sábado, 30 de novembro de 2013

Viciadinha

Tema: ouvi e curti
Por: Nina Reis

Acredito que quase todos sabem que amo X Factor, não importa de onde seja.
Rosaninha gravou várias temporadas pra mim e nos últimos meses as minhas descobertas musicais têm sido através dos vídeos que vejo e até poderia citar milhares delas, mas não farei isso, é claro. Então, deixo pra vocês uma música que amo demais e escuto sempre.
It Must Have Been Love, música originalmente cantada por Roxette, mas aqui numa linda versão cantada pro Drew Ryniewicz participante da primeira temporada do X FACTOR USA

Espero que gostem.


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ah... Christian Grey!!

Tema: ouvi e curti
Por: Rosana Tibúrcio


Então, todo mundo já sabe que li 50 tons e seguintes e adorei. Em vários aspectos. Meio mal escrito? Foda-se!!!
Dentre muitas coisas que gostei uma delas refere-se às canções que a autora E L James utilizou para compor suas obras (hahaha).
E um dia resolvi anotar as músicas, procurar no youtube, ouvir e... parei em The First Time Ever I Saw Your Face. Procurei logo com Roberta Flack que foi a cantora referenciada no livro. E ME APAIXONEI!!!
Curtir chega a ser cafona, é irrisório, peguei mesmo foi amô. Eu me emocionei...
Só que... tem muita gente que canta essa canção, e bem, e muito lindo. Amei todos. Vou deixar os links como uma prestação de serviço, pra mim mesma... pode ser que vocês jamais clicarão nos ditos (hahahaha este post é meio que um arquivo meu, sacumé?).
Como se não bastasse, Ulisses, meu genro fofis, me apresentou, semana passada a canção com o Elvis Presley, justo com ele eu ainda não tinha escutado.
Sintam-se à vontade e façam suas escolhas entre: Mary Hopkin e Bert Jansch (que não sei quem são, mas amei), Johnny Cash (meio devagar, mas Cash é indiscutível), Diana Ross (nuuu), Alison Moyet (lindo), Glee (seriado, né?), Matt Cardle, do X Factor (Marininha quem me apresentou), Leona Lewis (belíssima, a moça e como ela canta), Celina Dion (maravilhosa, maravilhosa, 2º lugar) e, por fim, mas a melhor das melhores, ela, a linda Roberta Flack (de voz, claro), a citada pela E L James, ela que foi fundo musical de uma das cenas mais linda e que mais me emocinou no livro (juro, gente, juro que é linda. a cena). O que é romântico sim, tudo bem, meio safado, mas romântico... e a canção é de chorar...
Curtam, é tudo muito lindo, e emocionante!!



Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há amô, muito amô pelas canções e vozes românticas...   


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Entre tantas coisas

Tema : ouvi e curti
Por Vanderley José Pereira

— Como foi seu dia?

— Tem certeza que quer saber, mesmo? Meu dia começou você sabe bem como foi. Aquela cama que quebrou no meio da noite fez minha coluna doer o dia todo. Um inferno. Acordava a cada cinco minutos devido ao diurético que estou tomando para controlar a pressão. Você nem viu; estava morta na cama roncando como uma suína. Acordei às seis da matina, duas horas antes do previsto, devido ao seu ronco. Não tomei café, como você sabe, pois não tinha pó. Sem café no café da manhã eu não valho nada, e fico de péssimo humor. O carro logo cedo quebrou, nem deu para dar a partida, então tive de ir de ônibus. Perdi a primeira condução, cheguei ao trabalho com uma hora de atraso. Sem contar que quando peguei a maldita condução, tinha um infeliz ouvindo Caetano Veloso com aquelas músicas sonolentas no máximo. Um saco. Não que eu não goste da sonoridade, mas hoje não era dia.  Tinha um menino ao meu lado que estava chupando um pirulito e a baba dele escorria quase que encostando em mim. Nisso, preferi ficar de pé. Acho que foi até pior, pois tinha uma senhora com um fedor de cê-cê insuportável.  Pior que cebola podre. E não para por ai, ela estava acompanhada de um bêbado que queria puxar assunto comigo. Ele estava oscilando do cheiro da pinga com o de um gambá morto. Que hálito horrível. Mas, enfim, cheguei ao trabalho, com atraso, mas cheguei. Por isso, levei uma bronca do meu chefe na frente de todo mundo. Fiz três planilhas de orçamento detalhadas e quando fui mostrar para meu chefe, meu PC deu pau. Perdi tudo! Tive de fazer tudo novamente.  Levei mais um esporro, pois ele achou que eu estava mentindo. Não almocei, pois tinha de entregar essas malditas planilhas hoje. Quando fui lanchar, por volta das cinco horas, a lanchonete não tinha mais nada e a comida que eu tinha levado havia azedado, então fiquei só com o café-água-de-batata-coado-em-meia-suja da empresa. Fiquei o resto do dia com queimação estomacal. Descobri que meu melhor amigo está entre a vida e morte. Acidente de carro na rodovia. Esqueci de te contar, a empresa também está com problemas orçamentários e para não despedir ninguém está fazendo cortes de custos. A começar pelo ar condicionado. Agora você pensa: nesse calor de quarenta graus, com mais de 50 funcionários no espaço reduzido que lá é, imagina o calor? Aquilo tá a visão do inferno. Não posso esquecer de te dizer, meu colega de departamento me traiu, apresentando o relatório que eu fiz e que fará a empresa economizar muito dinheiro. Descobri que os fundos que nós investimos na bolsa não valem nem mais um vintém, ou seja, estamos endividados. Não sei como faremos para pagar a parcela deste mês do carro.  Quando eu já estava a caminho de casa, minha calça rasgou no meio das pernas, me deixando exposto. E aconteceu ainda uma tragédia: faltando várias quadras para chegar ao ponto onde eu ia descer, o ônibus deu uma freada brusca e acabei sendo arremessado para frente, indo de encontro a uma mulher. Ela achou que eu a estava “encoxando” e me deu um tapa. Por isso, fui expulso do ônibus e me vi obrigado a vir embora o resto do caminho a pé. Estou com uns três calos, no mínimo. Em suma, meu dia foi uma porcaria.

— Amor, eu te amo!

— Sabe amor?! Eu não só gosto, como também amo ouvir você dizer isso; é o que me dá forças para continuar. Também te amo.
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Limão

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Repeat

Tema: ouvi e curti
Por Laura Reis


Fuck the world off - The Kooks

Todo meu amor do mês por esta canção. E ainda bem que esse era o tema dessa semana, não é mesmo?
Ps.: certa vez me disseram (oi Joyceeee) )que eu era gêmea de um dos rapazes da banda.

sábado, 23 de novembro de 2013

Momento de agregar

Tema: Livre / Cor
Por: Nina Reis - *a rainha das rimas

Cada cor agrega o seu valor

Laranja – laranja 
Rosa – batom 
Azul – céu
Marrom – bombom

Amarelo – sol
Vermelho – paixão
Branco – lua
Cor de pele – tesão

Opaco – papel
Verde – esperança
Roxo – machucado 
Colorido – lembrança

Preto – luto
Ouro – vitória
Cinza – receio 
Salmão – comida japonesa 
ashuashuashuashu 

*se tem o rei do camarote, porque não ter a rainha das rimas?

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Deslocada

Tema: livre
Por: Rosana Tibúrcio

Sempre andou na contramão. Não ao dirigir, claro; é deslocada, não louca ou burra.

Mas aquela história de que as todas as jovens tinham que usar meias três-quartos não se tornou um hábito ou motivo para gastar seu minguado e suado dinheirinho. Optava pelas pernas descobertas porque eram bonitas, “e pernas bonitas de moças bonitas foram feitas para serem apreciadas”, dizia o avô, que tinha bom gosto como os moços todos que olhavam para as dela em vez de para as das meias da modinha. E em tempos de botas de cano baixo, médio ou longo, usava seus saltos altos e finos que continuavam a atrair olhares deles e delas. Delas de entojo; deles de cobiça.

Para não ficar só nessa de pernas e aparente vazio - assim como as meias três-quartos, botas e saltos - enquanto as amigas estudavam inglês ou espanhol, quis mais e demorou quase um ano para encontrar um professor de russo. Aprendeu. Fala fluentemente. E as amigas perguntavam: “Para quê? Onde vai falar essa língua louca e com quem?” Com ele, o armênio mais lindo do mundo que conheceram em Nova York. Foi só ele contar de onde vinha que ela se pôs a praticar tudo que aprendera nas aulas complicadas. O lindo só teve olhos e boca para ela. As amigas se mordendo. Ela sorrindo.

De volta ao Brasil, com o armênio a tiracolo foi a vez dela ensinar ao moço lindo, sua língua; apresentar as comidas e hábitos locais; e, principalmente, as canções e cantores brasileiros de maior destaque. Começou com os clássicos da música popular brasileira não só por uma questão denominada cultural, mas porque eram seus preferidos. Enquanto as amigas ouviam pagode e similares ela ia de Vinícius, Tom, João, Elis, Caetano, Chico, Gil e companhia. Ela parou na turma dos "clássicos" pensando ter sedimentando o gosto dele.

E assim, as lições musicais corriam soltas pela casa do casal - que aboliu tempo de namoro, noivado e partiram logo para "vamos morar juntos?" - até o dia que ele voltou para casa com mais de dez discos: de pagode, músicas denominadas bregas e outras canções dissonantes das que ela havia lhe apresentado, porque "os meninos do trabalha ouve essas, eu gosta, você nunca mé mostrô".  

E então naquela casa só se ouvia, nas horas que o armênio estava nela, Alexandre Pires Fábio Júnior, Roberta Miranda, Paula Fernandes e afins. Os dois estavam craques, aliás, nos passinhos de pagode. 

Foi então que ela retomou os estudos de Kierkegaard a fim de ter uma compreensão mais ampla da natureza humana, com enfoque no armênio; distinguir a ilusão romântica de que "ouviremos as mesmas canções, meu amor", da realidade que se apresentava; e entender, acima de tudo, que a verdade que interessa é aquela vivenciada pelo armênio, pelas amigas das meias três-quartos e da agora série 50 tons de cinza, em vez de livros melhores, como os que ela aprecia e lê. A verdade que interessa não é só a verdade dela. 

Tem sido uma luta estudar, e compreender - quiçá gostar; preferencialmente respeitar -, alguns gostos dele e delas, as amigas. 

Mas sabe que continuará na contramão de muita coisa como: dirigir seu jipe verde, em vez de carros mais populares e, sobretudo, ouvir as melhores canções, segundo o gosto dela. 

É, a deslocada tem que estudar muito...


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje houve o fator sorte ou azar, depende dos olhos de quem viu/leu: fechar os olhos, abrir o dicionário e apontar uma palavra para virar tema. Por isso um texto aparentemente deslocado dos meus demais... 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Rabiscando ideias num voo rasante

Tema Livre
Por Vanderley José Pereira

Imagem retirada de um blog com o nome sugestivo: Histórias com(n)vida

   Como escrever?  Sinceramente, não sei. Uma crônica pode nascer de experiências da vida de um personagem fictício, que nada ou muito tem a ver com você; da infância com suas maravilhas, tais como a falta de responsabilidade e aquela festa de aniversario prometida; do amor –  talvez o assunto mais recorrente entre todos os temas – que tira o sono, que faz você chorar ao ouvir uma musica, que faz a vida mais bela e blá blá blá...

   Um texto é feito de impressões, emoções, sentimentos vividos ou não pelo autor. Quando eu digo que pode ser feito pelo que o autor não viveu, não quero dizer que ele não tem conhecimento do tema, mas pelo contrário, muitas vezes é melhor escrever algo que não é pessoal, pois as informações ficam mais fidedignas. 

   Um texto tem que saber onde almeja chegar. Um fim surpreendente é um bom passo para o leitor gostar do texto. Um início envolvente, nem se fala, é de suma importância. Ali, em menos de um minuto você terá a garantia se o leitor continuará lendo seu texto. Uma analogia: é como um encontro entre dois amantes, em que a primeira impressão resumirá naquele momento o que você é, e se acontecerão novos encontros. Então se dedique a essa fase. Use e abuse da criatividade, mas nunca subestime o leitor. O caminho entre o início envolvente e o fim surpreendente é o que faz de você um escritor. Um escritor usa as palavras, fazendo delas uma teia bem construída e amarada. Somente um escritor sabe conduzir a emoção (e fazer a emoção, por que não?) do leitor, sem nem ao menos o leitor sequer saber que é conduzido (induzido, manipulado) em um caminho desconhecido.

   Não sou um grande escritor, tampouco almejo isso. Visto que minha criatividade não é um mar, no máximo uma pequena fonte de água limpa e translúcida. Essa analogia é explicitada neste texto. Explico. Quando tenho a possibilidade de escrever algo sem amarras, me sinto preso sem saber pra onde ir, como neste texto que teoricamente é livre. Matutando acerca desse dilema, então pensando na liberdade de um pássaro, fiz esse texto para libertar escritores que estejam presos assim como eu estava. 

   De posse dessas dicas te digo: permita-se, arrisque e brinque; leve o ato de escrever como uma brincadeira, não se cobre. Deixe seu texto voar. 

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Oi! Hoje estou abusado e me achando. Brincadeiras a parte, esse texto saiu meio sem querer.

Limão

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Qual a cor da nostalgia?

Tema livre/ Cor
Por Rafael Freitas


"Desci as escadas correndo, atrasado pra aula. Ao abrir o portão, olho pra cima e vejo as cores mais lindas no céu.
Um fim de por do sol mesclado, rajado de tons avermelhados, alaranjados, rosados.
Cores não fabricáveis. E as mais bonitas.
Olhando pra baixo, uma Lua gigante, reinando lá em cima. Prato cheio pra qualquer romântico sair suspirando e pros curiosos tentarem enxergar São Jorge.

Me senti tão feliz por poder ver aquilo! Mesmo rapidinho!
Queria pintar o teto do quarto daquele jeito. Mas como já disse, não eram cores fabricáveis.
Era uma visão pra se guardar!
E pra reforçar que a vida vale ainda mais pelas suas coisas simples.
Opa! Que de simples não têm nada! Imagine pro céu se pintar com aquelas cores todas??? Não me parece nada simples!
Simples é levantar os olhos e saber apreciar!"



Saí por aí procurando inspiração para o post de hoje. E eis que chego no Pedra, Flor e Espinho, meu primeiro blog, de onde retirei o texto acima. Foi postado em maio de 2007. Foi ali que comecei a brincar, postando sobre fatos corriqueiros ou especiais. Foi ali que comecei com todos os diminutivos, com as "crisezinhas" e os "coraçõezinhos".

Não resisti: reli algumas coisas. E refiz algumas cenas aqui dentro, procurando na memória rostos, cenários, paisagens para aquelas descrições. Tem momentos importantes registrados ali: o nascimento do primeiro sobrinho, a primeira vez que assisti ao Le Bizarre, a primeira viagem para Patos de Minas. E amizades começando nos comentários (inclusive com a mainha Rosana Tibúrcio).

Muitas coisas mudaram desde então. E é bom que seja assim. Outras, nem tanto: ainda acredito na essência do texto aí de cima.

Eu só queria de volta a facilidade e a dedicação que tinha para escrever naquela época. Sem os diminutivos. rs



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pra não deixar de postar

Tema livre
Por Laura Reis

Hoje não foi o meu dia mais corrido nem daquelas noites que a minha internet não funciona nem a custa de levar o computador pro lado do modem*.
Não foi o dia do mês que eu mais estive doente, preguiçosa ou apática.
Hoje foi um dia 18, dos que gosto. Pós-feriado-fim-de-semana-com-direito-a-dias-com-três-lindos-e-festas-e-!!
E foi um dia que passou rápido, sem querer. Bom também.
Hoje continuo carregando uma rouquidão, do tipo que me mostra que ainda não sei cuidar de mim mesma e que mudei um pouco, porque já converso mais (mesmo que não seja nada muito assim).
Hoje adiei uma arrumação aqui, uma limpeza ali, mas fiz compras importantes. Obrigada, família.
Hoje apenas deixei o dia passar e esqueci e deixei pra depois e ok, eu posto então. Tema livre não me dá liberdade nenhuma, mas amo vocês.
Hoje pensei em apelar pras rimas, pros top 5, pros links de vídeos ou pras citações bonitas. Mas hoje fiz outra página de ~diário.
É isso.


*ok, tive que.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

De cores e sentimentos

Tema: cores
Por: Rosana Tibúrcio

Minhas reflexões são brancas, pois suavizam alguns sentimentos que, de tão tão... podem - não sei como, por favor, não sei - tornarem-se negros. E negro é o fundo do poço. Dá para ver daqui, mesmo não estando lá.

Fico verde de raiva quando alguém resolve dar palpite em minha vida; pensar que quero discutir determinado assunto; chegar atrasado num compromisso; esquecer ou deixar de me pagar.

Bege fico quando vejo uma cena que considero esquisita, incompreensível, como mulheres se pegando com desconhecidos; homens traindo sem razão; homens e mulheres dando rasteiras em seus pares. Não só amorosas, não só sexuais, rasteira apenas. Meu bege é direcionado ao que o outro vive e que não concordo muito; é meio irmão do verde que reflete mais em mim, se é que me entendem.

Amarela eu fico quando sinto vergonha e é uma das cores que mais odeio viver. Vergonha é entrave na minha vida, assim como é o medo vestido de roxo e a desconfiança cinza. Pintaria as prisões de amarelo, roxo e cinza, pois vergonha, desconfiança e medo são como cativeiros e não me cativam em nada. 

O que me cativa é o afeto, a amizade, a ternura... que são pintados de rosa e azul clarinho; dos clarinhos que dá vontade de comer, meio que um algodão-doce de duas cores.

Do azul mais forte e brilhante minha "inveja boa" é pintada... aquilo que não é bem inveja, mas que não sei qual nome dar, pois é algo que quero também, mas sem tomar do outro. O azul forte e brilhante é sentimento de vontade de possuir, é cor que sugere luta, sentimento não de todo ruim, mesmo sem nome definido.

Agora o que tem nome mesmo é a paixão vermelha que tenho pelo vermelho. Vermelho é a cor do meu signo; da minha preferência; das minhas vontades; do sangue que corre nas veias e que me faz apontar o que gosto ou não, sem nenhuma indecisão. Vermelho é definitivo. É certeza que nele estavam as rosas mais belas que ganhei na vida; o vestido mais bonito que tive; os esmaltes que jamais gostaria de deixar de usar; o meu lado piriguete e feliz; as minhas melhores lembranças e o que ainda vou construir.

Vermelha sou eu... e desculpem-me pela ousadia, mas sou tudo isso aí... porque prefiro e tento sempre me lembrar uma pessoa vermelha de paixão: por qualquer coisa, por quaisquer gentes, mas que sei, exatamente, quem e o que são.


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há cores e sentimentos definidos, quiçá definitivos.


 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A vida: ao vivo e em cores

Tema: Cores
Por: Vanderley José Pereira

M2 (12 anos) - Aniversário em um parque de diversões (percepção somatossensorial): Enquanto desenhava o aluno narrava: a esquerda e acima castelo, abaixo fliperama, no centro piscina de bolinhas. Fonte: Aqui!

   Sábado de sol, fim de tarde — um dia bonito em suma —, nada fora do habitual acontecia naquele parque: vendedores de algodão-doce, crianças brincando, mulheres de meia idade conversando, senhoras alimentando os pombos, senhores (avozinhos) jogando dama e algumas pessoas avulsas que fugiam daquela aura bucólica.

   Ao fundo, próximo ao bosque e antes do parquinho, uma cena em especial chamava a atenção: uma criança por volta dos seis ou sete anos e um homem, provavelmente executivo, visto que ele estava trajando roupas passadas; e, ao fundo destes, um jovem, pós-adolescente, todo vestido de preto com correntes penduradas, sentado escorando em uma árvore e apático à vida. A cena era digna de pintura, pois fugia do esperado pelo ambiente.

   O fato é: foquei minha atenção nessa estranha composição formada por um jovem “rebelde”, um homem “executivo”, uma criança “solitária” e um parque bucólico. Notei que a criança não interagia com os demais, brincava sozinha, ou não, talvez tivesse amigos imaginários. A verdade é que não sei, mas mil hipóteses passaram por minha cabeça. O pai analisava mil papéis. Oscilando sua atenção em uma hora nos papéis e míseros segundo no filho. Dado ao correr do tempo, a criança já estava entediada — imagino —, pois não procurava mais a atenção do pai e tampouco brincava. Neste momento o pai a presenteou com um algodão-doce. 

   Horas se passaram e eu ali, fazendo o Sherlock Holmes social. Num dado momento, quando já estava cogitando buscar outra cena para ser explorada, vejo que a criança chama seu pai e esse volta o olhar em sua direção: gélido! Não sei o que ela queria, não sei o que ele disse, o que sei e que após isso o pai voltou a sua papelada e a criança saiu correndo sem direção. To-tal-men-te sem direção! Ela corria e corria, e foi em disparada na direção daquele jovem “rebelde”, o choque era inevitável. O jovem a amparou. O algodão doce estava minguando devido às lágrimas... Os dois ficaram conversando e rindo. Para minha surpresa o jovem deu a devida atenção à criança. Depois de acalmá-la, a levou ao seu pai, que não havia ainda notado sua ausência. O jovem conversou e conversou com o senhor que logo depois foi embora.

   Fiquei intrigado: o que raio aconteceu? O que eles conversaram? Tomei coragem e fui lá, conversar com o “rebelde”. Ele que de rebelde não tinha nada, foi gentil e se prontificou a sanar minhas duvidas. Disse que chamou a atenção do “executivo”, que ouviu tudo calado. E disse que iria dar mais atenção ao filho. Mas hoje ele estava daquele jeito, pois a vida tinha pregado uma peça nele, havia perdido o emprego, e sua mãe havia morrido. Só por isso tinha levado o filho no parque, para poupá-lo da tristeza que iria estar em sua casa naquele dia. 

   “o pai não era um pai ruim; o jovem não era rebelde” — eu pensei.

   O jovem continuava a me contar a historia, mas uma coisa me chamou a atenção: a criança era cega, sim cega! — isso explica o porquê dela brincar sozinha e ter corrido sem uma direção. 

   Por fim, fui-me surpreendido com o motivo do choro e a tamanha sensibilidade do jovem. Ele me disse o choro foi motivado pela criança querer saber a cor do algodão-doce, do parque e do céu; e o pai, dado aos ocorridos, ter sido ríspido com ele, dizendo que não importava, pois ele era cego mesmo. 

   O jovem disse que acalentou a criança com a emoção de sua arte: pintura. Explicou que ele disse que o algodão-doce era rosa. Mas não só rosa, assim seco, pois sabia que aquela palavra era solta para alguém que nunca havia enxergado. Então explanou que o rosa era como o algodão-doce: macio, suave, sensível, doce, e que devia ser reconfortante como o abraço de sua mãe; o parque era verde: como a liberdade, como poder brincar, se sujar, sem se preocupar com o tempo; e por fim o céu: era um lugar tranquilo, calmo e quente como o conforto de sua cama. Terminamos a conversa aí.

   Terminado meu trabalho de Sherlock Holmes, conclui que as aparências enganam, e como é bom ser enganado, neste caso em especial.

P.S.: A imagem foi tirada de um trabalho intitulado como "O ENSINO DO DESENHO PARA CRIANÇAS CEGAS: UMA PESQUISA-AÇÃO JUNTO À ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL PROFESSOR OSNY MACEDO SALDANHA" de Diele Fernanda Pedrozo de Morais (e-mail: fernandaufpr@hotmail.com)
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Oi! Espero que gostem. Foi muito prazeroso me entregar nessa historia, é ficcional, infelizmente.

Limão! 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

E se os músicos fossem categorizados por cores?

Tema: Cor
Por Laura Reis

Eu diria que Chico é marrom e bordô, mais pro lado de quente/sério, que Mallu é cor de Pitanga, mesmo. A Clarice é cinza com azul piscina, pra combinar com os olhos. Spice Girls sempre será rosa chiclete e Michael Jackson preto e branco, clássico. Leandro e Leonardo me lembram azul bandeira e Chitãozinho e Xororó um amarelo meio palha de chapéu.
E vocês diriam que eu fui bem aleatória, né? Mas sou mesmo, seja sobre música ou sobre cor. Estilo arco-íris e modo random na playlist.



Ps.: peraí, tem uma música meio assim, da Alexia, que pra mim é um roxinho, quase Djavan como ela define. 

Pps.: música + cor me lembra o melhor site de músicas aleatórias que temos por aí (um salve pros nomes das playlists e as definições e o layout e ..ai): superplayer.fm.

sábado, 9 de novembro de 2013

Grunhe Grunhe meu porquinho

Tema: Imagina na copa?
Por: Nina Reis





Imaginem na copa, que meu porquinho pode até grunhir de tanta felicidade e gorjeta, afinal, posso ter a sorte de atender alguns jogadores, gringos e torcedores que fizeram questão de pagar milhões para vir assistir um jogo aqui no Distrito Federal. 
Agora cá entre nós, aqui baixinho .... não quero imaginar a fortuna que ganhará quem puder alugar a casa, apartamento ou kit. Tem gente que cobrará na faixa de mil e quinhentos uma diária. Pode? 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Só isso mesmo

Tema: Imagina na copa
Por Taffa

Se já estou relapso com o Guaraná atualmente, numa época em que nada de tão empolgante tem acontecido, imagina na copa.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A aposta

Tema: imagina na copa
Por: Rosana Tibúrcio


- Amor, vamos ao cinema hoje? Terminei aquela encomenda da festa e hoje tô bem tranquila.
- Ah, querida, desculpa, mas combinei com a turma do serviço uma cervejinha no clube para depois do futebol. Chame uma de suas amigas.
- Ok


- Que bom que você chegou, meu amor. Ia te ligar. Hoje é aniversário da Luísa e nós vamos, tá bom? Até disse pra ela que chegaríamos mais tarde, mas como você veio mais cedo não vamos perder nada.
- Ahhhhhh, meu amor, você me desculpa, mas combinei com os meninos do clube que assistiríamos ao final do campeonato mineiro aqui em casa. Vim mais cedo para trazer essa carne para você temperar pra gente.
- Ok


- Oi amor, que bom que você ligou. Vamos ao cinema hoje já que não deu pra gente ir na semana passada?
- Ahhhh querida, liguei pra dizer que vamos pra uma cervejinha de novo depois do futebol no clube, chame suas... o que é isso? Que barulho é esse? Tá com a TV ligada?
- Tô não, tô com o celular no viva voz, minhas amigas aqui ouvindo e rindo porque ganhei a aposta.
- Que aposta?
- Apostei com elas o ingresso pro cinema, as despesas com a balada, depois do cinema e com o advogado. Ganhei tudo, viu só que beleza??
- Cinema e balada, eu entendi, mas isso de advogado, que advogado?
- O que vai cuidar de nossa separação. Se agora você só pensa e quer a companhia de seus amigos, cerveja e futebol... imagina na copa???


Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há previsão de diálogos parecidos com esses e desejo de que o final seja bem esse, por que né? Ninguém merece homem que troca mulher por cerveja, amigos e suas bolas (não necessariamente as bolas dos amigos haha).


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Gol

Tema: Imagina na copa
Por: Vanderley José Pereira

    Imagina a confusão: gringos, brasileiros, fanáticos por futebol e políticos.
   Muitas histórias. Essa copa promete!
     Até imagino que daria tema para um filme.
   Gol:  A história da copa no Brasil – esse seria o nome do filme.
    Ídolos do nosso futebol poderiam fazer uma ponta.
   Nada de produção nacional, esse filme seria digno de Hollywood.
   Acho que não deveria ser retratado a situação econômica do país e afins senão, viraria um documentário: poluição, desigualdade social, desastres ambientais. Vamos fazer a alegria do povo.


    Nesse filme quero ver as belezas do Brasil: Mulheres, samba, caipirinha e muito, muito futebol.
    Aquela coisas de sempre, que os gringos gostam!


    Coisa que não pode faltar nesse filme...ãhh?  O Pelé. Afinal é o nosso maior garoto propaganda lá fora.
    Outra coisa que não pode faltar é o biquíni, tipicamente brasileiro, aquele que deixa tudo à mostra, que o mundo adora ver no corpo de nossas mulatas.
    Para findar digo e afirmo: imagina na copa?!  Os problemas sociais e companhia ficariam no escanteio, o importante seria o futebol. Todos vão tentar vender uma imagem perfeita do nosso país. Uma imagem cheia de preconceito  e clichês.
    Afinal, somos o país do futebol.

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Oi gente! Vou dizer a verdade: queria eu ter postado o que o Rafa postou. Achei ótimo. Mas, fazer o quê? Então, e isso aí que temos para hoje. Beijos

Limão

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Sim, sinto vergonha

Tema: Imagina na Copa
Por Rafael Freitas



Se agora já não tô postando toda semana, imagina na Copa!


(Sem contar no tanto que eu gosto de futebol e sei falar de questões político-sociais... rs)













segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Adiemos

Tema: Imagina na Copa?
Por Ulisses Simões

Surgida da junção dos dois esportes favoritos do brasileiro - futebol e reclamar -  a malfadada expressão "imagina na Copa" está com os seus dias contados. Pouco mais de um semestre até o seu inevitável fim.
Retrato do prazer de adiarmos decisões, a expressão surgiu como concretização de algo que está chegando e ainda não está tudo resolvido. De quebra, colocamos um caráter político, para nos mostrarmos antenados com questões sociais: "se (qualquer coisa) está assim hoje, imagina na Copa?"
Acontece que não podemos adiar tudo (talvez os prazeres, como aprendi no Vanilla Sky) e a Copa chegará, não tendo nós mais desculpas para usarmos o adorável clichê.
E então? Como reclamar, a partir de então? Como falar mal do trânsito, da segurança, da corrupção, dos gastos públicos, se a Copa já estiver acontecendo, como um dia imaginamos?
A solução é a mesma de sempre: adiamos um pouquinho mais. Não precisamos resolver isso por agora. A Copa é a materialização de algo tangível, está aí, e vai chegar. E se já jogamos para ela todo o ônus dos problemas que temos e não resolvemos, imagina depois?
Imagina nas Olimpíadas?

sábado, 2 de novembro de 2013

Extremamente fácil

Tema: Pra mim é fácil
Por: Nina Reis





Fácil é dormir qualquer hora do dia ou da tarde e mais fácil ainda é ficar acordada a madrugada toda.
Fácil é não comer verdura, legumes e até frutas e mais fácil ainda é comer brigadeiro e comer besteira até enjoar.
Fácil é esquecer o aniversário de tanta gente e mais fácil ainda é de cara limpa assumir isso publicamente.
Fácil é dançar quando toca qualquer estilo musical e mais fácil ainda e extremamente fácil é pra você e eu e todo mundo cantar junto.