quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Senzala, seu nome é Rosana
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
É isso aí.
Às vezes, sem almoço, sem janta, sem café. Muitas vezes com correria, comendo até em pé.
Tem cliente que remarca, que chega atrasada e algumas vezes até adiantada.
Às vezes, dói a coluna, outras vezes dói o pé e muitas vezes vou trabalhando na fé.
Tem cliente que chora, que ri sem parar e tem cliente que nem me deixa conversar. Sim, podem acreditar.
Às vezes, querem modeladora no lugar da relaxante; às vezes; o contrário, depende do instante.
Uma profissão que ainda nem é registrada, ou seja, dificilmente se trabalha com carteira assinada.
É isso aí, são ossos do ofício, mas não me vejo em nenhuma outra profissão.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Nem tudo são rosas
Por: Rafael Freitas
A cozinheira não pode errar a mão no sal. Nem no açúcar.
A costureira não pode dar ponto sem nó.
O psicólogo não pode dar uma de louco.
O soldado chora, mas a mãe não vê.
O vendedor vende, mas nem sempre pode comprar.
O mecânico vai ter sempre as mãos sujas de graxa.
O publicitário vai ter sempre a concorrência desleal.
O eletricista vai ter sempre o risco de levar um choque.
O contador vai ser sempre incompreendido por ter escolhido uma profissão tão chata.
Os ladrões têm a polícia.
Os famosos têm as revistas de fofoca.
Os pedreiros têm os palpites da dona da casa.
Os palhaços não podem ter tristeza.
Os garçons não podem derrubar nada na mesa.
Os românticos têm saudade.
Os blogueiros têm crise de criatividade.
domingo, 26 de setembro de 2010
Prigs..
Hoje, apesar de ser domingo, ao meio dia eu já estava envolvida no Sarau (trabalho 1) que temos que escrever e ensaiar, para a apresentação que é quinta-feira.
Hoje, apesar de ser domingo, fiz, junto da Nay, o projeto de um CD (trabalho 2) relacionado ao tema Dadaísmo com colagens que vai ficar lindíssimo, mas me tomou 7 horas do dia.
Hoje, apesar de ser domingo e ser onze horas da noite, estou no computador, com o documento do Roteiro do Sarau para escrever e corrigir e com um documento em branco para postar no Guaraná com Canudinho.
Ontem foi sábado e eu fui dormir as 3 e meia da manhã. Não saí de casa, mas assisti Altas horas. No entanto, nos intervalos (e bem antes de começar) estava eu também envolvida (e de novo) com esse Sarau.
Falando em Sarau e ontem, durante a tarde (de 13h as 17h) rolou o primeiro ensaio no qual eu ensaiei a parte de outras pessoas e não a minha e a única coisa realmente proveitosa foi a presença e as ideias de um dos nossos professores. Quer dizer...
Amanha, apesar de ser só segunda, estarei ferrada pois, além dos trabalhos do trabalho que, apesar de mais tranquilos não deixam de tomar tempo, tenho que ir mediando algumas coisas do trabalho 3, para a aula de Varejo.
Pressinto que terei correções para fazer, pontos para reclamar e sono para sentir.
Mas... fazer o que né? São ossos do ofício. E eu prefiro isso a estudar leis ou fazer cálculos para construir um prédio.
Ps.: devido a quase sempre presente falta de tempo, devo pedir desculpas pela não escrita de textos mais bem elaborados. Realmente tá foda. Um abraço a todos os envolvidos!
sábado, 25 de setembro de 2010
De repente, 30*
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Supermercado: feio e bobo
Por: Paulinha Miranda
Supermercado é perda de tempo!!! Você fica rodando, rodando, rodando. Nunca gostei, nem vou gostar (comprovei isso no laboratório que fiz). Mas como o tema lista de supermercado passou e eu não postei no dia, vamos a ela.
Quando eu era pequena eu gostava de bolachas, apanhei muitas vezes por elas, pois minha mãe achava que não era artigo de primeira necessidade. Hoje a primeira coisa que compro é bolacha traquinas, pode ser qualquer recheio. E a bolacha Bauduco de gotas de chocolate, também é muito boa...
LISTA DOS PREFERIDOS (Eu misturo tudo, não tenho paciência nem tempo para separar)
Gelatina;
Laranja;
Alface;
Paçoquinha (hahahahahhah)
Pão de forma integral;
Iogurte (mel);
Salsicha;
Molho de tomate;
Peito de peru;
Mussarela;
Ricota;
Patê de atum;
O restante vem na cesta básica, e alguns artigos especiais como xampu e condicionador eu compro no shopping (porque shopping eu gosto muito)...
E como eu almoço e janto fora, nem preciso ir muito ao supermercado né...
Muzambinho tem cada nome de supermercado engraçado: tem o Varejão Dias, São Matheus, Atacadão, Gonçalves mais barato. O povo tem imaginação..
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Na mesma trilha
Por: Rosana Tibúrcio
Não sei andar na multidão nem descascar abacaxi. Não acho o fio da meada nem conheço a luz no fim do túnel.
Nunca andei de montanha russa, nem nunca consegui subir mais que um galho de uma árvore, quiçá no topo de um bonsai.
Não gosto de bebidas fortes nem de gente bêbada e costumo dançar conforme a minha música, sinto muito.
Não gosto de filmes de lutas, nem de assistir filmes com quem faz comentários em excesso.
Nunca consegui dormir sem três travesseiros: um no meio das pernas, outro sob a cabeça e abraçada a um terceiro. Atualmente larguei dois pra lá e substitui pelo meu “rolão” (que coloco entre as pernas e abraço). Ah, não gosto de dormir de conchinha (humana, só o rolão).
Não tenho medo de fantasmas nem do escuro, nem tinha medo de sexo, se não me falha a memória (desculpaêê gente, pelo sexo, mas amor tá batido...).
Não entendo como foi que Caetano conseguiu compor “eclipse oculto”. Não sei tocar tambor e não alcanço a linha do equador.
Não sei como as pessoas vivem sem saber das notícias atuais. Não tenho conta com a vida dos outros. Não uso ideias alheias sem citar a fonte (um aviso a outros, possíveis, sem-noção).
Não tenho netos. Não arrumo mais namorado. Nunca plantei cebola no asfalto.
Não sei, ainda, o sentido da vida; da minha vida...
..
Uma linda quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje a gente constata por aqui que nem sempre tema livre é, de fato, tema livre; é, nada mais, nada menos, a apropriação de ideias dos de segunda e, agora, de terça...
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Seguindo o mesmo caminho
Não sei andar de skate.
Também não sei dirigir muito bem. E nunca andei de foguete.
Nunca andei de montanha russa. Nem de trem fantasma.
Não gosto de bebida alcoólica. Não sei dançar a dança do cu duro.
Nem sempre danço conforme me conduzem.
Não gosto de filmes sem pipoca. Não durmo sem calcinha. Não gosto de dormir cedo.
Não tenho mais tanto medo do escuro. Nem de cachorro.
Não sei tocar baixo acústico. Não consigo gostar do Restart. Não alcanço o teto da minha casa.
Nunca sei das últimas nem das primeiras notícias. Não tenho conta com a vida dos outros. Não gosto de política. Nem de politicagem.
Não tenho um filho. Ainda não arrumei um marido. Nem plantei bananeira.
Sei que não sei de tanta coisa também
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Vinte e sete
Não sei andar de bicicleta. Juro.
Também não sei dirigir. E nunca andei de avião.
Nunca andei de montanha russa. Nem de roda gigante.
Não gosto de vinho seco. Não sei dançar tango.
Nem sempre danço conforme a música.
Não gosto de filmes de terror. Não durmo sem pijama. Não gosto de dormir de conchinha.
Não tenho medo do escuro. Nem do amor.
Não sei tocar piano. Não consigo decorar todas as músicas do Chico. Não alcanço um sol4.
Nunca sei das últimas notícias. Não tenho conta em banco. Não gosto de política. Nem de futebol.
Não tenho um filho. Ainda não escrevi um livro. Nem plantei uma árvore.
Não sei de tanta coisa...
Mas, se é como dizem por aí, tem coisas que só a vida ensina. E ela já me ensinou um das boas: mais importante que aprender a andar de bicicleta é rir do tombo!
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Escuta aqui..
Do mesmo jeito que existem pessoas que curtem qualquer música que esteja na moda, qualquer música que esteja tocando na rádio, no canal de clipes ou nas festas, existem aquelas pessoas que não admitem ouvir músicas que não sejam antigas. Para estes últimos só serve aquilo que já fez muito sucesso um dia, normalmente são cantores e bandas que não existem mais.
Vale ressaltar que vários (ou quase todos haha) são ótimos, incríveis, mas se fechar só neles não é divertido. Assim como se fechar em apenas um estilo musical. Penso que há tanta coisa boa em tantos ritmos e batidas que, bom, não recomendo.
Voltando aos grupos e falando de mim, considero que eu não esteja em nenhum deles (e talvez em nenhum outro), pois sou muito mais cool e alternativa.
Música alternativa, a meu ver (tem algum real significado?) significa música que tem conteúdo e não está na boca do povo porque, Deus me perdoe, eu sei que é dele a voz, mas o povo é meio lesado.
Resumidamente, quero aproveitar este dia de postagem livre e fingir que sou legal, parar de ter aquele ciúme musical chato, e borrifar as músicas boas e novas por aí.
Eu já comentei aqui sobre Apanhador só (se ainda nem baixou o CD dou uma dica: compre. É baratinho e a coisa mais incrível do mundo de criativo, moderno e maravilhoso, enfim.) e Móveis não é mesmo, minha gente?
Vocês também conhecem a Ana Cañas (site incrível!), que eu sei e a Maria Gadú, que já estão brincando de fazer parte da mídia e já tem espaço nas playlists do povo. Oh que beleza: música boa se espalhando.
Essa última semana, fui apresentada a Bárbara Eugênia, uma linda de voz suave (que lembra a Tiê, linda 2) que você pode ouvir aqui:
[aqui teria o vídeo do YouTube, mas não aparece. NÃO ENTENDI]
Além da Bárbara, conheci também a Rádio do Andre Frateschi e da Miranda Kassin, que cantam músicas alheias e aleatórias, das quais algumas estão entre minhas preferidas (Deixe-se acreditar, Dê e Magrela Fever).
Mas um lugar muito bacana de ver quase tudo que é muito bom, junto, é no Música de bolso, que tem como lema: música para ver e vídeos para ouvir. São vídeos gravados, sem nenhum mega equipamento, em lugares inusitados, com todos esses cantores e bandas incríveis. Alguns já famosos, é claro, mas a grande maioria é desconhecida da grande maioria das pessoas. (Aqui tem umas explicações e depoimento legais também)
Entre lá e escolha seu vídeo. Você será muito feliz.
Ah e, pra finalizar, tem também o Som Brasil, da Globo, que é, todo mês, fonte de novos cantores ou de bons cantores não tão novos e desconhecidos. Vale a pena assistir os vídeos também. Clica aqui, vai.
Pois bem, agora não vem ninguém reclamar que atualmente não tem músicas boas. Prestenção, gente!
Obs.: tenho o conhecimento de 0,9% da música. Não sei muitas letras, não sei nem mesmo inglês, portanto esta é uma opinião. Ou seja, não tem embasamento teórico nem por percentagens do IBGE, embora eu ache que todos deveriam entrar no mesmo barco que eu. É muito bom aqui.
sábado, 18 de setembro de 2010
"Cisnecídio", o novo perigo do mundo animal
Por: Taffa
A agente ambiental Maria Evans encontrou 15 cisnes mortos nos últimos meses. "Ele é um cisne absolutamente horrível. Eu nunca me deparei com uma ave tão agressiva. As pessoas não gostam dele", acrescentou ela.
Alguns especialistas acreditam que o comportamento agressivo da ave pode ter sido causado pela poluição.
Pois é, minhas gentes. E não é que a moda dos serial killers agora chegou ao mundo animal?
CORRÃO todos para as montanhas! Salve-se quem puder!
G1
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Ãhãn, Milla, senta lá
Seguindo a mesma linha sou-fútil-e-cultura-não-é-comigo-mesmo dos amados guaranetes que postaram segunda, terça e quarta, transmito-lhes essa bomba-bomba-bomba
Comentários: sei quem é Roberto de Niro (daria para ele, inclusive...) não sei quem é Milla. Porém, achei o que ela disse bem curioso e... tá bom, eu acredito nessa “violação”, mas senta lá, Milla.
Uma linda quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há uma crença de que Papai Noel existe. Juro, gente, ele existe!!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Olha aí o sucessor
Supla passa por saia-justa ao esquecer jingle de Marta em SP
Por Mariana Lanza
Reportagem Completa
Provavelmente todo mundo já esqueceu a letra de uma música.
Mas quanto mais pressão e quanto mais arriscado possa parecer é que você tem que se preparar o bastante para não pagar mico e virar motivo de chacota.
Não custa ( ou será que custa $$$$) anunciar que não está bem, que está tomando remédio ou fumando ou cheirando. (não precisa ser tão explícito) mas seja realista.
Será que Supla anda bebendo a mesma água da Vanusa?
Será que ele vai pro Top Five no CQC?
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Ô Ô Ô ô Ôôôooo
Por: Rafael Freitas
Quando todos acham que Lady Gaga já impressionou tudo que tinha que impressionar com seus looks, eis que ela surpreende novamente. A cantora inovou mais uma vez em suas três roupas que usou durante a premiação do VMA, na noite de domingo (12). Em uma delas, a estrela pop se vestiu de carne da cabeça aos pés, literalmente. Ela já havia aparecido com uma vestimenta semelhante na capa da edição deste mês da Vogue japonesa.
Além da carne, Gaga chamou a atenção assim que chegou ao evento, usando um vestido colorido, cabelos brancos com mechas azuis e penas douradas na cabeça. Ao subir no palco pela primeira vez para receber o prêmio de melhor clipe pop, ela apresentou um vestido longo extravagante preto e com um decotão.
Das 13 indicações à premiação, a musa levou oito por Bad Romance e Telephone, esta em parceria com Beyoncé.
Não sei porque ainda fico tão chocado com a Lady Gaga.
Não sou seu maior fã. Não costumo ouvir. E Bad Romance nem virou toque do meu celular. Tudo bem, não tenho o gosto musical mais pop do mundo. Mas passei a prestar atenção na Gaga depois de ter assistido sua apresentação para a rainha da Inglaterra.
Nem o vídeo de Bad Romance, que tem cenas bem chocantes, me deixou tão impressionado quanto à loucura da cantora. Como assim, ela pendurada há alguns metros do chão, sentadinha com as perninhas balançando, enquanto tocava e cantava Speechless de vestidão vermelho???
Eu não toco piano! E morro de medo de altura!
E naquela outra apresentação, que ela começa a sangrar do nada?
Ela é corajosa, ousada. É inegável. E respeitável. Não importa se pelos modelitos pra lá de extravagantes ou por suas performances, também exageradas. Não penso se o resultado é feio ou bonito. Se é certo ou errado. O que analiso, definitivamente, é sua coragem e ousadia. E a imaginação e criatividade, vale ressaltar.
Dizem as más línguas (ou boas, vai saber) que ela não se acha a estrela da vez. Chega a ser paradoxal!
O vestido de carne já deu o que falar. Foi até considerado ofensivo. A cantora já se defendeu, explicou o significado e disse que não queria ofender vegetarianos e afins.
Eu só fico pensando qual a próxima que ela vai aprontar. E que, com certeza, vai virar notícia.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Eu, a Playboy e a Sato
O cachê de quem posa pra Playboy, vocês sabem (só eu que não sei exatamente), é uma coisa assim.. interessante.
E quem já posou uma vez, já sabe como funciona. Quem já posou duas vezes, está mais a vontade. E quem posa pela terceira vez, eu juro, é esperto.
Mas, negar convites para posar nua significa:
- Estar bem de vida e não precisar de uma graninha extra; ou
- Estar num relacionamento afetivo sexual, no qual o parceiro é contra esse tipo de coisa; ou
- Ter respeito pelos pais; ou
- Vergonha de mostrar as partes; ou
- Vergonha do próprio corpo; ou
- Vergonha na cara.
Enfim, eu posaria FÁCIL (desculpa, família), mas impossivelmente seria convidada, talvez por isso eu diga FÁCIL assim, tão facilmente.
Mas o assunto aqui não sou eu e sim:
Sabrina Sato diz que não quer mais posar nua
Por Regina Rito em Diversão Terra
Ao contrário do boato de que poderia fazer um terceiro ensaio para a Playboy, Sabrina Sato disse que não quer mais saber de posar sem roupa.
"Não está combinando comigo, a gente tem que virar a página na nossa vida. Mas me orgulho de ter feito", disse a japa, brincando que não está mais em forma. "Quem sabe se eu estivesse melhor hoje", riu. Apesar de o Pânico na TV! exibido no domingo (12) ter sido gravado, a moça foi à RedeTV! para cobrir o debate com os presidenciáveis.
Eu sei que ela está namorando um político aí, mas, honestamente..
Por mim, há apenas uma explicação: o Pânico (ou o político) está enriquecendo a japa do BBB.
Juro gente, ela já foi do BBB.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Brega é você que não teve infância
Por: Taffa
Assistia aos vídeos do David Copperfield e quase morria asfixiado toda vez que ele se enfiava numa caixa de vidro cheia d’água (pois eu prendia a respiração junto) e, mesmo assim, o adorava porque ele sempre escapava no fim.
Morria de vontade de fazer o número da serra: partir-me ao meio e mandar minhas pernas caminharem até o outro lado do palco, mas minha mãe nunca deixava. Hoje eu a agradeço muito por ter me proibido e gosto de deixar explícito o meu sentimento de gratidão: valeu mãe!
Também queria fazer aquelas mágicas com cartas, imitando todos os ilusionistas que já vi no Domingo Legal, mas meu pai nunca permitia. Ele jogava os baralhos fora ou os escondia nas estantes altas e eu, ainda um nanico, não tinha chance de alcançá-los. Hoje eu também o agradeço muito por ter feito isso porque, convenhamos, eu não ganharia nada além de alguns trocados brincando de “Adivinhe a carta” com amigos nos momentos de descontração. Ou seja: valeu pai!
Daí eu quis fazer números com animais, tipo o Houdini quando sumia numa jaula de tigres ou enfiava-se numa caixa segundos antes de um elefante a esmagar. Passei a frequentar o Mocambo (espécie de zoológico de Patos de Minas) e brincar com os animais selvagens que ficavam dentro das jaulas. Certa vez, minha avó, que sempre me acompanhava, quase deu um treco ao perceber que eu estava pegando na mão de um macaquinho e balançando-a num engraçado cumprimento e isso fez com que ela me levasse embora de lá o mais rápido possível, proibindo-me de voltar ao parque novamente sozinho ou sem a supervisão de meus pais. Só agora eu entendo que ela queria apenas proteger o neto de tornar-se um Richard Rasmussen do Domingo Espetacular e sair por aí enroscando-se com cobras (?) em reportagens exibidas na tevê aberta. Por isso: valeu vó!
Hoje, já crescidinho e com tantas mágoas infantis superadas, posso sorrir e falar abertamente sobre todas as situações extravagantes que minhas vontades de criança inquieta me levaram a ter. Ser mágico é uma vontade que sempre tive e ainda guardo aqui dentro, embora saiba que muita gente me tacharia de cafona se eu abrisse mão de tudo para ir trabalhar num circo.
Então, recobro a consciência e volto à vida real, mas sem parar de imaginar em como seria a vida se todas as minhas vontades de criança não tivessem sido jogadas de lado e transformadas hoje em simples devaneios. Fecho os olhos e imagino: sorrindo comigo mesmo. Pensando nas possibilidades e utópicas realidades, pois, desde quando sonhar tornou-se algo brega?
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Eu sempre serei um pouco brega...
Por: Rosana Tibúrcio
Eu sempre posto no Guaraná, sempre. Semana passada não postei... então foi por terra isso de sempre. Sofri (haushauhs). Foi muito essa-não-sou-eu-nó.
Faço deste post, então, um misto dos dois temas. Afinal, eu sempre levei a sério todo e qualquer tipo de brincadeira. Sou brega sim, e daí? Cê paga minhas contas? Não? Ah tá!!!
1. Eu sempre falo, assim diretão, quando tropeço ou bato o dedo ou cotovelo ou qualquer coisa em algum lugar – e dói, claro: fedaputabucetacapeta. Sou brega sim, porque isso é uma reação meio infantil.
2. Eu sempre compro produtos de boa qualidade, se não posso, não compro um ruim. Parece pirraça brega? Mais brega é quem não entende que o barato é, na maioria das vezes, caro.
3. Eu sempre quis viver um amor eterno, fiel, leal, companheiro e feliz. Mais brega que euzinha é quem não acredita que o amor é lindo e possível.
4. Eu sempre usei sutiã combinando com calcinha. Sempre! Mais brega que eu é quem acha trabalhoso organizar essas peças num armário ou gaveta.
5. Eu sempre fui curiosa, investigadora, interessada em tudo que faço. Mais brega é quem quer tudo pronto e tem preguiça de pensar.
6. Eu sempre vejo graça no infortúnio; posso até descabelar, mas depois faço uma piadinha. Brega é que sofre de forma linear.
7. Eu sempre fico impaciente com quem não cumpre compromissos, horários e afins. É brega cobrar atitudes corretas? Mais brega é quem acha que esses comportamentos são decorrentes da vida moderna.
8. Eu sempre olho as horas no relógio do meu quarto quando acordo – seja pra levantar de vez ou não – e falo comigo mesma algo parecido com: cinco e quarenta e cinco, que bom, tenho mais um tempo pra dormir; seis e cinquenta e cinco, merda, já já preciso me levantar. Mais brega que eu é quem não pensa nada quando olha as horas.
9. Eu sempre desejo ter mais que tenho. Brega é quem olha o que tem e pensa que tá bom porque tem mais gente que tem menos.
10. Eu sempre terei algumas manias ou tocs que me caracterizam como a Rosana Tibúrcio. Brega é quem não tem particularidades acentuadas e é só mais um na multidão.
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje sinalizo que sou pra sempre... mas o detalhe é que: sempre não é todo dia*...
*Veja e ouça aqui, de e com Oswaldo Montenegro: sempre não é todo dia.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Cotidiano
Por: Paulinha Miranda
Eu sempre tento ganhar um milhão - pode ser na mega sena ou no bingo.
Eu sempre coloco o despertador para tocar no mais alto.
Eu sempre tomo sorvete com calda de morango.
Eu sempre deito antes das dez da noite
Eu sempre sussurro quando o quarto está escuro.
Eu sempre tomo o ônibus amarelinho, mesmo se passa o verdinho e o laranjinha!
Eu sempre como pão de queijo para lembrar as origens mineiras.
Eu sempre bebo suco de laranja e digo: na-tu-ralllllllllllll....
É, pensando bem eu sempre fui assim!!!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Por Rafael Freitas
Há muito havia decidido: _Não vou ser brega nunca! Posso até ser feio, mas brega não! - E usava camiseta roxa com tênis amarelo.
Mas não usaria nunca calça e sapato social com meia branca. Calça preta com sapato caramelo. Camiseta de mangas curtas sobre blusa de tricô com gola rolê (se de malha canelada e penteada, então, pior!). Terno de linho. Calças jeans com muitos recortes, muitos zíperes, lavagens, rasgados e tachas, tudo na mesma peça.
E nunca enviaria cartões de amor com desenhos de flores e detalhes dourados. Nem telemensagens de aniversário. Com aqueles clichês de amor eterno, de você é meu sol e meu raio de luar. De que o brilho das estrelas não é igual ao dos seus olhos. O amor é brega. _Ou eu sou brega quando amo e lhe jogo a culpa? - Inquietava-se.
Um belo dia, a esposa de seu chefe lhe pediu um favor. Seu filho iria a uma festa brega na escola. Uma comemoração do dia das crianças. Queria saber se ele poderia lhe emprestar alguma camisa colorida. De uso próprio que pudesse ser usada descombinando. Ou que fosse acervo de alguma das festas bregas que costumava ir. _Ela me chamou de brega - pensou, achando engraçado.
Poderia ser um indício de algo que fugia de seu controle...
Fora chamado para participar de um grupo de músicas bregas, à la Reginaldo Rossi, Rosana, Jane e Erondi e afins – o Show Brega. E ficou muito feliz por isso!
Sabia todas da coleção de músicas populares que seu pai comprara. As que não sabia, tratou de aprender. De Ursinho Blau Blau a Adocida, meu amor, adocica.
Era o amigo dos recados e emails mais melosos. Aquele que não perdia a oportunidade de se mostrar romântico. Chorou quando ligaram no seu trabalho lhe transmitindo a mensagem de um ex-amor. E sabia que ainda escreveria muitas cartas de amor. Ridículas.
Definitivamente, alguma coisa lhe fugira do controle. Mas a ficha caiu quando recebeu a notícia: o garotinho que naquela singela comemoração do dia das crianças usara sua camisa preta com estampas de flores rabiscadas em branco (aquela mesma, de grife, que o Ney Latorraca tem uma igual, mas de fundo vermelho; na mesma padronagem do vestido daquela moça numa propaganda de tevê) ganhou o concurso de mais brega da escola. Com a sua camisa. Com a camisa que tanto gostava. Que ainda gosta!
Chegara o momento de rever seus conceitos.
_Agora, só me falta ser compositor de música sertaneja! – pensou. E riu. Há uma certa diversão na breguice.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Ser brega é outra coisa.
Aparentemente estou xingando ou denegrindo coisas e pessoas quando as chamo de Brega (assim como quando uso a palavra Ridículo), mas normalmente são coisas que eu curto.
Até porque sinceridade por sinceridade magoa muito (lembrem-me de dissertar mais sobre isso quando em tema livre, ok?).
Enfim.
O mais interessante foi que esta semana chegou a edição de agosto da revista Ragga e o tema principal dela é o Brega. Deixo AQUI o link pra revista digital e a dica de que a revista é realmente muito boa, vale a pena ler.
Mas, indo direto ao assunto
Assim como acho o amor muito brega e assim como O amor é outra coisa, decidi abrir espaço para o Brega passar.
E, ao final de tudo, terminar deixando-o no mesmo patamar do próprio amor que, se formos analisar a fundo, não tem mesmo muita definição.
Ser brega não é ouvir música ruim no último volume, o nome disso é vizinho.
Ser brega é outra coisa.
Ser brega não é gritar pra todo mundo ouvir o quanto você ama alguém. O nome disso é amor desmedido.
Ser brega é outra coisa.
Ser brega não é cantar e dançar balançando loucamente a cabeça. O nome disso é Joelma.
Ser brega é outra coisa.
Ser brega não é usar sainha e shortinho curtos e apertados. O nome disso é piriguete. Ser brega é outra coisa.
Ser brega não é usar um terno, com mil penduricalhos nada a ver e de diferentes cores. O nome disso é Falcão.
Ser brega é outra coisa.
Ser brega não é colocar aquelas montagens feitas no paint com um monte de flor e manipulação estranha nas fotos no álbum do Orkut do perfil de★ ღ Sℛtⓐ. Pℛⓘ$€ÍŁⓘÑh Δ ♥ ♡۞. O nome disso é [má] inclusão digital.
Ser brega é outra coisa.
Ser brega não é ajoelhar pra pedir a mão da noiva aos pais dela. O nome disso é romantismo.
Ser brega é outra coisa.
Ser brega não é colocar várias estampas numa mesma produção. O nome disso é tendência.
Ser brega é outra coisa
Ser brega não é falar coraçãozinho coraçãozinho s2 s2. O nome disso fã de Restart.
Ser Brega é outra coisa.
Ps.: façam suas análises e entrem no Ser brega é outra coisa. Depois a gente edita e coloca aqui também! ;)
sábado, 4 de setembro de 2010
Ideal seria hibernar
Por: Taffa
Eu sempre estou com sono. Todos os dias. Chega a ser engraçado.
Sempre digo que vou chegar em casa, tomar um banho rápido e me enfiar debaixo do edredom para dormir e colocar o sono em dia, mas nunca dá certo.
Na maioria das vezes, invento de ficar na internet passeando pelos blogs da vida, procurando bobagens para ler e, confiem em mim, toma bastante tempo.
Mas também já fui dormir tarde porque precisei lavar/passar as roupas, arrumar a casa, esfregar os tênis imundos que aparecem magicamente por aqui e realizar demais tarefas domésticas que, se eu não fizer, não ficarão prontas sozinhas.
Daí, meu sono só acumula. Noite após noite.
Legal seria se eu fosse algum animal que hibernasse, tipo um urso. Adoraria deitar e dormir durante um inverno inteiro, quem sabe assim eu poderia repor as minhas energias. Sem falar que ursos são bonitões: altos, fortes e vistosos. E eu poderia ser um polar, para morar lá no frio do Ártico. Conseguiria até enganar todo mundo e dormir durante o ano inteiro, fingindo ser aquele tal sono hibernal.
Imagino que eu seria um urso bonzinho. Bem tranquilo. Faria até algumas gracinhas para os fotógrafos do National Geographic me clicarem quando aparecessem por lá. Porque, claro, não basta apenas ser um urso, é preciso pensar nas possibilidades de estampar a capa de uma revista, pois adoraria tornar-me um popstar.
Seria o cúmulo da perfeição: ganhar dinheiro dormindo.
Ah, como eu queria uma vida dessas pra mim!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Convite aceito
Eu sempre como pão com manteiga e tomo café com leite pela manhã.
Eu sempre durmo com a janela aberta quando tá calor e estou sozinha.
Eu sempre durmo depois da meia-noite.
Eu sempre faço xixi um minuto antes de sair de casa (mesmo que já tenha feito antes).
Eu sempre tenho bombom sonho de valsa em casa.
Eu sempre esqueço de marcar algum item na lista de compras.
Eu sempre espero que minha conta no banco tenha mais dinheiro. SEMPRE.
Eu sempre tenho três pares de óculos comigo.
Eu sempre, a todo instante, confiro se tem mensagens de minhas filhas no celular.
Eu sempre penso que posso estar velha para alguns sonhos.
Eu sempre vejo fantasmas onde não tem.
Eu sempre falo demais.
Helô
(E como diria a Guaranete das quintas-feiras, Rosaninha Tibúrcio: uma linda quinta-feira para nossos queridos guaranetes e visitetes! Pois nas quintas há algo diferente no ar! E hoje há a presença carinhosa da nossa amiga Helô!)
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Etc ...
Por Nina Reis
Eu sempre quis ser mais corajosa, ter mais ousadia e mais bumbum.
Eu sempre fui de falar muito, escrever pouco e guardar segredos.
Eu sempre desejo chocolate e água pra acompanhar.
Eu sempre falo sozinha e com quem quiser falar comigo.
Eu sempre tenho rímel nos olhos e batom na bolsa.
Eu sempre compro mais do que devo e devo mais que compro.
Eu sempre estou sorrindo e camufladamente chorando.
Eu sempre fico em dúvidas de como terminar um texto e etc ...