segunda-feira, 29 de abril de 2013

Sobre o que gosto na música

Tema livre
Por Laura Reis

Nesse aspecto, não saber inglês não tem problema. Porque não faz diferença se a tal música diz sobre a neve branca e geladíssima ou sobre o cavalo que sofre porque seu dono lhe vendeu. Essa outra coisa que acabaram de dizer até parece algo sobre uma "ruptura" e dessa palavra eu não gosto. Prefiro me concentrar no que realmente ela me passa, entende? Que fale dos problemas entre países brigões ou sobre o famoso amor perfeito. O que me faz querer ouvir de novo é a batida, ritmo ou melodia, o que seja. É o "ôôoo" que todos da banda dizem em conjunto ou aquele silêncio que fica antes de a plateia gritar e, porque já conheço, espero ansiosa. Essas coisinhas é que me emocionam e me fazem apertar o repeat (oh, essa eu sei!).
Mas e vocês? Falem mais de vocês...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

De respeito e risadas

Tema: vida a dois
Por: Rosana Tibúrcio

Para mim, uma vida a dois só é plena e feliz se o casal se entender cada um deles, como indivíduo, e se entender, como casal, no coletivo. E mais, talvez principalmente, se rirem juntos.

Explico. Ou tento, vamos ver.

Jamais procure entrar no pensamento, nas coisas do seu par, sem permissão. Jamais tente ser dono do seu par. O outro sempre será indivíduo. In-di-vi-so. Quer você queira ou não. A inteireza do outro você nunca vai dominar. Portanto, pare com essa babaquice de perguntar, pela segunda vez: o que você está pensando? A primeira vez é permitido, se não tiver resposta, não insista. Pode não ser nada demais. Ou pode ser algo de mais que você não precisa ou não deve saber.

Pare de mexer nas coisas do seu par. Não faça isso nunca! Porque depois da primeira mexida vocês não serão mais um casal possível. Tá tudo desfeito. Podem até não notar, mas tá. A vida de vocês passará a ser uma vida a dois falsa.

Deixe o outro sozinho no banheiro, andar sozinho, olhar sozinho, pensar sozinho. Não invada. Deixe o indivíduo que você ama a sós quando ele precisar. Por que aí, quando ele se encontrar voltará mais inteiro para você.

Jamais, jamais, mas jamais mesmo, discutam, critiquem, briguem, diminuam, corrijam o seu par na frente de amigos. Que seja do melhor amigo. Do seu amigo confidente. Não, não pode!!!! Repreensões têm o peso de carícias quando perto de outrem: devem ser compartilhadas no quartinho. Não pense que porque o amigo ou os amigos sabem que vocês se beijam, trepam, se pegam, se corrigem, se criticam, vocês podem fazer isso perto deles. Não podem!!! Nunca!!!

Essa base do casal, no individual e no coletivo, chama-se respeito, se é que vocês me entendem. E sem respeito? Fudeu tudo. Vocês não terão uma vida a dois feliz. E feliz é o que todo mundo, quer... né não?

E aí, meus amores, é só tempo bom. Viver a dois com respeito é o que permite tudo a sós: as sacanagens, as críticas, os carinhos, as repreensões, as confidências, os silêncios deliciosos, os choros, as pegadinhas, as pegadonas, os incentivos,  os resmungos, as risadas, as muitas risadas, as milhões de risadas. Aliás, uma vida a dois sem risadas é nula. Melhor fechar as portas e caminhar em busca de outro amor. Do amor que respeita e ri junto.


Um lindo resto de quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há conselhos da Rosaninha aqui que pode não ter nenhum bofe pra chamar de seu e ser feliz, mas sabe das coisA. 


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Vida a três

Tema: vida a dois
Por Vanderley José Pereira

   Nem sei por onde começar este relato...Poderia começar pelo inicio: quando eu o vi pela primeira vez;ou no primeiro beijo roubado, mas ainda assim consentido; ou quando deixamos de ser um casal.

   Opto pela terceira alternativa, mesmo porque é a partir daqui que a história se desenvolve. Quando resolvi me casar, pensei inúmeras vezes em como a vida com meu amado seria ótima, e, acredite, tive sucesso, pois todos os momentos foram únicos e inenarráveis.  Pensei que seria só eu e ele: apenas eu com minhas poesias e ele com suas músicas. Somente eu com o chá e ele com café amargo. Unicamente eu com a alegria das cores e ele com o sóbrio preto e branco. Fomos felizes sendo um o complemento do outro.

   O tempo passou e eis que a relação começou a esfriar. Suas músicas ficaram cansativas e repetitivas, seu café amargo estava cada vez mais amargo – comparável com nossas vidas –, seu branco estava encardido e o preto desbotado.  Precisávamos de algo para nos aquecer novamente. Não sei se isso me motivou ou se foi um desejo oculto, mas, a verdade é que comecei a ter certo encanto por um alguém que nem sequer sabia o nome.  Fiquei flertando sozinha por meses. Já não sabendo mais disfarçar, compartilhei o momento com meu companheiro e, de imediato, ele já começou a nutrir um desejo e indo além, pois traçou planos para nós três.

   Não demorou muito para, então, estarmos juntos: eu, ele e o... terceiro elemento.  Nossa cama ficou pequena... As cobertas mal posicionadas. Meu amor (o sentimento) dividido e meu amor (meu companheiro) sendo dividido.  Novamente estava feliz graça ao“intruso”. Nesta relação não existia ciúmes. O café, o achocolatado e o chá combinavam perfeitamente na mesma mesa. Agora eu sei que deixar de ser dois e passar a ser três; deixar de ser um casal para ser uma família é padecer no paraíso, é gozar da plena felicidade. Obrigado filho!
______________
Beijos a todos. Desculpe o sumiço estava sendo feliz (casei) e, também, tive um imprevisto (meu pc morreu). Mas, agora voltei  com muitas outras histórias para contar...

Limão

terça-feira, 23 de abril de 2013

Um dia para uma vida inteira

Tema: Vida a dois
Por Rafael Freitas



Azul, vermelho, preto. Não lembrava mais qual a cor preferida dele. Já se conheciam há um bom tempo, deveria se lembrar. Deu uma espiada no guarda-roupa para ver se as camisas davam uma dica. Que nada. Todas confusas, listradas.

Antes de sair do quarto, passou os olhos pela mesa de estudos. Engraçado que ele estivesse lendo um romance best-seller, nada tão filosófico ou russo. "Aprendi a gostar de vodca lendo Dostoiévisk" - não se cansava de repetir. Ela achava essa sua desculpa deliciosa.

Ajeitou a colcha enrugada da cama, juntou os sapatos mais para o canto e dobrou o pijama. Passou pelo banheiro, lavou as mãos e trocou as toalhas por limpas. Guardou a pasta de dentes que havia ficado na pia e levou as roupas para a lavanderia. Deu um olá e um copo de água para as violetas que ela mesma havia levado para o apartamento semanas antes e que pareciam carentes. Definitivamente, ele não gostava das violetas.

Foi para a cozinha. Não era boa com panelas e temperos, mas queria fazer uma surpresa. Omelete! Quem não consegue fazer uma omelete? Só não sabia se ele gostava de omelete. Ainda mais das suas, que sempre grudavam no fundo da frigideira e ficavam sem sal! Do que será que ele gostava...

E foi enumerando tudo o que não sabia, ou não se lembrava, sobre ele. Os detalhes, as banalidades, aquelas coisas gostosas de se aprender quando se está começando. Pinceladas que vão dando forma e colorido para um romance, e que a rotina vai escondendo, pregando peças, deixando tudo cinza.

Quando ele chegou, havia fumaça pela casa toda. Entrou na cozinha e encontrou a mesa arrumada para dois. Ali no meio estava a omelete, quase escondida entre alfaces e tomates. Ali no canto estava ela sentada no chão, com olhos vermelhos que não eram de cebola.

Sentou-se ao lado dela. Pegou sua mão e deu uma piscada com aquele sorriso de canto de boca que ela adorava. Ela deitou no seu ombro.

_ Não lembro sua cor preferida.
_ Vermelho.
_ Nem de como gosta que arrume seu quarto.
_ Pijama embaixo do travesseiro, sapatos embaixo da cama.
_ Viagem dos sonhos?
_ Itália. Ou Ouro Preto. Ou Paraty. Mas só se for com você.
_ Perfume preferido?
_ O que você usava no dia em que nos conhecemos.
_ Gosta de omelete?
_ Não. Mas eu trouxe comida japonesa.
_ Amo você.
_ Eu também.

E tudo ficou claro.



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Preto e branco

Tema: vida a dois
Por Laura Reis

Todos diziam que eles se davam bem. Eles mesmos, não queriam acreditar. Aquele lance de que opostos se atraem, sabe? Diziam que eles se completavam, que quando saiam juntos todo mundo reparava, porque era bonito de ver. Ou que sabiam se colocar, juntos, em várias situações ou lugares diferentes. Eram elegantes ou mais relaxados sem muito esforço. Mas eles mesmos...não acreditavam muito. Eles eram muito contrastantes, achavam. A tal vida a dois não funcionava bem. Por isso, quando podiam, ficavam exatamente no oposto do outro, sabe? Como quando se organiza alguma coisa em ordem alfabética, por exemplo, e A fica longe de Z? Era meio assim, o tal do amor entre o preto e o branco.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Abraço a três

Tema: me lembra algo bom
Por: Aninha


Sempre que meu avô me abraça eu me lembro de minha avó. É como se estivéssemos nós três ali, num mesmo abraço. Estamos. E ele se lembra dela também, eu sei. Um dia ele falou isso... mas falou dormindo.

Meu avô conversa dormindo, muitas vezes acho engraçado; outras vezes acho triste e choro um pouco de saudade. Vovô dormindo briga com os matutos da fazenda e faz declaração de amor pra minha avó. Tudo numa dormida só.

Ontem mesmo ele dizia, quando tirou uma soneca depois do almoço: "sai pra lá seus matuto, vão trabaiá que eu pago ocês pra isso. Vão tirá leite das vaca, vão coiê os mio." Meu avô é do Acre, mas fala caipira feito mineiro. Eu acho graça!! Nessa hora eu achei graça, mas num minuto depois eu chorei, pois meu avô disse: "minha véia, não aguento lidá sozinho com esses matuto e eu morro de saudade docê, se não fosse pela Aninha eu pedia pra Deus me levar pra nóis proziá de pertim." Tem coisa mais triste que isso???

Mas não foi ontem que eu soube que meu avô, ao me abraçar, lembra de minha avó. Essa lembrança eu tenho de quando eu era muito menor do que sou hoje, eu tinha mais ou menos uns três aninhos e meu avô disse isso numa madrugada no dia da missa de sétimo dia de minha vó: "ahhh minha amada Ana, agora eu tô sozinho, só não tô mais sozinho porque tem nossa Aninha pra me consolar e é nela que deposito minhas esperanças para viver a cada dia. É quando abraço nossa neta que me lembro mais de você, pois ela tem o cheiro de seus cabelos do dia que te conheci, bate os dedinhos da mão direita no meu ombro como se tocasse piano e porque ela, quando me abraça, suspira e fala: 'que saudade da vovó, vovô'. Ah, minha véia, se não fosse nossa neta..."

Só que meu avô toda vez que me abraça diz: "que saudade de sua vovó, Aninha querida."

E nesse impasse (sim, Tio Rafa, eu sei escrever impasse, como sei escrever intriguista hihihi) eu nunca sei quem começou a dizer que no nosso abraço - meu e de meu avô - lembramos de minha avó.
Afinal, meu avô anda meio esquecidinho e eu sou muito novinha para lembrar, exatamente, o que aconteceu quando eu era mais pititinha.

Não importa, só sei que ao abraçar meu vô Joaquim Juvenal eu me lembro de algo bom, me lembro de minha vó Ana, da risadinha dela e do jeito que ela fazia com os dedos da mão direita quando abraçava nós dois.

Falando nisso vou lá abraçar meu vovô pra sentir a presença de minha vovó e fazer meu velhinho ficar feliz como eu, pois vai se lembrar de algo tão bom: do nosso abraço a três!!


Um lindo restinho de quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há saudade e oportunidade de vocês conhecerem o outro lado de Aninha: a menina de múltiplos sentimentos e cores. 



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Saudades do futuro


Tema: me lembra algo bom
Por Ulisses Simões



De fato, foi muito bom ter assistido a esse filme. A indústria cinematográfica já tinha esgotado todas as ideias para novas produções.

Lembro de como o celular que tocou durante a exibição do filme explodiu e matou o seu dono carbonizado, de acordo com a punição prevista na legislação atual. E como é bom lembrar que ninguém conversou, comeu, gritou, ou de qualquer forma atrapalhou a exibição do filme. Realmente a educação teve avanços consideráveis.

Naquela época, as rádios tocavam nas ruas sem qualquer tipo de fiação ou alto-falantes, e me lembro bem daquela música que os Rolling Stones fizeram para comemorar mais um século do Keith Richards, que pelo 50º ano consecutivo ganhava o título de homem mais velho da Terra, Lua e Marte ao mesmo tempo.

Esse filme me faz lembrar também que saímos do cinema abraçados, quase que correndo da chuva ácida, mas ao mesmo tempo sem pressa porque a cobertura automática do céu já havia sido acionada. Você tinha tantos planos e ainda não sabia se iria estudar arquitetura espacial em  Portugal, na França ou naquele novo país que surgiu no meio do Oceano Pacífico, cujo nome ainda seria decidido em plebiscito.

E mesmo com tantas dúvidas, lembro que ainda queríamos burlar a lei e termos mais um filho, além do único permitido por casal. Essa subversão foi a mesma que eliminou os cães da face da Terra e os mandou para Marte. Seria muito caro termos que visitar o nosso filho lá.

Rimos bastante de tudo isso, você me beijou e não fomos multados por isso. Voltamos para casa e continuamos a brincar de decorar o nosso corredor vertical, outrora chamado de apartamento. Eu fingi que fui cozinhar, mas imprimi a comida mais uma vez. Como sempre, não consegui esconder, você riu de novo e disse, como sempre: “ei, eu te amo, seu idiota”.

Que saudades do futuro.

sábado, 13 de abril de 2013

Rima Nina, rima

Tema: versinhos
Por: Nina Reis



Rafa, Rosana e Paulinha
Criaram o blog Guaraná
Lugar de muita festança
Amigos de lá e de cá

É homenagem pra mim
Ter versos como tema
Me sinto uma criança
Pois adoro um poema

Nesse nosso aniversário
Vamos prestar atenção
Estamos muito dispersos
Está faltando união?

Tenho quase certeza
Que não é esse o problema
Todos numa correria
Cada um com a sua ema

Então termino aqui
Desejando os Parabéns
Ao nosso querido blog
Que nos traz sempre alegria.




quinta-feira, 11 de abril de 2013

Um pouco de cada louco

Tema: versinhos
Por: Rosana Tibúrcio


Entra ano e sai ano
Estamos nessa há cinco
Amo o Guaraná e não me engano
Pois nele choro, rio e brinco

Segunda-feira tem uma pequena
Que sempre me surpreende
Laura é mal-educada franca e não faz cena
O que me deixa contente

Na terça-feira tem dramazinho
De um artista jovem, porém um tanto senil
Pera... não tem por que zoar do rapazinho
Afinal, Rafa é famoso e já foi ao Sr. Brasil

Quarta-feira tem o desenfreado Limão
Com seu jeito louco de contar histórias
Ele bagunça o meu, o seu coração
E mexe também com nossas memórias

Nas quintas-feiras tem sempre algo no ar
Com ofertas duma anciã ou duma menininha
A veia Rosana não tem mais o que falar
Por isso pede socorro pra Aninha

Sexta-feira é dia do Taffarel
Com ele precisamos tomar cuidado
Ele sumiu e está no céu
Pois virou um homem casado

Sábado é vez da maior rimadora
Na vida, no trabalho e no Guaraná
Marina é o nome dessa autora
Que não tem postado, pois tá sem computador


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há eu querendo rimar... rá rá rá rá rá

terça-feira, 9 de abril de 2013

Rimar para comemorar

Tema: Versinhos
Por Rafael Freitas


Você já brincou de rima?
Vamos juntos aprender
Não sou bom como a Marina
Mas um pouco eu sei fazer

Antes de tudo pense um pouco
Escolha com muita atenção
É um processo meio louco
Ouvir a voz do coração

Aqui no meu há uma festa
Muito alegre e colorida
Tudo aquilo que não presta
Jogo fora nessa vida

Uma festa de aniversário
Cinco anos completando
Este blog que é hilário
E que todos participam amando

Aqui cultivamos amigos
Suas palavras e seu carinho
Aproveitando cada dia
Como bebesse de canudinho

Agora você já conhece
Como é fácil rimar
Treine um pouco se não esquece
E dá aqui um abraço de parabéns pra nós!





domingo, 7 de abril de 2013

7 de abril

Tema: versinhos (só que não)
Por Laura Reis

Domingo é dia de descansar
Fazer só aquilo que se quer
Uma pena que isso não é verdade
E de descanso não tive nem meia colher

Mas amanhã é um novo dia
E tudo será diferente
Continuarei trabalhando horrores
E dizendo "Ah nem!", insistentemente

Você pode ter estranhado
"Mas essa menina não posta é segunda?"
É que estou adiantada, pra poder dizer logo:
Feliz aniversário Guaraná com Canudinho!!!



Ps.: 7 de abril, aniversário deste blog lindo.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

São tantas que ó...

Tema: habilidades
Por: Rosana Tibúrcio


Andar no parapeito de um prédio de cinquenta e cinco andares; equilibrar na corda bamba; fazer piruetas; atravessar o Rio Tejo, a nado, lendo Pessoa e ouvindo Chico; fazer malabares na Avenida Paulista na hora do rush de mãos dadas com o Chico; disputar maratona com o Batalhão de Choque da PM; voar num tapete mágico com o Chico.

Fazer um tapete mágico arraiolo; tocar de ouvido; cantar com James Taylor; dançar um tango com o James Taylor; pegar o James Taylor; dar pro James Taylor; assoviar com os dedos para o James meu bem, mas não só; fazer uma batucada.

Batucar um limão até virar limonada; picar legumes como o Alex Atala; ser chef[e] do Alex Atala; comer o Alex Atala; transformar vinho em água e dar de beber pro Atala meu bem, mas não só; fabricar chocolates; cozinhar com amor.

Amar sem medida; calar no diálogo; respirar fundo pra não falar merda; falar no silêncio; perdoar sem sofrer; sofrer com elegância.

Tenho todas essas habilidades, e não só... Exercito, diuturnamente, cada uma delas. Dormindo.


Uma linda quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há uma constatação tristíssima: não tenho habilidades. MORRI!! 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Imagina[ACÃO]

Tema: Habilidade, ou falta de...
Por Vanderley José Pereira


Se não deu conta de ler clique aqui.

Preciso falar alguma coisa??
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Beijos. Dê valor a essa tirinha, pois demandou uma grande parcela do meu domingo...

terça-feira, 2 de abril de 2013

Habilidades de um bobo

Tema: Habilidade
Por Rafael Freitas


Posso tocar uma alma.
Estendo a mão e a voz e devagar posso conduzi-la através do tempo, numa viagem a mundos longínquos, sacros e profanos. Países distantes, de cavaleiros e donzelas, de desertos e montanhas entrecortados por tambores e vozes que cantam prazer, dor, saudade e amor.

Mas nunca conseguiria fazer isto sozinho. Preciso de outras mãos e outras vozes que vibram na mesma vontade, que se colocam à disposição sem vergonha, sem se intimidar, unicamente preocupados com seu ofício de acariciar e despertar almas e emoções.

Lutamos contra os tempos difíceis, contra os dias de dores. Com a arma mais suave: a música! É através dela que fazemos essa viagem histórica por igrejas medievais, tabernas da renascença, festas barrocas, danças africanas. É ela que nos aponta a fé desta e de outras épocas; fé em Deus, fé no homem, fé na liberdade.

Hoje o LEBIZARRE* completa 21 anos. E é com muita alegria que faço parte da sua história. Estou nesse ofício de sacudir almas há seis anos. E certo de que tenho ainda  muito que aprender.

Por enquanto, me orgulho em dizer que minha maior habilidade é ser Bobo**!




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* LEBIZARRE é um grupo de música antiga, medieval, renascentista, barroca, música negra e música do mundo do qual faço parte. É uma das coisas que mais amo na vida. E não queria deixar passar em branco seu aniversário, por isso essa homenagem simples, mas emocionada e sincera. Vida longa ao LEBIZARRE!
** Sou o Bobo da corte nos espetáculos, gente! rs





segunda-feira, 1 de abril de 2013

Não parece, mas

Tema: Habilidade
Por Laura Reis

finjo muito bem que sei cantar músicas que não faço a menor ideia do que, de fato, estão dizendo.

[AQUI DEVERIA VIR O VÍDEO "EM SI", MAS NÃO CONSEGUI ESSA PROEZA]