Por Rosana Tibúrcio
Seguindo a linha tema-livre-que-virou-tema-proposto-sem-querer-querendo eu fiz o tal teste e... tchan tchan tchan... eu seria, na verdade, três livros nacionais.
Claro que concordei com o resultado pois o teste foi feito por mim e euzinha me conheço muito bem. Vamos lá então aos babadinhos, aos três livros-rosana.
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1. "Carmen – Uma biografia", de Ruy Castro
Não vou descrever o livro aqui, uma vez que meu filhote Rafa já fez isso na terça-feira. Se alguém tiver curiosidade é só dar uma lidinha no post dele. E eu sou assim mesmo. Não me considero uma fofoqueira, sou uma curiosa das impressões e vivências do outro. Gosto de histórias. Gosto de gente. Se quiserem confirmar o que digo, basta dar uma passadinha no Outras trilhas onde, por vezes, conto coisinhas de alguém. Amo biografias. Todas elas. Ainda não li esse livro.
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2. Antologia poética", de Carlos Drummond de Andrade
Eu também não vou descrever sobre o livro agora. Daqui uns dias vocês saberão o porquê.
Eu amo poesias sim, e o Drummond tem o dom de me irritar de tanto que acho lindo coisas que ele escreveu.
Não li esse livro, mas já li inúmeros poemas dele.
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3. "No país da piada pronta", de José Simão
A tragédia do cotidiano te faz rir para não chorar. E por que rir sozinho, não é mesmo? Você logo convida quem estiver por perto a rir com você. E consegue! Divertido e inteligente, você garante que a maioria de suas piadas é, sim, de bom gosto. E que não concordem os mal amados de plantão! Não que você seja alienado ou não perceba o sofrimento dos outros, muito pelo contrário. Mas, muitas vezes, o melhor remédio é mesmo dar uma boa gargalhada.
O colunista-humorista José Simão, do jornal Folha de S.Paulo, reúne em "No país da piada pronta" (2007) verbetes de dicionários criados por ele, como o do tucanês e do lulês.
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Esse livro tem tudo a ver comigo. Sempre achei e acho que, na maioria das situações, é melhor rir do que chorar. Tá, tá certo que nem sempre é possível, mas eu me esforço pra fazer assim.
Na verdade, eu rio das minhas tragédias e sim, devo confessar que, às vezes, rio das tragédias alheias também.
Uma vez, quando traída pelo ex-marido com uma vagaba empregada duma loja onde eu comprava pra ele - e das mãos dela - cuecas e meias, chorando eu disse à amiga que ouvia minhas lamúrias: "comprava cueca na mão da filha da puta e ela sabia direitinho o tamanho da bunda dele..." Não preciso dizer que caímos na risada.
E agora, mais recentemente, pra ser bem precisa no domingo passado, em que nossa casa foi arrombada e furtaram aparelho gravador de DVD, laptop de Nina, celular, dinheiro, mala e deixaram minha casa toda revirada eu, ainda sentada à mesa, com o policial fazendo BO disse: "ladrões vagabundos e incultos, não me roubaram um único livro." Não vou dizer que gargalhei com meu humor negro, mas dei uma risadinha.
E tento puxar pelo humor que tenho, uma ou outra piada pra poder viver melhor, por ora, em meio ao caos que tá minha cabeça, casa e coração.
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo no ar e hoje há um convite pra vocês fazerem uma vaquinha e me darem de presente: um aparelho DVD (que grava também, não quero qualquer coisa...), um laptop e um celular (um celular não, dois, pois no início do mês furtaram o da Laurinha, além de todos os documentos dela, mas isso é papo pra outro post).
Rola, moçada??? hehe