sábado, 30 de maio de 2009

Voaria mais que a Antologia de Drummond


"Antologia poética", de Carlos Drummond de Andrade
"O primeiro amor passou / O segundo amor passou / O terceiro amor passou / Mas o coração continua". Estes versos tocam você, pois você também observa a vida poeticamente. E não são só os sentimentos que te inspiram. Pequenas experiências do cotidiano – aquela moça que passa correndo com o buquê de flores, o vizinho que cantarola ao buscar o jornal na porta – emocionam você. Seu olhar é doce, mas também perspicaz. "Antologia poética" (1962), de Drummond, um dos nossos grandes poetas, também reúne essas qualidades. Seus poemas são singelos e sagazes ao mesmo tempo, provando que não é preciso ser duro para entender as sutilezas do cotidiano.

Apesar do resultado do meu teste ter apresentado a Antologia Poética de Drummond, se eu pudesse escolher ser um livro, seria um que não é da literatura nacional, como propõe o teste. Eu seria Fernão Capelo Gaivota e explico a seguir.

Na minha adolescência tive alguns problemas que sempre me deixavam muito constrangida.
Por volta de 1978-1979, ultimo ano que estudei, tinha uma colega que vivia me aborrecendo por isso. Meu nome, para ela, tinha que ser "gelatina". Eu me sentia muito magoada e minha timidez fazia com que eu ficasse sozinha em um canto.
Num certo dia a diretora da escola vendo aquilo me chamou e me presenteou com "Fernão Capelo Gaivota" de Richard D Bach. Na hora do recreio devorei o livro. A partir dai lanchei voo, fiz do personagem da história a minha versão de vida.
E, cada dia, tenho meus voos rasantes em alta velocidade.
Há um fragamento do livro que me marcou muito e que, no auge de uma raiva, lembro dele. Repasso para vocês.

"Acalme-se e perdoe. Ajude-os a compreender. Aos poucos, outros jovens banidos se juntarão a eles, determinados a voar. Um dia, Fernão decidiu levá-los de volta e desafiar o bando. Através de acrobacias, demonstraram a todos a maravilha da liberdade. Mais e mais jovens foram se reunindo a eles e finalmente, apesar dos insultos da maioria, quem se decidisse a voar já não era mais expulso do convívio dos seus.
Fernão, vendo concluída sua missão ali, se retirou, deixando a Francisco a tarefa de continuar a ensinar.
A importância de voar é perceber que não somos apenas um amontoado de ossos e penas. Voamos e desejamos voar cada vez mais alto e melhor, porque somos uma idéia da Grande Gaivota, somos uma idéia de ilimitada liberdade e o paraíso consiste em atingir a perfeição."

Agradeço o convite para postar aqui ao "organizador" do Guarana, o Rafa.
Denise Tibúrcio

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Bom mesmo é ser três

Por Rosana Tibúrcio

Seguindo a linha tema-livre-que-virou-tema-proposto-sem-querer-querendo eu fiz o tal teste e... tchan tchan tchan... eu seria, na verdade, três livros nacionais.
Claro que concordei com o resultado pois o teste foi feito por mim e euzinha me conheço muito bem. Vamos lá então aos babadinhos, aos três livros-rosana.
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1. "Carmen – Uma biografia", de Ruy Castro
Não vou descrever o livro aqui, uma vez que meu filhote Rafa já fez isso na terça-feira. Se alguém tiver curiosidade é só dar uma lidinha no post dele.
E eu sou assim mesmo. Não me considero uma fofoqueira, sou uma curiosa das impressões e vivências do outro. Gosto de histórias. Gosto de gente. Se quiserem confirmar o que digo, basta dar uma passadinha no Outras trilhas onde, por vezes, conto coisinhas de alguém.
Amo biografias. Todas elas. Ainda não li esse livro.
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2. Antologia poética", de Carlos Drummond de Andrade
Eu também não vou descrever sobre o livro agora. Daqui uns dias vocês saberão o porquê.
Eu amo poesias sim, e o Drummond tem o dom de me irritar de tanto que acho lindo coisas que ele escreveu.
Não li esse livro, mas já li inúmeros poemas dele.
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3. "No país da piada pronta", de José Simão
A tragédia do cotidiano te faz rir para não chorar. E por que rir sozinho, não é mesmo? Você logo convida quem estiver por perto a rir com você. E consegue! Divertido e inteligente, você garante que a maioria de suas piadas é, sim, de bom gosto. E que não concordem os mal amados de plantão! Não que você seja alienado ou não perceba o sofrimento dos outros, muito pelo contrário. Mas, muitas vezes, o melhor remédio é mesmo dar uma boa gargalhada.
O colunista-humorista José Simão, do jornal Folha de S.Paulo, reúne em "No país da piada pronta" (2007) verbetes de dicionários criados por ele, como o do tucanês e do lulês.
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Esse livro tem tudo a ver comigo. Sempre achei e acho que, na maioria das situações, é melhor rir do que chorar. Tá, tá certo que nem sempre é possível, mas eu me esforço pra fazer assim.
Na verdade, eu rio das minhas tragédias e sim, devo confessar que, às vezes, rio das tragédias alheias também.
Uma vez, quando traída pelo ex-marido com uma vagaba empregada duma loja onde eu comprava pra ele - e das mãos dela - cuecas e meias, chorando eu disse à amiga que ouvia minhas lamúrias: "comprava cueca na mão da filha da puta e ela sabia direitinho o tamanho da bunda dele..." Não preciso dizer que caímos na risada.
E agora, mais recentemente, pra ser bem precisa no domingo passado, em que nossa casa foi arrombada e furtaram aparelho gravador de DVD, laptop de Nina, celular, dinheiro, mala e deixaram minha casa toda revirada eu, ainda sentada à mesa, com o policial fazendo BO disse: "ladrões vagabundos e incultos, não me roubaram um único livro." Não vou dizer que gargalhei com meu humor negro, mas dei uma risadinha.
E tento puxar pelo humor que tenho, uma ou outra piada pra poder viver melhor, por ora, em meio ao caos que tá minha cabeça, casa e coração.
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo no ar e hoje há um convite pra vocês fazerem uma vaquinha e me darem de presente: um aparelho DVD (que grava também, não quero qualquer coisa...), um laptop e um celular (um celular não, dois, pois no início do mês furtaram o da Laurinha, além de todos os documentos dela, mas isso é papo pra outro post).
Rola, moçada??? hehe

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ser ou não ser

"Doidas e santas", de Martha Medeiros


Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica. Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas? Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando... Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém, como bem mostram as 100 crônicas de "Doidas e Santas" (2008), que retratam os sabores e dissabores da vida sentimental e prática nas grandes cidades.

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Doidas e Santas reúne cem crônicas que falam direto ao coração de suas leitoras e seus leitores. Nelas, Martha expõe os anseios de sua geração e de sua época, tornando-se uma das vozes mais importantes entre as recentemente surgidas no cenário nacional. As alegrias e as desilusões, os dramas e as delícias da vida adulta, as neuroses da vida urbana, o prazer que se esconde no dia-a-dia, o poder transformador do afeto, os mistérios da maternidade, enfim, o cotidiano de cada um de nós tornou-se o principal tema da autora. Como toda grande artista, ela consuma o sortilégio da literatura: traduzir e expressar o que vai na alma de sua enorme legião de admiradores.

* * * *
Oi pessoinhas
Nem seria esse o meu tema essa semana, mas como não sou estraga prazer, não tive coragem de quebrar a corrente.
Mas na proxima semana de tema livre eu desabafo tudo que vivi no final-de-semana(ou nao) rsrsrs

Gente ... eu não quero confessar quantas horas por semana converso sobre encontros e desencontros, mas essa sou eu mesma.

Nina Reis

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mamãe, eu quero!

"Carmen – Uma biografia", de Ruy Castro.

Boa história é com você mesmo. Adora ouvir, contar, recontar. As de pessoas interessantes e revolucionárias são as suas preferidas. Tem gente que liga para você só para saber das últimas fofocas. E confesse: com seu jeitinho manso e detalhista, você dá aos fatos um sabor todo especial. Além disso, não se contenta em reproduzir o que já foi dito. Por isso, se fosse um livro, você só poderia ser uma boa biografia, daquelas que faz os leitores deitarem na rede do fim de semana e se entregarem às peripécias de uma grande personagem. Aliás, você já pensou na profissão de repórter? Ou de escritor?


"Carmen – Uma Biografia" (2005), sobre Carmen Miranda, é uma das aclamadas biografias publicadas por Ruy Castro, também jornalista e tradutor, considerado um dos maiores biógrafos brasileiros.

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Duvido que algum outro título me cairia tão bem!

Mas embora eu seja realmente detalhista quando conto histórias e goste muito de contá-las, não sou o que se pode chamar de um cara fofoqueiro. Gostei da descrição, até porque adoro ler biografias. Nunca pensei em ser escritor, mas pelo menos um livro ainda vou escrever (sessão pretensão)!

E vale lembrar que estamos falando de Carmen Miranda!
Conheço pouco de sua vida, mas já me identifico com as cores, formas, frutas, tules e babados. rs
Mais um título pra minha listinha!

Abraços!

Rafa

PS. Enquanto fazia o teste, na pergunta "Se você fosse mesmo um livro, gostaria de ser lido por quem?", respondi: "Por pessoas bem informadas e sem preconceitos". Ok, Laura?! rs

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Que livro você é?!

Se você fosse um livro nacional, qual livro seria? Um best-seller ultrapopular ou um relato intimista? Faça o teste e descubra.


Ok, você não é exatamente uma pessoa fácil e otimista, mas muita gente te adora. É possível, aliás, que você marque a história de sua família, de seu bairro... Quem sabe até de sua cidade? Afinal, você consegue ser inteligente e perspicaz, mas nem por isso virar as costas para a popularidade - um talento raro. Claro que esse cinismo ácido que você teima em destilar afasta alguns, e os mais jovens nem sempre conseguem entendê-lo. Mas nada que seu carisma natural e dinamismo não compensem.


"Memórias póstumas de Brás Cubas" (1881) é considerado o divisor de águas entre os movimentos Romântico e Realista. Uma das expressões da genialidade de Machado de Assis (e de sua refinada ironia), há décadas tem sido leitura obrigatória na maior parte das escolas e costuma agradar aos alunos adolescentes. Já inspirou filme e peças de teatro. É, portanto, um caso de clássico capaz de conquistar leitores variados. Proezas de Machado.

domingo, 24 de maio de 2009

Pra pititinha da família ia ia


Laurinha,
Parabéns pelo seu dia! Que Deus ilumine sempre sua vida, conservando em você essa mulher linda, meiga, educada e inteligente, que todos nós amamos e admiramos. Também não poderia ser diferente, pois em tudo é parecida com o papai... Não é verdade?
Desejamos-lhe todas as alegrias do mundo e muito sucesso nos embates pela vida. Felicidades. Beijos.
Te amamos muito.
Dedé



Laurinha
Esta minha sobrinha tem o dom de me fazer ficar sempre de boca aberta com as opiniões que ela tem. Gosto de conversar com ela mesmo sendo por telefone, o que não demora muito a conversa, pois resume sempre tudo que fala.
Sabe aquela menina que tudo para ela tá bom, que sempre tem um sorriso no rosto, que sempre está abraçando a gente e mais importante, leva a gente a ter sempre pensamentos positivos?
É muito bom ter ela como amiga sobrinha. Além do mais é taurina como eu, gosta até do mesmo número 23.
É verdadeira, diz as coisas que precisa dizer, na lata.
Desejo a você minha pipitinha tudo de bom, que Deus possa iluminar seus caminho (não vai querer lanterna).
Abraços Tia Denise (loira e linda haha).


Para nossa querida Laura,
Laurinha que você seja sempre iluminada pelo poder do Espírito Santo, que a Nossa Senhora Aparecida te guarde e te proteja sempre, em todo momento de sua vida.
Desejamos muito que continue doce, meiga e linda como é você hoje.Te amamos.
Feliz aniversário. Beijos e nosso abraço carinhoso.
Ana Clara, Heitor e Neide.
Neide

Sei como a tia é especial pra você, tenho que deixar um recadinho para minha sobrinha querida e/ou querida sobrinha.
O nome Laurinha expressa tudo que vejo em você: meiguice, doçura, sensibilidade, afeição, amor, carinho e dedicação.
Um grande beijo, feliz aniversário.
Tia Nelma




Laurinha pititinha nossa.
Não há um dia sequer que não pensamos em você, na sua felicidade, no seu sorriso e no seu jeitinho todo especial.
Você é e será sempre a estrelinha de nosso lar.
Te amamos muito e pra sempre.
Rosaninha e Nina

sábado, 23 de maio de 2009

Dos convidetes pra Laurinha

Eu fiquei muito feliz com o convite do Rafa de escrever para Laura, mas confesso que fiquei um tanto perdida também. Tenho passado sempre que posso por aqui e nos demais blogs, mas isso tem sido raro e geralmente acontece sábado à noite ou domingo, quando tenho os textos da semana toda [as vezes de duas semanas] para ler. Mas uma coisa é certa, nos textos de Laurinha é impossível não ter um sorriso no rosto; daqueles incontroláveis que vem para concordar com tudo e muito vezes vira gargalhada com as “sacadas” da caçulinha do Guaraná.
Eu sei bem pouco desta “guria” de cabelos cacheados que tem uma leveza nas palavras de dar raiva, mas o pouco que sei me faz admirar demais sua criatividade e seu realismo [realismo é uma grande qualidade, minha gente! rs]. Mas quem mandou nascer taurina!? Seu mapa astral te condena, minha querida!! rs
Pois bem Laur[inh]a, espero que apesar da idade sempre avançar, você consiga se manter leve e indiferente à ela e a tudo que acreditam que “tem” que vir com a “bendita”. E que tenha muitas e muitas experiências [agora com 20 aninhos] para colocar no seu diário [virtual ou não!]
Grande beijo!
Haline

Laurinha é uma menina muito especial. Como saber se nem a conheço pessoalmente?
Simplesmente lendo seus textos. Alguns providos de um humor quase sarcástico, tão difícil de se encontrar atualmente.
Outros têm sabedoria, maturidade, inteligência e sensibilidade. É um prazer estar aqui, participando da sua semana especial.
Um grande beijo e muita luz pra você.
Helô


Laura é uma mulher-menina-moça.
Escreve com doçura. A mesma doçura que o sorriso revela.

Tem cara de muleca. Daquela bem sapeca.
E a linha de cima foi só porque ela adora rima.
Toda rima na mão dela fica rica. Toda pessoa que tem ela como amiga, também.
Porque riqueza mesmo é ter alguém especial por perto.
E isso ela é. Ô se é...
Jack


Rosana descrevia Laurinha pra mim nos emails de uma maneira que não tinha como não ficar encantada.
Quando cheguei em Patos de Minas ela ainda estava dormindo e nosso primeiro “oi” foi com ela acabando de acordar.
Agora eu to aqui, com o Word aberto tentando escrever alguma coisa que expresse o mínimo do que Laurinha é. Todo meu vocabulário fez o favor de sumir na hora que preciso dizer que ela tem um silêncio bom de ouvir, fala pouco mas demonstra muito com os olhos e com as caretas divertidíssimas. Sem contar a erguida de sobrancelha. Vale por milhares de frases.

É doce, inteligente, engraçada, escreve de um jeito que provoca “ímpio” em todos nós. Delicada até no nome. Linda...
Mas olha, eu sei que a moça aí é malvada mesmo... negava abraços sim pra mãe e não dizia que amava! Eu vi! Só que quando fazia aquela carinha dizendo: ‘Eu não Rosaninha...’ só dava mesmo vontade de apertaaaaarrrr de tão linda que ficava.
Diz que todas as minhas meias são gays, me chama de feia, diz que não ta com saudade. É por isso que eu adoooooro ela rs.

Qualquer adjetivo, qualquer descrição, ainda dá a sensação de que faltou algo porque ela é pititinha só no tamanho, só no jeito doce da mãe chamar.
Bom mesmo é ficar do seu lado, ver seu sorriso lindo e suas caras engraçadas, é ganhar um abraço dessa regulada rs, receber bilhete, surpresa, carta.
Adoro... muito muito muito.

ps.: Ta bom Laurinha, sou muito gay quando falo de você... mas nem ligo rs!
Jéssica.

Carta aberta para Laura Reis


Querida Laurinha queria tanto ser como você. Ta bom, não me olha assim, com essa sobrancelha erguida. Eu queria apenas ter algumas coisas que você tem, nem precisa ser tudo. Pode ser o cabelo, o sorriso, o olhar, as caretas, o jeito sincero. Queria ter sua mãe sempre do meu lado, e também o amor de sua irmã. Queria ter seu jeito sério, lacônico, mistura de timidez com todos os conhecimentos do mundo para sua pouca idade.
Menina Laurete Chiclete, você atrai coisas boas demais. Eu não acredito no “segredo”. Mas acredito no seu segredo especial. Sabe qual é? Fazer sempre as cosias que a gente menos espera.
Não que eu to te chamando Do Contra do gibi do Mauricio de Souza, não é isso. Eu apenas acho que o seu diferencial é fazer as coisas sobre a ótica Lauresca. Não segue uma linha reta, o que para muitos pode ser representado por maltrato a mães, amigos, amigas e ao movimento GLS. Hahahahahaha. Eu já chamo de autenticidade. Quer coisa mais bela do que surpreender a quem se ama??
Laura é extremamente sensível, com umas nuances que apenas um observador atento como ela, para perceber as mudanças. As tão faladas mudanças na pupila.
Laurinha é coração, pele, personalidade. Uma dica para os desavisados que querem conhecê-la, montem um quebra-cabeça.
Saudades de te fazer rir, saudades de ver você bravinha fazendo beicinho, de ver você nos recriminando por sermos bregas e ultrapassados, ou por sermos pirados e estarmos passando uma vergonha imensa em você...

Te amo Laurinha. Obrigada por ser esse anjinho mais diabinho. Feliz Aniversário! Que você possa sempre estar rodeada do que há de melhor nesse mundo. Muita paz, amor, saúde.

Beijos da Paulinha

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pra te ver feliz


Você disse que eu não mereço às vezes o tanto que você me ama!
Mas eu já sei o que vou fazer pra ser merecedora: vou comprar uma tinta vermelha pra você pintar esse seu cabelo, vou pagar uma escova progressiva pra ficar ainda mais lindo, te dar um sapato de salto pra ver se você cresce, vou pagar a cirurgia da orelha (essa alguém já pagou), e fazer strogonof um dia e no outro mandioca frita, te dar uma fanta uva tamanho família, te levar no show dos Los Hermanos, do Manitu e do Armandinho, vou aprender a tocar violão pra fazer uma serenata pra você, vou te mandar flores fingindo ser um admirador, sei que você tem vontade de que isso aconteça... todo mundo tem...yehh’, vou te levar pra praia pra ver se você fica menos branca, vou comprar algodão doce, pirulito pra você tirar fotos, vou te dar uma câmera digital, vou te dar um travesseiro com ar condicionado pra poder estar sempre frio, vou pisar e matar todas as lagartixas do mundo, matar também todas as pessoas que tenha a cabeça maior que a sua, porque ninguém pode te superar, vou criar uma proteção super contra cachorros pra você, vou te levar pra morar em BH, vou te dar all star de todas as cores existentes, vou te pagar um curso de culinária, vou fazer com que todas as horas que você olhe no relógio tenha números iguais pra ter sempre alguém pensando em você, te dar a coleção dos livros ‘Diário da princesa’, te acompanhar no dentista quando tiver consulta, te arrumar um namorado de fácil acesso e que fique com você na chuva, no sol, de noite e de dia, pra sempre, vou te dar o eterno prazer da minha presença, te dar os melhores conselhos, sempre rir da sua cara, te aguentar quando você fica preocupada com as provas quando não adianta mais, aguentar quando você vira a miss simpatia e eu tenho que dividir a sua amizade com todos.

Ah Laurinha eu te amo demais, e o que eu puder fazer pra te ver feliz eu vou atrás e faço!

Nayara Abreu em 2006 e sempre atual.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ainda bem que vivo com ela

Por Rosana Tibúrcio
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Já fui tão falante de tudo que sinto pela Laurinha e aí fico pensando que vocês ficam pensando que ela só tem qualidades.
Sinto decepcioná-los. Na verdade eu preciso desabafar: Laurinha é má!!!
Ela é ridica de abraços (rá rá descobri, neste exato momento, que há o verbo ridicar e o adjetivo ridico) e me faz sofrer quando eu peço pra vir pro meu colo e ela não vem. Peço beijo e ela não dá; pergunto se me ama, diz que não; imploro abraço e ela fica balançando o corpo pra lá e pra cá numa pura negação. Não bastasse dizer não com a cabeça, diz com o corpo.
Descobri agora – como ela é útil para o meu constante aprendizado – que ridico vem de ridículo. Então fica fácil constatar, minhas gentes: Laurinha é ridica; é ridícula quando me diz tantos nãos.
Quando eu pergunto à Laurinha – e pergunto sempre – se tem notícias da irmã e ela diz que não e eu digo que então vou ligar pra saber e ela retruca: "precisa não..." sei que nesse “precisa não” tem o também querer notícias da irmã lindona e amada que mora longe da gente, mas tá sempre perto.
Laurinha aos dois e seis meses e aos 19 anos



E quando penso que tudo tá perdido pra mim, que já não tenho mais motivos pra sorrir, com tantos nãos, dela e da vida, lá vem Laurinha e me desarma como um jeito meigo de dizer “Rosaninhaaaaa, cê tá tisti?”
E quando penso que tudo tá perdido pra mim – pois ela me ridica os tais abraços – lá vem ela e levanta minha blusa e me toca com suas mãos frias e traiçoeiras e me sorri um sorriso safado e caloroso meio que me dizendo: "você não está só, tô aqui com você."
E quando penso que tudo tá perdido pra mim, olho pro lado, ando pela casa e sinto que tudo por aqui tem o ar de Laurinha, é ela quem dá o tom do nosso lar, da minha vida e da vida de Marininha (penso que posso falar pela minha grandona, pois sei do amor que une minhas duas).

Laurinha não é fácil de ler, ela pouco fala e ainda tem a ousadia de, muitas vezes, falar o contrário do que sente e pensa. Laurinha me dá uma canseira danada minhas gentes, pois é um tal de balançar a cabeça quando espero o som de sua voz; é um tal de dar um passo pra trás quando quero proximidade... ela não é fácil não e, ainda assim, sou a mãe mais feliz do mundo porque vivo com ela.
Laurinha é tiquinho má e muito ridica, mas amo tanto!!!
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Uma linda quinta-feira pra todos, pois nas quintas há algo no ar e hoje há uma revelação bombástica: Laurinha é ridica; Laurinha é má!!!
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Eu sou mesmo exagerada

“Amor da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na maternidade...”



Sempre deixei claro pra todo mundo, que és a minha vida.
Mesmo assim não tenho capacidade emocional pra falar de você.
É muito grande o amor que sinto. Algo realmente inexplicável.
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Já passamos por alguns momentos não muito bons. Mas foram todos superados.
Graças a Deus você sempre esteve ao meu lado.
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Sei que às vezes você implica, mas se eu pudesse daria um abraço de meia hora em você.
Quem sabe assim, juntinhas, você conseguiria entender o que muitas vezes não consigo dizer.
TE AMO!!!
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Por Nina Reis

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sobre ela.

Não é preciso dizer muito, tentar encontrar as melhores palavras e sentidos [isso só ela sabe fazer].

É só estar do seu lado.
Deixar que seus braços apertem, que seus olhos olhem, que o cabelo enrole.
E rir das caretas no seu rosto.

É tanta delicadeza que me atrevo [e aqui me aproprio ainda mais de minha condição de brega] a lhe chamar de flor.

Penso em orquídeas.


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Post contido. A vontade é de gritar: Lauraaa, eu te amoooo!
Rafa

domingo, 17 de maio de 2009

Click!

Fotos.
Adoro fotos.
E gosto de pensar que elas eternizam momentos, sentimentos. De uma foto podem surgir risos, saudades, lembranças.

Também gosto de pensar que guardam muitas interpretações possíveis que dependem do olhar, das experiências do observador e de sua capacidade de imaginar e criar.

Uma imagem de teclas soltas num prato e sendo recolhidas por uma colher poderia me causar muitos questionamentos sobre tecnologia, uma “sopa de letrinhas moderna”. Como pode me fazer pensar na menina que escreve tão bem, organizando letras e palavras perfeitamente, numa forma de construção textual e de sentidos invejável.

Aquele céu azul e um dente-de-leão me fazem lembrar da minha infância, quando ficava soprando pra ver os “paraquedinhas” se soltarem da flor e se espalharem, enquanto eu corria pra pegá-los. Mas também faz com que uma mãe mergulhe naquele azul que ela sabe bem: é mês de maio, um mês especial.

A foto dos copos cheios de estrelinhas... Ora, é uma festa! Uma festa qualquer ou uma festa especial, de alguém especial, que é bonita e brilha como uma estrela de verdade!

A foto que eu queria ter encontrado: a dos potes de doces! Não consigo pensar em outra coisa: devorá-los! Todos! E não repartir o pistache com ninguém!
Tem gente que imagina a doçura de alguém, sua meiguice e o prazer de estar ao seu lado.

Ah! A foto de um All Star! Mais um pra minha coleção!
Ainda mais um assim, branco, básico, lindo, indispensável!
Não é difícil pensar em alguém idem! Ainda mais se esse alguém também gosta desse tênis.

E essa coroa?
Fantasia de carnaval? Enfeite de festa?
Não.
Essa eu sei bem. E a escolhi porque me lembra da gente na cozinha, eu lhe dando um abraço e dizendo que ela é a minha princezinha, constatando em seguida: “E eu sou breguinha”!
E ela concordando.

Uma semana dedicada a você, Laurinha, cheia de carinho, lembranças e percepções.
Tudo isso guardado em um click!

sábado, 16 de maio de 2009

All star.


Básico, elegante, discreto, autêntico, lindo, indispensável.
E eu adoro!
Jéssica.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ponto Doce


Estar com você é como brincar em uma loja de doces, sair com as mãos cheias de balas e um coração cheio de contentamento. Gostosuras mais as travessuras.

Paulinha

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sobre manias [ou defeitos], nostalgia e poeira.


Esporadicamente apagava algumas mensagens do celular, às vezes porque queria, às vezes porque era preciso [ele era legal e avisava que tinha pouco espaço e alguma coisa estava a caminho].
Incrível meu poder de guardar coisas desnecessárias.
Falando em celular, aquele coração que o moço colocou no próprio nome pra eu ver quando tocasse, eu, até o dia em que meu celular foi levado para longe de mim, não havia tirado de lá. Gente, o coração no nome de uma pessoa é bem significativo... mas bom, pode-se perceber que não costumo me desfazer das coisas facilmente ne?
Inclusive sentimentos. Sou capaz de continuar gostando de alguém o resto da minha vida, mesmo tendo aparecido outras pessoas melhores e mais apaixonantes ao longo dela. Ou seja, no fim da minha vida eu devo estar curtindo, no mínimo, umas 10 pessoas.
Sinistro.
Esses dias conversando com minha amiga ela disse que jogou fora todas as cartas do ex-namorado, rasgou foto... gente.. eu guardo todas as minhas cartas. Todas!
E eu adoro pegar um dia assim, de repente, a caixa dos Correios grande que uma vez recebi e é onde deposito toda correspondência que recebo, e parar para ler algumas.
É incrível como parece que sinto a mesma sensação da primeira vez que li, o ambiente todo parece voltar, é estranho. Mas é bom. Gosto dessa sensação.
E minhas apostilas estão ali na estante. As do terceiro ano do ensino médio, a propósito.
Será que eu ainda penso em prestar outro vestibular? Até lá muita coisa já terá mudado, mas bom...elas estão ali pra caso alguém precise.
Eu e a Nay trocávamos bilhetes todos os dias. Sentávamos uma na frente da outra ou do lado e ficávamos passando aquela folha de fichário a manhã inteira. Ainda guardo aquele monte de papel dobrado escrito. [obs.: da quinta série]
Não me descobri capaz de me desfazer das minhas bruxinhas e gnominhos também. Eles ficam ali no sapateiro e sei que preciso dar nova utilidade a ele [sapateiro!], mas eles me olham com aquela carinha de ‘ei, certo dia você me achava tão importante, me colocou aqui tão perto de você e bom, já me acostumei com esse lugar.. posso ficar mais um pouquinho?’, não dá pra negar, gente.
E as minhas Caprichos [de mais de quatro anos] que, ficam em cima do outro sapateiro? Aquele monte! Se bem que elas têm sim sua utilidade, elas têm imagens bacanas que uso para fazer minhas colagens esporádicas... falando em imagens, tenho duas [!!!] caixinhas que guardo imagens de revistas, jornais e o raio que me parta, também..
Adoro caixas, falando nisso..
Mas olha, além de achar imagens nas Capricho’s e elas quase sempre terem sua utilidade, eu fiz uma arte e tanto com os CDs estragados que guardava. Sou uma artista, gente. E isso de guardar as coisas serve para reavivar minha memória curta e para eu explorar esse meu lado... artístico, veja só!
Sinto que daqui uns dias vou sim abrir todas as gavetas e [tentar] dar uma geral em tudo ali. Estou iniciando um novo ano e preciso me livrar do que não me pertence mais. Aliás, preciso fingir que estou me livrando de alguma coisa, porque no fim terei o mesmo tanto de agendas, caixinhas e revistas, mas talvez em lugares diferentes... talvez até haja mudança de lugar nos móveis.. é, talvez...
Bom, o que tenho certeza é que essa característica taurina de possessividade me toma por completo quando se trata de desfazer de artigos tão [nenhum pouco] importantes para mim, pra minha vida e minha história.
E só espero, encarecidamente, que a Helô não entre no meu quarto tão cedo...
Hahaha

Beijostenhopoeiraatén'alma.
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Ps.: isso é metade das minhas revistas adolescentes, prazer.

sábado, 9 de maio de 2009

Fases do mundo virtual.

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A Internet, como tudo na vida, é cheia de fases e acho isso incrível.
A mania do momento é o
Twitter, que até verbo ganhou, o tal do twittar. Eu, sinceramente, achei meio chato. Tenho minha conta lá, mas prefiro falar por MSN ou pelos blogs. Esses por sua vez, já tiveram sua super onda um tempo atrás e agora estão com força total novamente. Agendas decoradas que a gente comprava no começo do ano já deixam de ser importantes. Pra quê escrever num papel, se podemos gastar os dedos nas teclas do computador e ainda conhecer pessoas que partilham das mesmas opiniões? É aí que acho sensacional isso de ter a própria página, criar personalidade pra ela como reflexo de si e depositar palavras, sentimentos, ideias e tanta coisa que as cabeças blogueiras tem ânsia em expor.
Vamos a minha caminhada pelos blogs!
Há uns 5 anos atrás, eu tinha um, ainda do blogger.com.br, que se chamava Hóspede do Tempo, nome da música da Zélia Duncan, que tem bem a ver com esse negócio de ter um espaço, de ter um lugar pra hospedar as palavras. Lá deixava meus pontos de vista, nada muito específico, eram temas soltos. Nesse período comecei a fuçar no tal do HTML e estava ficando até boa nisso. Conheci muita gente legal através dele. Depois de um tempo acabei enjoando e fui abandonando. O Blogger começou a ser pago e acabei perdendo a conta. Tenho alguns textos impressos daquele espaço e foi só o que restou. Lembro vagamente do layout, era do Garfield, todo laranjinha e tinha muitos aplicativos frescurentos... rs
Aí veio o Orkut e com ele as vidas escancaradas de quem estava por lá, de quando o mesmo não tinha privacidade nenhuma.
Eis que ano passado resolvi criar outro espaço pra expor minhas alegrias ou tristezas e para novamente criar um círculo de amigos blogueiros que gostam de partilhar suas experiências das mais variadas formas.
Surgiu o
Alma na garganta.
Pensei em ter um lugarzinho bem musical (nada mais óbvio... rs) e sempre citar uma música que tivesse a ver com o que eu escrevo no momento. Surgiu o ‘tocando no radinho’ sempre encabeçando os posts. Isso de ‘radinho’ é para pensar nas vitrolas, naquele tempo em que ouvir música era quase um acontecimento, era coisa calorosa e assim que sinto a música sempre.
Procuro falar de momentos de forma bem descritiva ou arrisco uns versos vez ou outra.
Preciso deixar bem claro que meu forte não foi e nem é escrever, gosto mesmo é das imagens, por isso fiquei tanto tempo longe dos blogs e agora ando tão layoutadoUra... rs
Gosto do humor de alguns blogs que esbarro, dos que falam de publicidade, de realidade do dia-a-dia publicitário e por saber que tragédias acontecem em qualquer agência ou lugar onde tenha clientes ensandecidos com ideias mirabolantes na cabeça.
Outros são bem poéticos e leves e esses vem a calhar nas tardes em que a pilha do relógio acaba.
Enfim, é muito bom ter esses espaços pra visitar, pra aprender com os pontos de vista dos outros, trocar experiências ou praticar o dom de escrever, como a
Laura por exemplo, que escreve as bobagens mais importantes que eu já li! (impadíssima! rs)
Mas, quando quero relaxar, venho nesse boteco pra tomar um Guaraná com Canudinho bem gelado e sou sempre muito bem servida!
Bom fim-de-semana (com hífen ou sem? rs) a todos!


Por Flavíssima
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ps: eu queria Hóspede o Tempo no áudio, mas não achei lá no site, então coloquei a voz da ZD e até o Herbert quis cantar junto a musiquinha dele. Ficou melhor ainda! rs

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Dos flogoboguis* da vida

Por Rosana Tibúrcio



Dos espaços todos que o mundo virtual me permitiu conhecer é dos blogs que eu mais gosto.

Já fui freqüentadora viciada, assídua e, quiçá sofrida, de salinhas de bate-papo que me renderam alguns conhecidos, e quase todos imprestáveis – infelizmente.

Tive icq e depois msn e de msn tomei certa birra. Torrei minha paciência com gente que só conversava coisa ruim comigo por lá. Hoje os meus contatos, a maior parte deles, são minhas gentes de blogs bons, mas por trauma eu uso pouco aquilo lá: bloqueio quase total e fatal.

Orkut eu ainda gosto, apesar de também ter “trombado” com cobranças imbecis, gente chata querendo aparecer às minhas custas e baba-ovo; mas tem meus queridos e amados, aí continuo apreciando: com moderação.

Os e-mails eu até gosto mais, pois troco tantos, tão bons com bons amigos, sobretudo com vocês que me leem aqui, mas os e-mails também me trazem uma porrada de mensagens tolas; uns pps lentos e sem noção; sem falar daqueles que querem me empurrar ideologia política goela abaixo. Sabe e-mails de conhecidos que por certo nem leem o que recebem e vão repassando? Se pudesse, matava.

Agora, os blogs são encantadores, de mais fácil manuseio e seleção. É um espaço onde eu posso estar junto a amigos, mas na hora que quero. Onde eu leio só o que aprecio.
E onde, no meu espaço, no meu “Outras trilhas” e aqui no Guaraná, eu escrevo o que quero (tá, tem os temas propostos hehe), como quero e me sinto estimulada lendo os comentários que recebo.
Os blogs me permitem sair de fininho, sem avisar que estive presente no ambiente, quando me deparo com textos extremamente dramáticos; demasiadamente felizes (exposição demais me desestimula), ou mal escritos (nem falo só dos erros de grafia ou excesso de crase – minhas maiores birras -, digo de textos sem coesão, sem sentido, os tais textos: adivinhem-o-que-quero-dizer-aqui-com-a-lua-refletiu-seu-brilho-nas-minhas-entranhas-e-me-fez-beber-seu-sorriso-pois-nem-eu-mesmo-sei).

Se eu sair de um blog, bem caladinha, o dono não ficará ofendido nem saberá, pois não gostando, não comento. Porque eu não vou dar a bobeira que um sujeito fez quando leu um post meu e, num comentário, perguntou de quem eu falava, sendo que no segundo parágrafo eu fazia referência aos envolvidos na historinha relatada (hahaha, foi hilário). Isso não quer dizer que quando não comento é porque não gosto, viu minhas gentes? Pode ser, e muitas vezes é, porque não tive tempo de ler, deixei passar o post e tal.
Os blogs permitem que eu, com um pouquinho de inteligência, fique bem com o dono do espaço, sem ser falsa ou mal educada. Esses detalhes, essas possibilidades de me sentir bem é que me faz eleger os “flogoboguis” da vida como um dos melhores espaços do mundo cibernético.
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Agora, eu tenho minhas preferências: adoro os blogs das minhas gentes, e digo não só dos guaranetes, como também dos visitetes e convidetes. Amo diversos layouts, sobretudo os criados por Flavíssima. Adoro, de forma bem modesta (rs), o meu Outras trilhas, amo o Guaraná com Canudinho e agora, penso que vou curtir o meu mais novo mimo, o Caetanet - espaço que idealizei, cujo lindo layout foi também criado pela moça do Alma na Garganta - para que os participantes do blog Obra em Progresso possam dizer de suas impressões sobre os shows do Zii e Zie e do encontro com Caetano Veloso.

Bom, mas o Guaraná com Canudinho é o meu filhote mais querido, o que eu mais mimo e quero cuidar.
Porém, há sempre um porém, de todos os blogs por onde passo e já passei, o que eu mais gosto são os de Laurinha. Se não bastasse ela ter o “Bobagens importantes”, a danada criou o Click que me fascina e encanta do mesmo jeito que o primeiro.
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Amo o meu blog, o dos guaranetes, dos convidetes, o nosso Guaraná, porém, desculpem-me todos os blogueiros de plantão, incluindo minha filha grandona, dona do Complexamente Completa e o meu filhote Rafa, dono do Quem dera eu fosse um músico, mas os blogs de Laurinha são fundamentais pra minha vida de leitora desse espaço virtual.
AdoUUro!!!
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, pois nas quintas há algo diferente no ar, e hoje é dia de navegar em blogs bacanas e, de boa, se atracar no Guaraná com Canudinho, no “Bobagens Importantes”, no “Outras Trilhas”, no... olhem à direita (na opção "nós e queridos) e escolham um link qualquer: vocês vão gostar...


*Flogoboguis é um jeito que tenho de chamar os blogs, fotologs e afins (rEdícula é a senhora sua mãe... hehe)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Minha correria, minha ausência


Pessoas queridas do meu coração.
Quero pedir desculpa por essa semana. Estou e estarei ausente. Hoje, por exemplo, trabalhei a manhã toda. (não atendi o celular – *mamãe sabe que estão atrás de mim)
Logo depois, fui almoçar com minha amiga Roberta que há exatamente 11 anos não nos encontrávamos. Podem imaginar minha felicidade?
Agora estou aqui escrevendo pra vocês rapidinho. Pra dizer que mesmo na morreria, eu amo postar. Amo o Guaraná. Amo tudo isso.
Às 18 horas voltarei a fazer os atendimentos na clinica. Mas antes preciso terminar os cadastros, aqueles, sim .. sim ... aqueles que já havia começado semana passada.
Agora preciso contar a melhor, sabe onde estou nesse momento? Na sala da minha amiga Roberta. Eu disse pra ela que iria pra lan house, mas ela não me deixou ir. Convidou-me com o maior carinho do mundo, é claro, não resisti. Afinal de contas, estava com muita saudade e mesmo que não estejamos conversando nesse momento, não importa, só de saber que nos reaproximamos e que ela está aqui do meu lado, como nos velhos tempos de infância, isso tudo me deixa muito feliz.

Sei que esse post de hoje é pra ser de tema proposto, mas de verdade, não tive tempo e nem cabeça pra pensar em nada.
Grande beijo pra todos.

Por Nina Reis




terça-feira, 5 de maio de 2009

Metalinguístico (?).

De todas as minhas crises, a preferida é a que aparece todo domingo à noite. Ela não falha nem uma semana! Às vezes até vem mais cedo e toma café da tarde. Gosto dela porque é eficiente: não me deixa esquecer das minhas responsabilidades enquanto participante do projeto mais legal que conheço: este blog.

Ela não seria uma crise se não viesse com a pergunta insistente: o que você vai dizer? Se a semana é de tema livre, aí ela grita tanto que quase me desespero e saio escrevendo sobre qualquer coisa! Se o tema já foi sugerido, ela quer saber de que forma vou me expressar, que foco vai ter a minha postagem.

De domingo à noite até segunda à noite, tudo pode ser fonte de inspiração. Paro de fazer alguma coisa importante no trabalho e sem querer, sem perceber, estou pensando no que vou escrever. Uma cena de novela, uma frase que li num livro, um diálogo que ouvi na rua: tudo é matéria-prima, não dispenso nada.

Depois destas horas de coleta e observação, sento diante do micro, abro um arquivo do Microsoft Word e... E ? Espero.
Fico alguns minutos só olhando pra "folha" branca. Demora um bocado até escrever a primeira linha. Já formato pra fonte Arial ou Trebuchet MS, tamanho 12 (pra começar, no meio do texto mudo pra tamanho 10 só pra visualizar o tamanho do post no blogue. rs). Não pode ser Times New Roman de jeito nenhum! Me irrita, bloqueia.

Aí esse espaço em branco e um teclado de onde posso tirar todas as palavras que quiser são a minha diversão! Escrevo um, dois, três parágrafos. Aí tenho a ideia pro desfecho. Escrevo. Mudo de ideia: a ideia do fim parece melhor no começo! Mudo a frase de lugar. Conserto as outras pra que fiquem coerentes. Não gosto. Volto tudo como estava antes. Esqueço do possível final. Escrevo um outro parágrafo. Crise criativa. Vou procurar a imagem pra distrair, encubar. Geralmente uso ilustrações do Getty Images. Passo tempo demais procurando a imagem. Volto pro texto. Escrevo mais um parágrafo, troco outras frases de lugar, começo o fim. O fim é um problema: eu pego o embalo e não consigo terminar!

Sempre tento construções criativas, divertidas. Busco referências de coisas que todos gostam no blog e sempre tento fazer charminho citando "Guaraná com canudinho" no fim do post.
Engraçado, mas escrevo tentando fazer com que o texto caiba em outros lugares, não apenas aqui. Deve ser por isso que me refiro ao Guaraná mais como "nosso projeto" que "nosso blog"; que prefiro usar a palavra "texto" ao invés de "post". Como se algum caça-talentos bloguístico fosse nos descobrir e querer publicar nossos textos, sei lá.

Se bem que eu já fui caçado, bem como cacei vocês.
É por isso minha responsabilidade séria, mas prazerosa: o meu jeito de ver o Guaraná sempre foi, desde o início, e sempre vai ser um lugar pra encontrar e falar com vocês, meus amigos, pessoas que amo, que apoio e admiro (ah! as tais referências!).
E eu é que não quero ficar falando qualquer coisa, de qualquer jeito, pra vocês, né?!
Além de desrespeito, seria não dar valor a um bom Guaraná com canudinho! haha

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Abraços!
Rafa

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Porquê, para, quem, onde, como, quando.


Confesso que nunca gostei muito de fazer redação da escola com um tema proposto. Violência, o azul do céu, o modo como vejo o meu tênis, nada disso me atraia e eu sempre gostei muito de escrever de mim para mim e só. [bem egoísta..]
Quando eu começava falando de violência, por exemplo, eu enchia as linhas Tilibra de clichês que todo mundo já escreveu, leu, disse ou escutou. Não que eu abomine todos os clichês e os considere desnecessários em todas as ocasiões, nada disso, eu apenas achava que aquele tipo de clichê é chato de ser perpetuado assim e eu não queria fazer parte de um tima tão chato.
O azul do céu me causava certa sensação de paz, tranqüilidade, mas aí eu me lembrava de quando parecia que ia chover e logo meu coração apertava – chuvas torrenciais estão na lista das coisas que mais não gosto/tenho medo. Logo, o céu não era aquilo que parecia ser e... Falar dele é meio abstrato, não queria... [Já bastava eu sendo assim - oi, again, egoísmo!]
Meu tênis all star azul clarinho e surrado foi um dos temas que mais gostei de escrever naquele tempo. Lembro que o tipo de redação era Descrição e eu fui capaz de descrevê-lo tão perfeitamente que era possível quase sentir meu chulé de pós cinco horas de uso enquanto se lia. Isso me faz pensar em como transformar imagens em palavras é algo mágico e emocionante, só que eu não queria viver descrevendo as coisas pra sempre.
Então certo dia, peguei uma folha de fichário e disse ali, em claro e bom som: Quero escrever de mim pra mim e só. Pode ser falando do meu último romance, fofoca que me deixa com pulga atrás da orelha ou até das grandes aventuras pelas quais passo. [quem lê até pensa..]
Hoje, depois de alguns bons 365 dias estou aqui com meu blog escrevendo meus romances, minhas fofocas e até minhas aventuras! [Oh!].
É claro que, depois de tanto tempo, eu descobri que o que não quero realmente é me limitar. Quero é falar de mim, é falar do que acho de tal coisa, descrever tênis e chulés e, quem sabe até repetir a dose da tal violência. Clichês, tranqüilidade, paz, medo, abstrato, descrições, tudo pode ser tema de um bom texto, uma boa linha. E isso me deixa muito feliz.
Sem contar que com a possibilidade de ler tanta coisa boa em blogs e sites na internet me faz considerá-la a melhor invenção do mundo!
Adoro ler blogs legais como o meu, adoro ler meus textos e dar uma ajeitada aqui, uma ajeitada ali, adoro ser modesta e humilde quando recebo elogios, adoro meu egoísmo tantas vezes citado acima [afinal eu sou muito legal e às vezes posso pensar em mim!] e adoro ter escolhido esse tema. Logo eu que não curtia temas propostos na escola... Mas, vendo pelo lado bom das coisas ruins, isso me fez ter mais histórias com a minha lapiseira inseparável e minhas folhas de papel branco e linhas azuis. Além do que minha nova escola, que é esse lugar aqui em que estamos, de quinze em quinze dias me pressiona a escrever sobre tal tema e, o pior vem por aí, ser julgada por todas essas pessoas que vêm aqui meter o dedão no teclado para dar a sua opinião, ou seja, nem adiantou eu espernear aquele tempo.
“Quer escrever, minha filha? Vai ter que aturar as coisas boas e más dessa árdua e gratificante tarefa.”
E agora eu tenho um lugar onde falo as minhas [ou não] coisas e esse lugar aqui, também, que é onde eu mais rio do que escrevo, mas... escrevo também, vai. Que são lugares em que consigo [ou tento] transformar em palavras as coisas que penso/sinto e que tenho certa dificuldade da falar em on, ao vivo e a cores.
Portanto, blog para mim é quase um refúgio e, ao mesmo tempo, uma forma de tentar passar adiante como sou sem ter que precisar gastar minha linda voz de taquara.
[Sem contar que, se eu pudesse eu vivia disso. Na verdade, acho que vou tentar... hahaha]

E viva o Cruzeiro e o Flamengo.
Are baba!

LaurinhaReis.
[A maioria das coisas que escrevo passam, antes de ficar no WordAmigo por esse caderno.]