Tema: Homofobia
Por Rafael Freitas_
Por Rafael Freitas_
Bobby* é um garoto bem-humorado, gentil, educado e carinhoso. Tem uma ótima família, que briga às vezes, como todas. Tem dois irmãos, mas é o do meio. Não fuma. Evita bebidas alcoólicas. Gosta de música, de livros, de carrinhos de brinquedo e da cor azul. Já machucou o nariz jogando bola. Já desceu morro de trolinho. Já namorou no portão. E é gay.
Bobby sabe que está cercado de preconceito. Mas ele lida bem com isso. Quando seus pais descobriram, foi um tanto difícil. Mas logo ficou tudo bem. Pai e mãe são só amor. E o amor não se separa da compreensão e do respeito.
Um dia sua mãe lhe disse: _ Filho, eu rezo tanto pra você arrumar um companheiro! Igual ao médico da novela. Ele nunca vira o amor transformado em sons. Foi a primeira vez. Deixou-o ecoando ali, no seu coração, por um bom tempo.
Seu pai também sabe falar o amor. E quando Bobby tentou achar um motivo que justificasse a distância entre eles, dizendo que talvez por ser gay... Foi interrompido pela voz firme do pai: _ Isso nunca me afastaria de você.
Bobby tem muitos amigos. E é apaixonado por todos eles. Amigos com letras maiúsculas, vale lembrar. Quando contou para o Juca (em meio a muitas risadas, claro!), a resposta do amigo soou amor de novo. Ele esperava algum tipo de repreensão. Às vezes por questões religiosas, vai saber. E o Juca: _ Eu não sou ninguém pra te julgar. E não muda nada. Você é meu amigo.
Bobby ainda não entende a homofobia. Ou qualquer outra forma de preconceito. Parece tão mais fácil que cada um cuide de sua vida sem se preocupar com a vida do outro!
Não entende, mas sabe que existe.
E se defende varrendo essas coisas para fora, para que não o sujem com ignorância e maldade. Porque também está cercado de amor e respeito. E sentimentos tão puros só podem ficar em lugares muito limpos. E perfumados. Com o perfume da sua mãe.
Bobby sabe que está cercado de preconceito. Mas ele lida bem com isso. Quando seus pais descobriram, foi um tanto difícil. Mas logo ficou tudo bem. Pai e mãe são só amor. E o amor não se separa da compreensão e do respeito.
Um dia sua mãe lhe disse: _ Filho, eu rezo tanto pra você arrumar um companheiro! Igual ao médico da novela. Ele nunca vira o amor transformado em sons. Foi a primeira vez. Deixou-o ecoando ali, no seu coração, por um bom tempo.
Seu pai também sabe falar o amor. E quando Bobby tentou achar um motivo que justificasse a distância entre eles, dizendo que talvez por ser gay... Foi interrompido pela voz firme do pai: _ Isso nunca me afastaria de você.
Bobby tem muitos amigos. E é apaixonado por todos eles. Amigos com letras maiúsculas, vale lembrar. Quando contou para o Juca (em meio a muitas risadas, claro!), a resposta do amigo soou amor de novo. Ele esperava algum tipo de repreensão. Às vezes por questões religiosas, vai saber. E o Juca: _ Eu não sou ninguém pra te julgar. E não muda nada. Você é meu amigo.
Bobby ainda não entende a homofobia. Ou qualquer outra forma de preconceito. Parece tão mais fácil que cada um cuide de sua vida sem se preocupar com a vida do outro!
Não entende, mas sabe que existe.
E se defende varrendo essas coisas para fora, para que não o sujem com ignorância e maldade. Porque também está cercado de amor e respeito. E sentimentos tão puros só podem ficar em lugares muito limpos. E perfumados. Com o perfume da sua mãe.
*Bobby é o nome do personagem principal de um filme muito bonito sobre homofobia: Orações para Bobby.
Receba daqui o meu amor, meu querido amigo, escritor de textos tão belos. Todos os gays deveriam se sentir como seu Bobby. Se ele quiser mais um amigo, eu à disposição. Bj
ResponderExcluirCaraca! cênumdormenão? Postando às 2 da matina!!!
ResponderExcluirEsperando Por Mim
ResponderExcluirLegião Urbana
Acho que você não percebeu que o meu sorriso era sincero
Sou tão cínico às vezes
O tempo todo estou tentando me defender
Digam o que disserem: o mal do século é a solidão
Cada um de nós imerso em sua própria arrogância esperando por um pouco de afeição
Hoje não estava nada bem mas a tempestade me distrai
Gosto dos pingos de chuva, dos relâmpagos e dos trovões
Hoje à tarde foi um dia bom
Saí prá caminhar com meu pai
Conversamos sobre coisas da vida e tivemos um momento de paz
É de noite que tudo faz sentido
No silêncio eu não ouço meus gritos
E o que disserem
Meu pai sempre esteve esperando por mim
E o que disserem
Minha mãe sempre esteve esperando por mim
E o que disserem
Meus verdadeiros amigos sempre esperaram por mim
E o que disserem
Agora meu filho espera por mim
Estamos vivendo
E o que disserem os nossos dias serão para sempre.
Helô!
ResponderExcluirEu recebo seu amor e seu carinho! E mando seu recado pro Bobby!
Eu amo esse Bobby. E ele me ama, me apoia, me admira, vem na minha casa - só não me dá muitos dinheiros... hehehe
ResponderExcluirEu não posso comentar muito porque senão "adentra" nas questões que quero abordar com meu post de quinta, mas penso que, de boa? Todos deveriam ter família com a que Bobby tem, os amigos que bobby tem, o jeiot que Bobby é.
ResponderExcluirSó não deveriam ter o nome do Bobby. Inda bem que muitos não têm... hehehe
E viva o Renato Russo!
ResponderExcluirIsso aí, mainha!
ResponderExcluirSe todos tivessem uma família e amigos tão bacanas assim, muitos "Bobbys" por aí seriam mais felizes!
[Percebam que ela tem preconceito por alguns nomes próprios...)
ResponderExcluirE viva o Renato Russo! [2]
ResponderExcluirque delícia de texto..
ResponderExcluir.
acho que conheço o Juca, ou pelo menos, penso que o conheço
.
adoro o mundo gay ..
daqui a pouquinho posto
.
beijocas
peraí. nao quero associar este bobby com o do fantastico mundo de bobby.
ResponderExcluirme sinto sem infância.
essa foto é montagem? rs
ResponderExcluirai que poesia esse texto.
ResponderExcluirconfesso que eu estenderia a parte das zuações do Juca.
ResponderExcluirquem é o médico da novela?
ResponderExcluirque trailer triste.
ResponderExcluirqueria muito assistir o filme, mas quero chorar não. ;(
OI GENTE
ResponderExcluirahsauhasiuhasiuhauihas