser arremessadas em quem quer que seja, eu sei que elas não se importam com o que há em volta exceto fazer um gol imaginário, mesmo que a bola bata na cabeça de um transeunte que sempre, sempre, sempre sou eu.

Não são nem dez minutos passando em frente a esses pequenos bandos de crianças gigantes, mas são anos de envelhecimento adquirido por preocupação e agonia de minha parte.

E eu nem tenho cara de adulta direito pra colocar uma moral só em existir e passar né.. Aí, sei lá, fico pensando... tadinha de mim.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Bem prazenteira pra passar a cozinheira*

Tema: Comida
Por Rafael Freitas

Às vezes olho para ela e pergunto: _Como é que a senhora consegue fazer arroz pra quatro ou pra vinte pessoas com o mesmo gosto? Ela só responde que deve ser a prática.

Fico pensando que cozinhar tem uma coisa de magia, de alquimia. E, nas minhas elucubrações, vou imaginando tudo de si que uma cozinheira, ou um cozinheiro, acrescenta ao prato que vai preparando, mas que não estava ali naquela receita: dedicação, carinho, cuidado, amor. Ou até mesmo uma pitada de preocupação ou uma lágrima que escapa pela bochecha e vai salgar a carne. Ela, minha mãe, deve achar tudo isso uma grande bobagem.

Dona Edna, a minha Gordinha, diz que não gosta de cozinhar. Mas lá vem ela chegando com mais uma, duas, três revistinhas de receitas de uma banca qualquer. Bolos, salgados e tortas que ela ainda vai experimentar um dia, ah, vai.

Não entendo essa sua história de não gostar de cozinhar já que preguiça de fogão ela não tem. Se tem visita, então, a casa pode até estar revirada, mas a preocupação é o cardápio de todos os dias. Aí o filho mais novo liga pedindo lasanha, o mais velho sempre pedia os pães recheados com carne moída, um neto que quer o "pastel amarelinho"** e o outro que quer filé de peixe ou então arroz, feijão, linguiça e bacon. Tem o pudim de leite condensado para a sobremesa, não falta salada para a nora, o arroz e o feijão que são sagrados para o marido. A manga picada para a salada de rúcula, o abacaxi em rodelas para o lombo, a feijoada, o filé de frango à milanesa, o bife acebolado molinho e suculento que não tem segredo, ela jura, o doce de leite, o doce de abacaxi com batata doce, o doce de coco que só é gostoso se ralar o coco fruta, como ela diz, o sequilho, a rosquinha de nata, o forrobodó, o bolo de todos os aniversários da família e, mais recentemente, as massas de pizza de todos os aniversários da família.

Ela só não aprendeu, ainda, a fazer molho branco. E, para ser bem honesto, seu estrogonofe é meio engraçado. Mas ela sabe que é um dos meus pratos preferidos e faz especialmente para mim. E, para mim, tem o sabor do melhor estrogonofe do mundo.



* Trecho da música A porta, de Vinícius de Moraes.
** Pastel de farinha de milho, que alguns dizem ser uma das especialidades da minha mãe.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Do pão de sal ao café

Tema: comida
Por: Rosana Tibúrcio


Houve um tempo em que o pão de sal com manteiga, assado no forno, reinou absoluto por muitos e muitos anos como minha comida predileta junto ao leite com nescau; depois vieram as bananas, também, assadas. E nesse meio tempo, o café frio encontrado debaixo da pia naquela cafeteira dourada.

Depois vieram o tomate com banana; a rosca de batata; o pão de queijo com café, agora mais quente, por favor.

O "lâmbedô" me fez aceitar, mais mocinha, a gema do ovo. Mas só daquele jeito: claras batidas em neve, depois batia-se a gema, o açúcar e a farinha de mandioca... e eu me sentia no céu comendo aquela iguaria. Ainda nesse tempo conheci o picolé de abacate, a vitamina de abacate e os sorvetes todos. Sorvete poderia ser amor eterno, mas uma doencinha surgida na adolescente envelhecida tomou seu lugar e né? Nos separamos.

As barras de chocolate viviam em meio a tudo isso coladinhas a mim, por décadas. Não tinha pra mais ninguém.

Ainda jovem me arrisquei provar cebola e com ela o frango caipira e o mexidão. Virou amor eterno. Cebola é vida! Cebola no almoço e janta.

A quitanda e o café, forte e com açúcar, sempre estavam comigo de manhã, tarde, noite, madrugada, dependendo do caso: bolo caseiro, café, biscoito de queijo, café, pão de queijo, uma garrafa de café. Que combinação é essa meu Deus?

Aquela mesma doencinha que me tirou o sorvete me fez conhecer o café sem açúcar. No início nos estranhamos, mas amo pra sempre, sou chique e quem é chique toma café puro. Tem um tal refluxo querendo tirar meu café, mas olha... só uma junta médica pra conseguir essa palhaçada.

E a tal doencinha me fez casar com algo que conhecia, mas não botava muita fé: legumes e verduras. Atualmente, não sei viver sem minha saladinha, com a cebola ali coladinha e com o café. Com o café? Não, o café tomo de manhã e não há Cristo que me demova dessa ideia. Café é vida! Como vida é a cebola que faz qualquer comida virar banquete.

Hoje em dia a comida representa pra mim, não o que não posso ou só o posso comer; a comida representa o que há de melhor para me manter saudável e não engordar tudo de novo, como estava há dois anos. Posso deixar de comer qualquer coisa, mas creio que de tudo que gosto e já gostei de comer/beber o café vai me acompanhar pro resto da vida e jamais será substituído. Da criança que fui, até hoje, passei do café frio pro "pelando fogo"; do com açúcar para o sem. E que ninguém invente um café sem café, por favor. Obrigada!    


Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há fome. Fome de quê?? do que vocês quiserem!!! 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Ai que fome

Tema: Comida
Por Laura Reis


Eu sei lá, estou tão cheia nesse momento, mas tão cheia que tudo o que eu consigo pensar é em comida. Eu penso que quando há churros, deveria haver Fenamilho com mozão do lado. Que quando eu penso em tutu de feijão, isso mesmo tutu de feijão, eu só me lembro da Vó Gasparina. E galinhada só me remete às comemorações lindas em casa com a família toda se servindo no mínimo duas vezes. Frango caipira (será que é essa a categoria?) me lembra a tia Aparecida e a Neide, porque fazem os melhores. Se é macarrão farfalle com tomate cereja, não tem como ignorar a Nay e o Vitão, também conhecidos como sorvete de pistache, prazer. Nay também me lembra o caldo de feijão do Cacau. E a Nay Martins me lembra a lasanha do Antares de baixo e a parmegiana a palito do Antares de cima. Com frango surpresa, me lembro da Nina, assim como com os petit fours. Clacla me lembra lasanha de quatro queijos da Sadia (fazer o que, né manas?), jardineira também congelada e, obviamente, arroz. Bolo gelado tem cara de Ana Amélia e pastelzinho de frango de Ana Maria. Já os pastéis fritos me lembram a Quitandina, enquanto as Catarinas são a cara da Elis Marina e o pão sovado, meu Deus, Vesúvio, sim. Falando em Vesúvio, os salgadinhos de massa folhada (esfoliada!) me foram entregues pelo Thiago uma vez. Croassonho me lembra Bianca e obviamente que uma marmita de macarrão com batata doce é a carinha do Ferps. Chá Mate e Sucrilhos parece que me lembra a minha vida inteira. As rosquinhas Mabel serão sempre relacionadas à tia Nelma. Mesmo que tenha sido feito uma vez na vida e sob pressão, não consigo não lembrar do Rafa quando penso em palha italiana. Aquele macarrão de panela que ninguém nunca saberá fazer igual, me lembra o Paulo e nossos tempos de Marista, o que me leva imediatamente a pensar em como a Claerrô era um point bom durante o colegial. Melancia sempre me remete à vontade iminente de ir morar com o meu pai apenas por saber que quando houvesse, estaria prontinha, cortadinha e sem sementinha pra eu comer. E não se preocupe Rosaninha, se tem estrogonofe, feijão preto, bolinho de arroz, moela e purê de batata, café, café, café, e, agora claro claro, um monte de salada, eu me lembro de você, sim. 

domingo, 6 de novembro de 2016

We can be heroes*

Tema: Vilão
Por Rafael Freitas

O vilão é o tempo. Ou a distância. Ou o destino, vai saber.

É o cansaço de mais uma semana corrida no trabalho. Sua demora ou esquecimento na resposta das minhas mensagens, às vezes. Isso me leva a pensar que talvez eu tenha falado demais. Aí, talvez, seja eu o vilão, com uma boca grande que te levou a apagar meu depoimento no orkut. Mas aí o vilão foi você. rs

Ou então o vilão é o fato de que não gosto de Simpsons. Ou o fato de que você não gosta de Friends. Ou o fato de você ter a camisa xadrez mais bonita. Ou, ainda, o fato de que você não grava áudios no whatsapp nem no  meu aniversário.

A situação financeira, o fuso horário, os romances, os finais dos romances, aquele perfume, piadas sem graça e inconvenientes e a distância de novo e sempre impedindo o abraço necessário e potencializando a saudade a cada foto de tortas e cafés em lugares incríveis com sua presença fazendo falta.


São muitas forças do mal tentando destruir uma amizade. Mas nós somos heróis, meu querido. Somos heróis.



* O conhecido refrão da música Heroes, do David Bowie.


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O vilão pode estar do seu lado*...

Tema: vilão
Por: Rosana Tibúrcio


Tem vilão de cinema, de história em quadrinhos, de crime famoso/ou não... e sei lá mais quantos tipos. Não tenho receio de nenhum desses. Tá minto, dos de crime eu tenho. Mas, pra mim, vilão perigoso ou vilã perigosa é quem carrega, dentro de si, sentimentos negativos e os espalha por onde andam.

Não sei se vocês sentem o que sinto, mas algumas pessoas têm uma energia tão negativa, algumas pessoas são tão maledicentes, raivosas, rancorosas, amarguradas que é só chegarem no ambiente onde estou que sinto o ar pesado. 

Há um quê de vilania pavorosa em gente assim, cuja tarefa principal é trabalhar/espalhar o mal. 

Desses vilões e vilãs tenho medo. E né pouco não! Vivo em fuga tentando escapar de comportamento vilanaz real. Tipo: dormindo com o inimigo, sacumé???     


Uma linda quinta-feira pra todos vocês meus amores, pois nas quintas há sempre algo no ar e hoje há medinho de vilania. Cuide-se, o vilão pode estar do seu lado!!!


*olhando o título e cantando: o amôÔÔÔ pode estar do seu laaaadoooooooooo... 
SOU DESSAS!!! 

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Sua imagem

Tema: vilão
Por: Nina Reis  



Estava ela, choramingando e reclamando pela milésima vez.
Nada estava bom! A calça parecia apertada, a blusa também. A perna toda esburacada, era assim que ela sempre dizia. Abdômen definido? Estava longe de ter. E o cabelo? Totalmente sem brilho, opaco.


Acordava, tomava banho, se perfumava, escovava os cabelos, vestia sua melhor roupa e saia para trabalhar. Não havia um homem ou até mesmo uma mulher que não parasse para elogiar ou apenas olhar com contentamento e admiração, aquela linda mulher.


Com a correria do dia-a-dia, mal sabia ela que a voltagem da luz do quarto era muito fraca e o seu espelho completamente mal posicionado. Seriam eles os vilões? 
Pensando bem, caso trocasse a luz e seu espelho ficasse em algum lugar estratégico, muito provavelmente nada mudaria e o vilão passaria a ser apenas sua própria imagem retorcida.