Por Laura Reis
Eu faço, minha irmã faz, minha mãe, claro. A namorada do
amigo do meu namorado também. É instintivo, é natural, pode ser esquisito pra
quem olha.
Nesse momento faço isso, no trabalho algumas vezes. Já
passei vergonha, já passei batido, já pedi pra passar a vontade. A vergonha é
naturalmente recorrente, principalmente quando em salas de aula ou reunião: “quer
falar algo, Laura?”, “não não, só tô...” não parece ter justificativa.
Ouso dizer as causas: tédio, ansiedade, nervosismo, agonia.
Talvez tenham outras. A consequência (para mim) é parar os olhos, olhar
fixamente para algum ponto ou percorrer os olhos por tudo sem focar em nada.
Mas alivia, desestressa e, claro, deixa como marca um redemoinho (quando não há
tanta intensidade, já que havendo: alerta careca no ar).
A questão é que depois de ganhar um caderninho de colorir
ali e uns lápis de cor de cá, tomara Deus, não precisaremos mais ficar
procurando cabelos ruins (ou bons, depende do ponto de vista) pra puxar daqui
ou pra puxar de lá.
Apenas para ilustrar:
rindo litros hahahahaha
ResponderExcluirA ilustração. Quem tirou a foto, quem?
ResponderExcluirLá vem Laurinha sendo fantástica!
ResponderExcluirAdorei! E quero um cadernim deste, lápis de cor já tenho.
hihihihi
ResponderExcluirvem cá fazer terapia junto, gente
Isso é o que eu chamo de uma imagem que complementa o texto!
ResponderExcluirhahaha
Tente este:
ResponderExcluirhttp://www.parafraseandolivros.com.br/2014/12/jardim-secreto-johanna-basford/
É esse que vou comprar pra nós, só esperando a data boa do submarino.
ResponderExcluirAquela POBRE!!!
Esse texto poderia ser meu também não? ..
ResponderExcluirnão só pelo fato de arrancar os cabelos, tem a parte do olhar fixado e de querer que esse livro mude muita coisa também.
tiamu