Por Rosana Tibúrcio*
Os dias da semana passada foram todos diferentes. Resolvi não trabalhar na senzala intelectual para dar uma assistência melhor aos meus amores, Rafa e Paulinha, além de minha Nina que também veio ficar com a gente. Mas é dos dois do sul de Minas que quero falar.
*Falo por mim e pelas minhas filhas – tenho bem certeza disso.
Deitar às 5 ou 6 da manhã, tomar café às 13 e almoçar às 17 horas foi quase uma constante nesta casa, na semana passada.
Deitar às 5 ou 6 da manhã, tomar café às 13 e almoçar às 17 horas foi quase uma constante nesta casa, na semana passada.
Num dos dias eu me estressei um pouco, pois pensei que a moçada tava com fome e a comida não ficava pronta, nem com reza brava... rs
Mas logo logo o Rafa deu um jeito de “roubar” um pouco de frango que eu desfiava pra Nina fazer o tal frango surpresa... e montar uns sanduíches pra turma. A maior surpresa desse frango foi que a minha filhota não brigou com ele. E olha que ela proíbe que “peguem” na sua comida antes da hora; maior repressão. Mas o Rafa é o Rafa; ele é o “bom”; ele é “o bom demais”.
Eu sabia que o cara era convencido, mas não do tanto que demonstrou... hihi Hoje eu ri sozinha ao me lembrar dele sentado na cadeira perto da porta, de camiseta azul, batendo no peito e dizendo com uma cara um tanto quanto crítica - depois de acertar a milésima qüinquagésima terceira mímica: “eu sou muito bom, eu sou bom demais” (Eu fui garranu um ódio dessa pessoa...). Mas vou contar pra vocês um babadinho: ele é tão bom em mímica que o porco dele tem mocotó de boi; pula e late como cachorro... Só Jesus na causa!!!
Mas logo logo o Rafa deu um jeito de “roubar” um pouco de frango que eu desfiava pra Nina fazer o tal frango surpresa... e montar uns sanduíches pra turma. A maior surpresa desse frango foi que a minha filhota não brigou com ele. E olha que ela proíbe que “peguem” na sua comida antes da hora; maior repressão. Mas o Rafa é o Rafa; ele é o “bom”; ele é “o bom demais”.
Eu sabia que o cara era convencido, mas não do tanto que demonstrou... hihi Hoje eu ri sozinha ao me lembrar dele sentado na cadeira perto da porta, de camiseta azul, batendo no peito e dizendo com uma cara um tanto quanto crítica - depois de acertar a milésima qüinquagésima terceira mímica: “eu sou muito bom, eu sou bom demais” (Eu fui garranu um ódio dessa pessoa...). Mas vou contar pra vocês um babadinho: ele é tão bom em mímica que o porco dele tem mocotó de boi; pula e late como cachorro... Só Jesus na causa!!!
Rafa além de ser bom em adivinhar mímicas, é bom de abraço, de conversa, de canto, de carregar balde de água pro banheiro (hahaha acrescentei depois) de imitações, de ralar batatinhas, e sintonia... e que sintonia linda, emocionante foi a que vi entre ele e Paulinha. Uma amizade de encher o coração e os olhos...
E como não ter sintonia com Paulinha? Ela é super "integradora" (não resisti hihi). Que delícia ver, ouvir, prestar atenção no que ela diz e na defesa de suas “causas”. A intensidade com que ela coloca suas opiniões é de babar. Pensando o quê? Que Paulinha é só essa “porra louca” que vocês vêem e lêem por aqui? Tá, ela é isso sim, mas é mais que isso. Além de linda e engraçada é inteligente pra caralho... dá um banho de sabedoria em muito marmanjo por aí. Rafa já havia me dito isso, mas é mais que esperava. Ela transita muito bem entre o porquê de se ler “Sabrina e afins” e os motivos da birra que tem de alguns imigrantes (melhor nem especificar quais). Paulinha aprende a bordar com a mesma intensidade com que brinca de “bicicleta” com o Rafa, observa o que falo sobre pesquisas acadêmicas e come os meus rocklets vermelhos, deixando assim, desfalcadas as minhas carreirinhas coloridas e organizadas. Como poderia eu criar caso com essa pessoa de vozinha meiga, sorriso espontâneo e que faz aquele gestinho tchin tchin tchin junto ao coração?
Poderia ficar aqui por horas e horas dizendo dos dois, mas sempre será pouco para expressar a minha gratidão e alegria por eles terem me dado – não só a mim, mas também, às minhas filhas – o lindo presente de tê-los conosco por alguns dias.
Não posso esquecer de dizer do pijama que ganhei do Rafa e do cachecol que Paulinha fez pra mim: vermelhos, da cor que eu amo. E do livro, além dos doces de leite – minha perdição... Ter essas coisas "palpáveis" é bacana e parece ser a comprovação de que eles estiveram mesmo por aqui; mas a presença deles é o que foi de melhor e quase posso também tocar no pedaço da ausência que eles fazem e farão em minha vida e nesta casa... até que voltem ...
Saudades!!!
Uma linda quinta-feira a todos, apesar de nas quintas ser também dia de quase morrer de saudades...