segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Antes dos lápis de cor

 Tema: Melhor distração
Por Laura Reis
  
Eu faço, minha irmã faz, minha mãe, claro. A namorada do amigo do meu namorado também. É instintivo, é natural, pode ser esquisito pra quem olha.
Nesse momento faço isso, no trabalho algumas vezes. Já passei vergonha, já passei batido, já pedi pra passar a vontade. A vergonha é naturalmente recorrente, principalmente quando em salas de aula ou reunião: “quer falar algo, Laura?”, “não não, só tô...” não parece ter justificativa.
Ouso dizer as causas: tédio, ansiedade, nervosismo, agonia. Talvez tenham outras. A consequência (para mim) é parar os olhos, olhar fixamente para algum ponto ou percorrer os olhos por tudo sem focar em nada. Mas alivia, desestressa e, claro, deixa como marca um redemoinho (quando não há tanta intensidade, já que havendo: alerta careca no ar).
A questão é que depois de ganhar um caderninho de colorir ali e uns lápis de cor de cá, tomara Deus, não precisaremos mais ficar procurando cabelos ruins (ou bons, depende do ponto de vista) pra puxar daqui ou pra puxar de lá.


Apenas para ilustrar:

8 comentários:

  1. Lá vem Laurinha sendo fantástica!
    Adorei! E quero um cadernim deste, lápis de cor já tenho.

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  2. hihihihi
    vem cá fazer terapia junto, gente

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  3. Isso é o que eu chamo de uma imagem que complementa o texto!
    hahaha

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  4. Tente este:

    http://www.parafraseandolivros.com.br/2014/12/jardim-secreto-johanna-basford/

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  5. É esse que vou comprar pra nós, só esperando a data boa do submarino.
    Aquela POBRE!!!

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  6. Esse texto poderia ser meu também não? ..
    não só pelo fato de arrancar os cabelos, tem a parte do olhar fixado e de querer que esse livro mude muita coisa também.

    tiamu

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