quinta-feira, 22 de julho de 2010

Fotos e fatos, sem retoques

Tema: III CAGC
Por: Rosana Tibúrcio

Moçadinha, deixar registrado minha visão atual da III Convenção Anual do Guaraná com Canudinho (III CAGC), em pequenos tópicos e algumas fotos.
Laurinha dodói ainda, mas hoje melhor.
Marininha chegou terça-feira às 2h e tomou conta do pedaço porque não sou gente com filha doente, confesso.
Rafa chegou na terça-feira também, só que às 14h mais ou menos e já se sente o Rei dessa bodega aqui.
Paulinha não pôde vir, mas está conosco: nas fotos, conversas e saudades. Amamos nossa Paulinha.
Penso que a partir de agora é que a convenção vai mesmo começar. Eis.

Rafa e Marininha, às 14h47min, de 21/07/2010, num momento: observe que são duas canecas que te dou, Manrinnnannn.

Laurinha e Rafa, às 14h47min, de 21/07/2010, com o presente mais lindo que Paulinha mandou pra Laurinha. Tá, gente, o Rafa trouxe presentinho pra pititinha também.

Laurinha, às 14h52min, de 21/07/2010, em momento "meu Deus que susto, não acredito que tô te vendo pelado aqui na foto desse CD, Rafa indecente." (o CD: "Canções para chorar de rir" é meu, a propósito).

Marina, às 04h07min, de 22/07/2010 num momento íntimo [?] (nem tão, já que Rafa conversa com ela e eu registro... haushausha)

Rafa, às 12h19min, de 22/07/2010, num momento "aqui sou o Rei", depois de três horas na mesa do café da manhã (é que ele come devagar, minhas gentes hauahuahs), de pijama e invadindo a minha biblioteca. Juruquiamuele.

Rafa e eu, às 18h40min de 22/07/2010, para o que deveria ser uma foto de três. Ressalto que tem fotos minhas com o Rafa, de ontem, mas eu me recuso a postar aqui algo que alguém (Marinete) fez contra minha digníssima pessoa. Sou tratada injustamente por quem eu dei a vida. Sofro!

Rafa, Marinete e eu, às 18h40min de 22/07/10 - depois de trezentas tentativas, sai uma foto quase decente de nós três juntos.

Laurinha e Rafa, às 20h07min de 22/07/2010 - pra comemorar, porque sorriso dela é de gente quase saradinha.

Marinete e Rafa, às 20h08min de 22/07/2010 - Chega a um ponto tal que lucidez não existe e pessoas criam moda: unhas-esmaltes-dente [?]
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Um lindo resto de quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há momento Laurinha tá quase boazinha de vez e estamos todos felizes.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Prefiro assim

Sem querer ser mais brega que sou, num vou escrever nada não.
Vou deixar acontecer, é melhor assim.
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Beijo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Vamos celebrar a amizade!

Tema: III CAGC
Por: Rafael Freitas_

E lá vai ele de novo para aquele esperado encontro de amigos. _ CAGC parece um nome meio ridículo! - pensou.

A mala pesada de sempre. _ Mas pra que seis calças jeans? - indignara-se um amigo.
_Ora, nunca se sabe! Vai que a gente sai e precisa de uma roupa mais bacaninha? Vai que eu sujo alguma no Oswaldo ou com aquele molho delicioso do Big Pato?

Ele sabia que o amigo tinha certa razão: não usaria tanto jeans. Melhor seria trocar umas três por pijamas. Ah, sim! Pijamas é certeza de que usaria na maior parte do tempo. Mas e se os dois que escolhera e já colocara na mala se sujassem de café, requeijão, macarrão ou Nutella? Bom. Aí ele teria de dormir de jeans.

Não eram tantas camisetas assim, também. Mas levara aquela dos passarinhos, sua favorita. Havia algo de conceitual nela que gostava. Algo de subentendido. Um carinho por uma amiga ter lhe ajudado a escolher, talvez. Uma vontade de saber voar, por quê não? Um culto à liberdade de ideias, gestos e sentimentos... Legal!

Duas blusas de manga longa. Uma jaqueta azul. Um moletom cinza. Não faz tanto frio onde ele se destina, mas no caminho podem faltar abraços. O coração se sente aquecido de longe. Mas o corpo ainda precisa de lãs e cobertores.

Uma camisa xadrez. Uma camisa preta. Seus dois tênis preferidos. Um sapato branco e preto. Um chinelo. Meias e cuecas. A necessaire. Carteira. Dois livros (a viagem é longa!). Uma cartela de Dramim. Um guarda-chuva. Não pesa tanto assim!

Mas então ele descobriu. E sentiu-se feliz por uma mala tão pesada. É que, enquanto a organizava, lembrou-se dos motivos daquela viagem: saudade e amizade. Então, encheu-a, deixando transbordar, das coisas primordiais, mais importantes até que meias, cuecas e sua escova de dentes: amor, carinho, respeito, bom humor, bons ouvidos, palavras doces, elogios, sinceridade.

_Tenho mais amigos do que se pode contar nos dedos das duas mãos e pés juntos! - pensou. E sabia que, para qualquer um deles, em qualquer lugar que morassem, levaria estes itens primordiais e obrigatórios. Mesmo se numa mochila com apenas um jeans e duas camisetas, só para o fim-de-semana.

E ficou orgulhoso por carregar uma mala tão pesada.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Mas hein..

Tema: III CAGC
Por Laura Reis




Voltei ontem de Brasília, onde vi ToyStory 3D, fui no circo comestível e no Hospital com a Marina. Os detalhes do/com o Baêta eu vou poupar vocês, mas a gente vai casar daqui uns dias.
Estou no trabalho e amanhã meu irmão chega e depois TODO MUNDO.
E, enfim, será aberta a nova CACG.




Regras da III CACG
- dormir, no máximo, 1h da manhã
- tomar café da manhã às 6h 30min
- evitar ápices de casos e conversas das 7h às 18h.
- passar, ao menos o sábado INTEIRO em Patos de Minas
- trazer presentes pra mim




Motivos:
eu trabalho.


Obrigada pela atenção.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Na contramão da maioria

Tema: livre
Por: Rosana Tibúrcio

É muito complicado entender as reações dos seres humanos diante de alguns acontecimentos. Eu, a cada dia constato mais, não penso e não ajo como a maioria. Estou certa? Errada? Pra muitos devo estar beemmm errada, mas pra mim...
Não quero que ninguém goste de café bastante quente como eu gosto; ou que se irrite com uma crase usada indevidamente, como eu me irrito. Não, não é dessas coisas mais objetivas que falo. Eu me refiro a comportamentos mais subjetivos que envolvem sentimentos e, sobretudo, que envolvem questões morais ou comportamentais...
Tentar explicar: não acho nenhuma graça nas piadas que fazem sobre a vida sexual de qualquer pessoa, e muito menos sobre alguém que já morreu ou está muito doente. Tem gente que adora, morre de rir dessas coisas. E, sinceramente, não gosto de gostar de gente assim, não quero pra mim, pra minha convivência mais íntima, alguém que faz dessas coisas motivo de chacota ou aplaudem que “chacoteia”... rs
Há duas situações que estão, digamos assim, na mídia. A separação do Pato e a história das amigas que davam pra um mesmo carinha, lá em Sorocaba.
Em relação ao Pato e nessa patetice toda me dá um dó danado da Sthefany Brito. Fico pensando o que leva uma menina deixar tudo aqui no Brasil pra se casar com um menino que pouco conhece. Se eu pudesse aconselhar, àquela época, diria: casa não. Mas não sou nada dela e ela nem sonha que eu existo, né minhas gentes? Quem sou eu agora pra dizer que a menina é uma Maria Chuteira e tudo mais que leio por aí? Acho de uma covardia sem tamanho. A impressão que tenho é que as pessoas que perdem tempo descendo a lenha nela não têm mãe, irmã ou... nenhuma mulher digna por perto.
Há quem vibre com a surra que a tal da Vivian deu na tal Juliana, há quem aplauda toda essa exposição, esse barraco e grita no twitter, nos blogs da vida: “eu faria a mesma coisa.” Hãnnn? Jura? Jura que assinaria seu atestado de incompetência? Por onde andavam todos os sentidos dessa mulher que nunca desconfiou de nada por cinco anos? E mais, sabendo que o sujeito era reincidente. Sim, meus amores, a Vivian, não só se casou com o sujeito já sabendo que ele não era boa bisca como, também, foi responsável direta pela primeira separação dele. Sim, ela também pegou o cara casado. E agora pousa de santa? E o povo aplaude? Fiquei sabendo desse babado aqui ontem à noite, bem depois de eu mostrar minha indignação com quem aprova o que a traída fez com a vida dela e da ex-amiga. Muito, mas muito feio. É um tal de enrolar o rabo, sentar em cima e malhar o outro.
Não sei o que leva uma pessoa trair a outra. Uma mulher acreditar que o homem vai mesmo se separar da atual pra ficar com ela... e não sei, também, o que leva uma pessoa a trair a própria "amiga" e comadre. Mas pra qualquer história existem duas versões. Eu não me satisfaço com a primeira, sobretudo se ela é dada por alguém que, pra mim, não é muito equilibrado.
Por essas e por outras é que não queria ter como amiga a espancadora nem queria ter sob o meu teto quem admira e aplaude comportamentos assim.
Há quem pense como eu, adorei ler isso aqui. Eu não estou só na contramão da maioria. Inda bem.
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há euzinha aqui, que não penso e não ajo como a maioria escrota que se acha acima do bem e do mal.

imagem daqui

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sem ideia, sem tempo, sem noção

Tema Livre
Por   Nina  Reis


Tema livre incomoda
e me deixa bem nervosa
não tenho nenhuma ideia
pra fazer verso e prosa

Estou correndo demais
trabalhando sem parar
fica tudo mais difícil
sem tempo pra descansar

Semana que vem ta aí
o encontro do Guaraná
vamos fazer muita farra
dançar, cantar e mímica*

Ainda tenho cliente
para poder atender
vim postar alguma coisa
sem saber o que escrever

É isso, tá bom demais
já tô mais que atrasada
semana que vem tem tema
prometo fazer melhor.
* jogo de mímica - esse é impossível ficar sem jogar

terça-feira, 13 de julho de 2010

Uma certa indiferença

Tema livre
Por Rafael Freitas_



Eu não quero saber do amor. Se vem logo ou se demora. Se parou para se esconder da chuva ou se perdeu no caminho. Ou se o que perdeu foi a hora.

Não vou mais imaginar do que as nuvens são feitas. Se o ouro no fim do arco-íris é verdadeiro. Como construíram as Pirâmides de Gizé. Onde o vento faz a curva. O que se alcança tendo fé.

Não vou mais fazer de conta. Nem desfazer a mala pronta. Não quero saber a quantas anda. Nem qual a melhor hora.

Não quero saber de vida boa. Se no cais ou na proa. De quantos paus se fez a canoa.

Se com a folha faço barco ou avião. Se jogo os dados ou assopro bolhas de sabão. Se banco o palhaço. Ou passo a vez.

Não quero lembrar sua cor preferida. Não quero encontrar a ilha perdida. Não vou ligar a tevê. Não vou procurar saber de você.

Não quero saber de nós dois. De nada antes. E nada depois.

domingo, 11 de julho de 2010

Em plena segunda...

Tema livre
Por Laura Reis


Não me lembro da época em que fiz do maternal até a 4ª série, mas não devia ser muito diferente dos outros anos.
Lembro que por volta da 5ª e 8ª série esse dia era o mais aguardado porque era na tarde desse dia que os meninos bonitos e mais velhos iam fazer provas que os levariam as recuperações ou as certezas de já poder escolher uma universidade pra estudar. Era dia de frequentar a biblioteca apenas pra ler revista Capricho, conversar e rir da bibliotecária que, coitada, era um pouco surda.
Depois de ver, pelas janelas da biblioteca, aquele lindo time passar pelos corredores de parede marrom, ia ao banheiro e ficava desfilando pelos mesmos corredores que eles passavam e, por sorte, aparecia numa fresta de alguma sala que ficara com a porta aberta.. Voltava a biblioteca ou dava uma volta no barzinho da escola e esperava ansiosamente, na pracinha de frente, que todos terminassem as provas, cumprimentassem e fossem embora. Depois rolava um sorvete ou filme e pronto, dia realizado. Claro, com as anotações de tudo detalhado no diário.
Quando mudei de colégio, o dia era diferente, a idade era diferente e os amigos, principalmente, eram muito diferentes. Talves porque aqui eles existiam. Dia de respirar aliviado pelos dias de descanso que viriam e planejar a saída da noite que duraria até o outro dia, às vezes de manhã e renderia muitas fotos, muitos casos e muita história pra contar. As fotos são as que mais lembro pelo fato de serem fotos, é claro.
Ultimamente, agora na Faculdade e trabalhando, também, esse tem sido um dia estranho: cheio de coisa pra fazer, mas cheio de cansaço dos dias anteriores e, portanto, pouco produtivo. Não tem sido um dia de saídas para bares, como no colegial, nem de paqueras em boates e casas noturnas porque quem me interessa não está presente ou porque não há esses lugares e, por fim, não tenho mais amigos como antes. [sem drama, só verdade]. Então nem sempre respiro aliviada pela sua chegada. Talvez prefira dois dias depois, também conhecido mundialmente como o dia do tédio.
Bem, além de poder relacionar com os momentos vividos por mim, pessoais e intransferíveis, esse é um dia que, reza a astrologia é o meu dia mesmo, desde sempre para sempre, assim como terra está para touro e touro está para mim, pessoa de maio.
Enfim, essa é a sexta-feira em minha pequena vida.

Um grande abraço aos outros dias da semana. Prometo falar um pouco sobre vocês num dia que não tiver mais o que fazer.
Beijos me liga.
;)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Aos meus ex-aliados

Tema proposto: carta a uma parte do corpo*
Por Rosana Tibúrcio

Olá vocês! De início peço mil desculpas pelo tom D.R, desta carta; mas foi uma oportunidade que surgiu e não vou desperdiçá-la, certo?
Quem diria que nossa parceria iria se enfraquecer da forma que tem ocorrido, nos últimos anos? Nunca poderia imaginar algo parecido... e sabe... não gosto dessa transformação, isso me deprime um pouco.
Desde muito novinha vocês representaram o que tinha de melhor. Os elogios eram constantes e vocês eram invejados por muitas meninas/moças/mulheres.
Nós nos cuidávamos muito bem. Havia uma troca contínua, eu diria. Pensando aqui, era mais que isso, pois vocês me protegiam não permitindo que pessoas afirmassem que eu era de-todo-uma-pessoa-muito-da-feia. Sempre tinha alguém pra dizer: nossa, como os de Rosana são lindos!
Em troca eu dava a vocês meu carinho e muito, mas muito zelo. Vocês praticamente estavam em primeiro lugar no meu dia-a-dia.
Mas o tempo, senhor de tudo, nos ensina que há muito mais pra ser zelado nas nossas vidas. A gente cresce, começa a trabalhar, vem marido, filhas, casa pra olhar e outras preocupações que surgem naturalmente. E, assim, vocês mesmo ainda viçosos já não mais recebiam de mim tamanha dedicação.
Mápô, era tão difícil assim, me compreenderem? O que sei é que, de forma rancorosa, vocês aos poucos resolveram se ajuntar e decidiram, como numa revolução, acabar com meu sossego. Queriam porque queriam atenção: como antes; como crianças birrentas.
E quem pôde impedir esse motim? Eu não consegui, pois eram muitos contra mim. Por mais que eu me esforçasse, tentasse recuperar o tempo perdido, não houve como parar vocês, seus rebeldes e cheios de picuínhas.
E então, de forma pirracenta, sem dó nem piedade, resolveram perder a cor natural e mais... se esfregavam tanto uns nos outros, embaçando tudo por ali, ficando oleosos e sujos além do comum; e escassos, a propósito.
Enquanto isso, o que acontecia comigo? Trabalho redobrado, cada dia mais triste e revoltada com vocês, confesso.
Ouvi dizer por aí que vocês, assim como eu, se cansam com o tempo, perdem o viço, a espessura, o jeito espontâneo de ser; que na verdade, vão se arrastando pelo resto da vida, como quem se cansou de ficar em evidência. Será?
Não posso aceitar essa teoria, pois algo me deixa bastante intrigada. Digam-me, se forem capazes: se perderam realmente a força, a ponto de perder a cor, como vocês têm energia suficiente para pularem, do lugar original, para outro lugar-nada-a-ver?
O objetivo desta minha carta é conseguir que me deem alguma satisfação. Se acharem que não mereço taaaanta resposta pra taaaaanta inquietação; pelo menos essas de agora vocês poderiam me dar: por que não permaneceram como sempre foram? Lindos, sedosos, pretos e NA CABEÇA? Precisam, realmente, pularem pro meu rosto?? Se tiverem como explicar, favor me responderem, ok?
No mais, meu desejo sincero é que tomem tenência... e até a próxima caixa de tinta, seus cabelos branquelos e quebradiços de uma figa.
Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há algo diferente no ar; hoje há momento desafabo-eu-mato-quem-me-maltrata.
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*Carta inspirada na que Silmara Franco, do Fio da Meada, fez pros pés dela.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Amo vocês.

Tema proposto: carta a uma parte do corpo
Por Nina Reis


Já faz um tempinho que quero falar com você, preciso te dizer muita coisa.

Quero começar agradecendo por tudo que tem me oferecido, afinal dependo de você para minhas conquistas profissionais e pessoais e graças a você tenho tido uma vida muito melhor, muito mais tranqüila e muito mais feliz. Obrigada.
Tenho usado você(s) muito mais para o trabalho do que para diversão, mas quando me divirto com você, uau, me divirto pra valer. Pode ser sozinha ou acompanhada. Pode ser de um jeito calmo ou veloz, pode ser sexual ou não, depende da imaginação e depende é claro do que vou fazer. (deve ter gente pensando tanta coisa, ô povinho lascivo).
Sei também que tenho falhado com você esse ano e por isso peço desculpas, afinal não quero prejudicá-la(s), ou melhor, não quero nos prejudicar, porque sei que a conseqüência disso poderá trazer danos quase que irreparáveis.
Sabe de uma coisa? Toda vez que olho pra você(s), olho com admiração e sempre me lembro da minha vó Lourdes que tinha mãos tão lindas e cuidava delas semanalmente.
Vocês andam com uns calinhos, mas tem dia que vocês precisam fazer um esforço além do normal, então não tem como querer que fiquem perfeitinhas.
Mas faz assim, continuem colaborando comigo que eu prometo correr atrás de mais gente bonita para poderem aproveitar, tá bom? Conto com vocês.
Obrigada a vocês minhas queridas mãos.
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terça-feira, 6 de julho de 2010

De homem para homem

Tema proposto: carta a uma parte do corpo*
Por Rafael Freitas_



Borda da Mata, 06 de julho de 2010

Boa noite, meu amigo.

É. Já é tarde... Mas é nessa hora que mais gosto de conversar com você: de madrugada. Para ficarmos só nós dois. Sem ninguém para atrapalhar.

Não tenho te dado a atenção que você merece. Nem muitas alegrias e novas companhias. Eu sei. Mas é que a vida anda tão corrida! E, acredite!, não está sendo fácil arranjar novas companhias. Alguém para se divertir sem medo. Nem para você, nem para mim.

Ainda não temos um apelido carinhoso para chamar um ao outro, não é?! Teve um comercial na tevê há algum tempo, você deve se lembrar, que o cara chamava seu amigo de Bráulio. Bráulio, veja só! Eu nunca faria isso com você! Mas os homens que se chamavam Bráulio não gostaram. Teve protesto e tudo. Aí mudaram para Sócio. Sócio. Não sei. Parece formal demais. Implica uma negociação, uma troca de vantagens. Não sei se gosto disso. E não vou te chamar com o diminutivo do meu nome, como já nos sugeriram (e chamaram) por um tempo. Rafinha. Ah, não. É muito pejorativo! Nenhum homem quer ter seu amigo chamado no diminutivo! E eu sou homem, claro. Também tenho essa neura. Que é bem comum. Nos homens.

Você me disse outro dia que quer roupas novas. Tudo bem, providencio. Se eu gosto de andar sempre com roupas novas e bacanas, você também tem esse direito. Pode deixar que jogo fora aquelas mais antigas, desbotadas e com o elástico frouxo. E na escolha do seu guarda-roupa novo, vou te poupar daquelas cuecas que parecem “coador de café” ou que tem aquele “capô de fusca” na frente. Você tem gostado das mais moderninhas, justinhas. Vejo a carinha de satisfação que você faz quando visto uma daquelas! Gostou da amarela? Ou prefere aquela cartela de cores básica de branco, preto e cinza? Hum... Você fica bem de preto! Agora, só não me peça para te vestir com uma samba-canção! Você fica com uma liberdade que me põe em situações constrangedoras! Seu safado!

E você não precisa mais brigar comigo por causa daquelas fotos à la Ney Matogrosso. Exagerei, concordo! Mas é tudo pela arte! Prometo não te expor mais daquele jeito. Nem no vestiário da natação. Mas deixa eu colocar aquele piercing aí perto de você, vai?!

Agora vamos ao papo sério. Não estou muito contente com certas atitudes suas. Melhor: não estou contente com a sua falta de atitude! Você nem sempre precisa me obedecer e ser fiel às minhas ideias. Por isso você tem uma cabeça só sua: para agir por conta própria! Siga seus instintos, suas vontades! Assim eu não preciso ficar preocupado com o seu comportamento. Ou com a falta dele. Você já está bem grandinho para perceber que o seu silêncio causa um certo constrangimento. Eu sei, eu sei. Você só faz isso na primeira conversa, fica tímido e tals. Mas chega a ser falta de educação! Não foi assim que te ensinei!

Olha, seu amigo aqui tem uma cabeça e um coração. É aí que tudo fica mais confuso. Como você aí embaixo não tem coração, este daqui de cima quer comandar aqui e aí. E ele está errado! Vou ser mais claro: amor é para o coração e para a cabeça daqui de cima (que se enche de pensamentos, lembranças, números de telefone e ideias para emails e outras mensagens). Sexo é exclusivamente para você aí embaixo se deliciar, se divertir, usar, abusar e lambuzar! Ui!
Claro que é bem melhor quando juntamos tudo: cabeças e coração se deliciando, se divertindo, usando, abusando e lambuzando juntos. Mas, como já disse, isso anda meio difícil de acontecer...

Portanto, sinta-se liberado! Você vai saber a hora certa de agir: minha boca, os olhos, a língua, as mãos e o pescoço vão te dar um sinal. Juntos. Ou separados, depende da lição do Kama Sutra (aquela cartilha que te disse que vamos estudar um dia). Só espere que eu vista sua roupa de guerra, que é para ficarmos devidamente protegidos, e pode atacar!

Agora, pensa com carinho em tudo o que eu te disse, tudo bem?

(E não precisa ficar se comparando com os amigos daqueles atores de filmes pornôs! Eles não são de verdade! São... er... robôs! Isso! Robôs! É tudo uma grande farsa para vender mais filmes! Juro!)

Ficamos assim, então. Um abraço.



Rafael



*Inspirado na Carta para meus pés, de Silmara Franco

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cadê?

Tema: carta a uma parte do corpo*
Por Laura Reis


Quase nunca paro pra pensar que você faz parte de mim. Nem é muito, mas faz.
Na realidade você mais faz falta do que faz parte.
Você me lembra meus olhos que servem para eu enxergar, mas que com o astigmatismo, a hipermetropia e a miopia não faz isso muito bem feito.
Você me lembra meu coração que serve pra me dar a vida, mas que às vezes aperta de uma forma que me faz pensar em como seria melhor se não o tivesse.
Em contrapartida, também não me lembra nada disso, porque são raras às vezes nas quais me lembro de você.
Quase sempre é como quando lembro que tenho garganta só porque ela começou a raspar.
Como quando me lembro que tenho joelhos só porque subi três vezes uma escada grande, carregando livros.
Como quando me lembro que tenho estômago quando sinto fome.
Você, na verdade, me faz falta. Você deveria ser em maior quantidade e deveria realizar melhor sua função.
Como agora, por exemplo, tá tão frio e você tá me fazendo uma falta do caramba, tecido adiposo.
Vê se aparece mais.



*inspirado na Carta para meus pés de Silmara

quinta-feira, 1 de julho de 2010

De homofobia e afins

Tema proposto: homofobia
Por Rosana Tibúrcio

1. Considero tão estranho, a princípio, que alguns pais não aceitem, com mais tranquilidade, o fato de terem filho gay. Muitos porque consideram que ser gay é mesmo uma anormalidade; outros porque sonharam um casamento “mais usual” pra seus filhos e há, ainda, aqueles que sofrem só de imaginarem que seus filhos poderão sofrer preconceitos, temem esse enfrentamento com a realidade. Eu me incluo nessa terceira turma e afirmo que ela não é menos imbecil que as outras duas. Todas são ridículas... mas ao mesmo tempo pergunto, e por isso disse “a princípio”: há como reagir, de fato, de forma diferente dessas? Tenho minhas dúvidas. Então, não seria o caso de, também, entender alguns desses pais?

2. Esse exagero que tem ocorrido atualmente, sobretudo na imprensa, com questões sobre fulano ser ou não ser gay é algo que me intriga muito mais. Tá excessivo esse babado. Um dia você abre um site de notícias e tá lá: "Reinaldo num sei das quantas, teve caso com seu empresário; Daniel afirma que não é gay; Isabelle num sei quê lá disse que só a Fernanda pode afirmar se Henri é ou não é gay..."
Pô??? Vamos combinar que tais indagações, noticias, maledicências estão se tornando um porre. A tal ponto que se hoje vejo um mocinho beijando uma mocinha na TV me pego pensando: será QUE ele é gay? Xô, sai de mim, tanta especulação.

3. Cada um com sua sexualidade. Penso, realmente, que ninguém, absolutamente ninguém, tem nada a ver com isso. Quer falar sobre ela, fale. Mas se você sente que PRECISA falar... acredite, há alguma coisa bem errada com você e aí aponto, sem medo de errar muito, que é a não aceitação de sua própria condição de gay.
Fiz uma viagem esses dias e encontrei uma amiga que me contou que outra nossa amiga morava, já alguns anos, com uma mulher. Encontrei com essa segunda amiga e, sem mentira, ela deve ter falado umas 355 vezes “minha companheira”.

Alôôôuuu!!!!! Cadê o nome da sujeita?? E ela foi mais longe ainda. Quando perguntei: ‘mas aí, cadê seu bem’; ela me corrigiu: “não é meu, é minha.” E eu: “minha bem? Só cabe aqui meu bem” (como seria meu amor ou, quem sabe, minha vida, cadê concordância aprendida na escola?). Na minha opinião, essa minha amiga, nada mais, nada menos, tem dificuldade de aceitar sua condição atual. Pra quê essa necessidade absurda de “afirmação”? Não só eu penso assim, minhas gentes.

Em consonância com que eu acredito tem Márcia Tiburi que sabe das coisas. E dela ouvi, num dos programas "Café Filosófico" da TV Cultura “O mito do sexo”, o seguinte: “se eu precisar me afirmar a respeito de minha sexualidade eu já me tornei vítima.”

Fecho esse meu post, com essa citação excelente de Marcia e acrescento: vamos viver no estilo Bobby que tá tudo certo, leve e, seguramente, mais feliz.
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês meus amores, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje afirmo: o que vale mesmo é gostar e cuidar de quem amamos sem fixar nesse lance de sexualidade. Afinal, isso é coisa bem íntima e pra ficar muito mais entre quatro paredes que por aí na boca de matildes!!!


Tirei a imagem daqui