Tema: Uma letra por frase no exterior
Por Taffa
Proncovô? |
Antes de começar a falar sobre o assunto, gostaria de esclarecer que, sem sombra de dúvidas, sou um jovem idoso. Basta observar a aversão que tenho a festas, boates, bebedeiras, muvucas e coisas do tipo. Comigo a coisa é sempre mais light: programinhas a dois, cinemas, restaurantes ou, até mesmo, uma jantinha em casa com direito a assistir aquele filme abraçadinho na cama.
Digo isso porque, para praticamente tudo, meus gostos são meio que homogêneos. Em viagens isso constantemente se repete, já que não tenho saco para me locomover centenas de quilômetros apenas para frequentar alguma balada ou ir a festas de três dias de duração com pessoas acampando em parques. Falando em parques, até que gosto bastante de espaços abertos e tenho muita vontade de conhecer determinados lugares ao redor do mundo. Grécia que o diga, pois não quero morrer sem conhecer a Acrópole de Atenas e me maravilhar com suas edificações, principalmente com seus templos, como o Partenon. Há também o Monte Olimpo, carregado pela sua mitologia apaixonante, e a área de Meteora, onde se encontram mosteiros construídos no topo de rochedos tão altos que têm o apelido de “colunas do céu”.
Índia é outro lugar que me chama a atenção, pois quero muito conhecer o Taj Mahal e os Grandes Templos Vivos de Chola, aproveitando também para dar uma passada em Nova Deli, a capital do país. Já até me imaginei caminhando pelos templos e vendo as inscrições e imagens sagradas nas paredes e colunas. Krishna, a forma suprema de Deus no hinduísmo, sempre chamou minha atenção, assim como Shiva, Vixnu e Brama, que juntos compõem a trindade hindu e fazem a manutenção de tudo o que existe no universo.
Logo ao lado, indo para o país vizinho, a China também me encanta. Mais pela sua cultura e passado que pela situação atual da nação, na verdade. Não tenho dúvidas que adoraria conhecer o Grande Buda de Leshan, que possui mais de setenta metros de altura e foi esculpido numa rocha inteiriça, a Grande Muralha da China, que demorou cerca de dois mil anos pra ficar pronta e o Templo da Cidade Proibida, que é, sem sombra de dúvidas, a coisa que mais me chama a atenção naquele país. Óperas chinesas também fariam parte do meu itinerário, assim como visitar plantações de arroz e conhecer de perto o Templo do Céu em Pequim, terminando o passeio com as festividades do ano-novo chinês.
Passaria também pelo Japão, onde visitaria primeiramente seu Palácio Imperial em Tóquio e depois conheceria o Monte Fuji, que é um vulcão ainda ativo e localizado na mais alta montanha daquela região. Quem não gostaria também de conhecer as gueixas e toda a sua beleza e valor cultural? Recatadas e delicadas, porém extremamente inteligentes e estudiosas de artes como o canto, a dança e, principalmente, a sedução. Seguiria então para o Santuário de Itsukushima, que foi construído sobre a água, e visitaria o Templo do Pavilhão Dourado e os templos budistas Horyu-ji, terminando o passeio durante o Hanami, que é um evento ritualístico anual quando as cerejeiras florescem e há comemorações debaixo das árvores rosadas e cheirosas.
Também queria conhecer Machu Picchu, no Peru, aproveitando para dar uma olhada na Cordilheira dos Andes. Um destino interessante, já voltando para a União Europeia, seria Paris, onde eu visitaria o Museu do Louvre, a Catedral de Notre-Dame, as torres Eiffel e Montparnasse, os Jardins das Tulherias e conheceria o Rio Siena. Visitaria não somente o Vatiano, como toda a Roma, indo desde a Praça de São Pedro, para conhecer a Basílica, até o Arco de Constantino, a Fontana di Trevi e, claro, o Coliseu. Wallis e Futuna são ilhas situadas na Polinésia e que também devem ser bem interessantes, mas admito que naquela região a Ilha da Páscoa é o lugar que eu mais quero visitar, pois adoraria conhecer as estátuas gigantescas em formato de cabeças, chamadas Moais.
Xangai também é um destino bacana, mas como eu já teria passado pela China, não sei se compensaria fazer o retorno só para visitar a cidade. Yokohama sofreria do mesmo mal, pois do Japão eu já teria conhecido tudo o que realmente me interessa. Zurique seria uma boa ideia para terminar a viagem, sim, tanto por ser a maior cidade da Suíça, e onde eu poderia exercitar o idioma alemão, quanto porque lá eu também poderia comprar toneladas de chocolates e trazer de volta para presentear todas as pessoas que gosto.